Quase dois anos atrás, em 16 de dezembro de 2010, publiquei o post "Extermínio em 2014" falando do fim do Uno por conta da obrigatoriedade de todo carro comercializdo no Brasil a partir de 1º de janeiro daquele ano ter de ser equipado com bolsas infláveis. Nem falei no sistema de freio antitravamento, outra exigência para todo carro poder ser licenciado no Brasil daqui a pouco mais de um ano. Mas depois do post de anteontem do MAO sobre a Kombi e a discussão que se seguiu, considero oportuno falar um pouco mais sobre este utilitário.
Para começar, a absurda exigência está tirando de produção simplesmente o utilitário mais vendido do Brasil – 8º comercial leve em 2009 com 27.614 unidades, 8º em 2010, 26.104, e 6º em 2011, 24.902 veículos. Este ano, de janeiro a outubro, 21.006, tudo indicando que baterá em 25.000 unidades quando dezembro terminar. À frente da Kombi estão as três picapes derivadas de automóveis, Strada, Saveiro e Montana; a picape média S10; e os três utilitários esporte, Duster, Hilux e Ecosport. Portanto, a Kombi sair de produção é um ato que classifico de insano.
Vinte e cinco mil compradores não estão fazendo isso todo ano por filantropia, por serem bonzinhos, só para ajudar a Volkswagen. É mais do que óbvio que precisam da Kombi, que vêem algo de bom e útil nela, ou que os R$ 48.150 que pagam por uma está de acordo com suas possibilidades ou suas realidades. Não tendo mais Kombi zero-quilômetro para comprar, vão ter gastar mais com produtos concorrentes, mas sem a contrapartida da mesma utilidade e praticidade, fora a facilidade (e custo) de manutenção
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Não é atitude de veículo que faz curva mal... |
Acompanhe este raciocínio. Se a Kombi só poderia ser vendida a partir de 2014 se tivesse bolsas infláveis e freios com sistema antitravamento, é porque foi considerada um veículo perigoso sem esses itens. Faz sentido? Muito bem, se assim foi considerado, o que um governo responsável deveria fazer? Proibir imediatamente sua circulação, nenhuma Kombi poderia mais rodar. Ponto final. Mas isso não acontecerá, todas as Kombi continuam livres para uso em todo o país. Se todas as 1.530.000 Kombis fabricadas no Brasil a partir de 2 de setembro de 1957 ainda existirem (claro que não é tudo isso), podem circular sem restrição. Isso tem nome: hipocrisia.
Como na questão do cigarro, dizem que faz mal, que causa as mais variadas doenças, há fotos escabrosas nos maços (de mau gosto e sobretudo desrespeitosas aos cidadãoes que fumam), o Ministério da Saúde faz advertências mil sobre os males do cigarro, entretanto sua venda é livre para maiores de 18 anos. Se faz tanto mal, tinha de ser proibido, mas não é. Outra hipocrisia. Ou como a do rodízio de São Paulo, paga-se pelo licenciamento e pela inspeção anual para se poder rodar, mas esse direito não é irrestrito.
Linha completa: Pick-Up, Kombi e Furgão, 1975 (foto: utilidadepublica.inf.br) |
Para mim é um grande mistério a rejeição da Kombi por muitos. Em que será que ela incomoda, para ser tão criticada? Só Kombi se acidenta? Há mais fatalidades nela do que nos outros veículos Só Kombi enguiça? É lenta nas retas, curvas e subidas, atrapalha o trânsito? É ruim de dirigir? Freia mal?
Alguém comentou no post de anteontem que Kombi polui. Claro, polui, só que tanto quanto qualquer outro carro, nem mais, nem menos..Sempre atendeu a todos os limites de emissões, como o faz até hoje.
No final de 2005 a Kombi recebeu nova motorização, cuja razão poucos conhecem, erroneamente atribuindo a mudança à necessidade de emitir menos poluentes. O que motivou a troca de motor foi ruído, especificamente o ruído de passagem (pass-by noise) que, como o nome diz, é aquele que ouvimos quando um veículo passa por nós. O motor de cilindros horizontais opostos refrigerado a ar era, de fato, ruidoso e o atual é incomparavelmente mais silencioso, além de proporcionar mais desempenho com menor consumo de combustível.
Como, porém, o motor de quatro cilindros em linha é mais pesado, mais comprido (para trás) e mais alto que o anterior, houve ligeira piora no comportamento em curva, mas nada que comprometa a segurança. Em compensação têm-se uma outra Kombi, mais silenciosa e rápida. Numa comparação, quando a Porsche lançou o 912 com motor de quatro cilindros horizontais opostos depois de já existir o 911 seis-cilindros, houve algum ganho de comportamento, o motor era mais leve, mas sem significar que o 911 fosse comparativamente ruim.
O começo da Volkswagen do Brasi, 20/3/1953, instalada em galpões na rua do Manifesto, bairro do Ipiranga, em São Paulo; a Kombi já estava chegando |
O fato inegável é que, apesar das críticas, a Kombi encerra uma engenharia primorosa, como ter nascido em 1950 já com carroceria monobloco e suspensão independente nas quatro rodas, embora a traseira por semieixos oscilantes deixasse a desejar em termos de comportamento em curva. Mas todo o resto, configuração, distribuição e aproveitamento do espaço interno (4,8 m³ no compartimento dos passageiros traseiros/carga), as duas portas laterais, os nove lugares, a fácil conversão de veículo de passageios em um de carga, tudo isso foi ímpar na indústria. Sem contar o uso do mesmo motor e transeixo do Volkswagen sedã, um exemplo de otimização de produção e também de facilidade na hora de constituir estoque de peças nas concessionárias.
Mesmo as primeiras Kombi com motor de 1.131 cm³ e 25 cv, cuja velocidade máxima era de 80 km/h, já se destavam pela utilidade. Melhoraram bastante com o 1.192-cm³ de 30 cv e mais ainda com 1.493-cm³ de 44 cv, em 1967. À maior potência juntou-se sua aptidão para transitar em caminhos acidentados, combinado com grande distância mínima do solo, nada menos que 200 mm, além de não haver carcaça de diferencial para atrapalhar, o fundo é livre e desobstruído. Tudo isso com incontestável robustez.
Capitulo à parte na vida da Kombi foram as campeiras (Camper), sucesso no Brasil e no mundo todo. Venderam muito e proporcionaram muito lazer a milhares de proprietários. No Brasil eram modificadas pela Karmann-Ghia.
São tantas histórias de sucesso profissional e empresarial ligados à Kombi que de modo algum cabe considerá-la detestável. Inversamente, desconheço más experiências com ela, decepção e problemas de alguma ordem.
Uma coisa é indiscutível: carros vão e vem os sucessores, é assim que funciona a indústria automobilística, mas no caso da Kombi o que ficará é um enorme vazio.
(foto: carvelho.com) |
BS
Bob, sendo este um nicho tão importante, o que justificaria a falta de concorrência ou a evolução natural do carro? Após tantas décadas as mudanças me parecem positivas mas extremamente pontuais. Será que algum outro carro evoluiu tão pouco quanto a kombi?
ResponderExcluirO Bob ainda não entendeu isso e que o único vazio que ela vai deixar é porque a VW assim quer. Mas não se preocupe porque assim que sair de linha pelo mesmo preço chega sua substituta muito mais moderna e tão útil quanto, que em poucos anos será elogiada também pela sua utilidade, manutenção, praticidade, etc. Não vai ter ainda a mesma história e como dizem carisma, mas isso é secundário num UTILITÁRIO
ExcluirAnônimo 14/10/12 12:19
ExcluirEsse assunto é dificil de explicar. Há determinados produtos que parecem ter nascido para ser perenes. O isqueiro Zippo é um exemplo, este ano completou 80 anos de existência praticamente igual ao original. O Boeing 737 é outro caso, primeiro vôo foi em 8 de abril de 1967 e recentemente foi entregue a 7.000ª unidade. Evoluiu, mas é praticamente o mesmo de 45 anos atrás. Ou o caso conhecido do Porsche 911, que muitos criticam, mas está aí, firme e forte. No ano que vem completa 50 anos. Ocorreram evoluções nas Kombi T1 e T2 (as nossas) de tempos em tempos e ela sempre foi um utiliário adequado sob a ótica do custo-benefício, ou ninguém a compraria mais. Só vai morrer, como eu disse, devido a uma canetada.
Anônimo 14/10/12 21:08
ExcluirErrado. Quem quer, ou quis, foram os habitantes da "ilha da fantasia". E quem disse que utilitário não tem carisma? O Jeep Willys não tem, por acaso? Ou o Toyota Bandeirante? Ou picape Ford F-150?
Espere aí, Bob! A única coisa que um 911 atual tem com o 911 de 50 anos atrás é o nome. Dizer que é assim como uma Kombi é exagero ridículo.
ExcluirE quanto ao Zippo, o problema é que os EUA são um país extremamente enferrujado. Nada se inova, a não ser quando não dá mais. É só ver os caminhões americanos; não fosse a Volvo vir a abocanhar considerável faixa do mercado e levar vários fabricantes locais com seus modelos dos anos 50 à falência em poucos anos, nada teria mudado.
Ou seja, poderíamos dizer que com a Kombi o Brasil é como um país desenvolvido; exceto que é com o país desenvolvido errado.
Haha Augustine!
ExcluirÉ isso mesmo, o 911 de hoje segue a receita do original mas mudou tudo, além disso um isqueiro Zippo é muito diferente de um carro onde só a questão de o motor parar de funcionar é um grande risco, se um Zippo acaba a carga quem vai morrer por causa disso?
Bob, carisma utilitários podem ter mas isso é secundário, querem levar carga ou histórias? Só falta inventarem também que a Kombi além de ser o único veículo do mundo que pode carregar mais que 5 pessoas e 1000 quilos de carga é a única que leva histórias junto
Bob,
ResponderExcluirLi com muito gosto o artigo de ontem do MAO, que me proporcionou deliciosas lembranças de infância. Kombi, pau pra toda obra!
Hoje, com esses números citados por você, fica ainda mais óbvio que um carro com mais de 1,5 milhão de unidades produzidas somente no Brasil, é um sucesso estrondoso.
Lembro-me que alguns se referiam a ela como "Pão de Fôrma". De fato, vendeu tanto quanto pão quente.
Exato, Luiz.
ExcluirNunca me esqueço quando houve uma greve geral de transportes nos Rio em 1958 e eu e meu irmãos pegamos a Kombi 1955 do nosso pai e fizemos lotação durane dois dias. Que outro carro faria aquilo? Ajudamos um monte de gente e faturamos uma graninha. Meu irmão tinha 18 anos, já habilitado, e eu 16, fui o cobrador e operador das portas laterais.
Exelente história, Bob! Praticamente os primórdios dos Kombão-de-lotadas do Rio de hoje (motorista e cobrador/operador das portas laterais... rs.
ExcluirNem preciso repetir aqui minha história com a velha Kombi cabine dupla, postada no outro tópico recente sobre a Kombi do MAO ("Kombi, uma festa ambulante"), que troquei no meu Fusquinha 85 (a Kombi era mais velha), isso já em 1993.
Estudante universitário, vendedor de loja de shopping em meio período, surfista e com uma banda (um trio) tocando em bares, que veículo melhor me deslocaria de forma barata e relativamente rápida pelo Rio no trajeto faculdade-trabalho-academia-praia-saídas-shows? Servindo, além de transporte, para viagens em busca de ondas, depósito de roupas, pranchas etc.
Levava pranchas, guitarra, baixo, pedais, bateria, amplificadores, cabos, mochilhas com roupas, livros, terno etc. Usava - literalmente - de domingo à domingo, e ainda em viagens (ES, Salvador, Floripa, Santos etc). Com segurança e economia, com essas tralhas todas e amigos.
Claro que eu preferiria uma F1000 ou S-10 cabine estendida, mas não tinha grana para isso, e a Kombi cabine dupla levava 6 pessoas com espaço de sobra.
Só quem não viveu um bom e velho Kombão faz a besteira de criticá-lo.
Leo-RJ
Leo-RJ, além de ser a 100ª vez que vc conta essa história, todo mundo já viveu um Kombão e ainda assim critica, vc é um desses surfistas revolucionários quando adolescentes que vira reacionário quando adulto
ExcluirBob, hoje em dia até uma Zafira conseguiria fazer isso que vocês fizeram, parece até que a Kombi é o único furgão ou van que temos no Brasil
Já encheu o saco essa história do Leo carioca, tem que arrumar outra.
ExcluirA Kombi me trás as boas lembranças da época de escola quando íamos estudar na kombi do município, bons tempos, era tudo mais simples me parece...
ResponderExcluirE de fato era. Hoje é tudo muito diferente e o tempo passa rápido até para nossas crianças.
ExcluirLeonardo Pastori,
ExcluirNão só te parece, como era.
O verdadeiro segredo para uma vida plena é a simplicidade, coisa que infelizmente perdemos há muito tempo.
Perdemos não, quase todos perdemos... Quem quiser ainda pode viver de maneira simples e modesta. Basta ir em sentido contrário à boiada.
ExcluirTodoa aí em cima
ExcluirMudou tudo, complicou. O patrulhamento cresce célere.
