Andar na motocicleta
elétrica Zero foi uma ótima experiência, principalmente por constatar que o
prazer da pilotagem continua a existir também em veículos movidos a energia
elétrica.
Ela não tem marchas.
Logo na árvore de saída do motor vai o pinhão de 16 dentes que, por corrente, transfere
potência à coroa de 53 dentes. E só. Então é só acelerar e boa. Os freios são
como nas motos que estamos acostumados: no manete direito é o dianteiro (a
disco de 310 mm de diâmetro, dois pistões) e no pé direito é o traseiro (a disco de 220 mm de diâmetro, um pistão). Não há,
portanto, manete de embreagem à esquerda e tampouco pedal de câmbio, à esquerda..
Resumindo: é mais fácil andar nessa moto que andar de bicicleta.
Liga-se a chave e
após uns 3 ou 4 segundos o farol acende, o painel também e o ponteiro do
velocímetro dá uma varrida no mostrador. No painel, além do velocímetro
analógico há um velocímetro digital que pode marcar em quilômetros ou milhas
por hora. À direita está o nível da carga da bateria, que atinge 4 quilowatts·hora (kW·h) em sua
carga máxima. O gozado é que o indicador desse mostrador é uma bomba de posto gasolina,
igualzinho ao dos carros de motor a combustão, e não uma bateria, como era de
se esperar. Não tem conta-giros. Não há utilidade em saber a quantas o motor
elétrico vira.
O motor, que parece uma pequena caçarola de 21 cm de diâmetro por 7 cm de espessura, gera incríveis, para seu tamanho, 25 cv de potência máxima e 6 m·kgf de torque, e esse torque é totalmente plano por toda a faixa de rotações, uma característica dos motores elétricos. Portanto, são 6 m·kgf desde a primeira virada até sua rotação máxima. Os motores elétricos costumam ter o torque bem mais elevado em relação à potência quando comparados com os motores a gasolina. Uma Honda CB 300, por exemplo, tem 26,5 cv de potência e 2,8 m·kgf de torque, então, com praticamente a mesma potência a Zero tem o dobro do torque.
Essas
características permitem dispensar a caixa de câmbio. Vem bem ao caso lembrar
que há uma semana testei uma Kawasaki Vulcan 900 e seu torcudo V-2 de quase 1 litro tinha 8 m·kgf de
torque máximo, e isso a 3.700 rpm. Por aí se vê a força dessa caçarolinha
elétrica aí...
Logo de cara ele já
tem potência para empurrar forte. Na largada a Zero não dá aquele pulo para
frente, como se consegue fazer com uma moto a gasolina, isso porque, por não
ter embreagem, não dá para elevar o giro e soltá-la rápido. Então, nos
primeiros três ou quatro metros ela parece lenta. Por exemplo: parados num
sinal os motoboys e eu, todos rosnando com os dentes à mostra e com o sangue
nos olhos, uns de 125-cm³, outros de 300-cm³ e eu de Zero, eles acelerando e
desacelerando suas máquinas barulhentas e eu quieto sem um pio... E é dada a
largada! Os motoboys, todos, levantam o giro, soltam a embreagem e largam na
minha frente. Saio mais na mansa, porém, três ou quatro passos adiante a Zero
"acorda" e vem com uma força danada.
Lembremos que ela é levinha, pesa só 126 kg, e logo a uns vinte
metros papo as 125. Ao papar as 125
a Zero já endiabrou de vez e... olha, caro leitor, a
pegada dela é de uma 500 na pegada da força; ela acelera pra valer. O motor
zumbe, o vento bufa e ela ganha velocidade de maneira alucinante mesmo, tanto
que quando a Zero alcança as 300 ela passa de passagem feito uma bala, com uma
velocidade muito superior à em que elas estão e os caras
chegam a se assustar porque aquele treco não faz barulho e passa do nada, feito uma
flecha.
Daí, paro no próximo
sinal e os caras papados já chegam erguendo a viseira e perguntando: “O que é
que é isso aí, meu chapa?!”
Isso é o futuro. Não
que os veículos elétricos substituam totalmente os a combustão como meio de
transporte. Por enquanto, não. Mas em certas condições, para certos usos
específicos, sim, substituem plenamente. A autonomia ainda é uma
barreira, porém, que está sendo vencida, e numa rapidez surpreendente. O leitor
interessado no assunto deve ler este post que escrevi há dois meses sobre
uma boa novidade na área:
A Zero DS testada –
importada pela Izzo Motors, representante da Ducati e KTM também – é modelo 2011;
isso porque a 2012 ainda está em processo de homologação aqui no Brasil. Então,
esta aqui tem ao redor de 60
km de autonomia, medido pelos critérios da EPA (sigla em inglês da Agência de
Proteção do Meio Ambiente dos EUA), isso andando normalmente em trecho urbano.
Andando forte, que é o que fazemos nos primeiros dias, já que nos divertimos
com a coisa, ela consegue só uns 45
km. Andando feito gente racional ela az os 60 km e andando a uma
velocidade constante de 40
km/h, em trecho plano, ela atinge quase 100 km. Sua bateria de íons
de lítio armazena até 4 kW·h de energia.
Ao desacelerarmos o
motor passa a trabalhar como gerador e manda energia para a bateria. Já na
modelo 2012 pode-se optar entre duas baterias, também de íons de lítio, uma de
6 kW·h ou outra de 9 kW·h. Com a primeira, a autonomia vai a 122 km, e com a segunda, a 183 km, segundo testes da EPA.
Por aí se vê que a
tecnologia está evoluindo não só no que tange às baterias, mas também no que
tange ao consumo do motor, já que a modelo 2012 de 6 kW·h tem só 50 % a mais de
capacidade que a 2011 e mesmo assim a moto roda o dobro da distância. Muito
dessa evolução também está no gerenciamento eletrônico, na otimização do
sistema e o caro leitor sabe muito bem que esse ramo evolui
alucinadamente rápido.
Na prática, para uso
no dia-a-dia, ir e voltar tranqüilo do trabalho, passeios etc., 60
quilômetros de autonomia já é algo bem razoável. Dificilmente o
sujeito trabalha a uma distância maior que 25 km de casa, e, além do
mais, em muitos casos também é possível achar uma tomadinha comum no trabalho
para abastecer a motoca. A gente acaba acostumando com a rotina de chegar em
casa e logo meter o fio na tomada. Tomada comum, 110 ou 220 V. Segundo o
manual, ambas carregam no mesmo tempo, o que estranhei, pois segundo os manuais
dos carros elétricos, como Nissan Leaf e Chevrolet Volt, a corrente de 220 V carrega na metade do
tempo que a de 110 V. A tomada não precisa ter fio terra – necessidade para o
Volt, que não inicia a carga sem o terra – porque, segundo o manual, o descanso lateral, de metal, cumpre a essa função de aterrar (carro não tem descanso
para ficar "em pé", né?).
O descanso lateral (não há cavalete central) serve como ligação terra para o operação de carga da bateria |
Estando a
bateria descarregada, ela leva pouco mais de 4 horas para atingir carga
completa, porém, em 2 horas ela já atinge quase 70% da carga total, isso porque
carregar bateria é como encher um quarto com caixas de sapato. Se for para
colocar só metade da capacidade do quarto basta jogar as caixas de qualquer
jeito, e é isso que a bateria faz no começo, vai armazenando de qualquer jeito,
mas conforme você tem que organizar direitinho as caixas no quarto, para caber
mais e mais caixas até sua capacidade máxima, você vai levando cada vez mais
tempo. O caro leitor que me desculpe pela explicação feita na base da botina,
mas é assim que as baterias de íons de lítio funcionam.
