google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 dezembro 2010 - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Ilustração: type911.org


Uma das piores coisas é dirigir com faróis desregulados, pior ainda com chuva. Além de iluminarem menos que o previsto, podem ofuscar o tráfego contrário quando altos demais. A verificação e o ajuste são bastante fáceis, embora o mais prático seja dar um pulo a uma concessionária, autoelétrica ou autocentro e solicitar o serviço. Ocorre, porém, que nem sempre o ajuste é feito como deve por desconhecimento do operador do equipamento. Por isso, o AE mostra como qualquer pessoa pode efetuar o ajuste dos faróis rapidamente e com boa precisão.

O desenho acima mostra que o facho (zona amarela) tem uma queda na parte superior em relação à linha azul, que é perfeitamente horizontal. O quanto é essa queda é que é o xis de toda a questão.


Dia desses resolvi ir ao supermercado com minha esposa. Enquanto ela percorria a Via Sacra passando por todos os corredores, olhando e examinando tudo, eu resolvi olhar a parte de ferramentas e itens automobilísticos. Foi quando encontrei dois produtos essenciais em todo kit autoentusiasta: o WD-40 e o óleo Singer. Confesso que hoje em dia quase nunca uso os dois produtos e por isso vê-los lado a lado na prateleira me causou certa nostalgia.


Na imagem acima, vemos alguns (creio que quase todos) códigos internacionais de registro de veículos, estabelecidos pela ONU em 1949 e ratificados em 1968 pela Convenção de Viena de Trânsito Viário.

Neste tratado internacional, ficou estabelecido que um veículo só poderia circular em um país estrangeiro se ostentasse o código de seu país de origem em letras pretas estampadas em uma plaqueta oval de fundo branco, localizada na traseira do veículo.

Domingo de manhã o amigo Renato me liga e pergunta: "Vamos subir a serrinha de Ferrari?" Que pergunta! Alguém aqui recusaria o convite de andar num 308 GTB? Tomei um café e logo em seguida ele passou aqui em casa. A serrinha aí da foto é a que liga o bairro do Grajaú ao de Jacarepaguá, e foi recapeada recentemente, com um cuidado que nunca vi antes.

O resultado é um asfalto que parece um tapete de veludo preto, e só de olhar o pedaço do traçado que aparece na foto, já dá para perceber o parque de diversões que a estradinha se tornou.


Em 1987, a Ferrari mostrou ao mundo o que viria a ser um dos mais lembrados e aclamados supercarros de todos os tempos, o F40, em comemoração aos quarenta anos da fábrica de sonhos italiana. O único luxo disponível no carro era o fato de a porta abrir e fechar, sem precisar entrar pela janela como em um carro de corrida, pois o propósito do F40 era de proporcionar a máxima experiência em desempenho e prazer ao dirigir. Todo o resto era resto, nada que não fosse necessário para o carro andar seria descartado. A única concessão foi o ar-condicionado, sem o qual a vida a bordo seria insuportável.



Terminei de ler o interessante livro “A Reinvenção do Automóvel: Mobilidade Urbana Pessoal para o Século XXI” (Reinventing the Automobile: Personal Urban Mobility for the 21st Century, Alaúde Editorial Ltda., 2010), de William J. Mitchell, Christopher E. Borroni-Bird e Lawrence “Larry” D. Burns. Dos três, Larry Burns deve ser conhecido dos leitores. Ele foi vice-presidente de Pesquisa e Desenvolvimento da General Motors Corporation de 1998 a 2009. Hoje é consultor de empresas, do governo americano e de universidades.

O livro, leitura altamente recomendável para autoentusiastas, defende, como era de esperar, o carro urbano elétrico a bateria, um veículo de dimensões reduzidas para motorista e passageiro. Fala da vantagem do acesso por porta única frontal, que permite estacionar perpendicularmente à calçada e com isso três carros poderem ocupar a vaga de estacionamento de um automóvel convencional, para melhor aproveitamento do espaço urbano. E, claro, remete à questão de emissões e do uso de combustíveis derivados do petróleo, cujas reservas são limitadas.




