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Audi R18. Este é o nome do carro vencedor da 24 Horas de Le Mans de 2011, iniciada neste sábado às 15 horas locais, dando sequência a vitória do ano passado para os carros da marca alemã em uma dura disputa com o franceses do time da Peugeot e seus 908.
Com uma apertada última volta, o R18 a diesel número 2 superou o rival francês por meros 14 segundos, que é uma distância insignificante após 24 horas de corrida. Não parecia ser um trabalho nada fácil para a equipe Audi, dos seus três carros, dois ficaram pelo caminho em acidentes espetaculares, livrando o caminho para os 908 também a diesel.
O Audi R18 vencedor no Parque da Vitória em Le Mans |
O primeiro carro não diesel foi o Lola Rebellion com motor Toyota, ficando em 6° lugar. Os dois Aston Martin AMR-One não conseguiram terminar a prova, abandonando logo nas primeiras horas.
Na categoria GT, o poderoso Corvette superou todos seus rivais, conseguindo recuperar até uma volta que estava atrás para vencer na categoria e terminar em 11° na classificação geral.

Mais detalhes desta edição das 24 Horas em breve.
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MB

Depois de cinco anos, a Audi consegue a pole para a mais tradicional prova de longa duração do mundo, as 24 Horas de Le Mans, desbancando a série de conquistas dos franceses da Peugeot. O novo R18 alemão mostrou-se consistente nos treinos, sempre brigando de igual para igual com o rival 908, ambos movidos a motores diesel, estes ainda disparados os mais rápidos do grid.
Desta vez a pole foi para o carro número 2 de Bénoit Tréluyer, Marcel Fässler e André Lotterer, e o segundo lugar ficou com outro R18, o de numeral 1 dos vencedores do ano passado (Romain Dumas, Timo Bernhard e Mike Rockenfeller). Em terceiro e quarto lugares, dois Peugeot 908, depois outro R18, este de Tom Kristensen, e em sexto outro Peugeot.
Pela categoria GT, o BMW M3 de Augusto Farfus, Jörg Müller e Dirk Werner ficaram em primeiro (29° na geral), seguido pelo Ferrari 458 em uma boa disputa.
Mais detalhes sobre a corrida ao longo do fim de semana. A largada será neste sábado, tradicionalmente às 15h no horário local (10h horário de Brasília).
Desta vez a pole foi para o carro número 2 de Bénoit Tréluyer, Marcel Fässler e André Lotterer, e o segundo lugar ficou com outro R18, o de numeral 1 dos vencedores do ano passado (Romain Dumas, Timo Bernhard e Mike Rockenfeller). Em terceiro e quarto lugares, dois Peugeot 908, depois outro R18, este de Tom Kristensen, e em sexto outro Peugeot.
Pela categoria GT, o BMW M3 de Augusto Farfus, Jörg Müller e Dirk Werner ficaram em primeiro (29° na geral), seguido pelo Ferrari 458 em uma boa disputa.
Mais detalhes sobre a corrida ao longo do fim de semana. A largada será neste sábado, tradicionalmente às 15h no horário local (10h horário de Brasília).

MB
Foi uma disputa muito acirrada entre os franceses da Peugeot e os alemães da Audi na última etapa da série Intercontinental Le Mans Cup, em Zuhai, em uma batalha ao longo dos 1.000 km da corrida.
Nos últimos minutos, o 908 HDi FAP de Sarrazin e Montagny garantiu a vitória (terceira do campeonato) e o título para a equipe francesa. Em segundo e terceiro estavam os Audi R15+, que neste ano tiveram dificuldades em acompanhar os bons resultados do 908.
Nos últimos minutos, o 908 HDi FAP de Sarrazin e Montagny garantiu a vitória (terceira do campeonato) e o título para a equipe francesa. Em segundo e terceiro estavam os Audi R15+, que neste ano tiveram dificuldades em acompanhar os bons resultados do 908.

A velocidade dos Peugeots não foi o suficiente para vencer a resistência e competência dos alemães a bordo do R15 Plus, deixando os quatro rivais franceses para trás, e conquistando assim um incrível 1-2-3, liderados pelo carro 9.
Desta vez, o "Mr. Le Mans", Tom Kristensen, ficou em terceiro, mas novamente no pódio da mais importante e incrível corrida de resistência do mundo.
Os 908 HDi eram em média dois segundos mais rápidos por volta que os R15 Plus, mas problemas mecânicos foram eliminandos os franceses, um a um, ao longo da corrida, até que na 17ª hora de prova, os R15 já estavam liderando em primeiro e segundo.
Aqui temos o resultado final que pode ser baixado em pdf.
Pela categoria GT1, uma incrível vitória da Larbre Competition com um Saleen S7R, indo contra os favoritos Aston Martin e Corvette. Na GT2, vitória da Porsche com a equipe Felbermayr Proton, deixando o brasileiro Jaime Melo fora da prova.
Mais detalhes da corrida ao longo da semana.
MB

Mais algumas imagens interessantes da corrida de Castellet da Le Mans Series. Acima o Spyker da categoria GT tomando volta do Audi diesel.

