google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 novembro 2010 - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Foto: Autor


Em Puerto Iguazú, Argentina, no dia 10 de novembro, tabela de preços de combustíveis num posto YPF. As contas do preço por litro foram feitas  pelo câmbio oficial do Banco Central. Entre parênteses, preços médios no Brasil, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis:.

Gasolina Fangio, 98 RON, equivalente à nossa premium                          2,03  (2,80)
Gasolina Super, 95 RON,equivalente à nossa comum                              1,77  (2,58)
Gasolina normal, 91 RON, não tem aqui                                                 1,56   ---
Diesel Euro, para motores modernos, 50 ppm de enxofre, não tem aqui   1,80   ---
Diesel comum, o que mais tem aqui                                                      1,45  (1,98)

E a gasolina é sem etanol, a chamada E0 (etanol-zero) e por isso mesmo não sofre a influência da variação ganaciosa e irresponsável dos preços do etanol.

Depois vem o Jorge Ben Jor cantar que o patropi é abençoado por Deus...Imagine-se se não fosse!

BS

Que me atire o primeiro gadget aquele que nunca foi obrigado a encostar um aparelho eletrônico por obsolescência, porque, a contragosto de muitos, deixo avisado a todos para tomarem cuidado com os mimos eletrônicos nos carros.

Com o rápido desenvolvimento da eletrônica e da informática, os produtos e padrões eletrônicos atingem limites práticos de utilização, bem antes que os aparelhos sofram danos de funcionamento, obrigando os donos destes produtos a descartá-los antes do fim da sua vida útil.

Fotos: Divulgação


Ouço muito dizer, há anos, que Mercedes-Benz é carro de velho, que não têm nada de excepcional mais, que os rivais conterrâneos BMW e Audi são superiores. Pois sempre fui contrário a essa opinião. A excelência de engenharia dos Mercedes é o próprio DNA da marca. Essa excelência  é que assegura um imensurável prazer de dirigir conjugado com desempenho e robustez, esta a certeza de uma durabilidade ímpar.


O Cartest é um programa muito bacana para quem tem curiosidade de simular os números de desempenho do próprio carro, além de consultar os números de um extenso banco de dados de vários carros legais, simular provas de quarto-de-milha entre dois ou mais carros e muito mais. A imagem acima é da versão 2000, que custa aproximadamente 40 dólares para download, mas existe a opção gratuita da versão 4.5 (baixe aqui) que roda até a versão XP do Windows. Tentei rodar no Vista, chegou a abrir mas não seguiu em frente.

Não há carros nacionais cadastrados, mas é possível inserir carros. Com a ficha técnica do seu carro, dá para preencher quase tudo. Nem sempre temos a informação no manual do Cx (coeficiente de arrasto aerodinâmico), mas podemos tentar colocando um número aproximado e simulando. Uma vez que tenha salvo seu carro, faça uma simulação e veja se os números estão próximos do que julgamos reais. A partir daí, brinque de mexer nas relações da caixa de marchas, experimente aumentar a potência do motor para ver o ganho em aceleração e velocidade máxima, coloque seu carro lado-a-lado com um carro do banco de dados e simule uma prova de 0-400 m.

Estou à disposição para ajudar a preencher os dados no programa, para quem tiver dúvidas. Bom divertimento!

AC

Algumas características técnicas no mundo dos automóveis são como marcas de um fabricante. Os BMW usam tração traseira, os 911 com seus motores boxer traseiros e o Lamborghini, com suas portas abrindo para cima. Justamente a Lamborghini, um dos maiores fabricantes de esportivos de todos os tempos e de certa forma ainda tradicional, não se prendeu muito em uma característica, a posição da transmissão.

Nos primeiros carros da fábrica do touro de Bolonha, o motor era montado na dianteira, de forma longitudinal, com a transmissão em seguida, o cardã e o diferencial no eixo traseiro, o famoso Sistema Panhard.



Quarenta anos de AMG
Foto: benzinsider.com

Bastante interessante o anúncio sobre uma cooperação técnica entre a AMG, divisão esportiva da Mercedes-Benz e a Ducati, conhecida como Ferrari de duas rodas.

Ao longo do tempo, sempre houve um trabalho conjunto entre Ducati e Ferrari, Bologna e Modena, vermelho e vermelho.