O carregador é
integrado à moto, portanto, basta um fio – que é bem parecido com esses de
ligar o PC à tomada, só que um pouco mais grosso – para fazer a carga. O
carregador é de 1 kW, o que significa que ele tem um fluxo de energia
suficiente para em 4 horas carregar os tais 4 kW·h. Mas na prática isso é raro,
pois, como disse, acabamos nos acostumando a colocá-la na tomada após cada
saidinha. Como as modelos 2012 têm baterias de maior capacidade, 6 kW·h e 9 kW·h,
a Zero passou a oferecer carregadores externos à moto, mais potentes, de até 4
kW, portanto, a de 6 kW ele carrega em ao redor de 1 hora e meia e a mais forte,
2 horas e pouco.
Não sou eletricista, mas concluo que uma fiação normal de uma
residência dá conta desses 4 kW, já que isso é bem menos do que consome um
chuveiro elétrico. Nesta aqui, de 1 kW, sem problema algum, pois um secador de
cabelos consome 1,5 kW.
E aí vamos chegando
a uns dados bastante interessantes a respeito do custo por quilômetro rodado.
Não podemos nos esquecer que a nossa energia elétrica é uma das mais caras do
mundo. Apesar de a gerarmos por sua fonte mais barata, ela nos custa o dobro do
que custa aos americanos e é 70% mais cara que a dos franceses, por exemplo.
Seria risível, se o fato de um governo explorar seu povo não fosse uma coisa
trágica. Ao todo, pagamos 52 % de impostos sobre a energia elétrica, porém,
mesmo assim, caso tiremos todos esses impostos, a energia nos custaria o mesmo
que a americana, ou seja, eles geram por meios bem mais caros, como usinas
nucleares, carvão, óleo etc., embutem lá seus impostos e mesmo assim a deles
custa o mesmo que a nossa custaria sem imposto algum. Tá na cara que além de incompetência tem treta na coisa, apesar de
os caras-de-pau, que usam óleo de peroba como loção pós-barba, afirmarem que
não, que tá tudo ótimo, tudo certinho
(e está mesmo, pra eles...). Isso não
é de hoje nem do governo atual. É costume ancestral.
Mas, vá lá, mesmo
carregando essa vagabundada toda nas costas é muito mais barato rodar com a
Zero do que com qualquer outra moto a gasolina. Este mês paguei R$ 0,43 por kW·h
à Eletropaulo, portanto, para carregar os 4 kW da bateria da Zero me custaria
R$ 1,72. Com essa carga rodo 60
km. Fazendo uma regra de três, concluo que com R$ 2,70 –
que é o custo médio do litro da gasolina – a Zero rodaria 94 km. Seria, portanto,
financeiramente, o mesmo que rodar 94 km com um litro de gasolina. Legal!
Custo da
moto: R$ 20.900,00. Não está tão fora de preço, mas se tivéssemos um governo menos míope ele conseguiria
enxergar que esse é um setor a ser incentivado e não taxado, barrado. A Zero
paga taxas normais de importação e outros impostos como qualquer moto a
gasolina, o que encarece uma moto que já é cara lá nos EUA, onde é produzida
(Scotts Valley, Califórnia). A meu ver, ela merecia – já que o mundo mais
esclarecido está incentivando veículos menos poluentes – ser isentada de uma
série de impostos. Merecia que fosse convidada a fabricar aqui para que
entrássemos nesse novo e promissor setor industrial. Com os carros elétricos se
dá o mesmo. Estamos perdendo mais esse bonde. Talvez, se o abre-alas Carlinhos
Cachoeira tivesse interesse nisso, a coisa andaria...
Para o meu gosto as
motos estilo motard são as ideais para rodar em São Paulo, já que o amplo curso
da suspensão (140 mm
da dianteira e 149 mm
da traseira) nos dá segurança para encarar os inevitáveis buracos, além de elas
serem muito ágeis. A Zero tem regulagens da pré-carga da mola traseira única e de carga de compressão e distensão dos amortecedores traseiro e dianteiros..
A Zero DS é bem
levinha. Pesa 126 kg.
O quadro, de alumínio aeronáutico, pesa só 8 kg. A bateria pesa 49 kg e, apesar dela ser
colocada alta, não sentimos que a moto tenha centro de gravidade alto, além do
normal. Ela é bem maneirinha e delícia pra curvar. O motor elétrico é bem bom
pra despejar potência nas saídas de curva, bom de dosar, preciso e gradual.
Atinge uns 115 km/h no velocímetro,
apesar do manual dizer que sua máxima é de 105 km/h. Um dos dois está
errado. Não medi seu tempo no 0
a 100
km/h, mesmo porque ela, devido à falta daquele salto
inicial, perderia um pouco de tempo nisso, mas seu forte está mesmo é na
acelerada a partir dos 40
km/h. Daí pra frente ela é um tiro. E até nos
acostumarmos com ela, temos que tomar cuidado com a sensação de velocidade, já
que ela faz pouco barulho – só zumbe, e um zumbido até que gostoso que vai
afinando com o ganho de velocidade – e não vibra absolutamente nada, então, meio
que sem perceber estamos num cacete dos diabos.
Tem pouco
freio-motor. Nas desaceleradas, quando o motor trabalha como gerador, ele cria
uma resistência, mas é pouca, então a freada fica exclusivamente para as
alicatadas dos freios a disco. No começo a gente estranha na freada,
estranhamos não fazer as reduzidas, e a mão esquerda meio que procura a
embreagem e o pé esquerdo procura um pedal inexistente, mas logo nos
acostumamos na boa.
Eu estava realmente
curioso para andar nessa moto, principalmente para sentir na pele se os
veículos elétricos podem nos passar prazer forte ao pilotá-los. Os problemas
técnicos, como autonomia etc., sei que cedo ou tarde se resolvem e cada vez
mais eles se tornam veículos viáveis como transporte. Essa bateria da Zero DS,
por exemplo, tem uma expectativa de vida de 300 mil km. Ainda não vi moto de
uso tão rodada. Eu queria era ver se ia me divertir com a coisa, e me diverti
muito além do que esperava. Valeu!
Ah! E nas filmagens
feitas domingo cedinho, não acordei ninguém com as aceleradas. Veja os filminhos logo abaixo
para ter uma idéia de como ela é rápida:
Há cinco modelos
Zero baseados na mesma mecânica, inclusive cross, o que acho muito legal, já
que dá pra passear pelo meio do mato sem zoar com os bichos e sem zoar com o
aroma reinante. Acho também que as Forças Armadas deveriam se interessar por
essas motos, pois seriam bem úteis em operações de ataques furtivos
AK
Dizer que não é necessário um conta-giros em um veículo movido à pilha é o mesmo que dizer que não é necessário saber qual música está tocando em um iPod Shuffle.
ResponderExcluirOs veículos movidos à pilha chegam a me dar arrepios só de pensar. Onde fica a emoção de andar em um veículo sem barulho de motor?
O tanto que é bom pegar a rodovia de moto e quando se engaa a quinta numa reta plana ir ouvindo o ronco constante do motor...ou quando a gente muda a regulagem da marcha lenta e colocamos bem baixa e o motor faz aquele som cadenciado, devagar, e pausado...
ExcluirPor isso o câmbio CVT não fez sucesso, e é um dos automáticos mais eficientes que existe...
ExcluirJulio, o motor é ligado diretamente às rodas, o conta-giros iria ficar se movendo EXATAMENTE igual ao velocímetro, realmente não é necessário.
ExcluirJulio tu não sabe pra que serve um conta giros!