No caso dos carros GT, notamos que há poucas aberturas (entradas de ar) na carroceria, diferente dos protótipos, todos recortados e estilosos. Isso é normal, pois em um carro GT como o 430 e o 911 da foto, muitas aberturas só geram arrasto, pois a parte interna dos carros GT não é projetada para otimizar fluxo de ar. As aberturas são projetadas de acordo com a necessidade de ar a ser captado, tanto para radiadores, qiamto para refrigeração de freios.
Mas podemos pensar no seguinte: se há poucas aberturas, o carro fica mais com cara de "parede", certo? Sim, de certa forma isto está correto, mas por outro lado, esta "parede" é modelada para que o ar passe por ela da forma mais suave possível, e em locais que não é possível ter uma forma aerodinâmica para reduzir arrasto, os engenheiros criam formas de se aproveitar essas "paredes" para extrair mais downforce, ou aprimorar o escoamento de ar para partes críticas, como retirar o ar quente de trás dos radiadores.
Os protótipos, de alguns anos para cá, passaram a usar o centro do assoalho mais alto, bem visível no Audi R15+ e no Peugeot 908. Assim, o direcionamento do ar por baixo do carro gera um efeito de alteração da sua velocidade, e como o assoalho é todo trabalhado, com aletas, dutos e direcionadores de ar, os engenheiros conseguem aproveitar o máximo da aerodinâmica.
No caso do Audi é mais visível a preocupação com o que agora chamam de "fluxo interno de ar", que seriam as aberturas na carroceria, entre o assoalho e o topo da carroceria. Juntamente com o assoalho, este fluxo é atualmente o grande segredo da boa performance destes carros, pois um projeto bem realizado permite elevar o downforce sem gerar muito arrasto aerodinâmico, o grande vilão da velocidade máxima.
Vemos que a carroceria do 908 não é apenas uma simples cobertura da estrutura mecânica, contínua e fechada. Logo atrás da roda dianteira vemos a divisão do para-lama para o núcleo central do carro. Por esta passagem passa o ar admitido pelo bico do carro, canalizado por ali para trabalhar em conjunto com a aerodinâmica do assoalho e gerar o máximo de downforce possível com o mínimo arrasto colateral.
A terminação da carroceria também é bem elaborada, com praticamente toda a traseira aberta para permitir fluxo de ar da região do cofre do motor, trabalhando em conjunto com o extrator e o aerofólio traseiro. Nota-se que a carroceria não termina suave e contínua, mas sim abruptamente e dobrada para cima. É na verdade um "flap Gurney" em toda sua extensão, que gera perturbação no escoamento do ar e altera as zonas de pressão, e assim é possível também gerar downforce com pouco arrasto.
MB
Fotos: Endurance Magazine
abril 25, 2010
No mundo do automobilismo, as regras são constantemente mudadas para que, de acordo com os organizadores, haja competitividade entre todos. Também a redução de custos é constantemente lembrada como motivo para mudanças, assim como segurança. Mas diversos carros e ideias foram banidos das pistas por serem muito inovadores e, por que não dizer, melhores que os concorrentes? É uma reação já conhecida: se alguma coisa nova está dando muito certo, acabe com ela.
Abaixo segue uma lista com cinco exemplos disso.
1- Porsche 917 Mk1 e 908L
Em 1969, o regulamento do Campeonato Mundial de Carros Esporte foi alterado, proibindo o uso de asas móveis. A Porsche havia desenvolvido, por meio de um engenhoso sistema de alavancas ligadas às rodas traseiras, uma forma de variar o ângulo de ataque da asa traseira independentemente de cada lado do carro, aplicados no 908L e no novo 917, o que proporcionava uma vantagem nítida sobre os demais carros. Neste mesmo ano, a Porsche pode correr na 24 Horas de Le Mans com as asas móveis após muita discussão. Resultado 1: Porsches com os melhores tempos. Resultado 2: asas móveis banidas do regulamento.
2- Williams FW15C
Em 1993 a Williams dominou o Campeonato de Fórmula 1 com um dos mais avançados carros de corrida de todos os tempos. O FW15C tinha tudo o que se podia imaginar de tecnologias disponíveis para melhorar o desempenho do carro. Transmissão semi-automática, ABS, controle de tração, telemetria ativa e o mais criticado de todos, a suspensão ativa. O grande segredo não era somente a possibilidade de calibrar instantaneamente a rigidez de molas (pneumáticas) e amortecedores em função do piso para melhorar o contato do pneu com o solo, mas sim de manter o nivelamento do carro em relação ao piso. Com o carro estável, o FW15C podia controlar a distância livre em relação ao solo, otimizando o efeito aerodinâmico e maximizando o downforce em todas as situações da pista. Resultado: suspensão ativa banida da F1.

3- Brabham BT46B
A criação de Gordon Murray de 1978 também não passou ilesa pelos cortes da Federação. Com o propósito de criar baixa pressão sob o carro e aumentar o downforce, a grande turbina foi montada em dois carros por um complexo sistema de embreagens de acionamento, mas sua eficiência e legalidade foram questionadas a ponto de serem proibidas. Em 1970, Jim Hall já havia utilizado o conceito do "sucker car" no Chaparral 2J, que também foi banido do campeonato norte-americano CanAm.