Sinto, mas não concordo com quase nenhum de seu argumentos. Talvez, infelizmente, o Brasil ainda seja sub-desenvolvido o suficiente para ainda ter na Kombi um veículo que atende às "nossas" necessidades... uma pena a pobreza da nossa condição. Aqui na minha cidade (interior de SP), a Kombi restringiu-se praticamente às peruas da prefeitura e às balzaquianas dos poucos feirantes que restaram. Página virada da História, vamos em frente (também tenho saudade do tempo que andava na Brasília do meu pai, mas o tempo passou).
ResponderExcluirFelix, concordo cm vc.
ExcluirSe ainda se vende tanta Kombi, é porque o país ainda precisa dela. Não adianta a gente acabar com a produção da Kombi e achar que isso vai fazer a gente ser um país desenvolvido.
ExcluirSeria muito bom se o Brasil fosse um país onde a Kombi fosse uma coisa obsoleta e sem nenhuma utilidade, mas o fato é que não é assim, muita gente precisa de um veículo como a Kombi. Não vai ter vendedor de verdura que passa de casa em casa dirigindo uma van importada da Coreia do Sul. E os que se arriscarem, vão ter que aumentar seus preços para compensar a manutenção bem mais cara e quem vai pagar isso será você, ou melhor, nós. Tudo porque o governo decidiu que pode mudar as regras do mercado.
A aptitão para terrenos ruins e o espaço interno tornam a Kombi a melhor opção para ambulância de cidades pequenas, onde a prefeitura primeiro olha se o custo cabe no orçamento para depois verificar o benefício. Seriam as vidas que a Kombi ambulância salva menos preciosas que as que a Kombi-condução ceifaria sem airbag e abs? Aliás, essas ambulâncias não ficam paradas. Será mesmo que a quantia de vidas salvas com essa nova "canetada" será maior que a quantia de vidas desperdiçadas por ambulâncias que não encaram ruas de terra sem atolar?
ExcluirEsse blog, os autores e comentaristas estão numa faze que tá dando medo. É muita falta de vontade de pensar ou de ver a verdade, a Kombi vai ficar sem substituto como se a VW faz até hoje sua versão moderna e que lá fora vende e é usada igual a Kombi daqui? Agora regras mínimas de segurança são hipocrisia? O Bob defende carros modernos mas não vê problema nos carros mais vendidos não serem nada atualizados nem em termos de segurança?
ExcluirKombi boa pra ambulância? Com toda sua estabilidade e desempenho? Para terrenos ruins existem vans que são boas também e que vão salvar muito mais vidas. Credo, esse blog tá parecendo coisa de comunista, mas não é com Lada e sim com Kombi e Uno
Guilherme e Brauliostafora
ExcluirPerfeito, o entendimento de vocês.
Anônimo 14/10/12 21:14
Preço, nunca ouviu falar disso? É claro que a Volkswagen tem como fazer utilitários dessa configuração tanto é que faz na Alemanha. Mas nunca pelo preço da Kombi que temos aqui. Acho que você não entendeu o que escrevi: se a Kombi é insegura tinham de proibir todas de rodar. Na aviação, quando um avião apresenta um problema de segurança nenhum daquele tipo pode decolar enquanto o problema não for encontrado e sanado. Se não impedem que todas as Kombis rodem, é a mais alta expressão de hipocrisia impedir sua fabricação por não se enquadrar às novas normas. Simples.
Bob Sharp o problema é que o mundo é dois pesos e duas medidas e às vezes tem que ser assim mesmo. Um avião é um avião, se cair causa um desastre, já com carros se espera que depois de um tempo os mais antigos parem de rodar e até lá se convive com esse risco até para que pessoas não percam milhares de reais da noite para o dia (na aviação as companhias podem e devem arcar com isso)
ExcluirQuanto ao preço, os 50 mil que cobram pela Kombi são suficientes pra uma substituta no mesmo nível, só vão ter que lucrar menos como todos os concorrentes dela. Se quiserem lucrar o mesmo o preço vai ser estratosférico e vão perder o mercado para os chineses e fim
Bob lendo o post de ontem sobre a Kombi e o seu post, já não sei mais o que dizer se estão matando a Kombi injustamente ou não.
ResponderExcluirO fato é que eu considero esse veículo um dos retratos do desrespeito da industria automobilística ao consumidor brasileiro. Veja, cá entre nós, por mais que a Kombi seja simpática e tenha seus atributos, alguém me explique porque um projeto de 1950 é vendido por mais de 48 mil reais???? Sinceramente não sei como não recssucitaram o antigo Fusca 1600 nos dias de hoje - ele têm tudo o que o consumidor gosta: fama de inquebrável (obviamente somente a fama), mecânica simples e barata.
Não sei quantas gerações a Kombi vendida no Brasil está defasada, mas é o típico caso de veículo fazendo hora extra no mercado. Sei que muito disso se deve a aceitação do veículo no mercado, por falta de opção de um carro que transporte grandes volumes a baixo custo. Mas nosso mercado passou da hora de uma renovação, principalmente no segmento popular.
Em tempo: o novo regime automotivo na minha opinião não irá refletir em redução de preço dos veículos (pelo contrário) e muito menos em avanços tão significativos no âmbito da tecnologia, como muitos estão propagando por aí.
petro de um celta ou uno o fusca ainda é inquebrável e inamassavel...
Excluire mesmo quando quebra um alicate e martelo resolve o problema...clio e ka só com guincho...
Cara, esse negócio de "desrespeito ao consumidor brasileiro" é muuuuito relativo. A maioria que tem ou teve Kombi para veículo de trabalho não tá lá muito preocupado com conforto, érbég ou abeéce. Muita gente ganhou $$ dirigindo a Velha Senhora. Querer comparar Kombi com um carro para passeio é um equívoco.
ExcluirJoão Paulo
Anônimo (que assina João Paulo).
ExcluirNão questiono e nem discuto quanto os proprietários de Kombi ganharam de dinheiro com esse utilitário. Questiono o fato de oferecerem um carro defasado a peso de ouro.
E tem mais: Se o cara que ganha dinheiro com Kombi e transporta passageiros não está preocupado com o conforto dos mesmos, então é melhor então esse cidadão mudar de ramo.
Fàbio Vicente, refiro-me principalmente aos que utilizam Kombi para transportar carga. E francamente, quem é que utiliza Kombi para transportar passageiros? Aqui na minha cidade ninguém e acredito que na maioria.
ExcluirJoão Paulo
Não quero te cornetar João Paulo, mas acredite: ainda existem pessoas transportando passageiros de Kombi. Principalmente transporte escolar. E olha que moro em uma cidade com 1,2 milhões de habitantes.
ExcluirAnonimo das 12:51 então porque se vê muito mais Fuscas quebrados do que Ka e Celta nas ruas? Idade não conta já que vc acha eles inquebráveis, mas mesmo bem conservados é muito mais comuns eles parados do que um Celta (carros que não são uma epopeia na hora de pegar uma estrada, com um Fusca não se sabe quantas vezes vai ter que usar o alicate e o arame). É por isso que nosso mercado é assim, muita gente burrinha que não sabe nem ver as coisas e acha que bom é fazer gambiarra ou usar a rua como mecânica, dá que nos vendem lixo por preço caro e ainda acham que é grande negócio
Excluir21:33 fica com seu celta...
ExcluirFábio Vicente
ExcluirTudo o que você diz é dogmático. A prática mostra outra realidade, a Kombi é útil e desejada, não cabe discutir isso. Mesma coisa o Uno, tem gente comprando e ningúem está fazendo isso sob a mira de um revólver.
Anônimo 14/10/12 21:33
ExcluirPor mais Fuscas do que Celtas? Foram fabricados 3,3 milhões de Fuscas e 1,4 milhão de Celtas, Ka, imagino uns 700 mil, sendo que esses dois são relativamente novos ainda, Celta em 2000 e Ka em 1998. O Fusca começou vida brasileira em 1959.
Anonimo 22:14, não felizmente tenho como ter algo bem melhor que Celta, mas pra quem tem Fusca essa arrogância com os populares mais novos fica feia
ExcluirBob, o cara disse que perto de Celta o Fusca é inquebrável então mesmo tendo vendido bem mais isso não conta. Mas hoje em circulação deve ter um número de Ka e Celtas bem próximo ao numero de Fuscas, que ainda assim quebram bem mais
Quero ver seu celitinha com 20 anos, será que chega lá?
ExcluirAguardemos...
Problema é que têm o modelo de tal carro passa a defender mais até que o time de futebol, achar que Kombi, Fusca, Celta não têm defeitos é dose.
ExcluirBob, a Kombi pode ser "o bicho" em termos de veículo utilitário, com mil e uma utilidades, fazendo o que nenhuma outra faz (e concordo com todas as suas colocações neste sentido) por um custo- benefício imbatível, mas como não preciso de nada disto, só consigo ver o lado ruim delas, como as dezenas em péssimo estado estacionadas na orla e ruas intenas de Copacabana, Ipanema e Leblon servindo de depósito para ambulantes, e fazendo esses bairros parecerem ferros-velhos de Kombi. Já quando rodando, ter o azar de pegar uma delas se arrastando na sua frente, tanto mais se carregada. Duvido muito que a VW não possa fazer algo tão prático quanto, e mais moderno em todos os sentidos, para colocar em seu lugar. Aliás, já fez, e já tivemos por aqui: Eurovan e Caravele. Kombi, para mim, só se for daqueles antigos modelos de luxo, com pintura "saia e blusa", interior monocromático clarinho, e um pouco mais caprichado. Enfim, como carro antigo, de coleção. Fora isso, R.I.P. E nas profundas dos infernos, he,he, he! Abraço.
ResponderExcluirMr. Car
ExcluirVocê corrobora o que muitos dizem sobre a utilidade da Kombi: até como depósito para ambulantes serve. Por que não se vêem outros furgões e utilitários neste serviço?
Bob Sharp se ve sim, vc é de SP e sabe que a maioria dos ambulantes hoje usa Fiorino
ExcluirMuito Bonita essa Kombi saia-e-blusa no modelo atual!
ResponderExcluirMas, é triste lembrar que a própria VW deixa a Kombi de lado há tempos. Basta ver que além do motor, a maior mudança recente foi a carroceria com porta de correr, mas mesmo assim chegou aqui com muitos anos de atraso (e provavelmente motivada pela concorrencia das peruas asiaticas nos anos 90).
No mais, o que uma vez comentaram (não lembro se neste blog ou em outro), que a VW teria várias melhorias para a Kombi arquivadas mas não as aplica... além de relatos de alguns que a carroceria estaria menos resistente e mais susceptível à corrosão, desanimam qualquer um e levam à crer que é melhor parar mesmo...
Alexandre
ExcluirDiga para os 25.000 compradores anuais que é melhor parar de fabricar a Kombi, o utilitário mais vendido do Brasil...
Não me lembro quem foi o autor da frase, mas é impossível não lhe dar razão: a descontinuação da Kombi é um verdadeiro crime contra a economia popular, tamanha a quantidade de famílias que dependem dela para seu sustento.
ResponderExcluircomo diria aquele apresentador comprem, comprem, comprem. Pq vai acabar...
ExcluirPois é Alexandre,
ExcluirEu não tenho e nem preciso de Kombi, mas temos admitir que ela é um meio de transporte muito útil para alguns, seja para cargas ou pessoas.
Mas na rodovia, para o transporte de cargas pequenas pelo interior, a Kangoo e a Fiorino ganham dela disparado. Muito mais seguras, robustas como a Kombi, e podem desenvolver velocidade aceitável sem perigo de incêndio ou capotamento. Sem falar que são muito melhores de carregar e descarregar, graças às portas traseiras.
ExcluirAlexandre Zamariolli
ExcluirNunca ouvi esse opinião antes, mas o pensamento é absolutamente correto.
Bob, qual é o impedimento técnico pra ela não poder ter air bag e abs? É impedimento técnico ou financeiro?
ResponderExcluirNão me lembro se foi num post aqui ou em outro blog que eu li que a VW estava pensando em usar o painel da Kombi para exportação para acomodar os air-bags mas acho que não daria certo. O ABS acho que não seria difícil de instalar mas creio que a principal dificuldade seria ela passar nos crash-tests com air-bag instalado. Pense num air-bag abrindo no habitáculo da Kombi durante uma batida. Tenho impressão que machucaria ainda mais o condutor pois como a frente da Kombi é extremamente curta, o airbag teria que abrir muito mais rápido que em qualquer outro veículo em produção. Acho que esse é um dos motivos dela sair de linha. De todo modo, em minha opinião, já vai tarde.
ExcluirEu vi um cara que adaptou a frente do Corcel em uma Kombi. Ta aí a sugestão pra VW.... quem sabe a Autolatina volta hehehe
ExcluirAnônimo 14/10/12 12:53
ExcluirO problema não é ABS e nem airbag, mas impossibilidade de haver estrutura dianteira capaz de criar deformação controlada num impacto em testes que serão obrigatórios.
A Kombi atual foi lançada em 1997. Em 1998, houve a edição da resolução 44/98, e depois as resoluções 220-221/2007 determinando os limites de deformação a impactos de acordo com as normas da ABNT.
