Quadrante das marchas de um câmbio robotizado VW |
Os câmbios robotizados vieram para ficar, mas dos carros médios para baixo, porque nos grandes os câmbios automáticos tradicionais, os chamados epicíclicos, continuam com força total e com uma eficiência impensável não faz muito tempo. Até o CVT, de relações continuamente variáveis, têm seu lugar ao sol nos médios. Todos apresentam hoje operação automática e manual, com poucas exceções para esta última, caso do Focus de mercado americano que, certamente por razões de custo, associado aos hábitos de dirigir dos americanos, não oferece troca seqüencial de maneira convidativa, que é feita por uma tecla tipo balancim no topo do pomo da alavanca seletora.
Como são
Robotizados – são câmbios manuais aos quais foi adicionado um mecanismo de engate e seleção de marchas que opera mediante sinal elétrico. Esse mecanismo é elétrico ou eletro-hidráulico. O primeiro de que tenho notícia veio no BMW M3 de 1998. O sinal elétrico tanto pode vir de um contato na base da alavanca de câmbio, quanto da central eletrônica de gerenciamento do motor. No primeiro caso a operação é manual e no segundo, automática. Os câmbios robotizados são chamados também de automatizados, pela capacidade de efetuar trocas de marcha automaticamente. Associado ao câmbio robotizado está a embreagem automática, embora nada impedisse que fosse de operação manual por pedal. A embreagem, como na maioria dos carros, faz a conexão do motor com o câmbio. A partir da segunda metade da década de 2010 surgiu uma importante variação do câmbio robotizado, o de dupla embreagem, cuja principal característica a a troca de marcha, quer no modo manual, quer no automátiico.
Câmbio Dualogic Fiat (testedos100dias.com.br) |