Encontramos de tudo na internet mesmo nesta época do ano. Esta charge faz alusão ao controverso diálogo do box da Ferrari com Felipe Massa, para discretamente deixar avisado que Alonso deveria ganhar sua posição, uma vez que as ordens de equipe estão proibidas.

Nós do AUTOentusiastas desejamos a todos um Feliz Natal!

MB

pu.re.za
sf (puro+eza) 1 Qualidade de puro. 2 Estado do que não está turvo ou sujo; limpidez. 3 Qualidade do que é isento de corrupção. 4 Estado ou qualidade do que não tem mácula moral. 5 Inocência, singeleza. 6 Castidade, virgindade. 7 Genuinidade. 8 Vernaculidade (na linguagem, no estilo). 9 Correção, elegância. 10 Bel-art Finura, nitidez. 11 Perfeição. 12 Bot Arbusto liliáceo (Yucca gloriosa).



A partir do final do século 19, a ciência evoluiu para uma visão estranha do Universo que nos cerca.

O matemático Henri Poincaré, ao estudar o problema de múltiplos corpos orbitando mutuamente, proposto sem solução desde os tempos de Newton, chegou à conclusão que as órbitas dos planetas não eram matematicamente determinadas, mas que ocorriam em caos em torno de certos limites. Apesar de caóticas, Poincaré ainda foi capaz de demonstrar a importância das ressonâncias entre as órbitas dos planetas




Os colunistas do AUTOentusiastas desejam boas festas aos leitores, blogs parceiros, amigos e suas famílias.

Aproveitamos a oportunidade para informar que no período de 25 de dezembro a 7 de janeiro teremos apenas um post diário, às 13:00. O regime de dois posts, às 9:00 e 16:00, volta no dia 8, sábado.

Um forte abraço a todos.

Depois de fazer o post sobre os Fiat para entusiastas, acabei achando as fotos que ilustram este post entre as minhas coisas, e achei que gostariam de vê-las. Acima, uma vista lateral em corte do carro. Reparem como o motorista fica bem no meio dele, bem baixo, e a posição do motor bem recuada. 


Inegavelmente, o Porsche 911 é um dos carros mais desejados do mundo. Existe uma aura ao seu redor que é difícil de se igualar. Inovações tecnológicas são introduzidas constantemente com a experiência obtida nas pistas. São anos de aperfeiçoamento e desenvolvimento contínuo. O 911 é pura evolução. Ou seja, a Porsche não reinventa o carro a cada geração. Isso contribui para que seu desenho seja uma espécie de logomarca que é reconhecido por quase que qualquer pessoa, entusiasta ou não. O 911 é sempre o carro a ser batido pelos concorrentes. Um ícone atemporal.

Foto: addissontyrecentre.co.uk


Este post vai logo dizendo: balanceamento de roda é uma coisa, alinhamento de rodas é outra. São comuns  referências a alinhamento e balanceamento, notadamente nas revisões períódicas nas concessionárias, mas  o fato é que se tratam de operações distintas, só executadas juntas se o proprietário quiser ou se for realmente necessário.

Para entender o balanceamento - ou desbalanceamento - há dois tipos: estático e dinâmico. O estático se refere à desigualdade de massas em torno de um eixo. Já o dinâmico significa desigualdade de massas ao longo de um eixo. Portanto, estático e dinâmico não tem nada a ver com iroda parada num caso e girando noutro, como pode parecer à primeira vista.




Quando falei do Omega semana passada, disse que o mundo devia estar prestes a acabar quando os australianos são um exemplo de elegância contida e sofisticação. Bom, durmam tranquilos meninos, nem tudo está perdido. Observem esta versão do Omega vendida na Inglaterra como Vauxhall VXR8. Australianos sendo australianos.