Uma das coisas mais legais de um blog é o espaço para comentários, que proporciona duas vias na comunicação, sempre acrescentando e enriquecendo o que nós escrevemos diariamente aqui. Quem aqui não é de uma época anterior à internet, onde só encontrávamos informações sobre automóveis em revistas? E quem não ficou com vontade de, ao final de um artigo, poder conversar com quem o escreveu, debater mais o assunto? Agora é possível, em nossos dias de bits e bytes.
Foto: Autor

Apenas uma estrada, uma simples estrada. Porém com sinalização horizontal correta e, principalmente, de piso decente, absolutamente liso. Por isso fiz a foto. Estava dirigindo o Peugeot 3008 no percurso programado pela fabricante, no lado argentino de Foz do Iguaçu, Puerto Iguazú. O Calmon, que estava comigo, também ficou impressionado.

Foto: Autor

Foto tirada domingo passado na Av. Angélica.

Descoberta nova forma de dirigir que em breve deverá ser imitada no resto do mundo, tornando o Brasil um exemplo de nação avançada: dirigir por instrumentos, com visibilidade nula. Perto desse havia outro "voo cego".

Aí vêm as autoridades fazer campanhas de segurança no trânsito...Há ou não qualquer coisa errada com a cabeça dos brasileiros?

BS
Foto: Divulgação
Estive ontem no lançamento do Fiat Bravo, aqui no Rio de Janeiro, no Autódromo Internacional Nélson Piquet, em Jacarepaguá, convidado pelo Bob. Andamos juntos na versão T-Jet no circuito (ou no que restou dele) e na versão Essence em percurso urbano, pelos arredores do autódromo. Ora o Bob dirigia, ora era eu que estava ao volante.


Fotos: Divulgação



Sai o Stilo, lançado em 2002 e após 100.000 unidades produzidas, entra o Bravo, hatchback que passa a ser o topo de linha da Fiat brasileira. São duas versões 1,8-litro aspirado, a Essence e a Absolute e a 1,4-litro turbo T-Jet. Quem está comigo aqui  no Autódromo Internacional Nélson Piquet, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro, palco de lançamento do novo Fiat, é o Alexandre Cruvinel, do AUTOentusiastas. Pedi autorização à Fiat para chamá-lo, no que fui prontamente atendido. Amanhâ pela manhã haverá post dele sobre o que viu e sentiu no lançamento.

Considerando os comentários no post Ruas de Nagoya, resolvi fazer uma repescagem nas fotos e encontrei mais algumas de outros carros e da cidade que complementam o primeiro post.


CARROS

Daihatsu Naked, o dispositivo embaixo do carro é a trava do estacionamento.
Para tirar o carro tem que pagar num caixa automático.

Fotos: Divulgação Peugeot


Estava ansioso para ver como seria o Peugeot 3008. É a primeira incursão da marca de Lyon no segmento iniciado dez anos antes nos Estados Unidos, a que os americanos deram o nome de crossover. A palavra significa cruzamento da raças em inglês e foi instituída para definir veículos que juntam características dos utilitários esporte com os bons dotes dinâmicos das station wagons, ou peruas, de mesma altura dos automóveis. As vantagens são óbvias, une-se o melhor de dois mundos.

Foto: Divulgação VW

Mais uma edição do Gol com ares aventureiros, o Gol Rallye. A primeira foi em 2004 e a segunda, em 2007, executada na gerações anteriores. O nome da versão é grafada em francês devido à grafia inglesa ser registrada pela Fiat brasileira. Mas rali (em português) e aventura nada têm em comum. Um é competição automobilística, outro é o sair por aí rumo a locais inóspitos, aventura no sentido exato.

A versão Rally do Fiat 147 não tinha nenhuma conotação aventureira, e sim competição. Tinha desempenho e comportamento próprio para se andar rápido.

Fotos: Divulgação

Depois de tanto ver produtos de fora meramente transpostos para o Brasil, é alentador ver uma subsidiária projetar algo aqui. É o caso do Citroën Aircross, criação da engenharia da PSA Peugeot Citroën na sua unidade de manufatura em Porto Real, próximo a Resende, no Estado do Rio de Janeiro.

Como a Ford, que engenhosamente criou um utilitário esporte a partir do Fiesta, o Ecosport, a Citroën desenvolveu o Aircross tendo o C3 como base, embora a mudança tenha sido menos radical no caso do franco-brasileiro. O entre-eixos aumentou, de 2.460 para 2.540 mm, para lhe conferir um visual maior. Deu ao novo modelo o ar aventureiro tão em moda hoje, que particularmente não aprecio, mas que tem um universo amplo de seguidores. E como aventura parece ser sinônimo de estepe fixado externamente, o Aircross não foge à regra, tendo-o na traseira e deslocado para a esquerda.


