Fotos: Toyota/Malagrine Estúdio
A Toyota está no Brasil há muito tempo. A filial daqui da
fabricante japonesa foi fundada em janeiro de 1958 e durante 41 anos, de maio
de 1959 a
janeiro de 2000, produziu o utilitário Bandeirante. Mas oito anos antes, em
1992, o Corolla chegava ao Brasil, importado. Era a sétima geração, com motor
1,8-litro de 16 válvulas. Compacto nos EUA, aqui ganhou status de médio.
Em 1999 inaugurava-se nova fábrica Toyota, em Indaiatuba, SP,
vizinha de muro com o Campo de Provas da Cruz Alta, da GM, e com ela aparecia o
primeiro automóvel Corolla nacional, correspondente à oitava geração do modelo.
Três anos depois passou por grande mudança como nona geração, com a décima
chegando em março de 2008. Em 2011, também em março, o modelo passava por
ligeira reestilização.
Mas a fabricante japonesa tinha de desde novembro de 1988 uma
nova marca, concebida para significar luxo e sofisticação dos melhores carros
americanos e europeus: Lexus, modelo LS400 (LS de luxury sedan) e o ES250 (elegant
sedan). O programa deu certo e logo o Lexus disputava, com sucesso, espaço
com Mercedes-Benz e BMW. Em pouco tempo chegava a mais de oitenta países.
Desde 1998
a Toyota brasileira importa o Lexus, mas em volume
ínfimo, chegando a coisa de 1.300 unidades aproximadamente nesses catorze anos.
E sempre meio que à sombra Corolla, vendido e atendido na rede de
concessionárias Toyota. Mas agora é diferente.
A Toyota, de olho no mercado brasileiro de carros de luxo,
resolveu atacá-lo com o Lexus, em operação separada. As armas são produto, como
era de esperar, e atendimento, neste caso empregando toda a filosofia que tem
funcionado bem lá fora, em que ao cliente Lexus é dispensado um tratamento todo
especial. É recebido na concessionária como um hóspede, em vez de
apenas cliente. Mas, em quais concessionárias?
Por enquanto, só uma, em São Paulo, localizada num ponto nobre da cidade, a avenida das Nações Unidas, mais conhecida como marginal do rio Pinheiros; fica no número 17.271. Enquanto a rede Lexus não se expande, determinadas concessionárias Toyota se encarregarão de prestar assistência técnica aos Lexus. E que Lexus serão esses?
A vida oficial da Lexus no Brasil começa com
três modelos importados do Japão. O IS300, (intelligent
sedan) um sedã médio com motor V-6 de 3 litros e tração
traseira, caixa automática de seis marchas, de caráter nitidamente esportivo,
orientado para o motorista que aprecia o dirigir rápido. O outro sedã é
o luxuoso LS460 L, motor V-8 de 4,6 litros e 347 cv, câmbio automático de oito
marchas e tração traseira também, quase uma limusine; e o terceiro é um
utilitário esporte, o RX350 (recreational
crossover), V-6 3,5-litros de 277 cv, câmbio automático de seis marchas e
tração integral. Mais para o final do ano, em novembro, chegará o ES 350 (elegant sedan), mesmo motor do RX350, também
com câmbio automático de seis marchas.
Os preços são algo elevados, já embutem o IPI acrescido de
30 pontos porcentuais, mas sem o benefício de redução de IPI anunciado nesta
segunda-feira. O IS300 sairá por R$ 218.500,00, o RX350, R$ 298.000,00 e o
LS460 L, R$ 615.000,00. O AE dirigiu os três.
O Lexus IS surgiu em 1998, foi reestilizado em março de 2005 e em outubro de 2010, no Salão de Paris, recebeu as linhas atuais..
É um bom exemplo de sedã médio, do porte do BMW Série 3, de
linhas elegantes e discretas. Mede 4.850 mm de comprimento com entreeixos de 2.730 mm. É bem largo e
baixo, respectivamente 1.800
mm e 1.415
mm. Falta-lhe um pouco de espaço no banco traseiro (como
no BMW, que melhorou nesse ponto na nova geração, a sexta, lançada
recentemente) e o túnel do cardã é bem alto, mais que a média. Apesar disso, há apoio de cabeça central e cinto de três pontos nesse lugar não muito
convidativo para um adulto. O porta-malas é modesto, apenas 378 litros.
Dinamicamente, o IS300 é irrepreensível. Os pneus traseiros
são mais largos que os dianteiros, 245/45R17W contra 225/45R17W, e complementam à
perfeição a suspensão dianteira por triângulos superpostos com subchassi e
traseira, multibraço, calibrada no ponto certo entre conforto de rodagem e
estabilidade. Notável o isolamento das irregularidades do piso sem perda de
precisão. A calibração da assistência elétrica é exata e não há nenhuma
transmissão de pequenos impactos para o volante. O conjunto incita a dirigir com vigor e proporciona grande prazer. É o ponto alto do carro.
Todo o comportamento dinâmico do IS300 é administrado por um
gerenciador que integra os sistemas eletrônicos e de controle do veículo, abrangendo
o ABS dos freios, a distribuição eletrônica das forças de frenagem, o auxílio à
frenagem, o controle de tração e estabilidade e a assistência da direção. O
gerenciador antecipa o início de uma derrapagem e ajuda a corrigir a situação,
com a frenagem seletiva das rodas e as respostas do acelerador.
O motorista pode escolher dois modos de operação, o Power (potência),
que ajusta a configuração de motor e câmbio para máximo desempenho, o Snow
(neve), quando o piso estiver escorregadio por qualquer motivo, favorecendo a
tração.
Ao lado, o motor V-6 a
60°, bloco e cabeçotes de alumínio, de 2.995 cm³ (87,5 x 83 mm), duplo comando e
quatro válvulas por cilindro, com variador de admissão e escapamento,
desenvolve 231 cv a 6.200 rpm e 30,6 m·kgf 4.400 rpm, com taxa de compressão
10,5:1. Seu funcionamento é absolutamente liso e movimenta com facilidade os 1.656 kg do IS300, com aceleração
0-100 km/h
em 7,7 segundos e velocidade máxima de 235 km/h, resultados ajudados pelo Cx
0,28 e área frontal estimada de 2,29
m². A sexta é bem longa e resulta em 56,3 km/h por 1.000 rpm,
significando 2.100 rpm a 120
km/h.
A partida é por botão com chave presencial. O câmbio
automático epicíclico tem seis marchas com operação manual tanto pela alavanca
(sobe marchas para frente) quanto por borboletas no volante. Mas o IS300
deveria ter navegador GPS, item cada vez mais essencial.
Uma novidade neste câmbio é em operação manual a marcha
superior não ser engatada se o carro estiver sob aceleração forte, mesmo que se
mova a alavanca para isso. É esquisita tal “desobediência”, mas ela em nada
atrapalha. Mas fico só imaginando como deve ser o IS300 com caixa manual...