Com uma versão de 6,2 litros, 431 cv e 56 mkgf do onipresente V-8 de alumínio da família LS da Chevrolet americana, o carro faz 0-100 km/h em 4,8 segundos, e a velocidade final é limitada a 250 km/h. E como vocês podem ver nas fotos, mais guelras, barbatanas, asas e cortes a navalha que um batalhão inteiro de Sonatas. Em amarelo e preto fosco como nas fotos, parece uma banana selvagem gigante, vinda diretamente das profundezas do inferno!

Parece que nem todo espírito local foi perdido neste mundo globalizado. Ainda bem!

MAO

"Cores" mais populares no Brasil   fonte: DuPont

Que o prata e o preto são as cores mais populares no Brasil, já é sabido. Sempre achei que isso fosse mais uma tendência formada a partir da "Lei de Gérson", aquela em que todos devem levar vantagem em tudo, sempre. Nesse caso a vantagem seria na hora da revenda. Então não se compra a cor desejada e sim aquela que apresenta a maior vantagem, facilidade de revenda. Algo mais ou menos assim.

Também já escutei outra teoria menos convincente a respeito da falta de colorido nos nossos carros. Como vivemos em um país tropical, rico em diversidade e com um colorido natural bem intenso, não precisamos de cor nos nossos carros.


Acho que todo mundo conhece esse formulário que chega pelo correio, a Notificação de Autuação por Infração ao Código de Trânsito. Nele há uma parte inferior, o Formulário de Identificação do Condutor Infrator, onde o proprietário informa o motorista caso não tenha sido ele o autor da infração.

Isso só é preciso devido ao regime de pontos acumulados instituído pelo Código de Trânsito Brasileiro que entrou em vigor em 22 de janeiro de 1998, já que o proprietário físico de um carro, se não informar ao órgão de trânsito quem era o motorista numa autuação, tem os pontos debitados contra si.


Quando fiz a lista de melhores Fiat pequenos, obviamente me lembrei desses carros abaixo. Como uma coisa leva a outra, vão aí os Fiats que mais mexeram com os entusiastas, de acordo com o MAO. Só valem carros produzidos em série, o que coloca de fora todos os fantásticos carros de GP de antes de 1927, e o sensacional 131 Abarth acima...

Foto: www.meionorte.com
(Foto meramente ilustrativa, sem conexão com o post)

Uma das melhores coisas do formato do blog é permitir a interação com os leitores de uma forma praticamente instantânea. Em uma publicação impressa isso é praticamente impossível.

Vendo a discussão causada pelo artigo do Bob, argumento do leitor Aléssio Marinho, dizendo que "Nosso país gasta milhões de reais por ano para socorrer (...) vítimas de acidentes de trânsito", acabei lembrando de um texto do amigo Roberto Nasser, em coluna no Best Cars Web Site datada de 2003. Eis parte dele:

"(...) À parte das digressões sobre a vida, os 8 km que separam o bem-equipado e operacional posto de emergência da Câmara dos Deputados, do hospital para onde me levaram, acompanhei de corpo inteiro as inconveniências do veículo ao serviço que prestava.

O motor diesel, pequeno, fazia força para deslocar a massa de metal, plástico e vidros que formam a ambulância. O câmbio, mecânico, não permitia maciez na troca das marchas. E a suspensão, por feixes de molas semi-elíticas, é o destaque de inadequação. Preparadas para carga seca, refrigerantes, bujões de gás, material de construção, enfim, coisas rígidas, transformam seu corpo em amortecedor auxiliar, forçando-o a participar da rugosidade das ruas. (...)"

