google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014): Aston Martin
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Simples no desenho, futurista ao extremo

Ele se parece com um carro do futuro desenhado no passado e usado em filme de ficção científica de orçamento mediano, onde cenários e figurinos têm aparência de provisoriedade.  Poderia tranqüilamente participar do hiperclássico "Blade Runner", ou de UFO, a série britânica de televisão popular entre os malucos por esse tipo de filme dos anos 1970, que passou aqui no Brasil também. 

Essa impressão de algo não terminado é reforçada pela aparência dos painéis externos da carroceria, ondulados naturalmente pela construção manual em alumínio, notadamente na traseira, abaixo do pára-choque. Teria que melhorar muito a qualidade desses componentes para poder fazer sucesso entre o público afluente. As linhas de fronteiras entre as peças que vemos nas fotos estão um pouco longe da perfeição, apesar disso ter sido melhorado ao longo dos anos, depois que o carro deixou de ser apenas um protótipo da Aston Martin e passou a ter donos colecionadores. Além do que as rodas traseiras saem levemente das caixas de roda, dando mais ainda a impressão de carro provisório.

Desenho do mesmo William Towns que fez o absurdo Lagonda pouco antes, têm-se a certeza de que ele continuou no embalo e “tascou a pena” num esportivo de altíssima velocidade e aparência chocantemente futurista. Nada surpreendente, já que nessa década pós-Countach todo fabricante de carros de alto preço desejou fazer algo que chegasse perto deste Lamborghini no quesito impacto visual. Ninguém conseguiu, óbvio, com apenas o Ferrari F-40 chegando mais ou menos perto, aí já quase nos anos 1990. Opinião pessoal, que fique bem claro.

O carro foi primeiramente esquematizado pelo lado de fora, para depois o diretor de engenharia Michael Loasby iniciar uma arquitetura mecânica para movimentar o Bulldog.
Na apresentação à imprensa em 1980



Entre os dias 19 e 20 de maio, o circuito de Nürburgring recebeu mais de 170 carros. Todos estes aventureiros estavam inscritos no evento oficial mais esperado do ano na Alemanha, s 24 Horas de Nürburgring. O nome oficial da prova é ADAC 24Hs Rennen Nürburgring, onde ADAC (Allgemeiner Deutscher Automobil-Club) representa o autoclube europeu de maior importância, e organizador da prova.

Este ano, quem levou o troféu para casa foi um Mercedes-Benz SLS AMG, similar aos modelos da GT3 que correm aqui no Brasil. Por incrível que pareça, esta foi a primeira vitória de um Mercedes no evento que carrega anos de tradição.

Provas de longa duração não são novidade alguma, este próprio evento alemão tem sua história, mas podemos dizer que é um caso à parte, diferente de todas as outras corridas similares.
 
O Mercedes-Benz vencedor de 2013

Nunca houve nada igual 


Há alguns meses o MAO contou a história da Aston Martin, citando em algumas passagens os Lagonda. Essa marca satélite da AM  pode ser considerada como a mais desprezada de todos os tempos.

O último Aston Martin Lagonda, uma nave espacial que deixou de ser fabricada em 1990, foi o capítulo final (até agora) dessa marca atrelada à Aston Martin, que sempre fez carros notáveis, mesmo que  fosse pela esquisitice. Como saía dos padrões normais e tinha sempre preço muito alto em seus produtos, vendendo muito pouco,  era sempre a primeira a ser cortada quando as verbas se tornavam curtas para a empresa-mãe.  Seguiu sempre aquele ditado “ O último que fala e o primeiro que apanha”.

O normal da Lagonda é sempre aparecer com algum carro conceito e a especulação de uma suposta volta a produção. Isso tem acontecido com uma certa frequência, e nem mesmo conseguimos nos lembrar quantas vezes desde 1990.

Nunca,  porém, a marca foi vítima de qualidades técnicas de seus produtos, que sempre foram interessantes ao extremo desde  que surgira independente, em 1946, com o sedã (saloon para os britânicos) de 2,6 litros, fabricando belas e emcionantes obras  mecânicas.

Foto: Aston Martin

“Não estamos aqui para fabricar automóveis. Nós trabalhamos aqui para fazer dinheiro fabricando automóveis.”