Há detalhes de segurança importantes como os faróis
direcionais e a bolsa inflável para joelhos do motorista e acompanhante além
das habituais. Os dois bancos dianteiros contam com ajuste elétrico inclusive
lombar, como também o volante de direção, nos dois planos. Este, inclusive, se
afasta do motorista e sobe quando o carro é desligado, para facilitar o entra e
sai. O sistema de áudio inclui nove alto-falantes e quatro tweeters, nivelador
automático de som, toca-CD com disqueteira para seis discos, alem de
conectividade para USB, iPod e Bluetooth.
Lamentavelmente, não foram passados dados de consumo de
combustível.
FICHA
TÉCNICA LEXUS IS300
|
|
MOTOR
|
|
Tipo
|
V-6 a 60°, duplo comando por
corrente, 4 válvulas por cilindro, variador de fase na admissão e no
escapamento, dianteiro, longitudinal, gasolina
|
Diâmetro
x curso
|
87,5 x 83 mm
|
Cilindrada
|
2.995 cm³
|
Material
do bloco e dos cabeçotes
|
Alumínio
|
Taxa de
compressão
|
10,5:1
|
Potência
máxima (NBR 5484)
|
231 cv a 6.200 rpm
|
Torque
máximo (NBR 5484)
|
30,6 m·kgf a 4.400 rpm
|
Formação
de mistura
|
Injeção no duto
|
TRANSMISSÃO
|
|
Tipo
|
Câmbio
automático de 6 marchas à frente e uma à ré, tração traseira
|
Relações
das marchas
|
1ª 3,520:1; 2ª 2,042:1; 3ª
1,400:1; 4ª 1,00:1 (direta); 5ª 0,716:1; 6ª 0,586:1 ré 3,224:1
|
Relação
do diferencial
|
3,727:1
|
SUSPENSÃO
|
|
Dianteira
|
Independente,
braços triangulares superpostos, mola helicoidal, amortecedor
pressurizado e barra estabilizadora
|
Traseira
|
Independente,
multibraço, mola helicoidal, amortecedor pressurizado e barra estabilizadora
|
DIREÇÃO
|
|
Caixa de
direção
|
Pinhão e cremalheira com
assistência elétrica variável com a velocidade
|
Relação
de direção
|
n.d.
|
N° de
voltas entre batentes
|
2,9
|
Diâmetro
mínimo de curva
|
10,2
m
|
FREIOS
|
|
Dianteiros
|
A disco ventilado
de 332 mm
Ø, pinça fixa com 4 pistões
|
Traseiros
|
A disco
de 310 mm
Ø, pinça fixa com 2 pistões
|
Controle
|
ABS c/
distribuição eletrônica das forças de frenagem e auxílio à frenagem
|
RODAS E
PNEUS
|
|
Rodas
|
Alumínio, 17 pol.
|
Pneus
|
225/45R17W (D) e 245/45R17W (T)
|
CONSTRUÇÃO
|
|
Arquitetura
|
Monobloco
em aço, subchassi dianteiro, sedã de quatro portas, cinco lugares
|
Aerodinâmica
|
Cx 0,28
|
Área
frontal (estimada)
|
2,29
m²
|
DIMENSÕES
|
|
Comprimento
|
4.850 mm
|
Largura
|
1.803 mm
|
Altura
|
1.415 mm
|
Entreeixos
|
2.730 mm
|
Bitola
dianteira/traseira
|
1.535/1.535 mm
|
CAPACIDADES
E PESOS
|
|
Porta-malas
|
378 litros
|
Tanque de
combustível
|
65 litros
|
Peso em
ordem de marcha
|
1.656 kg
|
DESEMPENHO
E CONSUMO DE COMBUSTÍVEL
|
|
Velocidade
máxima
|
235 km/h
|
Aceleração
0-100 km/h
|
7,7 s
|
Consumo
urbano
|
n.d.
|
Consumo
rodoviário
|
n.d.
|
INFORMAÇÕES
ADICIONAIS
|
|
Intervalos
de revisão
|
10.000 km
|
Garantia
contratual
|
4 anos
|
LEXUS
IS300, PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS
|
ACABAMENTO/EXTERIOR
|
Acabamento
interno em couro e madeira
|
Lanternas
traseira em LEDs
|
Luzes de
uso diurno em "L", a LEDs
|
Ponteira
de escapamento duplas e cromadas
|
CONFORTO
E COMODIDADE
|
Acionamento
elétrico de travas e vidros das quatro portas
|
Afastamento
e elevação automáticos do volante de direção ao desligar motor
|
Ajuste
elétrico do volante de direção em altura e distância
|
Ajuste
elétrico dos bancos do motorista e do acompanhante, com memória para o do
motorista
|
Ajuste
elétrico dos espelhos externos, que incluem repetidoras dos indicadores de
direção
|
Alto-falantes
(9) e tweeters (4)
|
Ar-condicionado
integrado, digital, frio e quente, 2 zonas
|
Banco
traseiro com descansa-braço central e porta-copos
|
Bancos do
motorista e acompanhante com ventilação e aquecimento
|
Bancos
revestidos de couro
|
Bluetooth
|
Borboletas
de troca de marcha no volante
|
Botão de
partida do motor
|
Computador
de bordo (consumo instantâneo, consumo médio, autonomia e temperatura externa
|
Console
com porta-copos e porta-objetos nas portas dianteiras
|
Controle
automático de velocidade de cruzeiro
|
Descansa-braço
dianteiro com porta-copos
|
Desembaçador
do vidro traseiro
|
Destravamento
automático de portas e porta-malas por aproximação de chave
|
Disqueteira
para seis CDs
|
Entrada
auxiliar e USB
|
Hodômetro
totalizador e parcial
|
Luz de
cortesia nos espelhos externos
|
Luzes de
leitura dianteira e traseira
|
Memória
para os retrovisores externos
|
Pára-sóis
com espelho e iluminação
|
Porta-objetos
na lateral do painel e nas portas traseiras
|
Porta-objetos
no painel central
|
Porta-revistas
nos encostos dos bancos dianteiros
|
Rádio
AM/FM, MP3 e WMA
|
Relógio
digital
|
Retrovisor
interno eletrocrômico
|
Retrovisores
externos com função abaixar orientação ao engatar ré
|
Seleção
Power/Snow de modo de condução
|
Sensor de
estacionamento dianteiro e traseiro
|
Temporizador
do limpador de pára-brisa
|
Teto
solar de acionamento elétrico
|
Volante e
manopla de câmbio revestidos de couro
|
Volante
multifuncional com controle de áudio, computador de bordo, telefone e
controlador de velocidade de cruzeiro
|
SEGURANÇA
|
Bolsas
infláveis frontais, laterais, de cortina e de joelho para passageiros
dianteiros
|
Chave com
comandos integrados (portas, porta-malas e alarme)
|
Cintos de
segurança traseiros de três pontos
|
Cintos
dianteiros com pré-tensionador e limitador de força
|
Contole
de tração
|
Controle
de estabilidade
|
Faróis de
neblina
|
Faróis de
xenônio com lavador e regulagem automática de altura
|
Faróis
direcionais
|
Imobilizador
de motor
|
LS460 L
Lexus LS460L |
Foi com o modelo LS que nasceu a marca Lexus, como vimos. É um sedã grande de imenso prestígio nos mercados mundiais. É um carro típico para um motorista conduzir seu proprietário ou passageiros ilustres, mas dirigi-lo é uma nova experiência. O silêncio a bordo, a absurda maciez bem-controlada da suspensão e o empuxo dos 347 cv a 6.400 rpm e dos 46,4 m·kgf a 4.000 rpm do V-8 com bloco e cabeçotes de alumínio, 4.608 cm³, duplo comando de fase varíável e 4 válvulas por cilindros, é notável.