Poucos sabem, mas não sou fotógrafo de formação, e sim de coração. Sempre gostei de fotografia mas foi apenas em 2003, quando comprei minha primeira câmera digital, que descobri o prazer que essa atividade pode proporcionar. Naquela época eu viajava muito, e sempre que podia saía a pé para fotografar os lugares onde eu estava e assim dividir minha experiência com a família e amigos, principalmente com os autoentusiastas. Dessa maneira aprendi a observar mais o mundo ao meu redor, dar valor a pequenas coisas, acalmar a minha alma, além de dar um propósito à minha existência nos momentos em que não tenho nada de prático para fazer ou resolver. Com o tempo acabei juntando essas duas paixões, carros e fotografia.


Na foto acima está o Bendix Woods, um parque público localizado em New Carlisle, Indiana. Fica bem próximo a South Bend, cidade-sede da Studebaker, ex-fabricante de carruagens fundado em 1850 que obteve grande sucesso na transição da tração animal para a propulsão motorizada.

Construído em 1926, ostenta a primazia de ter sido o primeiro campo de provas construído e mantido por um fabricante de automoveis. Em uma original campanha de marketing, em 1937 a Studebaker plantou 5.000 mudas de pinheiro (!!!) de modo a formar a palavra "STUDEBAKER" quando vistas do céu. Prestem atenção no canto superior direito da pista.

O campo de provas permaneceu sob o comando da Studebaker até 1963, quando foi adquirido pela Bendix Corporation. Posteriormente o espaço foi doado ao condado de St. Joseph para a criação do parque, que hoje leva seu nome.

Para visualizar o enorme letreiro vegetal, basta procurar por  41 40'03.87N 86 29'26.31W no Google Earth. Ou visualizar pelo Wikimapia através deste link.

FB

Graças a uma iniciativa da imprensa, ABNT corrige norma que obrigava proprietários de veículos a uma despesa desnecessária na hora de substituir a correia dentada do comando de válvulas.

Há dois  meses, no dia 21 de setembro, publiquei o post "Bola da vez", que falava da troca indevida do tensionador da correia dentada, que gerou quase 300 comentários, contando os dos leitores e os meus em resposta, pela polêmica que gerou.

A foto foi enviada pelo meu amigo Thomas Phetteplace, de Orlando, Flórida. E é ele que conta a história:

"Esse é o Mini Cooper 1963 que meu pai James Phetteplace usava em competições. Na foto ele ainda era azul claro, mas terminou sua carreira pintado em azul escuro, como a picape (uma Dodge 1966) . Essa foto foi tirada em algum dia entre 1969 a 1972, não me lembro ao certo.


Texto de Arnaldo Keller

Fotos: Autor

Outro dia guiei bastante um Alfa Giulia GT Sprint Veloce ano 1967; guiei-o por mais de 150 km em estrada boa e sinuosa. Postei até um filminho de uma voltinha que nele demos, o Carlão e eu. Esse Giulia está muito bem acertado de chão. Está justinho.

O dono é piloto dos bons, é um alfista antigo e sabe quando um Alfa está mostrando seu potencial. Merece o carro que tem. Digo isso porque tem gente que tem carro esporte antigo e não sabe quando o carro está acertado ou não, já que não manja nada e comprou o carro só por boniteza.

Por sinal, abrindo um parênteses, há coisa de dois meses fui à loja da Aston Martin, que estão espetaculares. Fucei até que encontrei um com câmbio manual. Ufa! Seis marchas. Sentei e estava tudo no lugar certo. Uau!


Para quem mora na Baixada Santista ou no ABC paulista, a Via Anchieta é um dos principais corredores de acesso à capital, rodovia que sempre teve como limite de velocidade para veículos leves a boa marca de 110 km/h, tanto na via expressa quanto na marginal.

Em julho de 2008 a concessionária Ecovias reduziu o limite das pistas laterais para 90 km/h, alegando questões de segurança, já que o trecho de planalto funciona como uma avenida para os moradores de São Bernardo do Campo, com grandes congestionamentos nos acessos da rodovia.