ExcluirA Lei 11910/2009 foi editada para forçar a evolução dos carros nacionais, obrigando a adoção de Air Bag e Abs, mediante a alteração e evolução dos projetos vendidos na época. Se mexesse num parafuso ela teria que passar por outra homologação.
Isto explica por quê a Kombi não mudou nestes anos.
Prevejo que as Kombis semi-novas terão um valor absurdo de revenda a partir do ano que vem. Apesar de eu achar R$ 48.000 um absurdo de caro, será um ótimo investimento.
ResponderExcluirAndré K.
Kombi e Mille vao ser duas grandes perdas...
ResponderExcluirBob, eu fiz essa pergunta antes, curiosidade minha. Como ficou a caixa de direção das Kombis atuais? Substituiram a antiga pela de algum carro mais moderno, ou ainda é a mesma caixa que dava aquela folga caracteristica com o tempo?
Acho interessante a VW nao ter preparado um substituto ainda. Esse publico da Kombi vai direto para os orientais, ou vão comprar Doblo, Kangoo e similares
Aeroman
ExcluirO problema não é só caixa de direção, mas a soma de todas as folgas no barramento de direção. Mas está num nível controlado, que não ocasiona problema maior. O problema é que qualquer coisa que a Volkswagen faça para substiuir a Kombi não terá nunca esse preço.
Bob nessa idade você ainda acredita em papai noel? Tá ficando feio falar essas coisas com o seu gabarito, a Kombi custa entre 40 e 50 mil com concorrentes no mesmo patamar de preço, por favor
ExcluirMas se a Kombi é tão boa assim, por que nenhum concorrente a imita e por que a própria VW a evoluiu no exterior? E sobre a história do ruído do motor, li, não lembro onde, que esse ruído estava interferindo na sonda lambda e isso impossibilitou de converter o VW a ar para flex. Isso os forçou a trocar de motor assim como anteriormente a concorrência com as vans fez com que finalmente instalassem a porta corrediça.
ResponderExcluirmotor foi trocado porque o boxer já não atenderia mais os niveis de poluição.
ExcluirMas essa paradinha do ruido atrapalhando a sonda lambda eu também lí em algum lugar.
ExcluirNão atrapalha a sonda lâmbda, mas o sensor de detonação.
ExcluirA versão contada pelo autor é muito mal informada, chegando a ser surpreendente a desinformação.
Por que iriam trocar um motor "barulhento" (um enorme investimento)se a legislação que envolve emissão de ruídos não está sendo desrespeitada?
Seria mais fácil alegar que a mudança visava compatibilidade com métodos de produção mais modernos.
Mas a "versão oficial" é a do sensor de detonação. A Porsche ainda usa motores boxer, mas refrigerados a água, desde 1998 (http://en.wikipedia.org/wiki/Porsche_993). Se este Porsche tinha sensor de detonação? Provavelmente sim. A tecnologia existe.
Achei! Foi na Quatro Rodas:
Excluirhttp://quatrorodas.abril.com.br/carros/testes/conteudo_140820.shtml
"Inflexível
Por que o 1600 jamais poderia ser flex? Motores flex percebem
o que estão queimando através pela sonda lambda.
E resolvem o problema de usar a mesma taxa de compressão para álcool e gasolina adiando a ignição quando o motor começa a bater pino. No motor a ar, o ruído normal se confunde com o da detonação. Como ele ainda usa distribuidor, é difícil variar o ponto de ignição. Além disso, a ventilação não daria conta de compensar o calor resultante da taxa mais alta de compressão."
Rolim, tentei lembrar de cabeça e confundi a peça. Desta vez me dei ao trabalho de usar o Google e achei cópia da matéria.
ExcluirPois é, no meio do texto dizem que o ruído confunde o sensor de detonação e no destaque sugerem que a sonda lambda que é afetada.
ExcluirUber e demais
ExcluirNada a ver sonda lambda, mas com ruído do motor realmente. Sempre se dizia que a principal razão para se usar tuchos hidráulicos ou compensadores hidráulicos nos motores era para não confundir a sonda lambda. Entranto ainda há motores com tuchos mecânicos, como o dos Corolla 1,8.
Já eu acho que isso cheira a desculpa, assim como quando a Kombi for sair de linha vão anunciar que é pra entrar um produto melhor em respeito ao Brasil e bla bla bla mas na verdade é porque não passa nas normas de segurança. O VW ar sempre foi ruim de emissão e passava sempre no limite, mesmo nas injetadas se sente cheiro de gasolina ao andar atras de uma e elas já usavam sonda lambda. A VW tem um departamento de desinformação que fala coisas como Golf novo não seria lucrativo e venderia pouco, VW ar saiu de linha só porque não podia ser flex e outras mentiras
ExcluirEu ouvi de um diretor da VW que quase todos os ultimos presidentes quando chegavam ao Brasil uma das primeiras providências era acabar com a ultrapassada Kombi, até que alguém mostrava a planilha de custos e a margem de lucro...o assunto acabava rápido
ResponderExcluirBob, lamento discordar de voce, mas não se pode atribuir de forma alguma o fim da Kombi ao governo.
ResponderExcluirO culpado pelo fim da Kombi é a própria VW, que não a moderniza há muito tempo, nem sequer a substitui por um veículo melhor.
Regulamentações com relação a segurança, emissões atmosféricas, e níveis de ruído sempre existirão e serão cada vez mais restritivas. O que voce propõe de impedir a circulação das já existentes é absurdo, pois contraria o princípio do direito adquirido (e desta forma o rodízio de veículos em SP é totalmente absurdo).
Na verdade, em pelo ano de 2012, considero totalmente absurdo que ainda existam veículos sem ABS. Já faz mais de 14 anos que, na minha casa, não entra carro sem ABS. É o mínimo do mínimo de segurança que qualquer veículo deve oferecer.
Se a VW quisesse ela teria colocado ABS e airbag na Kombi. É perfeitamente possível, basta ela querer fazer. Portanto, o fim da Kombi é de exclusiva responsabilidade da VW e mais ninguém.
Talvez a VW não queira colocar airbag na Kombi por saber que seria completamente inútil (do ponto de vista de segurança passiva). E se seria completamente inútil, todos sabemos porque. Numa colisão frontal, não existe volume de absorção de impactos. Portanto, me desculpe, mas em matéria de segurança veicular, já vai tarde.
Ela pode ser divertida, útil, e até ter boa relação custo/benefício por quem a utiliza. Mas em outros quesitos ela falha e feio. Atrapalha o trânsito sim, afinal, 80HP para arrastar 1 tonelada já não é grande coisa, imagine quando carregara com outra tonelada. E a frenagem? Tente ultrapassar uma para em seguira freiar na frente dela. Não dá certo, ela, quando carregada, possui freios insuficientes.
É natural que, conforme o tempo passa, sejamos mais exigentes. Ela fez um excelente trabalho na época dela. Hoje não.
Vc falou uma coisa muito correta: a culpa é da VW e não do governo. Chega de falácias.
ExcluirPrimeira vez que concordo com o Bussoranga e o Mr. Car, isso tudo aí é falácia mesmo. A culpa é da VW! O carro tem freio a tambor nas 4 pra parar 2 toneladas quando carregada, ridiculo isso
ExcluirKKKKK
Excluirfaz alguns anos que a Kombi têm freio a discos na dianteira = as moderníssimas Fiorino e kangoo....
Bussoranga
ExcluirSem problema, você discordar de mim, sério. Mas você exagerou nas cores ao condenar a Kombi. Mesma com carga máxima não atrapalha o trânsito nem freia mal, apenas fica diferente, como qualquer carro veículo com o máximo da carga. Quanto ao ABS, você já sabe minha opinião: foi feito para rodar sobre neve e gelo. Fora dessas condições. pode ajudar, mas não é essencial. A Volkswagen apenas seguiu produzindo o que muitos gostavam (e ainda gostam), não há nada errado nisso. Qualquer coisa nova mudaria o patamar de preço. A Kombi ainda realiza um ótimo trabalho, mas alguém ou alguns na ilha de fantasia acham que são donos da verdade, lamentavelmente.
Anonimo 22:18, ter ganho discos na dianteira há alguns anos é o exemplo perfeito que a Kombi é um desrespeito. Você conhece algum outro carro que até alguns anos tenha usado tambor nas 4? Só pra lembrar que continuam reclamando dos freios nas mais novas e que perto da Kombi até a Fiorino é moderníssima sim
ExcluirBob Sharp, essa história de ABS pra neve e gelo é uma outra desculpa sua. Na neve ABS tem um efeito igual ao passar em buracos só que pior ainda, o carro não freia mesmo (mas também não vira). Se fosse por buraco e neve não usavam o sistema em nenhum lugar
Achar que o patamar de preços vai mudar é ridiculo também se tem concorrentes nacionais pelo mesmo preço da Kombi e ela custa SEM ABSOLUTAMENTE NADA quase o preço de um Civic. Se eles aumentarem mais ainda os chineses vão bater palmas, só isso
Kombi tinha tambor na mesma época que opala,Fusca entre outros tinha tambor nas 4...Faz muuuuuuiiiiiiittttttoooo tempo que a Kombi têm disco na dianteira.
ExcluirA Kombi FOI um carro muito útil, até hoje é respeitável, mas existe coisa muito melhor. Só que não da VW. É por isso que a Kombi ainda é vendida.
ResponderExcluirEste é o país da canetada, tudo se resolve com nova lei, simples assim. É um tremendo absurdo essa exigência compulsória de air bag e ABS a partir de 2014. Projetos medonhos, mal feitos, como vários veículos chineses, que apresentam segurança inferior à Kombi, poderão circular livre e impunemente pelo Brasil afora, dentro da lei, por possuírem tais equipamentos, embora de eficiência inócua.
ResponderExcluirA Kombi pode parecer o maior anacronismo em dias atuais. Porém, aceitem ou não, o Brasil ainda possui regiões absurdamente subdesenvolvidas, sem o mínimo de infraestrutura básica, a despeito dos grandes centros desenvolvidos. Não adianta negar, ainda precisa-se e muito de veículos simples como a Kombi. Quando o país inteiro evoluir (o que considero estupidamente longínquo, a ponto de eu provavelmente não mais estar vivo para presenciar), aí poder-se-á discutir produção 100% de veículos modernos e seguros (mas incapazes de oferecer robustez e custo de manutenção tão baixo quanto o de uma Kombi).
Andei ouvindo algo em relação que a Volks trabalha em cima de uma "brecha na lei", que manteria a Kombi em linha... vamos ver o que acontece a respeito.
ResponderExcluirSim, as mesmas brechas legais que permitiram o Fusca ter as mesma regalias tributarias que os 1000 na decada de 90.
ExcluirVW é Alemã, mas é dona de grande parte dos políticos e juristas do Brasil.
Ha há!
Pior que se ela conseguir vai ter gente achando o máximo e que foi uma vitória, mas seria uma derrota enorme de uma empresa vendendo um produto velho por preço de novo conseguindo desrespeitar uma lei do governo
ExcluirDe que adianta exigir airbag e abs e pqp se o Brasil permite que SUVs de 2 toneladas viajem a 130 km/h?
ResponderExcluirVocê está falando daqueles SUVs de 2 toneladas com pneus 245 e freios potentes?
Excluirproblema não estar na suv, é se confrontar com a suv...já pensou dentro duma kombi ou uno, o que sobra? com airbag e sem airbag sobra só guisado...
ExcluirTendo dirigido uma Kombi na marginal Tietê me ensinou que esse anacronismo ambulante já vai tarde. No entanto, vai da maneira errada. Não porque seus compradores preferem outras opções, mas porque o governo arbitrariamente está tentando nos proteger de nós mesmos, o mesmo governo que é incompetente nos protegendo do crime.
ResponderExcluirNos EUA, tais mudanças regulatórias em geral só se aplicam a modelos de projeto novo, ou seja, quando um modelo precisa de nova certificação no departamento de transportes. Aqueles modelos existentes continuam no mercado até quando não fizer mais sentido comercial ao fabricante.
Evidentemente, execrável como é a Kombi, ainda tem gente que releva seus tantos defeitos porque suas virtudes de baixo custo de aquisição e de manutenção valem a pena segundo seus critérios. E ainda, a VW consegue a fabricar com lucro. Portanto, é mais um caso do governo decidindo por nós, como se fôssemos incapazes de decidir de acordo com nossos próprios critérios ou, pior, que nossos critérios devem ser suprimidos e substituídos pelos critérios das "otoridades".
A bem dizer, dada a tradição autoritária do governo brasileiro, a surpresa está em não fazer exatamente o que o Bob sugeriu, o confisco de todo o parque circulante de Kombis, mas apenas cessar sua fabricação. Quem sabe, um dia, seremos homens livres.
Como foi dito em um post acima, se fosse essse o caso, era só a VW adaptar os equipamentos exigidos na Kombi. O mundo é assim mesmo, novas leis e regulamentos mudam o mercado. Não foi a primeira vez nem a última que aconteceu e na é exclusivo do Brasil.