Ou seja, de que adianta seu carro ter airbag, ABS e o escambau, se na hora de ser socorrido você será jogado numa porcaria dessas? Provavelmente será mais um DOA (dead on arrival). Ambulância tem de ter suspensão especial, capaz de isolar o socorrido dos solavancos (que devem ser mínimos, sem buracos, valetas ou lombadas desnecessárias). Salvo engano, todas as ambulâncias do corpo de bombeiros do Estado de São Paulo utilizam molas semi-elípticas com algumas lâminas a menos, substituídas por bolsas a ar do tipo Air Lift, mas é uma exceção.

As acelerações têm de ser brutais e sem trancos nas trocas de marcha, pois cada segundo conta na hora do socorro. Há pouco mais de 10 anos uma famosa operadora de planos de saúde adquiriu ambulâncias americanas Chevrolet completas, dotadas de motor V-8 de bloco grande com transmissão automática. Nada mais lógico e sensato.

Em vez de se brigar por automóveis capazes de nos proteger de vias malconservadas, acredito que seria melhor lutar pela própria conservação das vias, utilizadas também pelas ambulâncias. A chance de um acidente diminuiria substancialmente e um socorro rápido e seguro seria muito mais viável (lembrem-se que ambulâncias estão entre os veículos mais sujeitos a acidentes).

Foto veraoverdeorg.blogspot.com
 FB

Recentemente a Chevrolet americana lançou uma campanha publicitária genial, chamando atenção para a tradição da marca, de uma maneira realmente muito legal. Esta campanha, chamada coletivamente de "Chevy Runs Deep" (algo como "Chevy vai fundo", ou "Chevy bate fundo", mas de difícil tradução direta), coloca inteligentemente coisas bem arraigadas no imaginário americano ligadas indivisivelmente aos Chevrolet, em 100 anos de história. O narrador é o comediante Tim Allen, ele mesmo um conhecido entusiasta do automóvel e da Chevrolet, uma escolha perfeita.

Foto: Autor
"Pista alagada", ao fundo  torres de transmissão de energia elétrica da inversora de Ibiúna

Interior distante? Local remoto? Nada disso. Esse  insólito aviso encontra-se na SP-250 rodovia Bunjiro Nakao, que sai da SP-270 rodovia Raposo Tavares no km 45 - distância do ponto à praça da Sé, o marco zero das rodovias paulistas a apenas 45 quilômetros do centro da cidade de São Paulo! Uns cinco quilômetros SP-250 a dentro em direção a Ibiúna, a placa que fotografei. Uma rodovia estadual praticamente dentro de São Paulo com problema crônico de alagamento certamente.

Lendo o artigo do amigo André Dantas sobre a Honda NR-750, me veio à memória que a Volkswagen chegou a testar motores de ciclo Diesel com pistões ovais no final de década de 1980. O objetivo do fabricante alemão era obter um aumento significativo de cilindrada sem ter que recorrer a um motor maior de cinco ou seis cilindros.

O bloco do lado direito é um modelo normal produzido pela VW na década de 80 (EA827, o nosso popular "AP"), ao passo que o bloco do lado esquerdo é o protótipo desenvolvido em conjunto com o Mahle para o estudo prático dos pistões ovais.

É realmente muito curioso: o cilindro media 99,49 mm x 76,5 mm (sendo essa última a medida normal do cilindro do motor VW comum de 1,6 litro). O virabrequim era o mesmo das versões de 1,9 litro, com 98 mm de curso, resultando em uma cilindrada exata de 2.343 cm³.

Foi divulgado em 1990 na revista Auto Motor und Sport, mas não chegou a entrar em produção. Problemas de vedação nos anéis? Falta de durabilidade? Elevado custo de produção?

Infelizmente nunca saberemos.

FB



Sabe quando a gente começa a preencher um formulário e, ao final de um campo, percebe que as palavras não caberão no espaço? O que a gente normalmente faz ? Aperta as letras. Em um formulário, vá lá.