O câmbio automático
epicíclico é de 8 marchas, o primeiro do mundo. Não medimos e a Lexus não
informou a aceleração 0-100
km/h, mas mesmo com seu peso em ordem de marcha de quase
2 toneladas (1.965 kg)
são 5,66 kg/cv de relação peso-potência, e certamente resulta nessa aceleração
na faixa 7~8 segundos. Sua velocidade máxima é de 250 km/h e o Cx.é
dos mais baixos do mundo hoje, 0,26.
Desempenho à parte, o enfoque do LS460L é luxo e conforto
sem parcimônia. Decididamente grande, com 5.180 mm de comprimento e 3.090 mm entre eixos, o
espaço traseiro (para dois) é superlativo, de agradar a reis e rainhas. Largura e altura, 1.875 e 1,415 mm, respectivamente.
O banco traseiro direito, chamado de Banco VIP (opcional),
reclina o encosto e conta com apoio de pés, sistema de massagem e relaxamento,
ar-condicionado individual e sistema de entretenimento, além de porta-bebidas
refrigerado. Faz parte do máximo conforto o afastamento do banco dianteiro
direito para frente, para máximo espaço para as pernas esticadas do passageiro
do lado direito. Esse banco tem uma bolsa inflável dedicada a evitar que o
corpo escorregue por sob o cinto numa colisão frontal estando o encosto
reclinado ao máximo. Tudo no LS460L visa o conforto. O silêncio a bordo resulta
até de tratamento acústico nas caixas de roda. Há cortinas de acionamento
elétrico para os vidros laterais traseiros e traseiro.
Mas o motorista também aproveita o LS460L. Além do
desempenho e do conforto de marcha, o carro impressiona pela agilidade apesar
do tamanho. Por exemplo, o diâmetro mínimo de curva é de apenas 11 metros, o mesmo de um
Fusca (a tração traseira contribui, permite maior ângulo de esterçamento).
Dirigi-lo na cidade não é incômodo algum, pelo contrário. Ambos os bancos
dianteiros possuem ajuste elétrico de altura, distância, encosto e pernas e há
três memórias, sendo que para o motorista as memórias abrangem retrovisores
externos e volante ajustável em altura e distância. Os instrumentos são
“à Audi/VW”, de legibilidade insuperável (e com conta-giros na esquerda).
Os pneus são 245/45R19 e, como no IS300, complementam a
suspensão independente nas quatro rodas. Com a oitava marcha de 65,8 km/h por 1.000 rpm, a
120 km/h
o motor está a apenas 1.800 rpm. Em sétima são 54,8 km/h por 1.000 rpm,
2.200 rpm a 120 km/h.
No painel central, uma tela tátil reúne vários controles,
entre eles o ar-condicionado digital quadri-zona e o sistema de áudio Mark
Levinson de 450 W, com toca-CD e disqueteira para seis CDs ou DVDs, com 19
alto-falantes e, claro, conectividade USB, iPod e Bluetooth. Há também
assistente para estacionamento, podendo o veículo ser colocado em vaga paralela
ao meio-fio sem atuação do motorista no volante. E como no IS300, um gerenciador integra os sistemas eletrônicos e de controle do veículo, abrangendo o ABS
dos freios, a distribuição eletrônica das forças de frenagem, o auxílio à
frenagem, o controle de tração e estabilidade e a assistência da direção.
Dois detalhes que mostram cuidado no projeto LS460L: a tampa do porta-malas abre-se e fecha-se eletricamente, e o fechamento final das portas é por sucção, basta encostá-las que o sistema se encarrega de concluir o fechamento.
O motorista não foi esquecido no LS640L |
FICHA
TÉCNICA LEXUS LS460L
|
|
MOTOR
|
|
Tipo
|
V-8 a 90°, duplo comando por
corrente, 4 válvulas por cilindro, variador de fase na admissão e no
escapamento, dianteiro longitudinal, gasolina
|
Diâmetro
x curso
|
94 x 83 mm
|
Cilindrada
|
4.608 cm³
|
Material
do bloco e dos cabeçotes
|
Alumínio
|
Taxa de
compressão
|
10,8:1
|
Potência
máxima (NBR 5484)
|
347 cv a 6.400 rpm
|
Torque
máximo (NBR 5484)
|
46,4 m·kgf a 4.000 rpm
|
Formação
de mistura
|
Injeção no duto
|
TRANSMISSÃO
|
|
Tipo
|
Câmbio
automático de 8 marchas à frente e uma à ré, tração traseira
|
Relações
das marchas
|
1ª 4,596:1; 2ª 2,724:1; 3ª
1,1,863:1; 4ª 1,464; 5ª 1,231:1; 6ª 1,000 (direta); 7ª 0,824:1; 8ª 0,685:1;
ré 2,176:1
|
Relação
do diferencial
|
2,937:1
|
SUSPENSÃO
|
|
Dianteira
|
Independente,
braços triangulares superpostos, mola pneumática, amortecedor pressurizado de
controle eletrônico e barra
estabilizadora
|
Traseira
|
Independente,
multibraço, mola pneumática, amortecedor pressurizado de controle eletrônico
e barra estabilizadora
|
DIREÇÃO
|
|
Caixa de
direção
|
Pinhão e cremalheira com
assistência elétrica variável com a velocidade
|
Relação
de direção
|
n.d.
|
N° de
voltas entre batentes
|
3,2
|
Diâmetro
mínimo de curva
|
11,0
m
|
FREIOS
|
|
Dianteiros
|
A disco
ventilado de 332 mm
Ø, pinça fixa com 4 pistões
|
Traseiros
|
A disco
de 311 mm
Ø, pinça fixa com 2 pistões
|
Controle
|
ABS c/
distribuição eletrônica das forças de frenagem e auxílio à frenagem
|
RODAS E
PNEUS
|
|
Rodas
|
Alumínio, 19 pol.