ExcluirDeviam era usar seu inconformismo para coisas mais úteis do que reclamar da saída do mercado de um produto antigo e defasado.
Augustine14/10/12 14:26
Excluir"Nos EUA, tais mudanças regulatórias em geral só se aplicam a modelos de projeto novo, ou seja, quando um modelo precisa de nova certificação no departamento de transportes. Aqueles modelos existentes continuam no mercado até quando não fizer mais sentido comercial ao fabricante."
Você acertou ao colocar a ressalva, em geral.
Você já era nascido no início doas anos 70, quando o governo americano determinou que TODOS OS CARROS EM PRODUÇÃO deveriam atender nova legislação de impacto, originando aqueles parachoques monstruosos?
De fato, ninguém jamais disse que tem nostalgia daqueles párachoques ridículos.
ExcluirMas nos EUA e na Europa também legislaram airbags, já há anos, e ABS, recentemente, equipamentos obrigatórios. No entanto, apenas para modelos novos, ainda que na Europa após alguns anos também para qualquer veículo vendido.
É um saudosismo e preciosismo indiscutível, também gosto da Kombi, mas é inegável que o fim dela é importante e tem um nome muito conhecido: EVOLUÇÂO. Aqui no BR estacionamos na Kombi e só não estacionamos também no Fusca, com ajuda do Itamar, pq outros fabricantes vieram com novidades melhores. Gosto da Kombi, mas ela já vai tarde. E que venha Eurovan diesel e gasolina ou concorrentes da Ford e GM que briguem de fato com o utilitário mais prático e versátil de toda história: VW Kombinationsfahrzeug, ou "veículo combinado".
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNa verdade os acidentes graves com Kombi são raros, mesmo porque (i) ela não atinge grandes velocidades e (ii) a maioria dos seus motoristas sabe que tipo de veículo tem em mãos.
ResponderExcluirMas, mudando de assunto, não entendi esse conceito de "utilitário" mais vendido, comparar uma Kombi com uma Strada com um Duster para mim não faz sentido. São veículos de segmentos e preços completamente diferentes.
Cadê o Fiorino Furgão quando se fala dos utilitários/comerciais mais vendidos? Tentei comprar um e mesmo pagando os R$ 42.000 pedidos (com ar condicionado e direção hidráulica), a espera é de longos 5 meses. E será outro veículo de sucesso condenado a sair de linha em breve? Porque já existiram o Uno e mesmo a própria Fiorino com airbag, primeiramente para exportação, mas chegaram a ser oferecidos no mercado interno. Portanto por falta de viabilidade técnica é que não será decretado o fim da velha linha Uno - assim como não o será para o Classic. Por custos, talvez sim. E a instalação do ABS me parece ainda mais simplificada para qualquer veículo.
Todos os "queridinhos do mercado" saem de linha um dia, pode demorar, mas saem. Muitos choraram o fim do Fusca, muitos choraram o fim do Opala, outros o fim do Chevette; outros lamentaram o fim do Santana, muitos sentirão o fim do Uno e do Classic.
Mas a Kombi é especial, porque ela não possui - e jamais vai possuir - um substituto à altura. Talvez ela tenha um substituto melhor - mas jamais terá um igual.
CSS, o que você disse ao final de seu texto é uma contradição: se algo tem um substituto melhor, isso significa que já está em um patamar superior àquilo que veio para substituir, portanto não tem como ser igual: é para ser superior mesmo, e nisto reside a razão da substituição. Se for para ter algo igual, trocar seis por meia-dúzia, simplesmente não se substitui.
ExcluirJamais terá um substituto igual em termos de confiabilidade, robustez e, principalmente, carisma. E tenho dito.
ExcluirEm carisma, pode até ser. E só. E também tenho dito, he, he!
ExcluirAbraço.
Em carisma pode ser que não tenha substituto, em todo o resto é farofa
ExcluirA Kombi não saiu de produção até hoje pois nenhum fabricante teve a competência de fazer algo parecido com o custo/benefício dela. Nem a própria VW conseguiu um sucessor dela. Todos falam, "ah, mas têm a Eurovan/Caravelle". Pois é, nem elas até porque se viessem aqui no Brasil, importadas ou não, no mínimo custaria 80 000 reais já que é um projeto que teria de ser pago. E têm gente que acha que a VW deveria fazer caridade... Se a Kombi vende bem é por que o mercado consumidor quer. Em vêz de termos a opção de ter a Kombi, a partir de 2014, não se terá essa opção, ou seja, terá uma opção a menos. Ou vocês acreditam piamente que a VW trará uma "New" Kombi por 48 000 reais?
ResponderExcluirEndosso contigo....
ExcluirCom a concorrência se a VW trouxer a Kombi nova ainda mais absurdamente cara do que a velha ela que vai ficar sem vender, pois os compradores irão para a concorrência. A VW pode muito bem trazer pelos mesmos 50 mil um veículo utilitário feito no Brasil e que já existe na Alemanha há muitos anos, se ela não conseguir fazer isso e com lucros é porque é muito ruim
ExcluirEurovan e Caravelle chegaram importadas e pra atender quem procurava conforto e não um utilitário. Dá dó ver gente que acha que a VW não vai conseguir ter lucro ou ter um substituto com esse precinho de 50 mil reais
Engraçado...todo mundo fala dos 48 mil Reais da Kombi mas será que um veiculo artesanalmente fabricado é tão lucrativo assim para a VW?
ResponderExcluirPosso garantir que, do ponto de vista margem de lucro, a Kombi é lucrativa para a Volkswagen mas ainda assim está muito longe de proporcionar as margens do Gol, ou mesmo margens como o Uno para a Fiat e o Celta para a GM...
Se a Kombi fosse tão lucrativa assim para a Volkswagen, podem ter certeza que a empresa enfiaria de alguma maneira um airbag e mexeria na suspensão dianteira de forma a colocar ABS...
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Agora o mais "legal" que eu vejo são os comentários do pessoal: Comparam o acabamento da Kombi com Jetta, estabilidade com a de um Gol, etc. etc. etc.
É bizarro! Dentro do mundo maravilhoso de 4 rodas, apartamento em grandes cidades, os "Entusiastas" que enxovalham a Kombi e falam em tecnologia se esquecem que existe todo um Brasil onde confiabilidade e custo de aquisição manutenção é tudo e só Kombi proporciona.
O mercado é muito mais que isso. Garanto que os maiores criticos da Kombi não tem sequer uma empresa para ter que decidir qual veiculo de baixo custo de aquisição e manutenção comprar e que possa carregar facilmente passageiros e possa ser convertido em veiculo de carga, coisa que Fiorino alguma é capaz de fazer.
Antes que atirem as pedras, saiam da "redoma de vidro" e atentem ao mundo.
Daniel farofa, para de insistir vai. Por 50 MIL REAIS (QUASE O PREÇO DE UM CIVIC) sendo um carro produzido há 50 anos, inteiro nacional e que não tem nem ventilação forçada mesmo a produção sendo quase artesanal vai ter muito lucro sim. Esses 50 mil não passam de lucro Brasil e duvido que a "gente do campo que precisa de um carro barato de manter" gosta de ter que pagar esse preço num carro que não dá o menor conforto num dia quente
ExcluirVocê ainda acredita que quando se fala em estabilidade da Kombi ela só é ruim se comparada a de um Jetta e que se a Kombi sair de linha a VW não vai ter uma substituta no momento seguinte por um preço talvez até menor e com custos de manutenção equivalentes (afinal o motor da Kombi já é o mesmo motor da linha VW nova, nada de tão barato assim pra manter)
BS tem um local onde a Kombi e proibida de rodar.
ResponderExcluirEm que pese o fato de que a velocidade máxima permitida neste local e de 20km/h.
Fica no norte do estado do Rio de Janeiro, e uma instalação privada muito conhecida ligada a prospeção e extração de petróleo.
A Kombi e uma velha conhecida minha, já não as uso a muito tempo, mas não as consegui substituir, tive que conviver com coisa bem melhor em termos gerais, para me atender, mas bem mais cara de comprar e manter.
Mas da para contornar fazendo o que sempre se faz, passe o custo a mais para seu cliente e ele para os clientes dele e assim por diante.
E a vida
Acosta
Sei, não quiseram mais arriscar o pescoço dos funcionários...
ExcluirAcosta
ExcluirComo assim, proibida de rodar? Baseado em quê?
baseado?
ExcluirNo Brasil não poderá mais ser vendida a Kombi, mas na Europa (Inglaterra) elas são importadas daqui e vendidas a altos preços...
ResponderExcluirhttp://www.danburymotorcaravans.com/
E há empresas que fazem sua "tunagem", inclusive uma - de discutível gosto - na tomada de ar da refrigeração...
http://www.vwkampers.co.uk/new-style-vw-campers/
E seus fãs ingleses sintetizaram algumas curiosidades sobre a Kombi, lá conhecida por CamperVan...
http://www.rentacamper.co.uk/campervan-facts-fun-barely-believable-infographic/
Pois é, tempos atrás vi um programa de um famoso chefe de cozinha Inglês que se aventurou com uma dessas... o que o cara xingou a si mesmo por ter resolvido usar aquele lixo de kombi...
ExcluirEsse foi um banho de água fria no pessoal do "NA" e do "ABS e Airbag de série já" que não tiram o "só no Brasil" da boca...
ExcluirQuando a pessoa quer ser burra é fogo. Os ingleses que compram compram pra fazer coleção do carro, vai tentar ver uma dessas no uso na Inglaterra pra ver se vc consegue, sem contar que otário tem em todo mundo, com certeza tem ingles querendo ser hipponga que paga mais caro numa dessas do que numa Transit pra usar todo dia
ExcluirQuando se diz que os carros no Brasil são carroças inseguras, a culpa é do governo. Quando a lei obriga a uma mudança de comportamento, aí é ditadura... até quando não saberemos o que queremos??? Nosso mercado ainda é tão imaturo que precisa MESMO de leis que obriguem a uma atitude das montadoras: se não fosse assim, porque o sedã mais vendido no Brasil tem menos itens de segurança que no México??? É por isso que ainda precisamos de babás pra nos obrigar a comprar veículos mais seguros, já que ainda não sabemos exigir por conta própria.
ResponderExcluirA culpa é do governo sim, e tbm é ditadura essa medida. O que o governo teria que fazer é facilitar a concorrência, principalmente dos importados, ai sim os produtos vão melhorar, e quem sai ganhando é o consumidor.
ExcluirDaniel, a culpa é do governo se alguém decide aceitar um Civic de 2 air-bags em vez de 6 na versão de entrada, como no México? Para mudar é preciso assumir nossa parte da culpa.
ExcluirBla bla bla, se com a concorrência dos importados a VW continuasse a fazer Kombi ia continuar vendendo e ela continuaria com seus problemas até ter uma lei que fizesse ela ao menos melhorar. Se não tivesse lei de poluente ia ter Kombi carburada até hoje e o preço seria de 50 mil também
ExcluirFélix
ExcluirEssa história de "carroça" foi criaçào do Collor, chupou uma matéria do Detroit News intiltulada "The charriots of Detroit". Se o governo tivesse realmente preocupação com segurança rodoviária não teríamos a péssima malha que temos. Tudo cortina de fumaça para esconder o real problema.
Outro dia um babaca avançou um cruzamento e deu PT no carro. Ao invéz de fazer uma auto-crítica sobre o que errou e como poderia evitar esse e um próximo acidente, agora faz campanha para "airbags laterais de série já"... É o perfeito idiota. Pior que a maioria pensa assim, é só ler os comentaristas do NA.
ExcluirO babaca estaria melhor se fizesse a auto-critica e se tivesse os airbags laterais
ExcluirBob, a saída de linha da Kombi acaba sendo sintoma de uma série de coisas:
ResponderExcluir1) Vai-se o último bastião do tempo em que a VW se achava a "Rede Globo dos automóveis brasileiros". Tal qual a Vênus Platinada, a VW ficou muito tempo insistindo em fórmulas batidas e não as quis modernizar. Isso funcionava em um tempo de opções mais restritas, mas logo mostrou sua ineficiência quando as pessoas podiam ter outras escolhas melhores e mais modernas.
Veja-se o quanto que hoje a VW depende de vendas para pessoas jurídicas para ter os volumes e as posições de ranking que possui, mas que se veja também que hoje em dia ela não é mais líder de vendas no geral.
A Kombi só persistiu por não haver outras propostas que consigam levar 1 tonelada em 4,4 m de comprimento acrescentado de uma rede de manutenção enorme. Note-se que aqui ainda há o tal lance de "Rede Globo", pois as Kombis mais recentes vêm registrando reclamações quanto à qualidade construtiva (como corrosão e qualidade de soldas), reclamações essas que não existiam em Kombis pouca coisa mais velhas. E isso porque estamos falando de um produto que se a VW quisesse, qualquer funcionário lá seria capaz de montar, de tanto que já viu ser feito em sua frente e sempre da mesma maneira. Logo, vamos considerar que a fábrica de São Bernardo quis faturar em cima da imagem e do fato de vender sem precisar de publicidade;
2) A "Rede Globo da Anchieta" resolveu deixar de lado mudanças na Kombi por achar serem desnecessárias (ou mesmo por achar que brasileiro é macaco e aceita qualquer coisa, quando o lance é que só pegam Kombi por não terem outras opções). Deram de ombros para a evolução da Kombi no mundo. Geração T2? Foi lançada em 1969 no mundo e os brasileiros só a tiveram em 1996, quando o mundo já tinha a T4 (e a África do Sul tinha a T3). Empurraram-nos em 1976 o que se apelidou de T1,5: frente de T2 com o resto de T1. Pra que porta corrediça se brasileiro é tão bonzinho e aceita portas duplas com dobradiças expostas?
