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Um estrada, uma faixa de segurança de pedestres. Nada de lombada em todo o trecho, que é estreito, como pode ser visto na foto. Claro, é impossível a foto ter sido tirada no Brasil. O lugar é Stresa, uma das muitas cidades na margem do Lago Maggiore, Itália. Lugar de veraneio, e por isso no outono começa a esvaziar a olhos vistos.
Vale a pena dar uma olhada na região pelo Google Earth. A beleza do lago e do entorno são cativantes. Entre com Stresa, Italy.
O trecho fotografado é na Via Sempione Sud, que circunda o lago e cujo nome vai mudando ao longo do percurso. Foi impossível não traçar um paralelo com o bairro de Ingleses, em Florianópolis, em que num pequeno percurso, do centrinho comercial até o hotel Costão do Santino contei 20 lombadas. Cena de horror.
Vai ser difícil, mas tenho esperança de que um dia nos livremos desses dejetos viários que nos tiram completamente o prazer de dirigir e ocasionam prejuízos de toda ordem, de aumento de consumo de combustível e de emissões gasosas que sujam o ar, a lesões em pacientes graves transportados em ambulâncias.
Pior que isso, estão deseducando o motorista brasileiro, que só anda devagar quando há lombada à frente..
Vi algumas lombadas na parte montanhosa em torno de Turim, mas são mais lembretes para se andar mais devagar do que obstáculos ao movimento dos veículos propriamente ditos. Sua altura é mesmo mínima, a ponto de nem ser necessário reduzir velocidade para transpo-las.
É um horrível, deplorável, mas senti muita inveja dos italianos. Mesmo sem estarem no patropi que o cantor Jorge Ben Jor diz ser abençoado por Deus, eles conseguem fazer do andar de automovel uma atividade prazerosa.
BS