ExcluirAh, Thales, eu não sabia disso. Valeu.
ExcluirMesmo assim, minha opinião sobre os veículos movidos à pilha continua a mesma.
E tu, IPVA de 13 Mil, diga-me o que é um conta-giros, que te direi o que é um tacômetro...
Só para deixar registrado:
ExcluirEsse é o início de uma nova era em que devemos pensar no que é melhor para o nosso planeta e ao mesmo tempo para nós, com no máximo cinco anos aqui no Brasil as motos elétricas corresponderão à 30% da frota ou até mais, a depender do Governo, mas enfim, com marcha ou sem marcha, para que tanto arranque, uma hora ela chegará ao 80 km/h 10 ou 15 segundos é muito. O importante é que chegou e tenho certeza que os engenheiros já planejam a 2013 que provavelmente terá autonomia de 300 km ou até 400km já que em um ano a potência e a autonomia dobram, mas em termos de potência para ciclo urbano e até rodoviário já está ótimo, porém o que precisa melhorar é a autonomia, isso sim fará uma grande diferença na 2013.
O comentário é um resumo de tudo.
Que venham as motos elétricas e também as usinas solares, vamos usar energia e se possível mais limpa.
ASS: Édipo Oliveira
Quase um preço de Uno Mille, será que vale?
ResponderExcluirFiquei entusiasmado, até o preço...
Cara, eu acho que se vc estiver procurando um veículo que te leve do ponto a ao ponto b com economia ela é imbatível hein. 94 km/l de gasolina? Barato demais.
ExcluirMotocicleta é uma coisa extremamente perigosa.
ResponderExcluirPrincipalmente essa eletrica.. Voce pode levar um choque danado!
ExcluirFica esperto!
Moto não é perigosa. Perigoso é o excremento de sociedade que vai em cima dela. Facas são perigosas, nem por isso devem levar a culpa...
ExcluirAssino embaixo
Excluirtensão de 220V, né.
ResponderExcluiraprendeu essa no National Geografic...
ExcluirPois é. Eu ia fazer um comentário sobre isso. O Bob Sharp é tão chato com esse negocio de cilindrada, volume, m(bolinha)kgf e deixa passar no texto CORRENTE misturado com VOLTS. Como o amigo anonimo já citou, tensão de 220V, corrente é ampère.
ExcluirE foi o Arnaldo que escreveu...
Excluir1k2
ExcluirTecnologia nova. Estou aprendendo e conto com a ajuda dos universitários aí pra isso.
Obrigado.
300 mil Km de duração da bateria? a vida útil de uma bateria sempre foi especificada em ciclos de carga e descarga, nunca vi assim, mas se for verdade é muito bom, o problema de veiculos a bateria e ou hibridos é o custo na hora de trocar as baterias, o que se economizou em combustível vai embora nessa hora,mas, se o preço fosse um pouco menor compraria uma pra mim !
ResponderExcluirAk, a impressão que tenho é que a aceleração até os 40km/h está amarrada pelo controlador do motor (conversor de potência), provavelmente para maximizar autonomia da bateria e/ou para evitar acidentes com motociclistas inexperientes, principalmente com tanto torque. Agora você percebeu se há algum controle de tração? Pois isso é muito simples de se fazer num motor elétrico.
ResponderExcluirOctavio essa amarra é o que o Bob tentou explicar pra todo mundo e quase ninguém entendeu.
ExcluirO que faz a moto acelerar é potência. Por isso que quando o giro aumenta ela ganha mais força. A caixa de marcha resolveria isso.
Não é a toa que carros como o Volt e o Leaf possuem caixa de marchas (automática). Mas na motinha, seria um custo a mais, além de complexidade e peso.
ExcluirA maioria dos elétricos tem um simples redutor de giros, e só. São raros os elétricos com caixa de câmbio. O Volt é um híbrido paralelo, e não de autonomia estendida, o que explica a caixa automática.
ExcluirAnônimo 16/05/12 15:41, a impressão que tenho é que os "duendes" da eletrônica da moto limita a potência máxima disponível em velocidades de até 40km/h, provavelmente limitando a corrente drenada da bateria pelo motor. É como se houvesse uma eletrônica que estrangulasse (através da limitação da vazão ou pressão de gasolina) a linha de combustível de um motor a gasolina enquanto que a velocidade fosse abaixo de 40km/h. Acima disso, a pressão ou vazão de combustível seria máxima.
ExcluirOctávio,
Excluirela não tem controle de tração. É pouca potência para que isso seja necessário.
Não se sente necessidade de caixa de marchas. É só sair da imobilidade que depois ela acelera a contento.
Realmente, engano meu. A maioria dos elétricos não tem múltiplas marchas. Mas caem no mesmo caso da moto elétrica em questão: Se possuíssem múltiplas marchas, teriam melhor desempenho e/ou melhor autonomia. Mas às custas de maior peso, maior complexidade, etc..
Excluirhttp://www.plugincars.com/efficiency-multi-speed-transmissions-electric-cars-107656.html
Anônimo,
Excluirdesencana de marcha pra elétricos. Na prática não precisa mesmo. Por essa e outras dúvidas é que eu queria testar essa moto. Acho que para bikes, sim, com motores de 300 W, seja bom, mas para motos, com motores de uns 10 kW pra cima, não precisa, não.
Não estou duvidando que não precisa de marchas, mas é fato que se tivesse duas ou mais velocidades, melhoraria a arrancada e/ou a autonomia.
ExcluirNão duvido que os carros elétricos de próximas gerações adotarão caixas de duas ou três marchas.
Só se for para subir ladeiras ou rebocar trailers. Os americanos até os anos 70 só tinham três marchas e era possível arrancar com qualquer marcha e chegar á final sem precisar trocá-las. Bons exemplos são a Powerglide e a Dinaflow que equiparam modelos Chevy e Buick nos anos 40 e 50.
ExcluirEsqueci de mencionar que essas caixas só tinham duas marchas, e a segunda "hidráulica" já que o torque do motor ia diretamente para o conversor de torque que o transmitia ás rodas diretamente.
ExcluirO texto do link que postei as 17:14 esclarece bem essa questão de marchas.
ExcluirSou o primeiro anônimo novamente. O que falou depois de mim está totalmente correto.
ExcluirVamos fazer umas contas pra explicar melhor:
Essa Zero DS tem 25 cv e 6 kgfm de torque: isso dá 3000 rpm de rotação máxima (assumindo um torque constante).
Assumindo que 105 km/h ela para de acelerar e está a 3000 rpm. A 35 km/h ela está com 1000 rpm e apenas 1/3 da potência (~8 cv). Se usasse um câmbio com uma marcha de arrancada que elevasse esse giro para 2000 rpm nessa velocidade, a potência seria de ~17 cv e a aceleração nessa velocidade seria aproximadamente 2 vezes maior.
Motos e carros elétricos melhoram o desempenho com marchas a mais. Não são tão necessários quantos os movidos a motor de combustão mas são importantes.
O único motor que não precisaria de câmbio seria um que o torque caísse linearmente com o aumento da rotação.
Motor elétrico tem rendimento praticamente constante em toda a faixa útil, não tem vantagem ter caixa de redução. Uma caixa dessas só aumentaria custo, peso e consumo.
ExcluirE sobre a aceleração "lenta" dela na saída, é porque o TORQUE dela é PLANO. Nos veículos com motor a combustão e embreagem, você pode dar uma acelerada antes e depois soltar a embreagem. A inércia do motor (junto com o volante de massa) faz com que o torque efetivo nesse momento inicial é maior do que o torque máximo do motor. Por isso que dá aquele pulo. O motor elétrico parte de zero, não tem inércia acumulada. Por isso parece mais letárgico na saída.