Agora essa acomodação cobra seu preço e as pessoas finalmente entenderão por que outras marcas (como a Honda) renovam seus modelos brasileiros em consonância com o resto do mundo, justamente para não haver problemas de posicionamento de produto criados pela defasagem e disparada de preços em passagem de gerações.
Logo, se a VW tivesse seguido a sequência que o mundo seguiu, com certeza não haveria por aqui o drama de uma T5 ser mais cara que a nossa T2C, justamente porque estaríamos falando de uma geração evolucionária em relação à T4, o que significa menor contraste em métodos produtivos e tecnológicos. Logo, só está caro porque a "Rede Globo" deitou nos louros da glória e não percebeu que a Terra foi girando enquanto isso;
3) Barata de produzir, projeto há muito pago e que só usa peças da prateleira da VW. Por que então custa a partir de R$ 39.370 quando na prática deve ser o veículo de menor custo de produção do fabricante? Convenhamos que está com preço de algo que deveria ter duplo airbag e ABS de série (aliás, temos carros nacionais com esses dispositivos e a esse preço);
4) Em relação a uso utilitário, note-se o quanto que a plataforma irregular de carga e a porta lateral cuja altura não é integral dificultam o embarque de cargas via palete em uma Kombi. Utilitários mais modernos são projetados já se pensando em deixar cargas altas e pesadas sendo deixadas dentro deles por uma empilhadeira;
Outra asneira ANONIMAMENTE dita...
ExcluirQuem falou que a Kombi tem custo de produção barato? Um carro feito artesanalmente...Não precisa ser expert em industria automobilistica para saber disso...
Os menores custos de produção devem ser o Gol até pelo fato da linha de produção ser automatizada.
E outra, comparar Volkswagen com Rede Globo de Televisão....RIDICULO!!!!!!
Enquanto uma mexe com noticias e tem um imperio num setor sensivel e de amplo espectro na sociedade a outra é uma produtora de bens, muito longe de ser monopolista como a Globo.
Logo logo vai ter gente compranado Dinossauro com aranha.....
Dentro das suas áreas e com suas diferenças a comparação é bem verdadeira sim, asneira nenhuma. As duas se usam da sua posição de líder pra empurrar qualquer porcaria por altos preços e ainda se fingem de coitadinhas
ExcluirPelo que sei, a lider de mercado é a Fiat, a mais de 10 anos...
Excluir5) Sobre acidentes, em que pese a segurança ativa contar mais do que a passiva (uma vez que estamos falando de evitar acidentes), o grande problema da Kombi é justamente a falta de segurança passiva, que é importante. Ou temos de achar isto aqui normal porque a Kombi é um veículo que leva 1 tonelada a baixo preço?
ResponderExcluirhttp://www.goionews.com.br/imagens/1247108337.jpg
http://www.barrapesada.com.br/galeria/729729-7269-ga.jpg
http://4.bp.blogspot.com/--cgMkcoqrTA/TijQkHqLvLI/AAAAAAAADk8/Hymob9Epe_g/s1600/kombi+3.gif
http://imagem.band.com.br/f_130004.jpg
Se você fizer uma busca com as palavras "acidente" e "Kombi", verá ocorrências em que uma Kombi bate em um carro de passeio mais moderno e de peso próximo, mas sofre um grau de deformações equivalente ao desse carro de passeio se este fosse arrastado por um caminhão. Que se faça uma comparação com uma Ducato acidentada e veja-se o quão mais íntegra ela fica em uma colisão (e isso porque não é a da geração mais recente):
http://zerohora.rbsdirect.com.br/imagesrc/13509564.jpg?w=620
Você pode falar sobre os motoristas, mas e os passageiros que morrem nesses acidentes de alta deformação? E o que falar daqueles passageiros que embarcam em uma Kombi que pertence a repartições públicas? Será mesmo que o contribuinte merece ter o dinheiro de seus impostos aplicado em Kombi porque ela onera menos o orçamento público e umas oito pessoas que morram em uma delas não geram perda significativa de arrecadação governamental? Ou será que teremos de punir com a perda do voto aquele candidato à reeleição que adquirir Kombis para o município, estado ou país?
6) Com o fim da Kombi, o que notaremos bastante é uma maior segmentação nos comerciais leves. Os usos acabarão se dividindo e muitos irão para usos mais leves, o que poderá significar uma explosão no segmento do Doblò, que hoje em dia é pouco explorado, bem como um aumento de concorrentes na faixa da Ducato (note-se que a Mercedes irá fabricar a Vito na Argentina). O que a VWB fará? Vai ter de se enquadrar de alguma forma nessa nova realidade. Se tivermos uma T5 (ou mesmo esperar um tempo por uma hipotética T6), já será a mostra disso. E provavelmente os furgões mais modernos acabarão barateando por causa dessa concorrência.
E nada impede que outros fabricantes disputem o vácuo que a Kombi deixa com produtos que se aproximem o máximo possível dessa proposta, mesmo que falhando em alguns aspectos. Veja o quanto de potencial há na Nissan NV200 para atender ao menos em parte os órfãos da Kombi: dimensões externas semelhantes, maior volume interno de carga, capacidade de receber dois paletes, plataforma de carga bem mais reta, perdendo apenas na capacidade total de carga (770 kg contra a tal tonelada). A favor da NV200 há o fato de sua plataforma ser derivada daquela já consagrada por Logan I, Sandero I, Livina, Tiida, Clio III e March da geração passada (a B da Renault/Nissan). E nada impede que surja uma nova NV200 que use a plataforma V (que é evolucionária em relação à B e conhecemos aqui nas formas de March e Versa).
Como já dito antes, o mundo foi girando e a VWB ficou parada porque quis.
Com o fim da Kombi essa segumentação que você tanto fala acontecerá de maneira FORCADA!!!!
ExcluirO mundo gira e a VWB ficou parada sim, de fato por muitos anos. Mas não foi a Kombi. E a prova disso são seus numeros de venda.
Números de venda tem os álbuns dos piores cantores, isso justifica alguma coisa? Se precisar forçar que se force, os produtos já estão aí e por preço até menor que o da Kombi
ExcluirSe a VW não tem capacidade de fazer algo melhor que esse dinossouro, feche logo as portas e vire um boteco.
ResponderExcluirO negócio deles é lucrar muito oferecendo pouco em troca. Quem disse que por quase 50.000 Reais não é possível fabricar algo moderno, mais seguro e de manutenção barata?? A própria VW?? Ah, tá...
Tinha um conhecido meu, muito bem de vida, que me disse uma vez que a família possuía uma fazenda, e para dar conta da manutenção da mesma, precisavam de um veículo de carga para uso dos caseiros, levar pessoas, ferramentas, ração, etc... e que tivesse uma certa desenvoltura em estradas de terra, entre outras coisas...
ResponderExcluirEssa pessoa me disse na época que tiveram vários carros, entre jipes, picapes, etc, mas o que mais deu certo na relação custo-benefício, com baixa manutenção entre outras virtudes foi uma kombi.
Realmente muitas atrapalham o transito nas grandes cidades, mas um carro vendido há tantos anos, com tantas unidades ainda rodando sem manutenção adequada... aí não fica difícil mesmo encontrar alguma kombi velha pifada por aí... agora realmente, já ouvi falar de muitos casos de kombis pegando fogo, mas acredito que devem ser as mais antigas também, com carburadores, e cheia de mangueiras lonadas ressecadas...
Quanto ao perigo de se dirigir uma em caso de colisão, eu tenho muito mais medo desses caminhõezinhos - tipo aqueles da Hyundai - que também tem pouca área deformável na frente, e vem com motor diesel, com bem mais torque do que o 1.4 flex da Kombi, e com isso, bem mais força pra peaozada esmerilhar por aí (não, não é preconceito não, mas é pq eu já vi um monte de maluco fazendo besteira nas ruas com esse caminhãozinho/picapinha).
Não chorem viúvas. A VW está preparando para o Lizarb a novíssima Transporter T3, que chegará aqui com apenas 35 anos de defasagem. Se a T2 demorou 30 anos, porque a T3 não pode demorar 35?
ResponderExcluirAssim como inventam motivos para defender a T2, as viúvas da Kombi iriam inventar motivos para reclamar da T3, tais quais:
Excluir1) "A plataforma de carga é muito plana e, por isso, não há como brincar de escorregador como na T2";
2) "Ela pesa mais de uma tonelada e só leva uma tonelada. A T2 levava o próprio peso em carga";
3) "Ela usa molas helicoidais. A T2 usava barra de torção";
4) "Ela leva o estepe embaixo dos ocupantes da primeira fileira e isso pode pegar lama. A T2 levava dentro";
5) "A suspensão dianteira de braços duplos e molas helicoidais tem mais peças que o eixo dianteiro com barras de torção da anterior e isso pode ser a diferença entre um veículo andando e um parado quando você está em uma cidade como Quixeramobim".
E também inventariam justificativas para uma demora de 35 anos, tais como:
1) "A VW resolveu estudar atentamente todas as falhas da T3 e no mundo e por isso precisou demorar 35 anos para solucionar tudo isso, sempre pensando no melhor para o povo brasileiro";
2) "É o último representante da Volkswagen do jeito que veio ao mundo, com veículos de motor traseiro";
3) "Para baratear a manutenção, aproveitou muitas peças da T2, como dá para ver pelas mesmas rodas em forma de disco de telefone e o volante de aro fininho com botão retangular de buzina";
4) "A VW só traz utilitários suficientemente provados para vender no Brasil. Demorou 35 anos para trazer a T3 porque ela tem mais diferenças em relação à T2 do que o número de diferenças existentes entre a T2 e a T1 com frente de T2 que até então existia".
Isso sem falar das justificativas que inventariam para que se optasse pela T3 em vez de veículos que estão em nível de avanço semelhante ao da T4 e que são vendidos por aqui, como:
1) "Ela é baratinha: passou dos R$ 39 mil da T2 para R$ 55 mil. Vê se a Ducato mais em conta tem esse preço";
2) "Pra que optar pelo diesel e sua manutenção mais cara que a do ciclo Otto se a T3 oferece o mesmo EA-113 do Jetta básico? É peça barata, opção de dois combustíveis e facilidade de manutenção";
3) "A VW não trouxe a versão Syncro porque o motor longitudinal pendurado atrás do eixo traseiro, a exemplo da T2, permite grande capacidade de tração mesmo em terrenos de menor aderência. Além disso, lá em São Gabriel da Cachoeira um veículo como esse não pode ficar parado por problemas no sistema de tração integral";
4) "A T3 é moderna sim. Calhas no teto? Ora, a Transit também as têm e ninguém reclama disso";
5) "Que outro veículo consegue levar uma tonelada de carga ou nove passageiros em apenas 4,57 m de comprimento?".
Para criar racionalizações e justificativas de existência para aquilo que é ruim ou é bom, mas está anacrônico, o pessoal é rapidinho. Para criar um projeto adequado a tempos novos, aí fica mais difícil usar os mesmos neurônios.
Ótimo comentário esse das 19:25.
ExcluirO mais engraçado de tudo é que essa galera reacionária em termos de engenharia automobilística sequer nota que os mesmos grotões remotos que evocam como justificativa para que a Kombi seja mantida em produção são os mesmos onde há mecânicos capazes de consertar modernos caminhões com motores common-rail e homologados para o diesel S50 (veículos esses com muito mais tecnologia embarcada que o mais moderno comercial leve). Esses mesmos grotões, no passado, adaptaram-se para consertar carros com injeção eletrônica e ouvíamos o mesmo papo furado sobre o porquê que deveria continuar o carburador. Por que se adaptaram? Ora, porque as pessoas de lá sabem que veículos novos são lançados e precisam ter gente que os saiba consertar, bem como faturarão mais dinheiro se estiverem capacitadas para consertá-los e que se continuarem só consertando o passado terão de se tornar restauradores de carros antigos se não quiserem se extinguir.
ExcluirLembremos que reacionário e conservador não são sinônimos, pois o conservador adota sem problema alguma mudança caso note que esta não irá quebrar um estado existente para pôr em seu lugar um que seja duvidoso ou pior, o que significa que a mudança conservadora é muito mais pensada do que a revolucionária, que prega a destruição do existente para se construir o novo. Já o reacionário, como o nome diz, reage a toda e qualquer mudança proposta e sequer as analisa.