História para boi dormir: já no dia seguinte os radares móveis estavam instalados em vários trechos da rodovia, estrategicamente posicionados para flagrar os incautos que nada sabiam sobre a redução do limite, só noticiada dias depois.


A foto abaixo nos foi enviada pelo leitor autoapelidado de Maniqueu! Ele achou que a imagem reflete a cara do AUTOentusiastas. Nós concordamos! Seja novo ou antigo, caro ou barato, bonito ou feio, o que vale não é o carro, mas sim o espírito que nos conecta a ele. 

Agradecemos ao Maniqueu e a todos os leitores que compartilham o autoentusiasmo aqui no blog.

"Os autoentusiastas"


Nota: Não conseguimos descobrir o autor da foto e por isso não demos o devido crédito.
Foto: flickr.com

A história da mundialmente conhecida canção-hino "America the Beautiful" está intimamente ligada a Pikes Peak, pois foi lá que foi escrita, num caderno, no verão (do hemisfério norte) de 1893. 

A autora da letra-poema, Katherine Lee Bates (1859-1929) era professora de literatura inglesa na Faculdade Colorado, em Colorado Springs, nos EUA. Ela conta: "Um dia eu e outros professores resolvemos fazer uma viagem a Pikes Peak, a uma altitude de 4.270 metros. Para isso alugamos um carroção. Próximo do topo tivemos que desembarcar e seguir o resto da viagem em mulas. Eu estava muito cansada, mas quando olhei a vista, senti uma imensa alegria. Toda a maravilha da América parecia exibida ali, numa imensidão que parecia um mar."


Qual entusiasta não gosta de um painel como esse das fotos? Além do trivial velocímetro, conta-giros, termômetro d'água e marcador de combustível; pressão e temperatura de óleo e pressão do turbo (acima), pressão de óleo e voltímetro (abaixo).

Nada melhor para monitorarmos se anda tudo em ordem com a pressão de óleo ou carga da bateria, uma breve olhada nos mostradores e já sabemos se está tudo bem.

 Foto: www.dincao.com.br
Não é novidade nenhuma que São Paulo é o caos em forma de ruas e congestionamentos. Apenas para ilustrar, como curiosidade, vendo um exemplo de um dia no inferno que é a cidade nos piores horários, registrado no computador de bordo do carro.


Fotos: Caio Mattos/Divulgação Honda
Nesta foto, o detalhe é o céu de Piracicaba...

Sempre que atendemos a um convite dos fabricantes recebemos um "kit", que é composto do release propriamente dito (principais informações sobre o produto), um bloquinho de papel, uma caneta e mídias de todo o tipo, com fotografias, vídeos e apresentações gráficas.

O conteúdo dessas mídias é vasto, com detalhes que muitas vezes passam despercebidos ou não são convenientes ou oportunos para divulgação em outros veículos de comunicação, como as publicações impressas em geral. Afinal de contas, papel e tinta custam muito dinheiro.


Foto: motosapiens.com.br


Numa situação que a foto sugere, ocorreu um fato com um amigo que merece ser contado.

Ele, assim como eu, havíamos deixado o Pavilhão de Exposições do Anhembi no sábado imediatamente anterior ao domingo (7/11) de  encerramento do último Salão do Automóvel, onde tradicionalmente, desde os tempos do Caio de Alcântara Machado, o criador do salão, já falecido, a organização oferece uma feijoada para a imprensa.



Minhas impressões sobre o Salão do Automóvel desse ano estão nesse post. Voltei lá mais uma vez e não mudei minha opinião. Agora solto algumas imagens preferidas; mais pela estética do que elos carros em si. Fotografar qualquer salão do automóvel é um desafio.


Alguns carros são melhores de se ver do que se dirigir. Essa é uma triste verdade, quer gostemos ou não. Me doi bastante lembrar de meu saudoso Escort XR3 1985, de primeira carroceria fabricado no Brasil.

Sempre apreciador dos Ford de origem ou aplicação ralizeira, o XR3 alterado para o piso brasileiro era algo sutil em sua estabilidade, com dianteira mais macia do que o necessário, e uma suspensão traseira com mais carga de amortecedores que o desejável. Faltava o meio-termo para ficar muito bom.

Na verdade faltava piso decente para ele rodar, mas isso é outro assunto.


Ele é o atual recordista de Pikes Peak, a maior prova de subida de montanha do mundo, localizada nos Estados Unidos. É um evento de importância equivalente ao GP de Mônaco, à 500 Milhas de Indianápolis e à 24 Horas de Le Mans, e é uma tradição de décadas na familia Millen.