Se botar uma embreagem nesse motor elétrico, consegue-se efeito similar.
Um exemplo típico de como uma caixa de duas marchas afeta (bastante) o comportamento de um veículo elétrico pode ser visto nos carros RC 1/10 elétricos: Quando equipado com mecanismo "two-speed", acelera mais rápido e atinge final maior, com o mesmo motor e controlador.
ExcluirO Anônimo16/05/12 18:17 está totalmente correto.
ExcluirCom 3 marchas essa moto ficaria perfeita. Andaria na frente de Ninja 250 e CB 300, fazendo o equivalente a 94 km/l de gasolina.
E ainda tem gente teimando que motor elétrico não precisa de marchas. De que adiantaria colocar um motor de 50 cv nessa moto (com a mesma coroa e pinhão) se ele limitaria a velocidade da moto em 100 km/h??? Totalmente sem sentido.
Acredito que o que tem limitado a quantidade de marchas em motores elétricos seja o seu elevado torque. Projetar um câmbio e ebreagem que suportem valores tão altos de torque não seria barato e o resultado não seria pegueno ou leve. Ainda assim acho que valeia a pena.
Thales Sobral
ExcluirProponho a você fazermos uma largada em movimento com a Zero DS e uma 125 qualquer, tipo 5 km/h a 40 km/h. Eliminaria totalmente a embreagem na arrancada. Veremos quem chega na frente.
Mesmo que depois dessa velocidade você me passe, alguns metros após eu estarei na frente denovo. E com reles 125 cc, enquanto vc com seu motor com a potencia de uma 300 e o torque duma 600 fica limitado a míseros 100 km/h.
Será que não precisa de caixa de marchas??
Esse limite me parece muito mais para preservar carga do que realmente uma limitação do motor. 3000 rpm pra motor elétrico é moleza.
ExcluirAlguns modelos de carro elétrico usam do mesmo artifício pra poder aumentar a autonomia.
Thale s Freddy,
Excluirboa a discussão. Merece, ainda mais porque os veículos elétricos são uma novidade e muito ainda tem que ser esclarecido.
No caso da Zero, ela é uma moto urbana, mesmo porque com autonomia de 60 km não se viaja, então, os 105 k/h reais bastam.
Isso digo especificando esta moto e esse uso, mas não descarto caixa de marchas para outros usos. Numa cross, por exemplo, seria bom, pois há momentos em que precisamos de, com a moto parada, dar um pulinho adiante erguendo a frente da moto, tipo subir um degrau. Com essa Zeroa, sem embreagem, não dá, ela não pula.
O provável é que em carro e moto elétricos comuns, para o dia a dia, não tenha embreagem nem marchas, mas esportivos, seja lá o esporte, sim. Por essas e outras é que aguardo ansioso que comecem logo as competições com elétricos, pois esse é o melhor modo da coisa evoluir e achar o ideal -- mesmo que sintamos a falta da barulheira de motor...
Agora é a vez dos engenheiros eletricistas terem mais importância nos projetos dos veículos.. rsrs
ExcluirA teoria -- e desenvolvimento -- dos motores elétricos é muito desenvolvido já, só que como pra carro esse tipo de máquina só servia pra mexer limpador de parabrisa e carregar bateria, o pessoal que se liga em carro não se interessava.
Uma boa notícia, é que motores elétricos são mais eficientes e mais simples que os a combustão. Quando eles se tornarem mais comuns, não vai ser difícil entendê-los.
Nao valeria acoplar um cambio CVT nesse motor elétrico? Digo, dessa maneira poderia ser usado um motor menor (já que tem torque constante), e no freio motor, o cvt poderia automaticamente jogar uma marcha que favoreça a frenagem e a geração de energia.
ResponderExcluirTeria somente que ver a perda mecanica neste processo...
Faz sentido...
ExcluirMarlon, lembra do artigo Potência vs Torque do Bob Sharp? A explicação está nesse texto.
ExcluirEsse texto do Bob Sharp acabou dando um nó na cabeça da galera... Disse lá, repito aqui, e agora com mais força ainda: Analisem o TORQUE, ele que acelera o veículo.
ExcluirComo já se tornou usual, as gigantes japonesas do ramo estão bobeando em não oferecer nada do tipo. Principalmente se considerarmos que eles têm tecnologia de sobra para isso, tanto de baterias e motores elétricos quanto de quadros e suspensões, além do nome e rede de vendas e assistência.
ResponderExcluirA Honda oferece uma versão superCUB elétrica no Japão. Aqui custaria o mesmo que uma bike de 300 cm³. Se for fabricada aqui, o mesmo que uma Goldwing.
ExcluirPois é, estão bobeando ao oferecer essa tecnologia numa "cinquentinha", que teria que custar bem barato, e já é econômica mesmo sendo à gasolina... Bem válido o que a imprensa estrangeira disse quando da apresentação do modelo: "nice idea, wrong product".
ExcluirCaramba ! Como anda essa coisa!
ResponderExcluirNuma cidade calma e bucólica e arborizada como a da filmagem vale a pena sim sr. !
Anonimo acima.
ExcluirSe voce nao sabe essa filmagem foi feita em SP numa regiao nobre (Jardins).
Pois é essa cidade maluca ainda tem alguns oasis.
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ResponderExcluirVai levar vários ...
ExcluirFica esperto!
Carlos, a modelo 2012 está muito mais bonita!
ResponderExcluirTem um teste dela no canal Drive do Youtubiu:
http://www.youtube.com/watch?v=Lej-KopK1tc&list=UU5rBpVgv83gYPZ593XwQUsA&index=9&feature=plcp
[]´s
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ExcluirRealmente está cada vez mais difícil "carregar essa vagabundada toda nas costas".
ResponderExcluirNao há incentivo a carro e moto elétrica , vou criar o incentivo a "Cadeira Eletrica".
Nesta deveriam sentar-se (compulsória e gratuitamente) todos os politicos curruptos desse país.
Será que sobraria um vivo?
Será?
To contigo e nao abro!
ExcluirSinceramente, achei um lixo esse ruído de motor de enceradeira, é irritante. Isso bastou pra me desanimar totalmente dessa moto. Pela descrição não imaginava que fosse tão alto, mas quando assisti aos videos, tive que abaixar o volume...
ResponderExcluirOlha... prefiro até o ronco da biz 100 da minha namorada ao barulho da enceradeira da tia da limpeza. Maaaaas, esses 94km/l a biz não faz nem em cima do guincho.
ExcluirFaz igual a gente fazia quando era moleque. Recorta um pedaço de plástico e cola na bengala fazendo-o bater nas raias. Fica um som bem legal, parecendo o carro dos Jetsons.
ExcluirBoa Jesiel!
ExcluirMas só ponho se for tampa de margarina Alpina.
Imagina essa moto com um cambio de 3 marchas. Perfeita.
ResponderExcluirA primeira para arrancar na frente, a segunda com essa relação original dela mesmo, e a terceira uma marcha de velocidade, já que esse motor teria fôlego pra empurrar a moto a uns 160 km/h facilmente.
E com insenção de impostos então, com certeza eu estaria na fila de espera.
O bacana é que o preço ainda é alto, mas baixou bastante... até pouco tempo, a motoca custava 38 mil...
ResponderExcluirTinha preço de 600, arrancada de 250 e final de 125... se baixasse um tantinho a mais, valeria muito a pena mesmo.