Os reacionários da Kombi recusam-se a aceitar, pois no íntimo já constataram mas não admitem à boca aberta, que ela é insegura, que amassa como papel mesmo em colisões com veículos menores, tem plataforma de carga com muitos obstáculos, não pode receber carga diretamente de uma empilhadeira, tem grande folga de direção, pode não subir uma guia rebaixada se ficar com uma das rodas no ar e outras. Preferirão se aferrar a outras verdades dela, como o tal lance de poder levar o próprio peso em carga, ter distribuição invariável de peso, manutenção simples e outras coisas. Porém, sequer pesam a possibilidade de que se possa ter esses mesmos bons valores da Kombi em algo muito mais moderno e seguro que ela.
ExcluirDecretam como se fosse definitivo que o fim da Kombi irá criar um vazio de poder que gerará conturbações que porão em risco milhares de vidas inocentes (sem notar os milhares de inocentes que perderam a vida em acidentes com Kombi e que poderiam estar vivos se o furgão fosse um que ficasse menos arrebentado em colisões). Porém, para eles o estado presente das coisas é o melhor de todos e qualquer sugestão de mudança é uma heresia sem tamanho e torcerão como nunca para que a VWB ache uma brecha legislativa que permita a venda após 2014 de um veículo cujo projeto remonta aos anos 1960 (aqui falando da especificação T2, lançada em 1969 e aportada em sua inteireza no Brasil apenas em 1996 para venda interna, pois já era produzida para exportação ao México desde antes disso).
A esses reacionários engenheirísticos não interessa que se troque o velho e provado (mesmo que com defeitos graves e inadmissíveis para parâmetros atuais, que não podem ser corrigidos com simples mudança em projeto já existente) por algo que seja novo, mesmo que não seja um salto no escuro e o próprio fabricante mostre que fez um monte de testes sérios e auditados para provar que não é uma aventura. E o mais estranho de tudo isso é que é muito capaz de esse reacionário da Kombi ter como carro de uso pessoal um japonês de última geração que estreie uma série de inovações das quais na prática ele está sendo cobaia de testes práticos (que iriam se somar aos testes extensivos anteriormente feitos pelo mesmo fabricante). Em tempos: reacionários da Kombi também podem ser reacionários das multiválvulas (mesmo que dirijam esse tal japonês que fatalmente terá um quarteto delas por cilindro), reacionários das transmissões acima de cinco marchas (podendo ter sido no passado reacionários das transmissões com mais de três ou quatro). A essas pessoas não existe a possibilidade de se confiar em algo novo feito por algum fabricante que tenha demonstrado histórico de confiabilidade nem lhes passa pela cabeça a possibilidade de algo novo poder ter dado defeito porque fizeram procedimentos errados que acarretariam o mesmíssimo tipo de defeito em algo antigo. Irão pensar na coisa já com defeito, em vez de pensar na parte que eles têm de fazer para que a coisa não dê defeito.
Motivos para Kombi existir:
ResponderExcluirVan de Passageiros:
Fiat Ducato Diesel 16 lugares: R$ 93.093,00
Renault Master Diesel 16 lugres: R$ 99.910,00
Mercedes-Benz Sprinter 9+1 lugares: R$ 115.712,00
Mercedes-Benz Sprinter 15+1 lugares: R$ 135.000,00
Peugeot Boxer 16 lugares: R$ 87.490,00
VW Kombi 8+1 lugares: R$ 48.150,00
Todas as outras Vans de passageiros custam praticamente o dobro da Kombi, mas levam 16 pessoas. A excessão é a Sprinter 9+1. Todas requerem carteira D, para ônibus, e o VW não. Aqui ela concorre praticamente sozinha, pois possui praticamente a mesma capacidade de carga das vans maiores, 1000 Kg X 1200 Kg em média.
Vans Pequenas:
Fiat Doblô 7 lugares: R$ 52.450,00
VW Kombi 9 lugares: R$ 48.150,00
Jinbei Topic Van 13 lugares: R$ 50.268,00
Comparada com o Doblô, a Kombi leva mais 2 passageiros e possui maior capacidade de carga: 1000kg X 560Kg, e uma diferença de preço R$ 4.300,00.
A Jinbei, é maior em suas dimensões mas não tem a mesma confiabilidade e disponibilidade de peças que a Kombi, apesar do seu preço ser próximo ao da Kombi.
Furgões Pequenos:
Fiat Doblô Cargo: R$ 40.460,00 - Capacidade de Carga: 620Kg ou 3,2m3
Fiat Fiorino Furgão: R$ R$ 36.890,00 Mesma do Doblô
Renault Kangoo Furgão: R$ 37.390,00 - Capaidade de Carga: 800Kg ou 2,8m3
Peugeot Partner: R$ 39.950,00 - Capacidade de Carga: 800Kg sem info de cubagem
VW Kombi Furgão: R$ 44.490,00 - Capacidade de Carga: 1000Kg ou 3,0m3
Comparado com esses furgões pequenos, a capacidade de carga da Kombi é superior, além de contar com a porta lateral para descarga, sendo que em algumas concorrentes este item é opcional e em outras não existe essa opção.
Furgões Médios:
Fiat Ducato 7,5m3: R$ 73.380,00 - Capacidade de Carga: 1540Kg ou 7,5m3
Peugeot Boxer 7,5m3 R$ 77.390,00 - Iguais ao Ducato.
Renault Master L1H1: R$ 84.500,00 - Capacidade de Carga: 1605Kg ou 8,0m3
Mercedes-Benz Sprinter 311 Curto: R$ 83.843,00 - Cap. Carga: 1433 ou 7,5m3
Jinbei Topic Furgão: R$ 47.750,00 - Capacidade de Carga: 1120Kg ou 7,0m3
VW Kombi Furgão: R$ 44.490,00 - Capacidade de Carga: 1000Kg ou 3,0m3
Nesta categoria, o que importa é a capacidade de carga, pois a Kombi leva 1 ton, quanto algumas concorrentes custam quase o dobro e levam até 60% de peso a mais, mas com um custo operacional maior. A que mais se aproxima em preço e proposta do VW é a Jinbei Topic, mas usa um motor maior e é importada, o que ainda é uma barreira sobre disponibilidade de peças e facilidade de manutenção.
Como viram, em todos os segmentos que a Kombi concorre, apesar do seu projeto antigo ela se torna a melhor opção em frente a concorrência, tanto em preço, capacidade de carga e passageiros.
Todos os problemas que a Kombi apresentam são conhecidos dos mecânicos a décadas e são de fácil solução. Comparada as opções diesel, se torna a mais vantajosa dependendo do tipo de carga, se volume ou peso, e pelo custo de aquisição e manutenção.
Por isso tudo que ela ainda é a solução mais inteligente.
Quanto a falta de segurança, a carroceria da Kombi foi revista em 1997, quando passou ao formato pão de forma aumentando a resistência estrutural e a impactos.
Lembre-se que os mais modernos caminhões também usam a configuração de cabine avançada e possuem zona de deformação, então essa alegação de que seja insegura não cola.
Quero ver uma Kombi sair do lugar com 1 tonelada de carga. Pobre embreagem.
ExcluirE depois frear. Deus nos proteja.
Lorenzo,
ExcluirNo dia do meu post eram 9 pessoas e bastante bagagem. Mais de 800 kg fácil.
Moveu-se, freou, fez curva, andou na estrada, tudo certinho. Deus nem precisou se preocupar.
Mas ele deve ter erguido uma sombrancelha quando Egan esmerilhou o pobre caixote...
Não há nada de lento demais nem instável naquilo, trust me. Não é um carro esporte, claro, mas é tranquilão.
Abraço,
MAO
Alessio,
ExcluirIsso mesmo, boa.
Sobre segurança, bem lembrado sobre os caminhões. E tem os onibus também. Trem tem airbag? Não sofre acidente?
Muita gente se preocupando em não morrer, Deus que me livre deste pecado mortal. Vamos se preocupar em viver!
MAO
Verdade!
ExcluirQuem passa a vida preocupado com a morte, no final das contas nem vive e acaba morrendo do mesmo jeito...
Excelente, Aléssio. Matou a pau...
ExcluirExcelente Alessio. Muito bem escrito mesmo.
ExcluirEstava indo bem até chegar na absurda comparação com caminhões "cara chata".
ExcluirNunca viu um chassi de caminhão?
Não sabe onde fica o motor dos caminhões?
Nunca viu 2 iguias colidindo de frente?
Aléssio,
ExcluirO problema não é só o quanto leva, mas como leva. A Kombi simplesmente não é ágil, o que prejudica no fator tempo. Quem acha uma Kombi nova ágil e estável deveria experimentar conduzir um Kangoo.
Kangoo não carrega o que a Kombi carrega...no mercado têm espaço para os 2.
ExcluirO MAO não se preocupa com segurança, por isso trocou um Focus por um Cruze com 4 airbags. Matou a pau mesmo!
ExcluirAí vem o Aléssio é bom até quanto tá ruim, que também matou a pau! Quando as concorrentes oferecem 60% mais de capacidade de carga que a Kombi por preços próximos e quando a capacidade de carga importa (segundo ele mesmo) ainda assim a Kombi ganha. Quando é pra transporte de passageiros ele compara a versão de 16 lugares das concorrentes com a Kombi de 9 pra ganhar no preço e quando faz a comparação certa ele inventa que além de levar os passageiros as outras vans tem que levar 1 tonelada de carga (que fixação por essa 1 tonelada, alguém usa mesmo isso numa Kombi pra feirantes ou pra passageiros?) e aí as concorrentes "perdem" de novo. Quando é pra ser van de passageiros mesmo, esquece que a Kombi não pode carregar mais que 9 pessoas e que teria que pagar mais caro comprando 2 Kombis e contratando 2 condutores pra levar o mesmo número de pessoas que iriam contar com todo o "conforto" da Kombi perto das suas concorrentes, mas ainda assim a Kombi ganha.
Nem vamos falar da segurança indiscutivel da Kombi, o formato pão de forma salva tudo, não cola mesmo essa história, matou a pau Aléssio!
Melhor que tudo isso é o MAO falando que com 800 quilos na Kombi (pesados essa bagagem e essas pessoas não?) que a Kombi fez tudo direitinho, se nem um 1.0 em condições melhores faria tudo direitinho. Lento demais pra ele só são os carros pesados de hoje em dia, jamais uma Kombi com 1800 quilos e um motorzinho 1.4 empurrando tudo aquilo
Sabe o que ficou faltando? Um relato do MAO falando que a Kombi nessas condições na ladeira deu mais de 200 por hora que nem um dos Chevettes dele e que Deus nem precisou se preocupar (também precisa? se só ralar na mureta morre até o frango com farofa que ele tava levando de qualquer jeito)
Anônimo 14/10/12 22:29,
ExcluirVejo que não entendeu o que escrevi, mas explico:
Comparado com uma van maior, o mercado não oferece nenhuma opção como a Kombi. Ela é a única que pode ser conduzida com CNH B, por causa da capacidade de carga e passageiros. A que chega mais perto é a Sprinter 9+1, mas custa mais que o dobro.
Nem todo mundo precisa de uma van de 16 lugares. A Kombi resolve 80% dos casos sem problema.
E se não resolver, existe a de 15, transformada pela Engesig, com um novo rearranjo dos bancos e a instalação de mais 1 em cima do motor. É um bacalhau? É, mas resolve o problema de quem não pode pagar mais de 90 mil numa van a diesel.
Quando a comparei com a Doblô, o fiz pela proximidade de preços. Nenhum outro produto vendido no Brasil possui tanta versatilidade de uso como a Kombi, a Standard pode levar pessoas ou carga, basta retirar facilmente os bancos traseiros e o tapete de borracha que vira um furgão de carga. Nas outras, o carpete permanece. Muita gente que compra um Doblô o faz como carro de trabalho e como carro de passeio.
Na Argentina é comum (e permitido) comprar um furgão, adaptar o banco traseiro, instalar as janelas lateriais e deixar o espaço de carga com a chapa mesmo. Aqui não pode, tem que ser "8 ou 80".
Sei que caminhões possuem cabine montada sobre chassis, mas num impacto entre brutos (e já vi muitos em rodovia) o que realmente faz diferença não é a estrutura da carroceria, mas o seu impacto e a massa do objeto. Lembre-se que quando dois carros se chocam, o quanto a carroceria vai amassar depende da velocidade e do peso de cada um, e quanto menor a massa, mais deformação haverá. Por isso que em colisões entre um veículo pesado e um carro, o pequeno se lasca todo.
Sem contar que num acidade com um caminhão, a carga e a carroceria podem avançar sobre a cabine, esmagando-a.
A Kombi atende as normas brasileiras de impacto e proteção. Procure na literatura do Denatran e ABNT sobre estes limites.
Então, quem pode pagar por uma Sprinter, eu louvo a iniciativa. Mas quem não pode pagar por uma e precisa de algo mais simples, vai de Kombi numa boa.
Kombi pode até ser considerada lerda, mas carregada tem mais agilidade que muito caminhão pesado. Sua relação de peso/potência é de 28,84 CV/Kg, com seu motorzinho 1.4 na gasolina e 4 marchas e carregada enquanto um Renault Master atinge 30,42 Cv/Kg com seu moderno motor diesel euro 5 e 6 marchas.
Concordo plenamente sobre a necessidade de evolução da Kombi, mas tem que ser por um produto que seja tão versátil, inteligente e barato quanto é hoje e isso não é fácil neste mundo cada vez mais amordaçado.