Mas nessa alça de acesso da av. Embaixador Abelardo Bueno (a avenida do autódromo aqui no Rio), que inicia na pista que sobe à direita, dá para perceber o raio bem aberto na maior parte de sua extensão, até passar por baixo dos viadutos, quando de repente o raio aperta de maneira perigosa. Percebe-se várias marcas de freadas no asfalto, pois a sinalização ali é precária e não dá noção de quanto é necessário reduzir a velocidade, e o resultado é, no mínimo, um bom susto.

Infelizmente no nosso país a solução sempre é do tipo "remendo" ou "jeitinho", nesse caso fica claro que a alça tinha que começar depois da descida do viaduto que vai em direção à Jacarepaguá, e depois de passar pelos viadutos, se espremer para permitir o entroncamento com as outras vias. Aperta daqui e dali e pronto. No final das contas, é capaz de colocarem um pardal um pouco antes da curva mais fechada e darem como resolvido o problema.

O papel a gente rasga e pega outro para preencher corretamente. Já o asfalto...

AC

Poucas coisas são tão imprecisas como prever o futuro, e, portanto, minha cabeça treinada na engenharia procura evitar tais exercícios. Mas volta e meia aparecem algumas coisas que mostram tão claramente o caminho a seguir que é impossível não notá-las e fazer algumas previsões.


Uma dessas coisas aconteceu recentemente quando estava pesquisando sobre o sistema chamado de MyFord Touch, que equipa o Edge (acima). Já sabia, por comentários na imprensa, que o sistema era genial e muito bem pensado, mas olhando com cuidado o vídeo explicativo (veja aqui) no site da Ford americana, algumas visões do futuro passaram inevitavelmente por minha cabeça.



A Honda NR-750 é, aos meus olhos, a mais bela moto já feita.

Linhas perfeitas, casadas numa carenagem integral, como mandava a moda das motos de alto desempenho do começo dos anos 90, e que davam a ela uma fluidez e uma leveza em seu desenho, que não tem como não agradar aos olhos e ao túnel de vento. Olhando para sua foto, parece menor que qualquer outra moto da mesma categoria.





No primeiro semestre de 2010 fui convidado para ser o jornalista responsável pela cobertura eletrônica da Gol Fest, uma comemoração oficial dos 30 anos do VW Gol, organizada pela própria Volkswagen.

Hoje descobri que alguma fotos ficaram perdidas em um cartão de memória...Considerando que eu não sou nenhum Paulo Keller da vida, eu nem deveria expor essas fotos, mas acho que algumas pessoas vão gostar.

Foto: Fiat

Se pararmos para pensar, daqui a três anos (31/12/2013) esse carro aí em cima deixará de ser fabricado. Motivo, tornou-se perigoso. O quê? Como assim, perigoso? Será que morreu tanta gente assim, por culpa dele, desde que foi lançado aqui em 1984? Cadê a estatística mostrando o número de acidentes em relação aos Unos produzidos, que já atingiram a marca de três milhões em 26 anos de produção, proporcionalmente mais que o Fusca brasileiro (3,3 milhões) em 30 anos?

Tudo resultado da lei 11.910/09, sancionada pelo presidente da República em março de 2009, que determina que a partir de primeiro de janeiro de 2014 todo automóvel novo, fabricado aqui ou importado, só será licenciado se tiver airbags frontais. A lei foi regulamentada pela resolução 311 do Contran, de 3.4.09. Dura lex sed lex,  a lei é dura mas é a lei, só que neste caso o pé de letra da conhecida citação em latim é esquisito e soa até inapropriada.

Fotos: GM

Com todo esse oba-oba a respeito do Camaro, a maioria de nós nem percebeu que a Chevrolet brasileira lançou mais uma versão extensamente renovada do Omega australiano. Contribuiu para isso o fato de que a aparência externa permaneceu inalterada, e a empresa não fez lá muito alarde com o lançamento do carro.




