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Nunca houve nada igual |
Há alguns meses o MAO
contou a história da Aston Martin, citando em algumas passagens os Lagonda.
Essa marca satélite da AM pode ser
considerada como a mais desprezada de todos os tempos.
O último Aston Martin
Lagonda, uma nave espacial que deixou de ser fabricada em 1990, foi o capítulo
final (até agora) dessa marca atrelada à Aston Martin, que sempre fez carros
notáveis, mesmo que fosse pela
esquisitice. Como saía dos padrões normais e tinha sempre preço muito alto em
seus produtos, vendendo muito pouco, era
sempre a primeira a ser cortada quando as verbas se tornavam curtas para a
empresa-mãe. Seguiu sempre aquele ditado
“ O último que fala e o primeiro que apanha”.
O normal da Lagonda é
sempre aparecer com algum carro conceito e a especulação de uma suposta volta a
produção. Isso tem acontecido com uma certa frequência, e nem mesmo conseguimos
nos lembrar quantas vezes desde 1990.
Nunca, porém, a marca foi vítima de qualidades
técnicas de seus produtos, que sempre foram interessantes ao extremo desde que surgira independente, em 1946, com o sedã
(saloon para os britânicos) de 2,6 litros, fabricando belas e emcionantes obras mecânicas.