AK, lembrei de uma coisa: o freio-motor é reduzido provavelmente pelo limite de armazenamento da energia recuperada pelo motor. Ou seja, não dá para o motor recuperar muita energia nas frenagens simplesmente pelo fato de não haver "espaço" para guardar tanta energia disponível num curto espaço de tempo na bateria sem o risco de danificá-la, algo que um sistema KERS é capaz de fazer. Mas seria interessante se fosse possível regular a intensidade do freio-motor.
ResponderExcluirIa ser legal um volante cinético, ele recuperaria a energia independentemente se tivesse acelerando ou freando.
ExcluirOctavio,
Excluirtem tudo a ver o que vc disse. Com o tempo eles aprimoram a coisa toda. Sei que tem um Lotus híbrido que dá pra gente reduzir as "marchas" nas desaceleradas, fazendo com que o gerador pese mais, carregando mais, ou menos, carregando menos.
Essa carga maior ou menor no "freio-motor" é similar ao ajuste do alternador utilizado em carros. Motor e gerador são basicamente o mesmo equipamento, a diferença é que um você alimenta com energia elétrica pra ter energia mecânica, e no outro é o contrário.
ExcluirNo video parece a voz do seu Piru ou o Alf, o ETeimoso
ResponderExcluirEu gostei bastante da moto, o visual dela melhoraria sem esse farol horrendo e um paralama mais "Motard".
ResponderExcluirO preço infelizmente a torna inacessível a quem "compraria", eu particularmente levaria uma pra minha garagem sim e o som que ela produz é algo extremamente bacana, levando em conta que é elétrica.
Como as novas estão vindo com baterias de quase 200 km, pra mim já bastaria, se o investimento fosse menor eu iria comprar sem dúvidas.
Muito massa esta moto! Pena o valor que é realtivamento alto, mas d qualquer forma acho q vale a pena! Onde há revendas e quando deve chegar o 2012? Tb concordo o q vc falou quanto aos impostos. Eu compraria uma, embora rode 60Km para trabalhar, mas a 2012 acho q da legal. Digo, até q kero uma, pois a minha,bros 2010, já estourou amortecedor, R$ 550,00, bomba de gasolina, a Honda colocou outra sem custo, a parte de cima do mtor babando óleo, isto com 25.000 Km e todas as revisões do manual feitas, então.....
ResponderExcluirAbração
Tazio Nuviolari
Tazio,
Excluirsabe que o Nuvolari começou correndo de moto? Só depois é que foi pros carros.
Bom, revendas da Izzo Motors, que representam também Ducati e KTM.
AK,
ResponderExcluirTem uma pegadinha aí na conta do custo por km rodado.
Nos veículos elétricos tem ser somado o custo da bateria e o da energia consumida para carregá-la, assim como nos carros normais tem que ser somados os custos com óleo, filtros e demais manutenções preventivas.
Te disseram quanto custa a bateria?
Sinceramente, acho que o fabricante pos mais um zero nessa estimativa de vida útil da bateria.
Aquelas sino motinhas elétricas devem ter as baterias trocadas a cada 10 mil km. E cada uma custa 500 dilmas, o que torna o Km rodado mais caro que o de uma CG, para rodar 10 mil km. Fiz essa conta certa vez numa revenda dessas motos e quase apanhei quando cheguei a esse número.
Sei que a propulsão elétrica veio pra ficar, mas tem que ser introduzida no povo com cuidado e segurança, sem pegadinhas.
"mas tem que ser introduzida no povo com cuidado e segurança" Hahahahahahaha.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirAs sino usam chumbo-ácido e são bem mais baratas, só que a vida útil é pouca. Troca por uma no paralelo e você só irá gastar um terço disso...
ExcluirMas tem que considerar também, não só o combustível, mas peças e mão de obra, além do lubrificante. Debite só em lubrificante algo em torno R$ 60,00 só para se ter uma idéia.
E pegou mal essa história de se introduzir no povo. Introduziram o álcool e sem lubrificante e olha no que deu: o povo que usa gasolina só si fu.
Proibiram os importados e os nacionais demoraram para emparelhar com os equivalentes lá fora, mais fu e com areia. Então meu filho, não quero nada introduzido. Mas se quiser algo introduzido, é só procurar em algumas esquinas suspeitas por aí, kkkkk...
Aléssio,
Excluiressa bateria da Zero é íon-lítio. E essas das scooters xingling que vc disse, são do que?
Arnaldo, só para complementar, haverá o chamado "smart grid" que em primeiro momento é opcional, e depois será obrigatório. Consiste em um relógio de luz "inteligente" que fará a cobrança do consumo por watts e por hora. ignifica que a Globo irá perder mais público se o futebol continuar uma droga e a novela ruim, porque será mais barato fazer outra coisa que assistir TV, já que vão cobrar mais caro das 18h às 21h, com tarifa 250% maior que a normal e no horário das 17h às 18h e 21h às 22h será cobrado só 150% a mais. Mas para quem tem moto elétrica será uma benção, já que os R$ 1,72 que você gastou agora virarão R$ 0,86. É só plugar depois do horário de pico que você terá 50% de desconto na tarifa. Outra solução seria comprar uma fotocélula que custará duas motos e levará o dia inteiro para carregar e sem mimimi dos ecochatos "humanistas" que querem ver todo mundo cheirando o sovaco alheio nos coletivos...
Excluir1k2
ExcluirSabe pra quando pretendem começar com esse smart-grid? Já era pra ter faz tempo.
Não tem previsão certa, já era pra começar esse ano e ir até 2014. A nova modalidade de cobrança será implantada em 2014. É um desses casos em que o consumidor só ganha se a concessionária vê vantagem pra ela, no caso mais agilidade em caso de blecautes. A nova cobrança, que penaliza o horário de pico, é pra forçar o consumidor a mudar de hábitos, como tomar banho após chegar em casa e não usar outros eletrônicos "pesados" como microondas e máquina de lavar.
ExcluirQuem trabalha em horários alternativos ganha, mas a maioria da população sairá perdendo. Veja aqui: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1013522-pais-vai-estimular-uso-da-energia-fora-do-horario-de-pico.shtml
Procurei em outros lugares, à procura de informações mais concisas, mas só vi papagaiada eco-histérica sobre redução de emissões de carbono e aumento de eficiência.
AK,
ExcluirEsse causo que contei aconteceu em 2009, assim que a loja foi aberta aqui em Belém.
Hoje voltei na loja e peguei um folder. A bateria é de chumbo, é a do tipo que se usa em no break (segundo a vendedora).
A autonomia da motinha é de até 100 km e alcança a velocidade máxima de 50 km/h, vem com carregador e retrovisores(!).
Perguntei se precisava emplacar e a vendedora foi enfática: não precisa pois não possui cilindrada(!)
Essas motos são importadas da China (vem em caixas de papelão) e são montadas na Zona Franca de Macapá.
Existem 4 modelos: 2 bicicletas elétricas, sendo uma dobravel e outra "normal" e 2 modelos de moto, com 1 ou 2 motores de tração. Imagina uma moto com tração nas 2 rodas...
Quem quiser mais informações: www.ecoamazon.net
Aléssio,
ExcluirDependendo do lugar ela deve ser emplacada sim. Bicicletas elétricas entram na categoria ciclomotores e carecem de regulamentação no município onde trafegam, senão será exigidos emplacamento, carteira de habilitação e equipamentos mínimos exigidos por lei, como capacete por exemplo.
A tração nas duas rodas é útil quando se está em lugares escorregadios, especialmente areia. Quem anda de moto sabe, perdeu a roda da frente é chão na certa.
Haters Gonna Hate! Poxa, se o prazer de guiar é o barulho, vai faltar fuscão e RDZ!