A Nissan entregou neste dia 12, sábado, o primeiro Leaf nos Estados Unidos. É o primeiro carro exclusivamente elétrico produzido em larga escala. É um hatchback de cinco lugares. Só tem um motor, que é, claro, elétrico. Não tem, como o Volt, da GM, além do elétrico, um motor a combustão que automaticamente é ligado para gerar energia elétrica quando a bateria se descarrega a um determinado limite. Sua bateria é de íons de lítio e lhe proporciona uma autonomia de, segundo a Nissan, 160 km. Segundo a fabricante, ao redor de 90% dos americanos rodam menos que isso no seu dia a dia, portanto, essa autonomia satisfaz a muitos.

Seu motor produz 80 kW de potência, o que corresponde a 108 cv. Sua velocidade máxima está limitada a 145 km/h. Os seus 80 kW lhe permitiriam atingir velocidade mais alta, mas certamente ela foi limitada para evitar o excesso de gasto de energia por longos períodos, o que comprometeria a autonomia.


Caros leitores,

Temos ótimas notícias do ilustre amigo José Luiz Vieira. Ele está preparando um blog para retomar o contato com os leitores e apreciadores da extinta revista Motor 3 da qual ele foi editor. Sua esposa, a Vera Vieira, solicitou ao AUTOentusiastas para divulgar o convite abaixo.

Motorianos amigos,

Se você foi leitor da revista Motor 3 e goastaria de voltar ao convívio com o José Luiz Vieira, chegou a hora.

O JLV agora está numa fase mais tranquila. Depois de lançada a coleção "A História do Automóvel " (Ed. Alaúde), feitas todas as viagens e os test drives da vida, chegou o momento prazeroso de jogar conversa fora com os amigos. Para falar de amenidades, carros, viagens, lugares e gente, quais melhores amigos que os leitores da Motor 3?

Se você quiser fazer parte do blog Motorianos envie um e-mail para vera@jlvconsultoria.com.br e faça parte do nosso mailing.

Aguarde o final de janeiro. Logo o José Luiz Vieira estará no ar, ou melhor, passeando de carro com todos vocês.

Abraços a todos.

Vera Vieira 


E já que falamos no José Luiz Vieira, vejam abaixo três post relacionados já publicados no AUTOentusiastas.

Segunda-feira, 13 de dezembro de 2010, 15 horas. Acabo de sair da redação da revista Quatro Rodas (na Marginal Pinheiros) e sinto no rosto os primeiros pingos dessa pequena chuvinha de verão que travou a cidade inteira.

Tenho um compromisso marcado no Ipiranga às 18 horas. "Tempo de sobra", penso eu, já calculando que o caminho mais lógico seria pegar a Av. Pedroso de Morais para depois subir a Av. Rebouças. Logo depois, a dobradinha Av. Paulista + Rua Vergueiro se encarregaria do resto do percurso.


Essa blogsfera é algo alucinante. Navegando pra lá e pra cá, de tempos em tempos a gente bate com algo que nos desperta a atenção. É assim que está nascendo esse post. Acabei de ver um filme sobre o Fiat Mio.

Muitas coisas me vieram à cabeça. Eu adorei o Mio desde quando o vi no Salão do Automóvel. Esquecendo esse oba-oba de que o carro foi feito com ideias dos consumidores, uma excelente jogada de marketing, o conceito do carro é algo não muito difícil de se imaginar para o futuro nas grandes cidades. E o fato dele ter sido desenvolvido pela Fiat do Brasil me fez pensar em algo mais.


Após a Peugeot anunciar o sucessor do 908 HDi FAP, é a vez da Audi mostrar sua nova arma para disputar s 24 Horas de Le Mans de 2011. O novo R18, que entra no lugar do vitorioso R15 Plus, é uma grande evolução conceitual.