Vc já dirigiu uma Kombi? Eu já e sempre que o faço, o faço com muito respeito, por tudo que ela já carregou nas costas mundo afora.
Aléssio mas porque essa obsessão com os 9 lugares, a carta B e os 1000 quilos de carga? Todo mundo que compra uma van precisa só disso, nada mais nem menos? Desse jeito vc elimina as concorrentes com uma lista de requisitos feita pra que só a Kombi possa ganhar
ExcluirA carteira D qualquer pessoa pode tirar e não é nada demais pedir isso de um motorista, sendo que já é cobrada por transportadoras de qualquer forma. Se for pra carregar passageiros como lotação 9 lugares são pouco e uma Kombi lotada é tão lerda e desconfortável que se os passageiros puderem escolher vão pegar outra van daquelas que tem ar condicionado. Se for pra levar menos passageiros qualquer Zafira com 7 lugares faz muito melhor custando o mesmo. Esse número 9 é só pra dizer que é o máximo da legislação pra carta C
A 1 tonelada também tá mais pra numero máximo do que utilidade, como já foi dito outros utilitários possuem espaço de carga bem melhor de aproveitar e carregar e descarregar carregando 800 quilos ou mais. Se um feirante for usar pra lotar de verdura não vai dar 1000 quilos, pequenas cargas que são o que um carro desses carrega também não. Se precisar mesmo carregar muito peso é provável que se passe dos 1000 quilos, aí a Kombi continua perdendo para seus concorrentes pois não pode carregar isso e com 1000 ela já se arrasta (comparar com caminhão não vale e uma Master tem muito mais torque)
A VW tem substitutas para a Kombi com a mesma versatilidade e as concorrentes também têm, opção não vai faltar
Aléssio, deixa pra lá, o que têm de analfabeto funcional nesse país...e depois reclamam das kombis, ora é esse o nosso país.
ExcluirA Kombi não tem concorrentes por culpa dos próprios brasileiros. Preferem pagar 10 em pouca qualidade do que 15 em um produto de maior qualidade.
ResponderExcluirRespeito todas as opiniões, mas para mim, defender Kombi é como defender a fabricação do fusca se ainda existisse. E se ainda existisse, com certeza seria muito vendido e ainda defendido, com argumentos de falta de concorrentes, manutenção barata e etc.
Muitos pagariam 16 num fusca mas não pagariam 20 num gol, celta ou uno.
Concordo plenamente, e o negócio da VW, e da Indústria Carroçomobilística em geral, no Brasil, é "empurrar com a barriga".
ExcluirO Brasil tem um mercado automobilístico muito pequeno, e ainda por cima está nas mãos das "quatro grandes". A concorrência não tem interesse em fabricar um veículo cujas vendas não se comparam às dos veículos de passeio. Então, mantém-se a Kombi.
Logicamente, isso só é possível devido ao protecionismo que o governo dá às fábricas de carroças, através de impostos de importação absurdos.
Aliás, nem sei por que o Brasil precisa fabricar carros. O Brasil é o País das"commodities". Minério, café, açúcar, bananas... Não há nada manufaturado aqui que preste.
Nada que é manufaturado aqui presta? Explique-me então o porquê do sucesso dos aviões da Embraer.
ExcluirEu gostei muito de dirigir a Kombi com motor boxer... e se ainda está vendendo, é porque atende as necessidades de quem compra.
ResponderExcluirAgora, por que a Volkswagen "parou no tempo" com esse veículo?
a) Por que a Kombi sempre atendeu as necessidades sendo assim como ele é?
b) Por que o projeto já está pago e é mais lucrativo para a Volkswagen?
c) Por não ter concorrentes?
Asterix
Resposta B com certeza. A não é pois quem leva carga não conta nem com DH, que levando 1 tonelada com certeza é uma necessidade e quem não compra assim é porque não pode e não porque não quer, quem usa pra transporte de passageiros também vai sentir falta de ventilação. Concorrentes tem, mas como não é VW
ExcluirDeveria ter se desenvolvido um sistema de direção com folgas mínimas, coisa Kque não ocorreu. A kombi é muito útil, mas folga em direção denota projeto antigo, e, pior, sem atualização.
ResponderExcluirJJ,
ExcluirConcordo, mas não podemos nos esquecer que a caixa da Kombi tem que ser regulada de vez em quando e que muitos proprietários não o fazem.
Assim como as válvulas do motor do Civic tem que ser reguladas de vez em quando e pouca gente o faz...
Por que será que não botaram uma caixa de pinhão e cremalheira?
ExcluirDizem que a caixa manual do Santana é muito usada em adaptações.
Sou dono de Civic e quando deu a quilometragem recomendada, fui verificar a folga das válvulas. Qual foi minha surpresa de ver que não foi preciso fazer nada? O preço do serviço? Apenas o de uma nova junta para a tampa do cabeçote.
ExcluirJá a caixa da Kombi tem tanta folga que já atingiu o status de férias...
JJ,
ExcluirBobagem, camarada, uma folgazinha besta daquelas...
Falta só AC naquilo.
Abraço,
MAO
A Kombi tem bem mais do que folga na caixa de direção. Já andei em várias, e 0km, e todas tinham folga. É de série.
ExcluirFolgazinha besta num carro quase zero KM, é camarada MAO, tá mais pra camarada mesmo vc. Falta só AC mesmo, e ventilação e DH e um monte de coisa que nem como opcional tem e isso tudo por só 50 mil reais
ExcluirÉ de se perguntar se essa folga na caixa de direção piorou com a passagem do ar para a água. Explico: as Kombis Total Flex têm caixa de direção mais direta que a das refrigeradas a ar, o que obviamente significa peças diferentes que podem ter sido vítimas dos contadores de feijão e ficado mais susceptíveis a gerar folga.
ExcluirBob,
ResponderExcluirNão podia concordar mais. Dois grandes carros serão proibidos pelo governo, absurdo.
E cheio de gente aplaudindo, incrível.
MAO
Outros carros maiores ainda foram tirados de linha, porque não estes?
ExcluirAlguns motivos para aplaudir a retirada de linha da Kombi:
Excluirhttp://2.bp.blogspot.com/_N7WiuXk_z2k/TEXdfkw4ClI/AAAAAAAACgE/7trN5oNSGH4/s1600/2.jpg
http://4.bp.blogspot.com/_H7e_u4cmzaQ/S987gJbGEHI/AAAAAAAAArs/JzbMe8QpSEU/s1600/Imagem000.jpg
http://3.bp.blogspot.com/_RSCtjvqcrxE/TIE6KjDUpdI/AAAAAAAABnA/t5CwBpDzsEE/s1600/kombi.jpg
http://www.reporteroliveirajunior.com.br/site/wp-content/uploads/2011/04/acidente_PR-082_3_jpg__w300_h200_mf.jpg
http://megaminas.globo.com/upload/noticias/13179377667993179.jpg
http://www.atalaiaagora.com.br/sitemanager/media/conteudo/interno/big_img_128326608627.jpg
MAO,o governo não obrigou o fim da Kombi e Mille. A VW é que não quer adotar air-bags e ABS na Kombi.
ExcluirQuanto ao Mille, ele também pode adotar air-bag e ABS, inclusive a muitos anos atrás a Fiat já ofertou air-bag para a Fiorino. O Classic por exemplo voltou a ter air-bag como opcional.
Porém não acho tão triste assim o fim da Kombi, pois ela já perdeu a sua essência ao adotar o motor refrigerado a água.
Bastava a vw ter desenvolvido (como fez na europa) substitutos para a kombi. Podiam ter mantido o nome. Manter um carro como esse é como usar navalha em vez de barbeador de lâminas triplas ou elétrico, com espuma na base do sabão em vez de produtos modernos. Ou se se usar fogão à lenha, ou lamparinas no lugar da iluminação elétrica...
Excluirem 1 mim de google vamos achar também guisados humanos em que estavam em modernos celtas,corsa, gols, Kas, Clios, Unos, Palios....
ExcluirSó acho que tudo precisa evoluir, inclusive a Kombi!
ResponderExcluirO problema da Kombi é o preço, devia custar no máximo 20 mil. Tudo referente a fabricação da Kombi já foi amortizado e em muitas vezes. Tudo nela usa tecnologia dos anos 60/70 tirando sistema de injeção e algumas coisas eletronicas. Portanto custa muito. Ai vem as pessoas e falam que a a falta da Kombi vai levar consumidores que precisam desse carro pagar mais por modelos muito mais caros. Meu Deus, em vez de estarem defedendendo um carro desafazado e que custa um absurdo, vocês deveriam escolher melhores seus representantes para os cargos publicos e serem mais exigente em relação ao que seu dinheiro pode comprar. Já vai tarde. Parem de chorar por projetos antigos e super faturados.Quando pararam de fabricar o fusca, alguem da vw disse que uma empresa mostra sua evolução não pelo que fabrica, mas pelo que deixa de fabricar. Deviam ter parado a muito tempo então. Abraços
ResponderExcluirÉ isso aí! Vamos lutar pela continuidade da produção da Kombi! Vamos deixar coisas modernas para os mexicanos fabricarem! E depois reclamam do governo... (o México deve ter deixado de fabricar a perua há mais de 15 anos!)
ResponderExcluirMas o Fusca foi fabricado no México até 2003...
ExcluirA Kombi foi produzida no México entre 1970 e 1994, desde sempre na especificação T2. Com a descontinuação, o modelo vendido por lá passou a ser o feito no Brasil, usando motor AP-1800 e a transmissão que aqui vimos na Kombi Diesel. A Kombi brasileira foi vendida por lá até ser substituída pela T4.
ExcluirLogo, até mesmo nossa Kombi Total Flex tem uma vagabundagem que a brasileira exportada para o México não tinha: a transmissão para o motor refrigerado a água. A daqui é a mesma usada no motor refrigerado a ar, o que impediu a montagem de um EA-111 de 1,6 l. Sim, só montaram o de 1,4 l porque quiseram fazer economia porca, uma vez que o torque dessa unidade é praticamente o mesmo do antigo 1600 refrigerado a ar. Sequer pensaram que o uso de uma transmissão de Kombi Diesel acrescentaria ao conjunto mais um bem-vindo superdimensionamento.
Sério, foi por isso? Bem que eu me perguntava por que somente a Kombi recebeu esse motor. Achava até que tinham feito isso para testá-lo e aproveitá-lo no novo Gol para não concorrer diretamente com o Fox. E não foi o que aconteceu.
ExcluirPrezado Bob,
ResponderExcluirPrecisa se informar melhor antes de tecer comentários sobre o uso do cigarro, está mais do que comprovado sua associação direta com os mais variados tipos de câncer e outros doenças, principalmente respiratórias. Além disso, demosntra ingenuidade quando questiona o porque de o cigarro, e a nossa antiquada e defasada Kombi, ainda poderem ser fabricados e vendidos.
Para quem se propõe especialista em automóveis, não deveria tecer comentários de roda de botequim;
Cânceres da boca, da garganta, dos pulmões, do estômago, da bexiga, ..., fora os problemas cardíacos, arteriais...
ExcluirCânceres do pulmão, boca, garganta, faringe, bexiga, ... além dos problemas cardíacos e circulatórios.
ExcluirAnonimo 14/10/12 22:14 e 22:16
ExcluirEntão diga isso para os japoneses, o país de maior longevidade saudável e terceiro maior em fumantes per capita. Fonte: Organização Mundial de Saúde.
Os japas que vivem muito são os que pararam de fumar.
ExcluirSe dependesse desse tipo de raciocínio, a Mercedes-Benz ainda estaria fabricando o 1111 e 1113.
ResponderExcluirEnquanto ela fabricava eles era líder...
ExcluirCurioso isso, tanta polêmica porque um carro fabricado desde 1957 com poucas alterações vai sair de linha, "só" porque foi aprovada uma legislação que obriga todos os carros a terem ABS e Airbag...
ResponderExcluirA lei está errada, devia ser exigido o crash test e um mínimo de proteção aos ocupantes do carro, e não simplesmente o airbag, mas é melhor do que nada, e se algumas vidas forem salvas porque a Kombi ou outro carro qualquer for substituído por algum mais seguro, já terá valido à pena.
Aliás, não é só carro antigo que vai ser "extinto" na marra, o Troller provavelmente também vai, e se tivéssemos uma legislação que exigisse a aprovação em crash tests, sequer poderia ser vendido...
Concordo 100%. Tem de ter um critério de segurança mensurável, não simplesmente ter air bag e abs. Tem que ter eficácia.
ExcluirO que deveria ter aumentado muito desde o início da fabricação da kombi é o valor da vida. A kombi pode carregar seu peso em carga, mas isto é mais importante que a vida dos passageiros e motorista?
Anônimo 14/10/12 22:12
ExcluirSegundo seu raciocínio, recomando que ande de avião.
Acho engraçado os "especialistas" que ao testarem carros por um dia ou alguns dias e saírem dando suas impressões. Cono no post anterior, de alugar uma kombi por um final de semana e vir dizer que é um bom carro!!!!!!. A coisa é bem diferente quando se usa todo dia, e por muitas horas. Em todo tipo de estrada, em diversas situações.