ResponderExcluirNão sei... Me parece mais real acreditar que o preço do KW.h suba até que a vantagem da elétrica suma com relação à gasolina (do mesmo modo que aconteceu com o álcool, aliás) do que pensar em incentivos fiscais para veículos elétricos. E que pese a tecnologia atual, 4KW.h não são suficientes para uma motocicleta de 25 cv andar mais que 22,4 km em potência máxima. Tá certo, pouca gente vai parar essa moto ao lado do acostamento, torcer o cabo, deixar o motor chegar na potência máxima e lá ficar até esgotar o "tanque", mas se for usar assim, depois de apenas 12 minutos a brincadeira terá acabado e o feliz proprietário terá que voltar pra casa de guincho. 300 mil km de vida útil, embora não seja tanto quanto parece, ainda soa otimista demais para essa bateria, também.
ResponderExcluirPara essa moto faz falta um banco capacitivo. É um projeto simples de eletrônica que faria a energia gerada pelo motor ser armazenada até que a carga da bateria, que ocorre de forma mais lenta, pudesse terminar. Talvez isso melhorasse a situação do freio-motor. Outra coisa que tem muito por onde melhorar é o desenho. Do jeito que está, parece mais um projeto de feira de ciências que um produto pronto e acabado. Pelo vídeo ela também me pareceu mais "dura" que a Vulcan, o que não deixa de ser um problema.
Já esse motorzinho de 25cv pequeno desse jeito é nada menos que maravilhoso! Já estou até sonhando com uma coisinha dessas, acoplada nesse mesmo tipo de bateria, mas debaixo do capô de um carro, acionando o ar-condicionado. ou num kart. Mesmo sendo mais próximo de um bloco maciço, e usando materiais mais densos, parece possível acreditar que esse motor gere uma relação entre potência entregue por peso melhor até que os dois-tempos de alumínio (claro que contando o peso da bateria a situação ainda é favorável ao motor à combustão...). De qualquer modo, parece divertido.
Do ponto de vista da elétrica, o carregador "puxa" mais ou menos a mesma potência que uma máquina de lavar, só que ligado por quatro horas. Uma fiação mais robusta não seria indispensável, mas certamente seria uma ajuda para evitar a sobrecarga, o superaquecimento, ou, vá lá, um super-incêndio.
Com todo esse torque, ela ergueria fácil na roda traseira a cada arrancada, fácil entender porque o pulo tem que ser bem limitado.
ResponderExcluirUma versão trail semi-pro, mais liberada nas arrancadas, seria algo muito interessante nas trilhas encardidas. O cabra olha para baixo e só divisa uma coisa multicolorida escalando a trilha em total silêncio, apenas as pedras sendo atiradas atrás pelo pneu repleto de torque....que bacana!
Excelente teste AK, que máquina interessante!
MFF
Arnaldo,
ResponderExcluirMuito legal a matéria parabéns!! teria uma dessa fácil!
Só não se esqueca que este país é movido sobre rodas e logo por petróleo, acho muito difícil incentivarem algo nesse sentido. Brasileiro tira proveito até da mãe, então.. realmente não espero nada.
Abraço
Uma dúvida, se o motor tem o mesmo torque em todas as rotações, acho que poderiam colocar uma caixa de marcha e assim manteria o giro mais baixo.
ResponderExcluirIsso economiza energia?
Teoricamente sim, mas as marchas seriam mais longas, o que demandaria mais força. Uma caixa de duas marchas seria prático para veículos mais pesados, mas o motor elétrico tem torque suficiente para deixar muito caminhão diesel com inveja. Um bom exemplo são os antigos carros americanos cujo torque abundante dos seis em linha e V8 dispensassem mais uma marcha no câmbio, só precisando de três. A Powerglide, caixa automática da Chevrolet, tinha só duas, e a Dynaflow tinha também "duas" marchas, mas uma "curta" para arrancar e subir e uma "longa" que podia se sair no plano, suavemente, e chegar até a velocidade final. Em tempo: a Dinaflow não tinha marchas reais, só a relação do conversor de torque.
ExcluirLembre que motores a combustão só trabalham bem em faixas estreitas de giro, enquanto um motor elétrico trabalha em faixas grandes, A Zero testada tem giros até pouco mais de 3.000 rpm com torque plano enquanto a maioria dos motores a combustão mais eficientes tem 90% a partir dos 2.000 e vai até uns 4.500 rpm. Para um veículo leve, a caixa de marchas é dispensável. Arnaldo, li a ficha técnica e a única explicação é o fato de você ser peso-pena, já que a máxima foi de 106 km/h na moto.com.br...
1k2
Excluirvai ver que esses 106 aí é a velocidade real, e eu falei 105 de real, segundo a fábrica, e 115 no velocímetro. Não é não?
Se o velocímetro tiver uns 8% de erro (+/- não fiz a conta), estaremos voltando aos anos 80...
ExcluirNão economiza energia não. Motor elétrico é igualmente eficiente em todos os giros e não tem perdas por bombeamento....
ExcluirLogo, manter giro baixo com o motor produzindo mais torque, ou giro alto com menos torque, dá no mesmo.
Errado, anônimo 06:04, motor elétrico não tem perda por bombeamento mas tem faixa de melhor eficiência, que não é necessariamente nas baixas rotações como nos motores a combustão.
ExcluirA faixa de eficiência dos motores elétricos depende da rotação e carga, mas no geral é bem mais plana do que nos motores a combustão, então colocar uma caixa de redução pra fazer o motor girar mais baixo não é garantia de maior economia. Lembrando que uma caixa de redução é mais peso, custo e a própria caixa tem perdas.
ExcluirCaixa de múltiplas marchas não apresenta maior perda que uma redução simples, desde que não se concatene as reduções.
ExcluirNão é a toa que o próximo passo de aperfeiçoamento dos carros elétricos parece ser justamente incluir a adoção de caixa de duas ou três velocidades...
Blah, blah, blah, blah... O torque é constante (na verdade ele é quase plano), não tem dessa de torque alto em baixa e baixo torque em alta. Motor elétrico empurra desde o momento em que ele quer girar, mas não significa que seja a melhor rotação para ele funcionar. De maneira geral, motores trifásico de corrente alternada tem rendimento proximo aos 85%, sob carga constante, entregando toda potencia que é capaz gerar. Pra baixo disso, menos rotação ou menos carga, o rendimento piora. Uma curiosidade, o motor empregado nessa moto é CC ou é CA?
Excluire um bando de babaco-entusiastas contra os carros elétricos.
ResponderExcluiraliás, se fosse o Bob reclamando de algum parafuso sequer dessa moto, lá viriam um bando de pseudo-entusiastas acéfalos (fim está próximo) como uma manada falando picas sobre os veículos elétricos.
pensem. tentem ao menos. se você se ofendeu com o que escrevi, parabéns, esse texto é pra você mesmo!
No último teste gringo que eu ví o modelo de 9kw/h rodou cerca de 60 milhas, tem o vídeo no youtube no canal drive. Rodar com elas até acabar a carga é extremamente perigoso pois a moto perde totalmente a força sem avisos.
ResponderExcluirEle comparou a ds9 com uma piaggio de 250cc, mostrando que o desempenho era o mesmo. A piaggio faz uns 30km/l. Nas contas deles a diferença de preço na moto + problemas de autonomia (cerca de 100km no modelo de maior autonomia) inviabiliza o produto.
Na opinião deles uma moto desse tipo deve ser divertida, isso leva a passeios em estradas sinuosas e a DS não tem autonomia suficiente para te levar e te trazer de uma viagem curta. Se considerarmos o desempenho de moto de 250cc, mais realista com os números aferidos em pista, acho que 20k reais não vale o investimento.