A grande diferença está no fato do habitáculo ser fechado, como no Peugeot e nos Lola-Aston Martin. Desde o modelo R8 a Audi opta pelo habitáculo aberto, mas desta vez mudaram. Além do novo teto, o motor perdeu alguns cilindros para chegar na nova configuração V-6 diesel de 3,7-litros turboalimentado. Mudanças no regulamento da categoria para os carros equipados com motor Diesel forçaram as equipes a rever seus motores, então era uma boa deixa para usar a nova configuração.


Há muitos anos, um grande amigo me telefonou dizendo que ia correr na Mil Milhas numa equipe da fábrica em que trabalhava. Parabenizei-o bastante pelo entusiasmo que demonstrou e disse-lhe para ficar atento ao aperto de roda, pois muitas vezes a empolgação dos mecânicos da oficina da fábrica, num ambiente novo para eles, se esquecem de apertar as rodas. "O que é isso, Bob? Claro que isso não vai acontecer, mas obrigado assim mesmo pelo conselho", comentou o amigo, que pelo tom de voz pareceu-me um tanto indignado com a recomendação.

Passados uns dias, telefonou-me.  Contou que no primeiro treino saiu do box e na Curva 2, no traçado original de Interlagos, e a roda dianteira esquerda se foi! Entrou no retão controlando o carro sem problema, pois era a roda interna, mas já na reta foi a vez da roda dianteira direita ir embora...Claro, sem maiores consequências que o feio e raspado visual sob o carro.

Chamo isso de "Síndrome da campainha do almoço", em que na oficina o mecânico coloca as rodas, encosta os parafusos, quando toca a campainha ou sirene avisando que é hora do almoço. Ele interrompe o que estava fazendo e vai almoçar. Na volta, se esquece de dar o aperto devido. Pronto, mais uma roda que irá se soltar.

Imagens: fuselage.de

O desenho automobilístico é mesmo uma arte cíclica: os automóveis nasceram funcionais, até o dia em que um fabricante resolveu adicionar uma pitada de estilo. Outros fabricantes aderiram e em pouco tempo as formas passaram a dominar a função: carro virou moda e deixou de ser uma simples máquina utilitária, um singelo caixote racionalizado sobre quatro rodas. Passou a ser também um componente indispensável a todos que apreciam a construção de sua própria imagem: o automóvel também é uma forma de expressão social.

Eis a principal dificuldade dos desenhistas: evoluir sem que o resultado final pareça uma reprise de tempos passados, eliminando aquela sensação estranha de déjà vu. E foi exatamente o que aconteceu na década de 1960: linhas limpas e retas extirpavam protuberâncias, saliências e espalhafatosos rabos-de-peixe, redimindo os excessos da década anterior. Os automóveis davam a impressão de estar cada vez maiores, mais largos e mais baixos.


Fotos: Superformance e GM Performance Parts


Os leitores mais assíduos vão lembrar de quando falamos aqui dos novos pacotes de powertrain "ecológicos" da GM Performance Parts, chamado pelo nome de E-rod.

Pois bem, como já era esperado, a linha de motores disponível, antes restrita apenas ao V-8 de 6,2 litros do Corvette/Camaro, foi ampliada. Agora estarão disponíveis também o LS7 e o LS9, os potentes motores dos Corvettes Z06 (512 cv) e ZR1 (647 cv), respectivamente, bem como os LSX, motores derivados do LS de série, mas dedicados (e reforçados) para carros especiais, arrancada e hot rods que levam o desempenho a sério. Motores deste tipo, sobrealimentados com mais de 1.000 cv, já são razoavelmente comuns nos EUA, e a família LS parece estar fadada a se tornar o V-8 para hot rods emblemático de nosso tempo, assim como foram os Ford T, A e V-8 "cabeça plana" antes de 1955, e o Chevrolet V-8 de bloco pequeno e os vários Chrysler Hemi, depois de 1955.
A SEMA deste ano, vendo-se o Corvette GS de 1963 em réplica


Reedição de posts não é uma coisa legal. Mas enquanto fazia uma seleção de fotos de Porsches para um próximo post "Porschemania", encontrei algumas fotos que fiz da tela da TV com imagens do filme "As 24 Horas de Le Mans" (Le Mans, 1971). No início desse filme o estiloso Michael Delaney (Steve McQueen) dirige um 911S igualzinho ao que eu pude fotografar de verdade. O filme é fantástico por várias razões. Os carros, a pista, os atores, o enredo e, para mim, as imagens e a edição, que são perfeitas.