|
Pneus
|
245/45R19
|
CONSTRUÇÃO
|
|
Arquitetura
|
Monobloco
em aço, subchassi dianteiro, sedã de quatro portas, quatro lugares
|
Aerodinâmica
|
Cx 0,26
|
Área
frontal (estimada)
|
2,48
m²
|
DIMENSÕES
|
|
Comprimento
|
5.180 mm
|
Largura
|
1.875 mm
|
Altura
|
1.415 mm
|
Entreeixos
|
3.090 mm
|
Bitola
dianteira/traseira
|
1.615/1.615 mm
|
CAPACIDADES
E PESOS
|
|
Porta-malas
|
510 litros
|
Tanque de
combustível
|
84 litros
|
Peso em
ordem de marcha
|
1.965 kg
|
DESEMPENHO
E CONSUMO DE COMBUSTÍVEL
|
|
Velocidade
máxima
|
250 km/h
|
Aceleração
0-100 km/h
|
7
a 8 s (estimado)
|
Consumo
urbano
|
n.d.
|
Consumo
rodoviário
|
n.d.
|
INFORMAÇÕES
ADICIONAIS
|
|
Intervalos
de revisão
|
10.000 km
|
Garantia
contratual
|
4 anos
|
LEXUS
LS460L, PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS
|
ACABAMENTO/EXTERIOR
|
Acabamento
interno em couro e madeira
|
Lanternas
traseira em LEDs
|
Luzes de
uso diurno em "L", a LEDs
|
Ponteira
de escapamento duplas e cromadas
|
CONFORTO
E COMODIDADE
|
Abertura
e fechamento motorizado da tampa do porta-malas
|
Acionamento
elétrico de travas e vidros das quatro portas
|
Afastamento
e elevação automáticos do volante de direção ao desligar motor
|
Ajuste
elétrico do volante de direção em altura e distância
|
Ajuste
elétrico dos bancos do motorista e do acompanhante, com memória para o do
motorista
|
Ajuste
elétrico dos espelhos externos, que incluem repetidoras dos indicadores de
direção
|
Alto-falantes
(9) e tweeters (4)
|
Ar-condicionado
integrado, digital, frio e quente, 2 zonas
|
Banco do
passageiro traseiro direito com massageador a direito com relaxamento
(opcional)
|
Banco
traseiro com descansa-braço central e porta-copos
|
Banco traseiro
direitor com ajuste elétrico para o descanso das pernas (opcional)
|
Bancos do
motorista, acompanhante e traseiros com ventilação e aquecimento
|
Bancos
revestidos de couro
|
Bluetooth
|
Borboletas
de troca de marcha no volante
|
Botão de
partida do motor
|
Computador
de bordo (consumo instantâneo, consumo médio, autonomia e temperatura externa
|
Console
com porta-copos e porta-objetros nas portas dianteiras
|
Controle
automático de velocidade de cruzeiro
|
Cortina
de acionamento elétrico nos vidros laterais traseiros e traseiro
|
Descansa-braço
dianteiro com porta-copos
|
Descansa-braço
traseiro com controles do ar-condicionado, de massagem e sistema de
entretenimento traseiro (opcional)
|
Desembaçador
do vidro traseiro
|
Destravamento
automático de portas e porta-malas por aproximação de chave
|
Disqueteira
para seis CDs e DVDs
|
Entrada
auxiliar e USB
|
Fechamento
final de portas por sucção
|
Função de
manter veículo freado enquanto em Drive
|
Hodômetro
totalizador e parcial
|
Indicador
de condução econômica (ECO driving)
|
Luz de
cortesia nos espelhos externos
|
Luzes de
leitura dianteira e traseira
|
Memória
para os retrovisores externos
|
Pára-sóis
com espelho e iluminação
|
Porta-bebidas
refrigerado no banco traseiro (opcional)
|
Porta-objetos
na lateral do painel e nas portas traseiras
|
Porta-objetos
no painel central
|
Porta-revistas
nos encostos dos bancos dianteiros
|
Rádio
AM/FM, MP3 e WMA
|
Relógio
digital
|
Retrovisor
interno eletrocrômico
|
Retrovisores
externos com função abaixar orientação ao engatar ré
|
Seleção
Power/Snow de modo de condução
|
Sensor de
chuva
|
Sensor de
estacionamento dianteiro e traseiro
|
Sensor
infravermelho para gerenciamento do ar-condicionado
|
Sistema
de entretenimento nos bancos traseiros
|
Sistema
Multimídia Lexus
|
Temporizador
do limpador de pára-brisa
|
Teto
solar de acionamento elétrico
|
Volante e
manopla de câmbio revestidos de couro
|
Volante
multifuncional com controle de áudio, computador de bordo, telefone e
controlador de velocidade de cruzeiro
|
SEGURANÇA
|
Apoios de
cabeça dos bancos dianteiros com sistema mecânico anticolisào traseira
|
Bolsas
infláveis frontais, laterais, de cortina e de joelho para passageiros
dianteiros
|
Câmera de
ré
|
Chave com
comandos integrados (portas, porta-malas e alarme)
|
Cintos de
segurança traseiros de três pontos
|
Cintos
dianteiros com pré-tensionador e limitador de força
|
Contole
de tração
|
Controle
de estabilidade
|
Faróis de
neblina
|
Faróis de
xenônio com lavador e regulagem automática de altura
|
Faróis
direcionais
|
Imobilizador
de motor
|
Vidros do
pára-brilsa e laterais dianteiros repelentes a água
|
RX350
Lexus RX350 |
O RX350 é tido como o primeiro utilitário esporte de luxo do mundo, tendo surgido em 1998. Só em 2009 sofreu a primeira reestilização. O desenho de sua grade é a nova identidade visual da marca e é chamada de spindle, carretel em inglês, com a forma estilizada de um carretel visto de lado. É a grade do ES350 que chega em novembro.
A tração é integral, sem reduzida, e o diferencial central
pode ser bloqueado para enfrentar pisos mais escorregadios. Os pneus são 225/60R18,
de asfalto.
Automóvel? Não, utilitário esporte |
Moda automobilística e obrigatório na Europa, há luzes de uso diurno de LEDS em forma de “L”, o mesmo ocorrendo nos grupos óticos traseiros.
O motor é V-6
a 60° de 3.456 cm³, alumínio, duplo comando acionado por
corrente e 4 válvulas por cilindro com variador de fase na admissão e no
escapamento, 277 cv a 6.200 rpm e 35,3 m·kgf a 4.700 rpm, taxa de compressão
10,8:1. O câmbio é automático epicíclico de seis marchas com trocas manuais
pela alavanca (não tem borboletas), subindo marcha por toque para frente. Como
observado no IS, as trocas manuais nem sempre são imediatas quando sob
aceleração forte.
