Depenation imperando até nos sonhos de consumo.
Gambi não é só brasileiro que faz!!
fonte: Autoblog
Veja também: Aston Martin is DEAD
google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0
Dotado de várias inovações tecnológicas, o FEI X-20 chama atenção pelas suas formas audaciosas idealizadas e construídas pelos alunos e pelo Prof. Eng°. Ricardo Bock e patrocinado por diversas firmas que se dispõem a incentivar a pesquisa e a formação de novos engenheiros. Um spaceframe totalmente construído em alumínio se encarrega de suportar um "motorzinho" Chevrolet Corvette V8 de 410 kW (550 hp/557 cv) de potência a 6.300 rpm e 686 N.m (70 kgf.m) de torque a 4.800 rpm; uma moderna suspensão também confeccionada com materiais ultraleves e uma carroceria laminada em plástico reforçado com fibra de vidro (FRP) utilizando-se moldes confeccionados em poliuretano e usinados em modernas máquinas CNC, num sistema utilizado somente nos departamentos de protótipos dos fabricantes e de seus fornecedores dotados de alta tecnologia.
As primeira pergunta que surge diante das formas é: "Como anda esse "carro?"
Calma!! Ainda não está pronto para rodar, mas a primeira fase de pesquisas do sistema de direção já foi concluída. Quando estiver apto a "andar pelas próprias rodas", será capaz de se direcionar sem o auxílio do motorista. Faixas brancas pintadas no asfalto escuro da pista de testes construída no campus de São Bernardo do Campo, em contraste com o asfalto escuro, guiarão o veículo através de um sistema autônomo de direção. Para isto bastará dar a partida no motor, acionar um botão no painel, engatar a primeira marcha e começar a dirigir. Em poucos segundos o sistema entrará em funcionamento e conduzirá o carro a uma velocidade máxima controlada de 20 km/h. Nesta fase de desenvolvimento, os acionamentos de acelerador e freio ainda são de responsabilidade do motorista. Três sistemas de segurança, em caso de necessidade poderão entrar em funcionamento. Caso qualquer um deles seja acionado, devolvem todos os controles ao motorista. Dois são automáticos, basta acionar o pedal de freio com uma força acima do normal ou virar o volante para qualquer das direções que o sistema é desativado. O terceiro é um botão no painel, que quando acionado também desliga o sistema devolvendo o controle de direção ao motorista.
Em um veículo como este, nada mais esportivo do que um pára-brisas laminado de maneira a conformá-lo em duas metades, atuando aerodinamicamente para desviar o fluxo de ar dos rostos do motorista e acompanhante quando a "máquina" estiver em movimento. Entre eles, uma pequena câmera de vídeo registra imagens e as envia, através de cabos e passando por um sistema de controle de íris, ao um computador de bordo, onde um software faz a interpretação das imagens. Tudo isso viabilizando a atuação do sistema automático de direção.
O software, desenvolvido por alunos e professores do curso de Ciência da Computação da FEI, é baseado em conceitos de um projeto anterior, onde robôs jogadores de futebol atuavam em um campo de futebol miniatura. As imagens são processadas a uma velocidade de 30 quadros por segundo. Desta forma, as linhas brancas delimitam a pista e o computador se encarrega de colocar o veículo para trafegar com suas rodas construídas em alumínio nos aros e região de fixação ao cubo rápido e em policarbonato transparente na região central, exatamente entre as faixas brancas.
Sensores de aceleração lateral com indicadores no painel de instrumentos, bancos individuais confeccionados em "nobuck", cintos de segurança de seis pontos, faróis e lanternas traseiras com iluminação através de LEDs e outras tantas "artes" eletrônicas, complementam as inovações.
Ah, a resposta àquela pergunta do começo será dada tão logo os veículo passe pelos seus ajustes finais e essa turma de abnegados consiga encontrar uma pista disponível onde o "bicho" possa mostrar tudo que é capaz.
Mais uma vez parabéns aos alunos e professores e vários ex-alunos, que se esforçam de uma forma sobre-humana, muitas vezes trabalhando dias e noites seguidos para conseguir patrocinadores e tornar realidade projetos como este, que refletirão no futuro automobilístico desta gente que tem correndo em suas veias uma mistura de gasolina, álcool, diesel, gás, eletricidade e o que mais vier pela frente que faça os motores tocarem essas máquinas maravilhosas.
Mike Costin (esq.) e Keith Duckworth; em segundo plano, Graham Hill e Colin Chapman |
Quem assistiu à prova notou que o motor produzia explosões no escapamento na desaceleração e achou que era sinal de problema. Qual nada, viria a ser uma "marca registrada" do motor, que seria campeão de 1968 em diante até chegar a era turbo 1,5-litro, inaugurada pela Renault em 1976. O DFV destronou o Repco usado pela Brabham, campeão em 1966 e 1967 com Jack Brabham e Dennis Hulme, respectivamente. Esse mesmo: o motor V-8 cujo bloco de alumínio era do Oldsmobile F-85...
Apesar de nunca ter me interessado por produtos da Louis Vuitton, tenho que admitir que a propaganda acima é tocante. Mais do que isso, diferencia VIAGENS e JORNADAS.
Toda viagem começa como um desejo, uma paixão, por curiosidade ou ainda pelo desafio. De inocentes viagens de férias a destinos populares até intrincados e difíceis caminhos que levam muitos a questionarem os motivos de tanto sofrimento.
Se o objetivo é apenas descansar, procure um destino fácil e relaxe. Mas não espere momentos memoráveis, causos para se contar aos amigos, filhos, netos. Agora se o desejo é explorar e descobrir-se, prepare-se para uma JORNADA. Pesquise, estude, antecipe problemas, agende, economize, curta a preparação. Transforme a VIAGEM em uma JORNADA.
Apesar de todo o romantismo da inspiração, gosto de ser bem prático no planejamento. Transformar uma viagem em uma aventura por desleixo na manutenção, descaso na pesquisa e otimismo irreal é caminho certo pra uma inesquecível dor de cabeça. Planeje e, mais do que isso, curta o planejamento. Já faz parte da viagem.
Estudo os destinos mas priorizo os caminhos. Afinal, adoro road trips. Graças à internet, tudo ficou muito mais fácil. Desde agendar os hotéis até encontrar sites que listam e classificam estradas for fator de entusiasmo. Parece besteira quando vamos, fora de temporada, pra algum lugar pouco turístico, mas é horrível ser surpreendido (sempre no final de um longo dia) por uma festividade local que lota os hotéis em um raio de 50km!!! Além disso, sempre o Google acaba trazendo outras viagens semelhantes, com fotos, dicas e sugestões interessantes.
A partir do próximo post, trarei meus sites preferidos e compartilharei algumas das minhas viagens, na esperança de inspirar alguém a colocar o pneu na estrada!!!
MM
Defender 2008, no campo de provas da Land Rover, Eastnor Castle.
Off-road, ou fora-de-estrada, é uma atividade apreciada por bastante gente. Alguns acham bobeira, já que as velocidades são normalmente baixas. Mas garanto que é emocionante quando os componentes da equação estão corretos. Bom carro, bons pneus, bom motoristas e o mais importante: um belo e desafiador caminho.
É adrenalina a 3 km/h !
MAO