O neozelandês Rhys Millen, filho do famoso Rod Millen, trouxe seu Hyundai Genesis de 750 cv para acelerar e cravar neste sábado (13/11) o primeiro recorde brasileiro de velocidade na Subida da Serra do Rio do Rastro, no município de Lauro Müller, em Santa Catarina, um trecho de aproximadamente 9,5 km e 156 curvas, curiosamente o mesmo número de curvas de Pikes Peak. A altitude atinge 1.460 metros.


Em uma mistura de velocidade e drifting, Millen fez o que pode e um pouco mais com seu Genesis, e após 7:17,898s estava no topo da serra, coberta de fumaça e borracha de pneus dilacerados.


Millen disse que o traçado é excelente e muito desafiador, pois possui o mesmo número de curvas de Pikes Peak, porém a pista americana possui quase 20 km de extensão, contra menos de 10 km aqui no Brasil.

"O Brasil tem na Serra do Rio do Rastro algo realmente precioso nas mãos. Sempre adorei Pikes Peak, mas acho que agora tenho uma nova estrada favorita...” completou o neozelandês.

Fotos: Red Bull

MB
Nota do AUTOentusiastas:

Este post complementa o texto de Hans Jartoft publicado em 7 de novembro.
Aqui estão as fotos do carro dele, e o texto, nesse link.

O acesso para manutenção, pela grade dianteira.
Há mais ou menos oito anos um grande amigo, Carlos Kagawa, filho de japoneses, me convidou para participar de um novo negócio: dono de oficina mecânica em São Bernardo do Campo, desta vez ele queria montar uma oficina especializada em turbocompressores para motores de ciclo Otto e ciclo Diesel.

Gol e Parati Turbo eram veículos de lançamento recente, coisa de um ou dois anos, equipados com o motorzinho EA-111 16V turbo. Recém-lançado era o Fiesta Supercharger, que também apelava para a sobrealimentação em seu motor Rocam de 1 litro, mas com compressor mecânico tipo Roots, da Eaton.

"A sobrealimentação é o futuro, Bitu" - dizia ele, coberto de razão. "Veja esse Gol 1.0 turbo da Volkswagen: anda mais e gasta menos do que o Gol  com motor AP 2000. No Japão, a sobrealimentação é muito usada, principalmente em kei cars, pequenos carrinhos urbanos, de entrada, cuja cilindrada é limitada a 660 cm³".


A vantagem de ficar afastado por algum tempo é que sempre voltamos com novidades.


Tive a chance da dirigir a mesma RS 6 Avant que o Bob já testou e publicou um post: Até que essa perua anda direitinho. Então tenho muito pouco a acrescentar sobre as características técnicas do carro.

Fiquei imaginando como foram as conversas do pessoal da Audi quando pensaram em fabricar esse carro.

A história que contei esta semana sobre o Palio que tive me deu a ideia de fazer esta lista. Na verdade, não é uma lista de 10 melhores tradicional, porque na verdade é uma lista de carros que levaram àquele Palio, uma explicação histórica sobre a origem daquele carrinho memorável, usando os 10 carros que o precederam historicamente. Acho que é a hora de contá-la, porque acredito que no momento que o Uno original sair de produção (o que acontecerá em breve, acredito), esta linhagem incrível desaparecerá para sempre, junto com o fantasma ainda presente de um grande Engenheiro: Dante Giacosa (1905-1996).

Dante Giacosa/foto Wikipedia

Conheci o Alexandre Garcia no Banco do Brasil, trabalhamos juntos uns anos lá, para desespero de nossos chefes, pois o papo sobre carros era inevitável. Por sorte deles nossos turnos eram diferentes, nos encontrávamos apenas por um hora, o suficiente para colocar o papo automobilístico em dia. Em poucos dias percebi que o sujeito não era exatamente normal: propôs de cara tentarmos colocar um 2-litros de Tempra no Mille ELX que eu havia acabado de comprar. E me falou de um carro legal que ele tinha, uma Caravan com motor V-8.


Foi uma disputa muito acirrada entre os franceses da Peugeot e os alemães da Audi na última etapa da série Intercontinental Le Mans Cup, em Zuhai, em uma batalha ao longo dos 1.000 km da corrida.