Anda bem, vai de 0
a 100
km/h em 8 segundos, mas a velocidade máxima é de 200 km/h, limitada.pelos
“homenzinhos verdes”. Também não há dados oficiais de consumo, mas a Automobile Revue suíça informa que roda 6,9 km com 1 litro na cidade e 11,7 km com 1 litro na estrada. Aqui é bem provável que consuma
um pouco mais com a nossa gasolina “etanolizada”.
A sexta, a exemplo do IS, é bem longa, 51,3 km/h por 1.000 rpm
ou 120 km/h
a 2.300 rpm. O rodar é confortável, especialmente em se tratando de um
utilitário, embora não tenha havido oportunidade de dirigi-lo em pisos mais
hostis. É muito silencioso internamente. A suspensão independente traseira é
por triângulos superpostos, como a dianteira. A
assistência de direção é elétrica e regressiva com a velocidade. A
estabilidade direcional é perfeita e incute confiança.
Com 4.770
mm de comprimento e 2.740 mm entre eixos, o
espaço interno é amplo até no banco traseiro, ajudado pela largura de 1.885 mm e altura de 1.720 mm. O compartimento de
bagagem é surpreendente, acomoda nada menos 1.132
litros e chega a 2.270 litros com o
banco traseiro rebatido.
Há navegador GPS, embora o veículo dirigido ainda
não estivesse carregado com os mapas. O controle do áudio tanto pode ser feito
de maneira convencional, por botões giratórios, quanto por um botão
bidirecional no console de túnel.
Há assistência em subidas por meio da atuação automática dos
freios durante 3 segundos, muito útil para quem tem dificuldade em manter o veículo freado com o pé esquerdo
e evitar o recuo.
FICHA
TÉCNICA LEXUS RX350
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MOTOR
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Tipo
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V-6 a 60°, duplo comando por
corrente, 4 válvulas por cilindro, variador de fase na admissão e no
escapamento, dianteiro, transversal, gasolina
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Diâmetro
x curso
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94 x 83 mm
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Cilindrada
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3.456 cm³
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Material
do bloco e dos cabeçotes
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Alumínio
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Taxa de
compressão
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10,8:1
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Potência
máxima (NBR 5484)
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277 cv a 6.200 rpm
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Torque
máximo (NBR 5484)
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35,2 m·kgf a 4.700 rpm
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Formação
de mistura
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Injeção no duto
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TRANSMISSÃO
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Tipo
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Câmbio
automático de 6 marchas à frente e uma à ré, tração integral
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Relações
das marchas
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1ª 3,3006:1; 2ª 1,900:1; 3ª
1,1,420:1; 4ª 1,000 (direta); 5ª 0,713:1; 6ª 0,608; ré 4,148:1
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Relação
de diferencial
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4,398:1
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SUSPENSÃO
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Dianteira
e traseira
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Independente,
braços triangulares superpostos, mola pneumática, amortecedor pressurizado e
barra estabilizadora
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DIREÇÃO
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Caixa de
direção
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Pinhão e cremalheira com
assistência elétrica variável com a velocidade
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Relação
de direção
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n.d.
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N° de
voltas entre batentes
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n.d.
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Diâmetro
mínimo de curva
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11,8
m
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FREIOS
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Dianteiros
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A disco ventilado
de 327 mm
Ø, pinça fixa com 2 pistões
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Traseiros
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A disco
de 310 mm
Ø, pinça fixa com 2 pistões
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Controle
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ABS c/
distribuição eletrônica das forças de frenagem e auxílio à frenagem
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RODAS E
PNEUS
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Rodas
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Alumínio, 7,5 x 18 pol.
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Pneus
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235/60R18
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CONSTRUÇÃO
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Arquitetura
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Monobloco
em aço, subchassi dianteiro, utilitário esporte de quatro portas, cinco
lugares
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Aerodinâmica
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Cx 0,33
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Área
frontal (estimada)
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2,91
m²
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DIMENSÕES
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Comprimento
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4.770 mm
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Largura
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1.885 mm
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Altura
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1.720 mm
|
Entreeixos
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2.740 mm
|
Bitola
dianteira/traseira
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1.630/1.620 mm
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CAPACIDADES
E PESOS
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Porta-malas
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1.132 litros
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Tanque de
combustível
|
72,5 litros
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Peso em
ordem de marcha
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1.895 kg
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DESEMPENHO
E CONSUMO DE COMBUSTÍVEL
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|
Velocidade
máxima
|
200 km/h
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Aceleração
0-100 km/h
|
8 s
|
Consumo
urbano
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n.d.
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Consumo
rodoviário
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n.d.
