Fotos: autor
Em 3 de setembro do ano passado publiquei post do
Peugeot 408 Griffe, carro que apreciei bastante. Pouco depois, em janeiro deste ano, saiu a mesma versão com motor 1,6-litro turbo em acréscimo à de 2-litros de aspiração atmosférica, a qual faltava o AE avaliar. Todas as características do modelo em versão Griffe foram descritas nesse post anterior, de modo que, para não ser repetitivo, neste vou focar no motor e em outras diferenças pertinentes.
Além do motor turbo com interresfriador de injeção direta, só a gasolina, de 165 cv a 6.000 rpm e 24,5 m·kgf a 1.400 rpm, ante o aspirado de 151 cv a 6.250 rpm e 22 m·kgf a 4.000 rpm (flex, números com álcool), este Griffe, como antes, só é oferecido com câmbio automático. Mas agora é um seis-marchas em vez de quatro, também com operação manual seqüencial pela alavanca alternativamente à automática (para frente sobe marcha). O novo câmbio é outro ponto alto do carro. Inclusive pelo bloqueio do conversor de torque da 2ª à 6ª, somente em 3ª e 4ª no 4-marchas de antes.
O Griffe 1,6 turbo custa R$ 75.990. Por ocasião do teste anterior o preço do 408 Griffe 2-litros era R$ 79.900, mas hoje é R$ 75.300 com a redução do IPI. Portanto, a versão ora avaliada está R$ 690 mais cara por conta dos novos motor e câmbio. Só houve um truque da Peugeot, tirar o ajuste elétrico do banco do motorista da lista de itens de série e passá-lo a opcional, por R$ 2.000, o que torna o 408 Griffe THP R$ 2.690 mais caro na realidade. Aliás, é o único opcional. Não é propriamente uma pechincha, carros no Brasil são caros, mas por R$ 75.990, considerando tudo o que oferece, o 408 Griffe THP é um sedã dos mais atraentes.
Os dois 408 Griffe pesam exatamente o mesmo, 1.527 kg. O bloco do motor 2-litros é de ferro fundido e o do 1,6, de alumínio, mas turbocompressor, interresfriador e outros acessórios contribuem para o empate. A aceleração 0-100 km/h melhorou bem, de 11,9 para 8,3 segundos, em razão do maior torque e numa rotação bem mais baixa, o que resulta em maior potência disponível em baixo giro. A velocidade máxima subiu de 208 para 213 km/h.
|
A elegância discreta de um interior |