ResponderExcluirEu usei, e uso de vez em quando(a contra gosto) uma kombi 2001, portanto com ultra mega ultrapassado motor 1.6 Boxer injetado. A única coisa que fizeram depois foi usar o EA-111 1.4 total porcaria flex. E tenho aqui minhas impressões.
Uma porcaria de tratamento acústico. Os passageiros não conseguem conversar sem gritar quando se trafega a 80 km. Minimo que considero seguro numa BR
O mesmo câmbio desde seu lançamento. Apenas com modificações na relação de diferencial. Como pode um carro ainda ter apenas 4 marchas. E com uma diferença gritante entre a relação de 3 e 4º. Quando se esta a 80 km/h em 4º e temos uma subida pela frente tem que deixar a velocidade baixar a pelo menos 70 Km/h para que o giro do motor ao entrar a 3º não esteja praticamente no limite de giro e portanto muito acima da faixa de torque e potencia do motor. fato que eleva muito o consumo , pois o motor fica gritando o tempo todo. Não consegue ganhar velocidade e se acelerarmos menos , a cosia fica ainda mais feia. A 4º marcha é muito longa em relação a 3º. Nunca mudaram isso. Coisa da VW mesmo, e dos compradores que aceitam isso.
Suspensão dianteira ainda tem que ser lubrificada de tempos em tempos.!!!!
O banco dianteiro alto demais, nunca modificaram seu projeto, faz um motorista de estatura mediana para alta dobrar sua coluna para poder ver pelo para brisa e vidros laterias. E acham isso normal!!!!!!!!
Sem ventilação forçada num carro 2012!!!
Sem ar quente num carro em 2012!!!,como que não existe-se região sul do Brasil com temperaturas até abaixo de zero no inverno.
A fixação dos bancos de passageiros traseiros é uma vergonha. Coisa de redução absoluta de custo e dane-se os compradores.
A qualidade construtiva vem piorando a cada ano. Usando chapas mais finas, menos pontos de solda e tal.
Uma komi 2012 custa um absurdo, pois é uma caixa de lata fina, com péssimo acabamento de projeto já todo pago e só rendendo muito lucro. Tem um motor que deu uma sobre vida, mas não é nada de super. Usa pouca tecnologia em quase todos os seus componentes. Mesmo que seja um carro para uso de transporte de pessoas ou carga, está ultrapassado e muito.
Eu não reclamo da sua estabilidade, pois não é um carro para ser dirigido de forma esportiva.
O freio da conta do recado quando sem ou com pouca carga. Alem disso, todo cuidado e pouco, principalmente depois de algumas horas de uso e com o sistema já em temperatura mais alta.
Chega, este ultrapassado vw deve sim sair de linha e vai bem tarde. Parem de ficar achando lembranças de infância, as viajem em família pelas rodovias etc. Isso era num tempo que tudo era diferente. Naquela época ok, eu concordo mais hoje não. Param com isso de ficar elogiando, senão a vw ainda vai dar um jeito de manter a kombi em linha. Ou os “especialistas” e os tantos outros amantes da kombi param com isso, ou logo vamos ter baixo assinado para voltarem a fabricar, Opala, 147, Doginho, Veraneio, Rural, Fusca etc. Todos foram bons nos seus tempos, mas o tempo passa. Quem acha que a kombi tem tudo isso de bom , vai lá compra uma antes de jogarem no lixo todo o ferramental de fabricação. Pois tá barata né. Mais de 40 mil. Sobre ela não ter um substituto para os feirantes, pequenas empresas etc etc. Isso não deve ser levado em conta. Deviam sim brigar por linhas de créditos a pequena e microempresa, redução de impostos reais, Juros mais baixos para que tenham condições de comprar uma opção muito mais moderna e eficiente, que quando comparadas a kombi. Enterrem a kombi o mais rápido possível. Um pais tem os governantes que o seu povo merece. Os consumidores da mesma forma. Então vamos evoluir em todos os sentidos.
Abraços
Meu pai teve uma Kombi 77....as de hoje parecem descartáveis perto dela. Vai deixar um monte de órfãos, mas já vai tarde.
ExcluirMeu pai teve uma Kombi 77....as de hoje parecem descartáveis perto dela. Vai deixar um monte de órfãos, mas já vai tarde.
ExcluirAnônimo 14/10/12 22:41
ExcluirBelo discurso, mas perguntemos ao Rei Mercado e vamos ver o que ele tem a dizer.
Ótimo comentário. É por aí. A Kombi só sobrevive por causa do "custo Brasil", e dos impostos de importação absurdos.
ExcluirPara o governo, a Kombi é o "similar nacional" de seus correspondentes vastamente superiores lá fora, e por isso mantém na estratosfera os impostos para a importação desses veículos de trabalho.
Não é a Kombi que é aberração; aberração é um País onde, por razões fiscais e pensamento míope, esse museu continua vivo após 62 anos.
Boa opinião de um dono e não de alguém glamurizando a Kombi. Bob Sharp, o Rei Mercado às vezes é burro e se nada obrigar ele a evoluir continua fazendo a mesma porcaria sempre, quando a mudança da Kombi chegar logo ele vai achar ela insubstituível também
ExcluirBasta fazer um comparativo das datas de lançamento (na Alemanha, Africa do Sul e Brasil) dos modelos T2, T3 e T4, para se chegar a conclusão que no Brasil a Kombi modelo T2 será substituída pela T3. As datas são bem próximas...
ResponderExcluir1 - Quando a T2 parou de ser fabricada na Alemanha as matrizes de estamparia da T2 foram para a Africa do Sul e o Brasil recebeu a T1+1/2 (frente de T2 + traseira de T1);
2 - Quando a T3 parou na Alemanha ela (T3) foi lançada na Africa do Sul, e a T2 completa (Carat) foi lançada no Brasil;
3 - Na Africa do Sul a "T3+1/2" usava motor de 4 ou 5 cil. em linha da Audi;
4 - Quando a T3 (com air-bag e ABS) foi substituída pela T5 na Africa do Sul, no Brasil foi lançada a "T2+1/2" com motor 4 cil;
5 - A Kombi T3 usa a mesma parte dianteira dos caminhões VW pequenos.
Em minha opinião chego a conclusão que no Brasil a Kombi modelo "T2+1/2" será substituída pela "T3+1/2"; e na cabeça da VW parece que é lógico.
Uma correção: a cabine dos caminhões VW (hoje restrita aos pequenos após o advento do Constellation) é derivada da usada na primeira geração do furgão LT (esse que em sua segunda geração passou a usar o mesmo chassi e carroceria da Sprinter retrasada, mas com motores próprios, e que recentemente deu lugar ao Crafter).
ExcluirDevido à grande semelhança estética entre LT de primeira geração e T3, é comum que se confunda quem doou o que para que os caminhões VW fossem possíveis.
Olha... entendo que em um blog autoentusiasta se lamente a parada de produção de um veículo... mas convenhamos... JÁ ERA HORA... Só porque é uma das mais vendidas nao significa que SEJA BOM... principalmente na terra brasilis...
ResponderExcluirMuita cara de pau da vw vender um produto que já é peça de museu na matriz... mas no terceiro mundo continua sendo vendido...
só aqui mesmo... e depois tem gente que se lamenta por ter porcarias a venda... por acaso são bipolares???
Seguindo o raciocínio governamental de exigir air bags e ABS em automóveis a partir de 2014, o que farão para impedir a morte de mais de 13.000 pessoas em acidentes de moto (estimativa para 2012)? Equipá-las com air bags e abs?
ResponderExcluirNinguém discorda que o projeto da Kombi é ultrapassado, mas o mercado (fabricantes e consumidores) é que deve decidir o que quer comprar ou vender (ou deixar de).
Sou proprietário de uma pequena empresa, já tive Fiorino, Peugeot Partner, Saveiro, Strada. Nunca tive Kombi porque meu volume de carga não era grande o bastante para encher uma Kombi. As outras opções eram mais baratas e econômicas. De dois anos para cá, meu volume de carga aumentou, mas como as distâncias percorridas também aumentaram, optei por comprar uma Renault Master, melhor em viagens interestaduais. O que quero dizer é que para cada caso, existe um veículo mais adequado. A Kombi vende bem porque atende um determinado nicho que outros não atendem. Simples assim.
Cada povo tem o veículo que merece
ExcluirRafael Ribeiro
ExcluirTão simples, não?
De novo tem gente achando que não vai ter substituta pra Kombi no dia que ela sair de linha e de novo tem gente dando desculpa de caminhão, moto, onibus, etc. O que está errado é não ter medidas de segurança para motos e caminhões e não tirar medidas de segurança de outros carros só por isso
ExcluirO Eber está propondo ABS e airbag de série em motocicleta, assim como vestimenta completa da MOTOGP.
ExcluirAprender a pilotar melhor, ninguém propõe?
O mesmo vale pra Kombi, é só dirigir bm, como fez o MAO.
Por mim, eu já começaria proibindo carona em moto. Melhora dois grandes problemas, a criminalidade já que muitos assaltos é o motoqueiro e o carona armado e escondido pelo capacete...e outra, diminui o n° de mortes e quebrados com a proibição de carona.
ExcluirMas a politicagem só funciona com o lobby, lobby das fabricas de motocicletas e das fabricantes de airbags e abs...
Aproveitando o tópico... quando eu morava em POA via muita Saveiro Diesel, o mesmo que usavam na Kombi. Pergunta: era permitida a modificação de uma Saveiro normal para usar diesel, já que ela não carregava 1 tonelada e nem possuía reduzida?
ResponderExcluirSim, teve um período liberado. Meu pai teve uma legalizada.
ExcluirPelos motivos alegados deveriam proibir as motocicletas antes entao.
ResponderExcluirIsso se chama desculpa, motos não carregam 1 tonelada de carga nem vários passageiros
ExcluirMas devem matar uns 1000% a mais que kombi...
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ResponderExcluirDeixem de besteira, esse novo regime automobilístico é algo que já foi intimamente discutido pelas partes, não há nada de surprendente para ambas, nem nada ficou pendende ou há arestas entre elas. Até porque a indústria carroçobilística é também, indubitavelmente, financiadora de campanhas políticas. Estão fazendo tempestade n'um copo d'água. Deixem a Kombi morrer e viva o progresso. Como diria Voltaire:
ResponderExcluir"pode-se querer andar com quatro patas, quando lemos vossa obra. Entretanto, como já faz mais de sessenta anos que perdi este costume..."
Parafraseando-o: Como já perdi o costume de querer ficar andando em carroças satisfroxo(de quatro, pelo menos tento perdê-lo a contragosto dos pseudoentusiastas, do mercado, da indústria que me oprime com reciclagem de carroças e seus lobbystas para defendê-las), prefiro andar em algo mais contundente automobilisticamente que uma Kombi, com tudo que a evolução e a ciência contemporâneas me conferem. Carro não é só o lado técnico, não pode ser analisado apenas dentro de um pragmatismo científico, mas também não pode ser "endossado" apressada e teimosamente - mesmo diante de evidências e fatos de seus interlocutores - pelas emoções de uma pena otimista e transigente.
Boa matéria, Bob. Acertou em cheio. Botou uma alcalina legal na galera.
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ResponderExcluirPq nunca foi fabricada por aqui (ou pelo menos importada oficialmente) a VW Transporter, a evolução da Kombi?
ResponderExcluirhttp://www.vwcommercial.co.za/models/transporter/
Os consumidores do Reino Unido agora podem optar por uma versão com visual mais esportivo da van Transporter. Por lá, a Volkswagen passa a ofererecer a Transporter Sporline com novos equipamentos e visual diferenciado.Oferecida nas configurações de passageiro e de carga e com opção de entre-eixos mais longo, a Transporter Sportline conta com um motor 2.0l Biturbo-diesel que entrega 180 cv de potência. Em conjunto trabalha o câmbio manual de seis velocidades, mas a marca também oferece a transmissão DSG de sete velocidades.
http://historiadecarro.blogspot.com.br/2011/05/volkswagem-transporter-esportline-ganha.html
Absurdo esse texto. Se, afinal estamo precisando de uma canetada para evoluímos, é sinal que nossa sociedade possui problemas graves. As pessoas deveriam exigir produtos melhores sem precisar da figura paternalista governamental, mas aqui na macacolandia, não... Precisamos sempre do governo fazendo algo por nos. A primeira Kombi que andei era do meu avô. Era ruim. Muito ruim mesmo! Porque ele tinha uma? Só tinha ela no mercado e o negócio que ele tinha dependia de um carro daquele tipo. Isso faz 25 anos!! Meu pai, depois, por força do destino, teve algumas kombis. Todas horríveis. Todas enferrujaram cedo. Todas estragaram a maldita cqixa de direção imprecisa. Todas acabaram em 2 anos, destruídas pelo uso cuidadoso que fizemos delas. É muito saudosismo querer que um dinossauro permaneça em nossas ruas, ganhando novos donos, proporcionando lucratividade exacerbada para a fábrica, em trocá da manutenção quase que folclóricá da reprodução de mantras sobre durabilidade e versatilidade inexistentes nos dias atuais.
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