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INFORMAÇÕES
ADICIONAIS
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Intervalos
de revisão
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10.000 km
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Garantia
contratual
|
4 anos
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LEXUS
RX350, PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS
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ACABAMENTO/EXTERIOR
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Acabamento
interno em couro e madeira
|
Grade
frontal estilo carretel (Spindle)
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Lanternas
traseira em LEDs
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Luzes de
uso diurno em "L", a LEDs
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Ponteira
de escapamento duplas e cromadas
|
Trilho
para bagageiro de teto
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CONFORTO
E COMODIDADE
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Abertura
e fechamento motorizado da tampa do porta-malas
|
Acionamento
elétrico de travas e vidros das quatro portas
|
Afastamento
automático do volante de direção ao desligar motor
|
Ajuste
elétrico do volante de direção em altura e distância
|
Ajuste
elétrico dos bancos do motorista e do acompanhante, com memória para o do
motorista
|
Ajuste
elétrico dos espelhos externos, que incluem repetidoras dos indicadores de
direção
|
Alto-falantes
(9) e tweeters (4)
|
Ar-condicionado
integrado, digital, frio e quente, 2 zonas
|
Banco
traseiro com descansa-braço central e porta-copos
|
Bancos do
motorista e acompanhante com aquecimento
|
Bancos
revestidos de couro
|
Bluetooth
|
Botão de
partida do motor
|
Câmera de
ré
|
Computador
de bordo (consumo instantâneo, consumo médio, autonomia e temperatura externa
|
Console
com porta-copos e porta-objetos nas portas dianteiras
|
Controle
automático de velocidade de cruzeiro
|
Descansa-braço
dianteiro com porta-copos
|
Desembaçador
do vidro traseiro
|
Destravamento
automático de portas e porta-malas por aproximação de chave
|
Disqueteira
para seis CDs
|
Entrada
auxiliar e USB
|
Hodômetro
totalizador e parcial
|
Indicador
de condução econômica
|
Luz de
cortesia nas soleiras dianteiras
|
Luz de
cortesia nos espelhos externos
|
Luzes de
leitura dianteira e traseira
|
Memória
para os retrovisores externos
|
Pára-sóis
com espelho e iluminação
|
Porta-objetos
na lateral do painel e nas portas traseiras
|
Porta-objetos
no painel central
|
Porta-revistas
nos encostos dos bancos dianteiros
|
Rádio
AM/FM, MP3 e WMA com 12 alto-falantes e 4 tweeters
|
Relógio
digital
|
Retrovisor
interno eletrocrômico
|
Retrovisores
externos com função abaixar orientação ao engatar ré e memória
|
Seleção
Power/Snow de modo de condução
|
Sensor de
chuva
|
Sensor de
estacionamento dianteiro e traseiro
|
Sistema
de entretenimento do banco traseiro
|
Sistema
Multimídia Lexus
|
Temporizador
do limpador de pára-brisa
|
Teto
solar de acionamento elétrico
|
Toca-DVD
|
Volante e
manopla de câmbio revestidos de couro
|
Volante
multifuncional com controle de áudio, computador de bordo, telefone e
controlador de velocidade de cruzeiro
|
SEGURANÇA
|
Apoios de
cabeça dos bancos dianteiros com sistema mecânico anticolisào traseira
|
Bolsas
infláveis frontais, laterais, de cortina e de joelho para passageiros
dianteiros
|
Chave com
comandos integrados (portas, porta-malas e alarme)
|
Cintos de
segurança traseiros de três pontos
|
Cintos
dianteiros com pré-tensionador e limitador de força
|
Contole
de tração
|
Controle
de estabilidade
|
Faróis de
neblina
|
Faróis de
xenônio com lavador e regulagem automática de altura
|
Faróis
direcionais
|
Imobilizador
de motor
|
Como foi dito, o ES350 só será comercializado no Brasil a
partir de novembro. É a mais recente evolução – foi apresentado Salão de Nova York em abril –
do modelo lançado em 1991, atualizado em 2002, depois em 2006. É maior que o
IS300, com entreeixos de 2.820
mm (mais 450
mm) e comprimento de 4.900 mm (mais 250 mm), 1.820 de largura e 1.450 mm de altura.
Mudanças internas em relação à versão anterior incluem
redução da inclinação do volante de 24° para 22° e novo tratamento acústico.
Houve aumento de 70 mm
no espaço para os joelhos e de 103
mm para as pernas dos ocupantes do banco traseiro.
O motor é o mesmo do utilitário RX350, com câmbio automático
de seis marchas, velocidade máxima de 210 km/h e aceleração 0-100 km/h em torno de 7
segundos. Falaremos mais dele quando for efetivamente lançado e o dirigirmos.
BS
Essa marca deu suadouro às tradicionais do segmento na década de 90, estabelecendo novos standards. Mas anda meio apagada ultimamente, aliás como toda a indústria japonesa em geral.
ResponderExcluirAtualmente, só os híbridos japoneses estão dando conta de esmagar seus concorrentes.
ExcluirMeu Accord v6 anda o mesmo que o primeiro Lexus. Mesmo assim vou comprar o bicho usado daqui a uns 6 anos, quando o preço cair para 25% do atual. Idem para o segundo. Que carro, hein? E com uma das grifes que mais admiro no mundo, a Toyota. Para mim só perde para a Honda que entendo como a melhor do mundo, muito a frente de BMW, Mercedes, etc.
ExcluirNossa! Quanto luxo! Acho que o modelo que terá mais dificuldade com a concorrência é o LS460. Não pelo carro em si, que tem qualidades superlativas, mas pelo tradicionalismo do segmento, onde Audi, Mercedes e BMW ainda imperam.
ResponderExcluirA Lexus poderia importar sedan GS. Não é grande como o LS, mas tem todo um tempero esportivo, tal como a linha IS.
Afinal, se o Lexus IS disputará com BMW Série 3 e Mercedes Classe C, qual segmento o ES atuará? E qual segmento o GS atuaria?
Bob,
ResponderExcluirA foto do painel do LS460L "não confere": ao contrário do afirmado no texto, o contagiros aparece à direita. (Reparando melhor, é a mesma foto do painel do IS300.)
No mais, belos carros - principalmente os dois primeiros, já que SUV tem que ser muito bom para chamar minha atenção. Só resta esperar que o atendimento nas concessionárias Lexus seja diferente da Toyota, cujos funcionários, sob os eflúvios da maldita doutrina da qualidade total, insistem em tratar o cliente como estatística.
Zamariolli
ExcluirErro meu ao aplicar a foto, obrigado por avisar. Já foi corrigido.
IS tá na minha lista de sonhos.
ResponderExcluirPrincipalmente o F 5.0 de 416CV !!!
Só pra avisar, que já existe um Lexus LFA branco no Brasil. Não sei quem comprou nem nada. Mas há boatos que havia um no pátio da Toyota em São Bernado do Campo.
ResponderExcluirExiste de fato. O carro, branco, foi mostrado no dia da apresentação dos Lexus. O berro do motor (carro parado) é de F-1. Berro e caída de giro, como se não tivesse volante.
Excluiro ronco é uma das coisas mais especiais desse carro... A Yamaha (pra quem não sabe além de motos, fabrica instrumentos musicais) "afinou" o LFA para ter esse ronco maravilhoso
ExcluirO Japão já tem carro para brigar e até vencer as tradicionais marcas alemães. Em breve será a vez da Coréia e mais tarde a vez da China.
ResponderExcluirÀs vezes eu penso que talvez seria melhor para nós brasileiros, que não fabricássemos automóveis. Tal e qual o Chile, deveríamos importar o veículo que quiséssemos e com impostos alfandegários reduzidos.
A mão de obra resultante, poderia ser utilizada para aumentar a produção e exportação de mais caminhões, tratores, jipes e implementos agrícolas, já que esses produtos brasileiros são de excelente qualidade.
Não demora os chineses começam a desembarcar no Brasil seus caminhões e máquinas agrícolas. Que se cuidem as fabricantes locais.
ExcluirE aí o brasileiro perceberá que só sabe fazer... Vendedor de telemarketing, talvez? O fato é que a engenharia de produtos por aqui não vai bem das pernas, alternando períodos de atraso (quando as importações estão proibidas) e de estagnação (quando as importações estão liberadas). Falta engenheiro no Brasil, e falta aos engenheiros do Brasil um pouco de visão numa área tão estratégica...
ExcluirO que falta é mercado. A engenharia brasileira é adaptada ao que o brasileiro consome. Veja bem, o uno ainda é um carro economicamente viável, porque o mercado não exige nada mais do que isso. Obviamente, os Engenheiros daqui sabem fazer carros melhores, mas fazer para quê se o mercado absorve carro ruim? É como contratar um Chef renomado para fazer comida de porco. O que há é uma falta generalizada de consciência crítica.