Fotos: Autor

Nas fotos que ilustram este post, vocês podem ver 30 anos de leitura automobilística.

Foram três caçambas cheias na Montana para transportar tudo do velho apartamento para o novo. Menos do que imaginei...

Sim, estou de mudança, e, portanto infelizmente ando incapaz de honrar o agradável compromisso que tenho com nosso blog. Mas aos poucos eu volto, prometo.

Mudança não é novidade para mim (foram oito nos últimos 10 anos), mas desta vez eu saí de mais uma delas com uma certeza: os americanos é que estão certos. Todo mundo devia ter um carro E uma caminhonete na garagem. Como sobrevivi todos estes anos sem uma picape? Devia ser um direito básico da humanidade! Na verdade, um sedã ou perua normal, um carro esporte e uma caminhonete deviam ser básicos, como para muitos americanos. Estamos realmente longe disso...

Outra hora falo mais deste assunto, mas por hora preciso descansar um pouco, porque estou realmente cansado de carregar caixas para cima e para baixo... Até lá!

MAO

Subimos de patamar, e dessa vez vamos comparar os hatches pequenos 0-km que encontramos nessa faixa de preço. Uma coisa que chama a atenção é a sobreposição de modelos dentro da gama de um mesmo fabricante, a VW chega a oferecer 3 modelos com preços semelhantes.

Não fui detalhista a ponto de comparar item por item, nem tive a oportunidade de analisá-los com mais calma no Salão do Automóvel a ponto de perceber diferenças de acabamento e qualidade dos materiais empregados nos veículos aqui listados. Todos são equipados com direção assistida e ar-condicionado.




No auge da marca Bugatti, na década de 1930, uma ideia de Ettore para aumentar a celebração sobre seus fantásticos carros gerou um dos aviões mais incríveis de todos os tempos.

Para realizar a façanha, o engenheiro aeronáutico Louis D. De Monge desenhou em 1937 o Bugatti Model 100, um avião para bater recordes.


Ontem de manhã fiz uma viagem bate-e-volta a Iguaba, na região dos lagos, Estado do Rio de Janeiro, e aproveitei para fazer umas medições utilizando o computador de bordo do Scénic. A ideia era ir em um ritmo por volta de 100 a 110 km/h indicados e voltar um pouco mais rápido, comparando o consumo médio nas duas situações. Mas acabou saindo de outro jeito.

Para nosso azar, era feriado na cidade e a Prefeitura estava fechada, e aí só conseguimos resolver metade dos nossos compromissos, o que antecipou nossa volta. E já que voltaríamos mais cedo, resolvi voltar mais devagar ainda, no melhor estilo "tacógrafo", evitando ao máximo passar dos 100 km/h indicados. Vale lembrar que num trajeto de 120 km o tempo de viagem não será tão dilatado assim andando um pouco mais devagar, aumentando o tempo de viagem em 10 a 15 minutos.





Mais um modelo de miniatura Hot Wheels muito legal, o Tyrrell P34, mais conhecido como seis-rodas.

Foi em uma loja de brinquedos que o encontrei, meio ao acaso, procurando por outro modelo. Só havia visto em fotos de sites de colecionadores.

Esse carro traz boas lembranças de quando o mundo era bem mais simples, e algumas pessoas criativas conseguiam realizar suas ideias. Uma delas é Derek Gardner, o engenheiro criador dessa solução.