A frase acima é atribuída a Alfred P. Sloan, Jr, executivo supremo da General Motors entre 1923 e 1956. Sloan é a pessoa que tornou a GM a maior empresa do mundo, e criador de um método de negócio para a indústria que foi copiado por absolutamente todo o mundo. A obsolescência programada liderada por departamentos de estilo, o ano-modelo, a compra financiada, o desenvolvimento contínuo de novos modelos, tudo foi criado por ele, e hoje é universal e básico.

Esta frase na verdade é praticamente um resumo da missão da vida desse genial empresário. Sloan transformou, aplicando métodos de gestão empresarial, uma indústria ainda liderada por amadores, por provincianos inventores de fundo de quintal feito Henry Ford, em negócios de verdade. Com uma gestão lógica, pragmática e científica, Sloan tornou sua General Motors em uma empresa realmente profissional, liderada por gerentes profissionais, e focada no objetivo máximo de qualquer empresa: o lucro.

Alfred P. Sloan, Jr (foto: General Motors)

Nada de errado nisso, lógico. Algumas pessoas hoje até podem ter dificuldade de acreditar que era diferente antes, que a frase de Sloan é óbvia e sem impacto algum, noção esta imprimida em seus cérebros por uma sociedade moderna onde absolutamente tudo é negócio, e a lógica de que o lucro é o mais importante sempre é corrente até em lugares como hospitais e escolas, incrivelmente. Mas na indústria automobilística do início do século XX, era realmente uma noção nova.



A sobrealimentação é uma das formas mais conhecidas de se extrair mais potência de um determinado motor. O aumento da pressão na admissão - em vez de depressão - e consequentemente a pressão efetiva no cilindro, faz com que os valores de rendimento sejam alterados.

Tanto para extrair mais potência visando o desempenho, como para otimizar o consumo de combustível nos mais recentes casos, em especial o downsizing (redução do deslocamento volumétrico do motor e adição de sobrealimentação para compensar a menor área de pistão), a sobrealimentação está presente desde os primórdios do automóvel.
Talvez uma das combinações de cores mais emblemáticas de todos os tempos do automobilismo mundial, o laranja e azul da equipe Gulf destacam-se por onde passam.
Tudo começou nos anos 30, quando a Gulf Oil aliou-se ao consagrado Harry Miller em um projeto para carros especiais para as 500 Milhas de Indianápolis. O carro seria uma grande novidade, pois Miller usara sua engenhosidade e conhecimentos de motores e chassi para criar um carro leve e potente, de motor central, e com a inovação dos freios a disco. A Gulf Oil entrou no projeto com a visão de usar o carro como uma forma de divulgar seus combustíveis e lubrificantes, mas o carro apresentou problemas de refrigeração e o projeto foi abandonado.


Os próximos grandes marcos da Gulf no automobilismo são mais conhecidos, com os Ford GT40 e os Porsche 917, estes talvez os mais emblemáticos carros a usarem as cores da Gulf, imortalizada também nas telas pelo filme "As 24 Horas de Le Mans", de 1971, com Steve McQueen e seu 917 de número 20.



Também lembramos dos Gulf Mirage, entre eles o derivado do GT40, com modificações de carroceria para deixar o carro mais eficiente de aerodinâmica com menos entradas de ar, principalmente na parte traseira, e o Mirage GR8 Ford-Cosworth, vencedor de Le Mans de 1975 nas mãos de Jacky Ickx e Derek Bell.


Mais recentemente nos anos 90, o McLaren F1 GTR também recebeu as cores da Gulf, mas adotando um tom de azul mais escuro. Para mim o F1 mais bonito de todos.


A Porsche, junto com a equipe Kremer, correu com o modelo K8 em 1994 com as cores da Gulf em LeMans, mas não passou da sexta posição no fim da corrida, com o carro liderado pelo veterano Derek Bell.


A Audi também teve as cores da Gulf em um de seus R8, carro liderado por Stefan Johasson, que foi campeão do Mundial de Endurance em 2001. Novamente, um dos meus R8 favoritos.


Nos últimos anos, a Gulf patrocinou carros da Aston Martin, primeiro o DBR9 na categoria GT1, e depois o Lola-Aston da LMP1, ambos vitoriosos.