ExcluirPelamordedeus! O que falta é estudo, oportunidade, dinheiro, decencia, menos safadeza do governo que está locupetrado com a industria automotiva até a alma! Eles impediram o país de desnvolver ferrovias, hidrovias, carros bons, tudo! Esta máfia formada pelas 4 grandes, a custa de muito suborno da corja política, manda no país!
ExcluirOutro dia um LS preto me ultrapassou na rodovia. Quando o vi pelo retrovisor, ainda à distância, pensei que fosse uma silverado rebaixada, esse trambolho é largo, kkk..
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirÉ de se apaixonar pelo IS300.
ResponderExcluirQuem me dera...
Bob, os Lexus sempre foram tração traseira? Podia jurar que esses carros eram de tração dianteira. Também me surpreendeu o Chrysler 300 voltar à tração traseira num tempo que parecia que esta configuração estava morrendo (infelizmente, pois eu adoro dirigir um "rear wheel drive" de vez em quando) Seria uma tendência de voltar à tração traseira, ou é só porque a Mercedes e a BMW insistem nisso e eles vão na onda? Ou coincidência mesmo...
ResponderExcluirAliás, ótimo post pra variar.
Não sei a atual, mas as gerações anteriores do Lexus ES eram tração dianteira. Aproveitavam plataforma e motores do Toyota Camry.
ExcluirFora o ES e o pequeno CT200h (plataforma do Prius), são todos tração traseira.
ExcluirO começo da Lexus teve um modelo de tração dianteira (o ES, cuja atual geração mantém tal configuração) e um de tração traseira (o LS, que também segue inalterado e no máximo ganhou uma versão de tração integral vendida em poucos países, como a Rússia). Portanto, nenhuma das duas trações é alienígena à marca e sempre tiveram nichos específicos.
ExcluirO ES é pensado para aquele velhinho americano que joga golfe e quer algo luxuoso que o leve do ponto A ao B, enquanto o LS é feito para concorrer com Mercedes Classe S e BMW Série 7.
Com o tempo é que foram surgindo outros modelos, como o SC (derivado da base do LS e cuja primeira geração tinha estilo ousadíssimo), o GS (tamanho de um Série 5) o RX, o IS e, por fim, o HS e o CT (ambos derivados do Prius). Também é preciso lembrar de alguns modelos pontuais da marca, como o LX (versão mais luxuosa do Land Cruiser) e o GX (um Prado com outra grade vendido na América do Norte).
Achei estranha a decisão de trazer o ES350 para concorrer com Mercedes Classe E, BMW Série 5 e Audi A6 pelo fato do ES ser derivado do Camry, acho que seria mais apropriado trazer o GS 350 e 450h que concorre diretamente com esses carros alemães nos EUA e Europa.
ResponderExcluirhttp://www.caranddriver.com/comparisons/2012-audi-a6-30t-quattro-vs-2013-lexus-gs350-comparison-test
Eu vou poder ter um Lexus quando, depois de uns 10 donos, e já com uns 15 anos para mais de uso, ele tiver sido transformado em Lixus, e custar 5 mil dinheiros. Mas aí, embora podendo, não vou querer ter um, he, he!
ResponderExcluirFaz sentido. Mas desconsiderando-se as distorções do nosso mercado quanto a desvalorização de certos modelos, nos EUA um Lexus LS400 ano 2000 vale cerca de 1000 dólares mais que um BMW 740i do mesmo ano, mesmo tendo este último custado mais quando novo.
ExcluirLuxo à parte, tratar o cliente como se fosse um hóspede e não um simples cliente, deveria ser uma obrigação de toda concessionária em relação a todo comprador, seja de um Lexus ou de um Mille.
ResponderExcluirPelamordedeus, não! Já basta o chá de cadeira (normalmente sem cadeira) que a gente toma hoje em dia quando vai atrás de alguma peça, se tratarem a gente como hóspede, vão querer oferecer pernoite e cobrar pelo cafezinho...
ExcluirBoa Braulio!
ExcluirVou encomendar o meu: preto fosco e com película G5 em todos os vidros.
ResponderExcluirO meu será branco fosco... mas com saco de lixo preto nos vidros.... para a alegria do BOB... kkkkk
ExcluirA minha única experiência com Lexus foi entrar em alguns em exposição. São carros impressionantes, mas concordo que parecem ter parado um pouco no tempo. Aliás, os japoneses parecem ter estagnado um pouco (vide o caso da Sony nos eletrônicos...)
ResponderExcluirMr. Car Roda Presa: Já existem Lexus usados dos anos 1990/2000 na faixa de $30mil. São carros excelentes e super equipados, longe de ser um LixUs como deve ser o teu carrinho!!! Se é q tens carro.....
ResponderExcluirSer analfabeto funcional, dá nisso: o sujeitinho leu meu post, achou que eu estava dizendo que o Lexus é um lixo, e deu seu pitizinho. Vai te catar, mané. Ao menos aprenda a entender aquilo que lê, antes de vir despejar besteiras aqui.
ExcluirEstou tendo aulas numa escola para habilitados. Está sendo muito bom, está resolvendo meu trauma de não passar de 2500 rpm. Já cheguei a 4000 rpm numa ultrapassagem a um caminhão de tijolos em pista simples. Recomendo!
ExcluirPois é Mr. Car, cada coió que aparece...
ExcluirAproveita e entre em uma escola que ensine retardados a se passarem por outros foristas sem que a fraude fique tão evidente, otário. He, he, he, he, he!
ExcluirSeria interessante ouvir o som dessa máquina.
ResponderExcluirO mais bacana que ouvi até hoje, foi o do Mustang V8. Bárbaro!
Pagar tão caro, sabendo que 70 % ou mais disso é imposto, que tem um destino contas já gordas na suíça ou em outros paraísos fiscais... é deprimente.
ResponderExcluirO design do Lexus 300 lembra muito o Camry, interna e externamente. Por que a Toyota nunca teve interesse em fabricar um automo'vel no Brasil, ja' que tinha uma fa'brica? Lembro que na de'cada de 80 a Honda comprou um terreno para construir uma fa'brica e produzir o Civic.
ResponderExcluirAsterix
Contagiros do Lexus 300 no lado direito;
ExcluirContagiros do Lexus 460 no lado esquerdo;
Contagiros do Toyota Camry no lado esquerdo;
Contagiros do Toyota Corolla no lado esquerdo.
So' por curiosidade...
Asterix
E BMWs e Fiats, lado direito!
ExcluirA fábrica da Toyota que produzia o Bandeirante foi deficitária por décadas, talvez por isso a matriz tenha preferido investir em outros mercados naquela época.