Leonardo,
Excluirnão cheguei a gastar toda a bateria, mas segundo o manual, ela tem 3 níveis de aviso de que que a carga está acabando, portanto, não será por falta de aviso.
Esse negócio de gastar mais ou menos é que nem motor a gasolina; depende muito do modo como se guia.
Veja o vídeo do Drive, os avisos aparecem, e nesse caso o que fazer? Chamar o guincho?
ExcluirO problema do veículo elétrico é a falta de praticidade, nossa vida "veicular" gira em torno da autonomia do veículo. Gasolina acabando? Pare no posto e encha o tanque.
Veículo elétrico plug in acabando a energia? Tente chegar em casa andando mais devagar, nesse caso ela é perigosa e temos isso em vídeo para conferir.
O modelo de 9kw/h tem um pouco mais que o dobro de capacidade, nos seus testes a autonomia foi de 45km, no teste deles foi quase 100km por um modelo que deverá custar uns 35 mil reais no Brasil.
Todas as opiniões é que o veículo tem boa dinâmica, velocidade máxima de moto 250cc para 150cc, aceleração de 250cc moderna e autonomia totalmente ridícula sendo bem realista.
Com o tempo de recarga atual o veículo tem uso para um número muito restrito de pessoas: ecochatos, coxinhas e quem mora muito perto do trabalho e tem outra moto quando quiser andar de moto de verdade.
É uma e-bike obesa (126 kg) sem pedivelas. Aliás a Audi lançou hoje sua e-bike verdadeiramente magrela (11 kg). Ela atinge a velocidade de 80 km/h e tem autonomia de 70 km.
ResponderExcluirhttp://www.hybridcars.com/news/audi-shows-performance-e-bike-concept-45949.html
Belo post! Estou com vc, não demora muito a maioria dos veículos será elétrica se não todos...
ResponderExcluirEu 'achei' o design bem feinho... Mas isso tb vai ser resolvido...
Abs!
Laurencio,
ExcluirCala a boca. Voce nao acha nada.
Ou é ou nao é.
Excelente. Muito bem escrito. Deu vontade de comprar. Só não entendi a terra através do descanso. Será para evitar choques acidentais em quem tocar na carcaça? Mas e se o ponto do apoio for isolante, ou pior condutor que aquele
ResponderExcluironde a pessoa pisa no momento?
Fabio.
Fabio,
ExcluirBoa pergunta. E se apoiar o descanso numa borrachinha, por exemplo? Dá um tempo, por favor, que vou perguntar ao técnico da Zero.
AK,
ResponderExcluirSensacional o post! parabéns!!
Tudo muito bom, tudo muito legal... mas com 20k dá pra pegar Hornet 600 usada, Blackbird 1100(meu sonho) usadíssima, ou mesmo uma Gsx F 750... Em outras palavras, tá muito cara essa brincadeira aê. Por enquanto vou ficando com minha Twister 250 (24 cv/2,5kgfm) que vale uns 6k, emitindo bons CO2 e CO para quem quiser ver e ouvir, e fazendo 21km/h.
ResponderExcluirMas quem sabe por 10k e com autonomia de 100km, pelo menos?
Augusto Filho
Augusto,
Excluiré como está escrito aí no texto: no começo, como é tecnologia nova e em pequena escala, o governo deveria incentivar, isentando impostos, por exemplo.
O importante é que uma moto dessas, elétrica e com bom desempenho, era impensável há pouco anos. Isso é o que interessa. Esse é o motivo da matéria.
Arnaldo, bom artigo, parabéns.
ResponderExcluirSeria possível um teste com a Kasinski Prima Electra 2000? (site abaixo)
http://www.kasinski.com.br/produtos-prima-electra.php
Longe de querer comparar as duas motos, pois usam tecnologias e materiais diferentes, ex: aço ao invés de alumínio, bateria de chumbo ao invés de lítio e etc. Mas esta Kasinski possui um preço mais acessível, a partir de R$ 4.190,00.
Seria bom ver as suas impressões sobre o modelo "popular" depois de ter andado na "top" de linha.
Abraços
Uellington Santos
Acho que as 2012 vão vir bem salgadas. No site americano a mais barata sai por 11500 dólares.
ResponderExcluirValeu Arnaldão. Bom artigo. Mesmo eu que não sou dado às máquinas rodantes (carro ou moto) fiquei com vontade de experimentar.
ResponderExcluirbeijundas.
Por 20 mil eu prefiro minha Specialized Tarmac S-Works SL3. Quadro, garfo e todo o resto de fibra de carbono alta compactação, titânio, alumínio aeronáurico, 10 marchas e só 6,3kg. Tudo bem que ela tem míseros 0,7cv (minha potência máxima rsss...). Mas no trânsito paulistano, geralmente anda mais rápido que BMW M3 e Ferrari. Tb tem autonomia ilimitada, é só encher o tanque com rapadura e água que eu pedalo até Belém, e vou além. Na subida dificilmente passa dos 25km/h mas na descida vai 80 fácil. Bikentusiasta!!! Só queima calorias, não polui e da mecânica eu mesmo cuido. Concessionária? IPVA? Controlar? Pfffff.... Rssss...
ResponderExcluirTem sites bem bacanas de bicicletas por aí...
ExcluirBikeentusiasta até se quebrar segurando uma porcaria dessas a 80 numa descida
ExcluirAté o ônibus virar em cima dele...
ExcluirSão Paulo está virando um campo de guerra. Aqui no interior o problema é rabeira, mas ciclistas espertos sabem usar um caminhão (grande) como escudo para fazer conversões por exemplo. Quando andava de bike tinha problemas com as kombis e caminhõeszinhos, cujos motoristas são uns ogros broxas e são obrigados a tolerar o ricardão dando alegria pra patroasenão fica sem a marmita do almoço...
Se pilotar buzinando constantemente como os "moTobas", a autonomia baixa?
ResponderExcluirFoi só uma brincadeira, não precisam dar chiliques. Cadê o senso de humor de vocês?
ResponderExcluirAhh... desculpa, deve ter gastado todo nos engarrafamentos :-p Rsss...
Eu pedalo em SP há mais de 25 anos e nunca me acidentei. Cerca de 99,9% dos meus amigos que como eu praticam ciclismo tb nunca se acidentaram, e 99,9% deles estão vivos.
Existe o risco? Claro, eu tenho consciência. Parece que falta a vcs essa consciência de que acidentes podem acontecer com qualquer um, a qualquer momento, e por N motivos.
@Anônimo 1:35: aposto meu carro, minha moto e até minha bicicleta que essa "porcaria" tem muito mais tecnologia do que seu carro, seu celular e seu tablet juntos. Wake up and smell the coffee, couch potato.
Passa as chaves então. Qualquer Mille tem mais tecnologia que qualquer bicicleta só numa coisa chamada injeção eletronica. Fibra de carbono tem em aplique de um monte de carro, é um material bom mas não é nada de extraordinário quando se fala em tecnologia.
ExcluirEngano seu. Sugiro uma pesquisa mais profunda sobre o assunto, mas vou dar uma pincelada aqui só pra esclarecer (e matar a curiosidade de quem gosta de carro mas curte engenharia e tecnologia sem preconceitos).
ExcluirFibra de carbono sem função estrutural (ex. capô, teto, etc.) realmente não é alta tecnologia. Usam até pra acabamento, como vc comentou. Só que um quadro de bike de 800g (ou um guidão de 190g, ou um par de rodas aerodinâmicas de 1.2kg ou um selim de 75g, etc.) que precisa suportar um ciclista de 70+KG em velocidades, impactos e esforços extremos (por anos a fio...) exige altíssimo grau de engenharia e tecnologia.