Não há como negar, a Gulf está enraizada no coração do automobilismo, principalmente em Le Mans.
Embalado pela vitória da Aston Martin na Le Mans Series, com o Aston Martin-Lola LMP1, um interessante aspecto da construção dos carros de corrida atuais que merece ser comentado.

Antigamente, utilizavam o amortecedor e mola helicoidal concêntricos, fixados no braço de suspensão e no chassi, como está montado na foto abaixo.



Também utilizou-se por muito tempo, e até hoje em alguns carros de corrida, a suspensão conhecida como rocker arm (braço balancim) onde o próprio braço de suspensão faz o papel de articulação e acionamento do amortecedor, este fixo na carcaça da transmissão, ou mesmo no chassi, bem ilustrado nas fotos abaixo.




Com a evolução dos projetos, das análises estruturais de chassi, a nova solução para os carros de competição de alta performance foi a utilização dos amortecedores in-board, a bordo (com mola concêntrica), com sistema de alavanca angular chamada de bell-crank e barras de acionamento chamados push-rods ou pull-rods, dependendo a forma de aplicação da força, ou seja, compressão ou tração, respectivamente. A vantagem desse sistema é a redução de massa não-suspensa, melhor package (dimensões mais reduzidas) do conjunto e um método mais eficiente de entrada das forças da suspensão no chassi. Com um bom projeto do bell-crank, pode-se ajustar a faixa de frequência, velocidade e curso desejados no amortecedor. Abaixo, a foto do Lola B08 Judd.



Mais recentemente, e curiosamente, as molas helicoidais estão sendo substituídas por barras de torção. É até um pouco estranho se pensar nisso, pois as barras de torção não são utilizadas em automóveis em larga escala há anos, e raramente aplicadas em carros de corrida, pois mola e amortecedor concêntricos formam um conjunto compacto e de fácil ajuste. Isso até que os projetistas, cada vez mais envolvidos na melhora aerodinâmica e aprimoramento do package do carro, passaram a utilizar as barras de torção novamente.

Na verdade, é uma evolução no sistema push-rod, onde a mola de torção está montada dentro da articulação do bell-crank. Com isso, o espaço ocupado pela mola helicoidal é eliminado, os amortecedores podem ser menores e realocados até novos lugares, como ao lado ou até mesmo dentro da caixa de transmissão. A substituição das molas helicoidais pelas barras de torção pode parecer não muito vantajosa em termos de ajustes, pois é muito simples trocar uma mola helicoidal, mas uma vez selecionada a flexibilidade da mola, não será necessário mudá-la rapidamente, pois não é um ajuste feito durante a corrida. Os amortecedores podem ser posicionados em locais de acesso mais restrito, pois os pontos de regulagem podem ser posicionados de forma a ficarem bem expostos e permitirem rápido ajuste. A foto abaixo mostra a parte traseira do Acura ARX 02a, onde vemos claramente a barra de torção logo acima da saída da semi-árvore da transmissão (barra "cromada" paralela à tampa cromada da caixa).


Vemos que há um amortecedor ligando o lado direito ao lado esquerdo da suspensão, e os amortecedores principais estão alojadas verticalmente dentro da carcaça da transmissão. Este terceiro amortecedor é assunto para outro post. Vemos na foto abaixo a suspensão traseira do Porsche RS Spyder LMP2, onde as molas helicoidais também foram substituídas pelas barras de torção, visíveis como dois cilindros saindo do suporte de alumínio que está conectado nos push-rods, logo acima da saída do diferencial.


A Bentley, em 2001, foi uma das primeiras equipes a ter sucesso notável no projeto de suspensão com barras de torção, pois o conceito do seu monocoque favorecia a aerodinâmica em função do reduzido volume da estrutura frontal de fibra de carbono. No carro de 2001, apenas no eixo dianteiro utilizou-se barras de torção, e em 2003 foram utlizadas em ambos os eixos. O Bentley Speed 8 deste ano venceu a 24 Horas de Le Mans com tal configuração de suspensão.


Depois de vinte anos, a Aston Martin volta a disputar a principal categoria de Endurance mundial, a LMP1 da Le Mans Series.