ExcluirA fábrica da Toyota não foi tão deficitária assim, senão eles teriam saído assim como a Chrysler saiu duas vezes. Talvez a Toyota não tenha querido montar automóveis no Brasil devido ao fato de ela ser especializada em carros de porte médio, e esses não fazerem tanto sucesso no Brasil antes da década de 1990 (a preferência do consumidor de então era tanto carros para terceiro mundo como Gol, 147 e Corcel e também carros razoavelmente mais potentes, como Monza e Opala. Os carros médios de primeiro mundo não faziam sucesso mesmo por aqui).
ExcluirMas Anônimo, os Simca, Opala, Monza, Corcel, Belcar, o Wyllis Aero, o Monza, o Passat, os FNM e depois os Alfa, todos eram carros médios, ou médio-pequenos, e é uma faixa na qual a maioria dos fabricantes aposta, justamente por conciliar um volume de vendas razoável com uma margem de lucros melhor que a dos compactos.
ExcluirO motivo da Toyota só ter começado a investir no Brasil depois da redemocratização, mesmo considerando o país estratégico o suficiente para não fechar a fábrica do Bandeirante deve ter sido outro, como o medo de uma mudança abrupta nas regras do jogo, coisa mais fácil de ocorrer durante uma ditadura (mas que também não justifica, conseguimos eleger governantes mais pirados do que qualquer ditador pensaria ser possível...), alguma porta que eles encontraram fechada, como a limitação às importações (convenhamos que deve ser muito mais fácil produzir certos componentes comuns a todos veículos da linha em um único lugar e exportá-los que manter uma fábrica em cada lugar, principalmente se um desses lugares é carente em mão de obra especializada, falta de interesse, já que o mercado Brasileiro só começou a dar sinais de vida após o meio dos anos 90, ou, sei lá, o Sr. Toyoda não conseguia pronunciar "Burazuiro" de modo que alguém entendesse o que ele queria dizer...
Os Lexus devem ser indestrutíveis, já que mesmo um Toyota "barato" que usa materiais simples é mais confiável que as marcas alemãs imagina um Toyota caro, que usa materiais de altíssima qualidade e tecnologia.
ResponderExcluirNão esqueçamos dos muitos anos em que a Lexus esteve no topo da pesquisa J.D Power de carros usados com o menor número de defeitos. Hoje em dia não está mais lá no topo, mas continua nas cabeças.
ExcluirPor aí se vê que os sedazoes de alto luxo não estão mortos. Para dizer a verdade, me parece que esse segmento nunca esteve tão competitivo quanto esse ano. A impressionar também que tenha tanta gente assim disposta a pagar mais de um quarto de milhão para ficar luxuosamente preso num engarrafamento.
ResponderExcluirA RX 350 parece mais uma minivan disfarçada. Não deve ser interessante para a Toyota que ela sacrifique conforto para adquirir melhores dotes fora-de-estrada. Do jeito que está, já deve superar as expectativas dos consumidores.
Que bom ver esses excelentes concorrentes às tradicionais marcas alemãs.
ResponderExcluirComo fica o Camry? Mais barato e mais potente que o IS300, e com boa dose de luxo e dimensões semelhantes.
Complementando...o IS300 apesar de menos potente e mais pesado, é mais rápido no 0 a 100 km/h (7,7 s contra 11,4 s do Camry), confirmando que é um carro superior, claro. Mas também muito mais caro.
ExcluirBob, qual seria o motivo da sua preferência pelo conta-giros à esquerda?
ResponderExcluirO IS300 não seria um sedan grande? Pois é mais comprido e tem o mesmo entreeixos de um Fusion.
ResponderExcluirUma surpresa interessante é ver que os japoneses têm um conceito interessante e que já vi se repetir em muitos carros com projeto naquelas bandas: última marcha mais longa do que o normal de uma marcha de economia e relação de diferencial curta até demais para a força do motor.
ResponderExcluirNotem o IS300: sexta marcha a 0,586:1 e relação de diferencial de 3,727:1, com um torque de 30,6 mkgf a 4.400 rpm. Teoricamente até daria para usar uma relação mais curta no diferencial, mas preferiram mantê-la um tanto elevada. O mesmo acontece no RX350, com seus 0,608:1 e ainda mais acentuados 4,398:1, sendo que neste caso há um motor ainda mais potente e torcudo.
Fica-me a impressão de que preparam o carro para ficar o máximo possível de tempo na última marcha em qualquer situação, cortando assim o maior gasto de combustível que uma redução de marcha implica na retomada. E essa tônica pode ser vista tanto em automáticos quanto manuais japoneses.
Agora a Toyota resolveu "pegar pesado" no segmento de luxo aqui no Brasil, para fazer frente à Audi, BMW e Mercedes-Benz. Ótimo, quanto mais opções, melhor.
ResponderExcluirCarros magnificamente bem engenheirados, mas as capinhas de motor podem ir todas para o lixo, e economizar um bom troco para a Toyota.
ResponderExcluirMotor escondido é o fim do mundo.
Boa Juvenal!
ExcluirÉ por essas e outras que adoro os carros italianos!
Motor é para ser mostrado e admirado , sentido e escutado!
O que adianta uma moça bonita enfiada numa burca até o pescoço?
Juvenal,
ExcluirQuando li sobre os motores totalmente cobertos, lembrei na hora de você...
Abraço!
RR
Enxergo o Lexus como um "luxo racional" em relação aos alemães. São carros extremamente competentes a que vieram; acredito serem, na categoria, os melhores do Japão.
ResponderExcluirUma curiosidade para o pessoal: quando o pioneiro LS 400 foi lançado, a GM comprou um carro e o desmontou por completo. O chocante veredicto dos engenheiros: a GM não dispunha de tecnologia para construir um carro igual.
ResponderExcluirMais sobre a excelência técnica da Lexus:
http://en.wikipedia.org/wiki/Lexus_LS_400#Manufacturing
Pela quantidade de rasgacao de seda e elogios, é certeza que vai encalhar!
ResponderExcluirBrasileiro não compra Toyota chique a preço de BMW nem a pau (Juvenal). Uns poucos comprarão, pra serem diferentes. Depois voltarão ao trio alemão.
Eu compro! Usado que não sou besta nem rico o suficiente para sustentar politico safado! E se não tiver aqui, compro em Miami e deixo na minha casa lá, que já tem um Camry comprado por ninharia se comparado com o preço daqui.
ExcluirAdorei os sedans. Mas precisamos parar de pagar tão caro aqui. Os preços são abusivos, como sào os da BMW e Mercedes. Fico com meu Ômega Fitti mesmo. Pago da metade a quase 1/4 e dá para se divertir com o GM australiano de injeção direta. Não tem o luxo destes nem talvez a qualidade mecânica. Mas pelo menos nào me aleija o bolso.
ResponderExcluireu também!
Excluir