Uma bike como essa citada (S-Works SL3) pesa 6.4kg completa. Tem 20 marchas, voa no asfalto (obviamente não estou comparando com carros ou motos) e aguenta esforços e sobrecargas incríveis. A McLaren tem um modelo desenvolvido em parceria com a Specialized, a McLaren Venge, uma obra de aerodinâmica e baixo peso desenvolvida em túneis de vento como qualquer carro bom da atualidade.
Alguns fabricantes de componentes de ciclismo, como a japonesa Shimano ou a italiana Campagnolo por exemplo, fornecem componentes de grande precisão e durabilidade para a F-1 e a NASA, entre outros. São exímias na metalurgia, na engenharia e fabricação de peças em aço, alumínio, titânio e fibra de carbono, no mínimo do nível de ícones como Ferrari, McLaren e afins. Hoje no ciclismo são comuns os câmbios eletrônicos, suspensões inteligentes e freios a disco hidráulicos - tudo minúsculo, leve e resistente. Engenharia, precisão e tecnologia puros.
Injeção eletrônica não é alta tecnologia, tanto que tem até no Mille (rss...). Só pq tem um chip e alguns sensores não quer dizer inteligente ou avançado.
Sei que é simplista, mas é só comparar com bicicletas:
ResponderExcluirCom as comuns, sem câmbio e marchas, é muito mais difícil subir uma ladeira pedalando, e nunca alcança a mesma velocidade nas retas planas, ou mesmo nas descidas que as bicicletas com câmbio conseguem.
HOje a maioria das bikes, até as populares, têm câmbio de pelo menos 18 marchas. Até uns 20, 25 anos as bicicletas com câmbio eram bem mais caras, a maioria dos ciclistas ia de "Barraforte" fazendo força no pedal, que quisesse marcha gastava muito com as "Caloi 10" da vida...
Mas hoje em dia a imensa maioria dos ciclistas prefere bikes com marchas, mesmo que seja um pouco mais caro e que acrescente complexidade e uns custos maiores na hora de conserto, pois o rendimento das pedaladas com marcha é muito melhor do que ficar fazendo mais força no pedal.
Voltando ao assunto motores elétricos automotivos, talvez chegue a época que os fabricantes façam caixas de câmbio otimizadas para carros elétricos, com pelo menos uma marcha reduzida e uma marcha de velocidade. Dependendo do tipo de carro, até duas reduzidas e uma de velocidade normal, para veículos de carga...
E nada que um kit de chave de boca e chave phillips (acho que é a 4 ou 5...), mais bomba e kit de reparo não resolva, ficar a pé com bike é só trouxa mesmo...
ExcluirA moto é legal e divertida de pilotar é boa para a cidade pessima para a estrada isso é fato.mas o que me preocupa em motos e carros eletricos é o custo para se produzir as baterias não so fanaceiro mas ambiental, ja que o litio vem do solo e a atividede mineradora é muito agressiva ao meio ambiente,Imaginem com alta demanda desse material ja que ele não é reutulizavel como os metais.
ResponderExcluirOutro ponto importante é o descarte das baterias pois sabemos que elas são extremamente poluentes e não podem ser simplesmente jagadas em qualquer lugar.Eu pensso no futuro com milhares de pessoas trocando as baterias de seus veiculos como seria,os fabricantes teram que dar um destino correto a estes materiais, pois ao meu ver não adianta não poluir o ar mas acabar poluindo o solo e as águas com elementos muito toxicos.
Eu teria esta motocicleta para ir para o trabalho se ela cutase menos.Mas o que realmete me preocupa é a quetão do descarte das baterias.
Em breve vai ficar mais caro ainda, porque só a China e Bolívia tem lítio (acho que o Chile, mas em quantidade irrisória). E para extrair mais, só do espaço. Imagine o quanto vai ficar a brincadeira...
Excluir1k2 e anônimo,
Excluirno meio da matéria tem um link sobre as baterias Envia, novidade, sem lítio, mais carga, mais barata. Leiam lá.
E espero que nenhuma petrolífera tenha a patente, já que eles usam a estratégia "Rede Globo" de reagir à concorrência: Contratam os talentos e compram direitos de uso mesmo sem a intenção de aproveitá-los. Dessa forma manteria a sua dianteira e prejudicaria os concorrentes, o que faz a qualidade dos produtos da concorrência serem inviáveis ou com qualidade abaixo do esperado.
ExcluirGrande Arnaldo, Keller li a materia sobre as baterias envia e gostei do ke vi, parece ser uma boa saida para ser empregado em carros e motos eletricas.Pelos incentivos recebidos pela empresa acho que dinheiro não faltara para viabilizar a produção em massa dessas baterias so espero que a GM não estrague tudo.
ExcluirE fico muito feliz que os motores a combustão interna ainda terão combustivel para queimar muito alem do que eu viverei pois sou apaixonado por motos italianas e V8 americanos carburados.
Forte abraço.
Passou ontem na TNT STAR TREK!!!
ResponderExcluirEssa daí é a moto em que o Kirk chega na academia!!
Fascinante.
Conheci desde 2010 esta moto eletrica, mas o fato é que a tecnologia empregada ainda esta muito atrasada no meu ponto de vista... e outra coisa é que motoqueiro que é apaixonado por motos, jamais vai trocar o barulho do escape por essa silenciosa que não corre nada porque se correr a bateria arreia... quem sabe se um dia inventarem uma que sai cantando pneu e que a bateria aguente uns 500 kilometros... e outra coisa: que polui o ambiente não são as motinhas e sim esses caminhões a óleo diesel e fábricas textil, etc... as motinhas são poeira no meio desses poluidores de grande escala... isso que inventaram nada mais do que um modo de disfarçar e tirar a atençao das pessoas para os grandes poluidores do planeta... fuiii
ResponderExcluirComprei uma Kasinski Prima Electra 2000 há dois meses e estou satisfeito com a scooter. Sei que ela tem pouca autonomia e baixa velocidade (45km - 55km/h), mas como quero chegar ao meu trabalho sem ter meu ouvindo zunindo depois de 40 minutos sentado sobre um motor à combustão e sem cheirar à gasolina - aliás, passo longe dos postos de combustíveis desde que comprei esta moto - a Prima Electra 2000 está perfeita para o que preciso. Os 55km/h são suficientes para o trajeto que faço, além do mais, como a testa é o para-choques de todo motociclista, vejo que a baixa velocidade da scooter é um ponto positivo no quesito segurança. A autonomia também não foi um problema, já que posso recarrega-la no meu trabalho. Chego às 8hs e a coloco na tomada, ao meio-dia já está de "tanque" cheio, saio para o almoço, volto e novamente na tomada, às 18hs volto para casa com ela novamente de "tanque" cheio! Quando passo pelos postos de gasolina e vejo as filas de carros esperando para abastecer sinto que fiz a escolha certa, além daquele arrepio gostoso de estar participando do início de um novo tempo, de uma nova mentalidade. Ah, me esqueci de dizer, para estar livre do barulho e do cheiro dos motores à gasolina, gastei apenas 3.990,00 reais. Sobre as baterias, elas tem uma vida útil de aproximadamente 2 anos. Quando chegar a hora da troca - provavelmente no final de 2014 - baterias mais modernas estarão à venda e minha scooter provavelmente ganhará uma destas, melhorando bastante a performance. Ou, quem sabe, comprarei uma moto melhor. Mas uma coisa é certa, ela será elétrica!
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