Nos últimos minutos, o 908 HDi FAP de Sarrazin e Montagny garantiu a vitória (terceira do campeonato) e o título para a equipe francesa. Em segundo e terceiro estavam os Audi R15+, que neste ano tiveram dificuldades em acompanhar os bons resultados do 908.


Falo agora diretamente da sala de imprensa do ECPA (Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo), onde eu e o Bob Sharp pudemos avaliar dois Hondas híbridos: o liftback Insight e o hot hatch CR-Z.

E digo a vocês autoentusiastas: o futuro é mesmo híbrido! Posto maiores informações daqui a algumas horas, mas já adianto o óbvio: a impressão foi mesmo das melhores.
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Em 2001 as coisas não andavam bem comigo. Um sem fim de problemas me assolava, e um deles era o fato de estar sem carro para meu uso diário. Tínhamos em casa um dos últimos Tempra, modelo 99 (comprado novo ao final de 98), mas minha esposa, que trabalhava em vários lugares e levava e buscava nossa filha na creche, tinha o monopólio sobre ele. Me sobrava o maldito transporte coletivo e a escravidão de seus horários fixos, itinerários inflexíveis e companhias indesejáveis. Eu encarei esta situação enquanto não havia outra saída, mas amaldiçoava minha triste situação todo santo dia, ao esperar o ônibus no ponto de manhã. Era um escravo que ansiava pela liberdade.


Foto: GMB


A Chevrolet Veraneio é um símbolo da sua época.

O Brasil de então ,"o país do futuro", do regime militar, da luta do Homem contra a natureza para construir a Rodovia Transamazônica, ainda era um país selvagem.


Para esse país de terras brutas a perder de vista, a Veraneio era tudo que uma família grande poderia desejar.

Podia levar com bom conforto (para os padrões da época), seis pessoas, ou nove com um terceiro banco opcional, número só igualado pela Kombi, bem menos potente.


É realmente engraçado ver a evolução dos automóveis americanos em 40 anos: a linha Plymouth para 1970 era composta basicamente de dois modelos full-size (Fury e Beldevere) e dois modelos "compactos" (o pony car Barracuda e o modelo de entrada Valiant). Suas variações faziam a composição da linha: cupês e sedãs de duas ou quatro portas (hardtops ou com coluna central), conversíveis e peruas.

Curiosamente ninguém sentia falta de automóveis com elevada altura do solo e tração 4x4: foi uma época em que utilitários mereciam um catálogo próprio, pois ainda eram utilizados quase que exclusivamente para fins comerciais.

A Plymouth foi extinta há quase 10 anos, mas comparando-a com uma divisão Chrysler similar (a Dodge) hoje, veremos que não há mais lugar para hardtops, conversíveis e peruas: são todos coisas do passado. A linha atual é composta de um carro compacto sem personalidade (Caliber), um pacato sedã ajaponesado (Avenger), um sedã anabolizado (Charger), um cupê anabolizado sobre a mesma base (Challenger) e um esportivo que já pendurou as chuteiras (Viper). Um utilitáio esporte (Nitro), uma minivan (Grand Caravan) e um crossover (Journey) completam a quase insossa linha Dodge para 2010.

Tirando o Challenger e o Charger (com ressalvas), acredito que eu não faria questão alguma de ter um Mopar hoje. Tempos difíceis esses...

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Somos atualmente o quarto maior mercado de automóveis de todo o mundo e não temos direito a um conversível derivado de um modelo fabricado aqui. Um Astra como esse aí de cima pode ser tranquilamente utilizado no dia a dia com a capota fechada e curtido com a capota arriada em passeios esporádicos. Deve ser uma delícia subir a serra de Petrópolis (RJ) com um desses em uma manhã de sol e temperatura amena.

Realmente não dá para entender, em outros tempos tivemos Escort e Kadett conversíveis, e até que vendiam razoavelmente bem. Ou será que um simples Astra custaria 100 mil reais na versão conversível e seria inviável aqui na Terra Brasilis?

É bastante comum hoje em dia escutarmos que um dos motivos que ajudam a decidir a compra pelo modelo X ou Y é o tal do valor de revenda. Mas será que esse valor é realmente tão relevante?

No caso dos modelos acima, não vou entrar no mérito de compará-los pois nunca andei no Sentra. Sei que a escolha não se resume a valores, que existe a questão de confiança na marca, o gosto pelo desenho de um ou outro, além de vários outros motivos que podem pesar na escolha.