Dois carros oficiais da fábrica representarão a Aston Martin, que deixou de competir oficialmente na categoria GT1 com os já consagrados DBR9, em busca da vitória geral nas 24 Horas de Le Mans.

Também completam-se cinquenta anos desde a última vitória na geral da Aston Martin em Le Mans, com o belo modelo DBR1 nas mãos de Roy Salvadori e Carroll Shelby. A última tentativa foi com o modelo AMR1 V-8 de 1989, mas sem o mesmo sucesso.

Diferentemente dos modelos do passado, o novo LMP1 não é um projeto totalmente feito pela Aston, pois o chassi é projeto Lola, equipado com o mesmo V-12 de 6-litros do DBR9, mas com potência e torque revistos para ser competitivo frente aos atuais campeões com motores diesel. Ambos os carros competirão com as famosas cores azul e laranja da Gulf.

A briga este ano promete ser boa entre Audi, Peugeot, Aston Martin e os Pescarolo, veremos quem vai levar a melhor.


Aston Martin AMR1

Aston Martin DBR1
Seguindo no assunto Aston Martin, muito bem ilustrado recentemente pelo nosso amigo MAO a respeito do aniversário do Vantage, anunciaram que a empresa vai reviver mais um noma do seu passado: Lagonda.

O ano de 2010 será o do centenário da Lagonda, de acordo com a Aston (nota: a empresa foi fundada em 1906 e apresentou o primeiro carro em 1907, mas isso é outro assunto). Para tal celebração, o CEO da Aston anunciou que será apresentado um conceito para o ano que vem, com possível fabricação para 2012, dependendo da aceitação e viabilidade. O Dr. Ulrich Bez disse que o modelo terá características clássicas do Lagonda, assim como os Aston Martin de hoje em dia, e que o nome permitirá a criação de modelos de caráter diferenciado dos esportivos da Aston.

O mais famoso carro da união dos nomes Aston Martin e Lagonda foi um sedã futurista de 1976, com 645 unidades produzidas ao preço estratosférico de £150.000,00.


Aston Martin Lagonda


Sabemos que não será o quatro-portas Rapide, baseado no atual DB9, este com nome já definido. Alias, Rapide é outro nome revivido pela empresa, pois este foi o nome do último carro produzido pela Lagonda até 1965.


Lagonda Rapide


De acordo com o MAO, a Aston Martin morreu, mas isso ainda não a impede de reviver seus mortos.

Como será este novo Aston-Lagonda? Sugestões?

Sobre o fino (e caro) revestimento de couro da chave de um Aston Martin V8 Vantage, olha o que encontramos, uma chave de Volvo!!! Lembranças passadas da Fomoco que era dona da marca.

Depenation imperando até nos sonhos de consumo.

Gambi não é só brasileiro que faz!!


fonte: Autoblog
Veja também: Aston Martin is DEAD


O agente 007 já teve muitos carros em seus filmes e livros, e como vai sair um novo filme da série logo mais, aqui vai a lista dos meus 10 favoritos, ao estilo :


- Alfa Romeo GTV6 - Um carro italiano pro agente inglês no filme Octopussy.

- Alfa Romeo 8C - Não era Bond Car e não apareceu em filme, mas estava no livro de 007 Contra o Foguete da Morte e é legal pacas!

- Aston Martin DB5 - Estreou no filme Goldfinger, o clássico dos clássicos.

- Aston Martin DBS V12 - Atualmente no Casino Royale e no novo Quantum of Solace, um lindo carro.

- Aston Martin Vanquish - Um dos carros mais bonitos de todos os tempos, do filme 007 Um Novo Dia para Morrer.

- Aston Martin V8 Vantage Volante - Carro do 007 Marcado para a Morte, um dos grandes AM já feitos.

- BMW 750iL - Um dos poucos sedans de Bond, principal carro do filme O Amanhã Nunca Morre.

- Lincoln Continental - James também usava carros americanos, este em 007 Contra a Chantagem Atômica.

- Lotus Esprit - O carro-submarino de Roger Moore do filme O Espião que me Amava.

- Rolls-Royce Silver Shadow - A marca registrada da Inglaterra em luxo, apareceu em vários filmes, o último em O Mundo não é o Bastante