4- Mazda 787B
O único carro japonês a vencer a 24 Horas de Le Mans também não escapou dos cortes. Em 1991, o 787B equipado com motor Wankel 26B de quatro rotores e mais de 700 cv aspirado foi o grande vencedor da prova, e no final do ano, proibido pela Federação, para que os desenvolvimentos fossem direcionados aos motores similares aos da Fórmula 1, com pistões convencionais e deslocamento de 3,5 litros. Curiosidade: o brasileiro Maurizio Sala correu em 1991 no segundo 787B da equipe oficial e terminou a prova em sexto. Raul Boesel, de Jaguar V-12 terminou em segundo, melhor posição de um brasileiro na corrida.

5- Lotus 56 e STP-Granatelli
Depois da grande inovação apresentada por Andy Granatelli em 1967 com o STP-Turbine, a Lotus aprimorou o projeto e inscreveu o Lotus 56 para a 500 Milhas de Indianápolis de 1968. Assim como o STP, o 56 era equipado com turbina Pratt & Whitney e tração integral. Após diversas tentativas quase bem-sucedidas se não fossem por falhas mecânicas simples e acidentes, os carros movidos a turbina teriam sido grandes vitoriosos. Emerson Fittipaldi correu algumas provas com o 56, mas sem sucesso. Como os outros quatro exemplos anteriores, as turbinas foram banidas, assim como a tração integral, do regulamento de Indianápolis e da Fórmula 1.
1- Porsche 917 Mk1 e 908L
Em 1969, o regulamento do Campeonato Mundial de Carros Esporte foi alterado, proibindo o uso de asas móveis. A Porsche havia desenvolvido, por meio de um engenhoso sistema de alavancas ligadas às rodas traseiras, uma forma de variar o ângulo de ataque da asa traseira independentemente de cada lado do carro, aplicados no 908L e no novo 917, o que proporcionava uma vantagem nítida sobre os demais carros. Neste mesmo ano, a Porsche pode correr na 24 Horas de Le Mans com as asas móveis após muita discussão. Resultado 1: Porsches com os melhores tempos. Resultado 2: asas móveis banidas do regulamento.
2- Williams FW15C
Em 1993 a Williams dominou o Campeonato de Fórmula 1 com um dos mais avançados carros de corrida de todos os tempos. O FW15C tinha tudo o que se podia imaginar de tecnologias disponíveis para melhorar o desempenho do carro. Transmissão semi-automática, ABS, controle de tração, telemetria ativa e o mais criticado de todos, a suspensão ativa. O grande segredo não era somente a possibilidade de calibrar instantaneamente a rigidez de molas (pneumáticas) e amortecedores em função do piso para melhorar o contato do pneu com o solo, mas sim de manter o nivelamento do carro em relação ao piso. Com o carro estável, o FW15C podia controlar a distância livre em relação ao solo, otimizando o efeito aerodinâmico e maximizando o downforce em todas as situações da pista. Resultado: suspensão ativa banida da F1.

3- Brabham BT46B
A criação de Gordon Murray de 1978 também não passou ilesa pelos cortes da Federação. Com o propósito de criar baixa pressão sob o carro e aumentar o downforce, a grande turbina foi montada em dois carros por um complexo sistema de embreagens de acionamento, mas sua eficiência e legalidade foram questionadas a ponto de serem proibidas. Em 1970, Jim Hall já havia utilizado o conceito do "sucker car" no Chaparral 2J, que também foi banido do campeonato norte-americano CanAm.

4- Mazda 787B
O único carro japonês a vencer a 24 Horas de Le Mans também não escapou dos cortes. Em 1991, o 787B equipado com motor Wankel 26B de quatro rotores e mais de 700 cv aspirado foi o grande vencedor da prova, e no final do ano, proibido pela Federação, para que os desenvolvimentos fossem direcionados aos motores similares aos da Fórmula 1, com pistões convencionais e deslocamento de 3,5 litros. Curiosidade: o brasileiro Maurizio Sala correu em 1991 no segundo 787B da equipe oficial e terminou a prova em sexto. Raul Boesel, de Jaguar V-12 terminou em segundo, melhor posição de um brasileiro na corrida.

5- Lotus 56 e STP-Granatelli
Depois da grande inovação apresentada por Andy Granatelli em 1967 com o STP-Turbine, a Lotus aprimorou o projeto e inscreveu o Lotus 56 para a 500 Milhas de Indianápolis de 1968. Assim como o STP, o 56 era equipado com turbina Pratt & Whitney e tração integral. Após diversas tentativas quase bem-sucedidas se não fossem por falhas mecânicas simples e acidentes, os carros movidos a turbina teriam sido grandes vitoriosos. Emerson Fittipaldi correu algumas provas com o 56, mas sem sucesso. Como os outros quatro exemplos anteriores, as turbinas foram banidas, assim como a tração integral, do regulamento de Indianápolis e da Fórmula 1.