Um detalhe interessante no Delahaye 135 MS de 1947, volante de direção e botões do painel transparentes.
Fabricado em Lucite, um nome comercial para o polimetil metacrilato, podemos entender, sem levar a fundo a engenharia química, que se trata de um acrílico. Outro dos nomes comerciais é Plexiglas, conhecido dos entusiastas da aviação, pois é usado em cabines de aviões.
Esse Delahaye tem carroceria de Henry Chapron, e foi feita para o Salão de Paris de 1947. O Lucite foi usado apenas para mostrar a tecnologia inovadora da época, onde um plástico transparente ainda era algo considerado futurístico.
O carro é bastante exclusivo, como todos da marca, uma das menos conhecidas da França, e sempre presente em eventos de alto luxo como Pebble Beach.
Interessante também notar que a marca Lucite existe até hoje, sendo agora de propriedade da Mitsubishi Rayon, divisão de polímeros da gigante japonesa. Tem milhares de aplicações, como pode ser visto no site da empresa, Lucite International.
Seria bastante inovador voltar a utilizar esse material transparente em interiores de carros, um tremendo chamariz publicitário.
Será que poderemos ver algum lançamento, ou pelo menos um carro-conceito com peças transparentes em breve?
JJ
Fotos: divulgação e conceptcarz.com
Na publicidade também se falava muito na capacidade de aceleração do 135.
ResponderExcluirBelos carros.
Eh uma impressão minha ou só tem um pedal???
ResponderExcluirbelo carro, sem duvida
Só me recordo do painel central do Volvo S40/V50/C30.
ResponderExcluirSeria interessante um jipe com painéis de carroceria translúcidos.
Aproveitando....
ResponderExcluirComo é a disposição dos pedais nos carros com volante do lado direito?
A disposição não muda em nada.
ResponderExcluirIsso pelo menos de 30 anos pra cá.
No programa Auto Esporte de hoje, foi exibida uma matéria com um exemplar de Delahaye de 1949.
ResponderExcluirO cambio é "mais ou menos" automatico.
A primeira marcha é engatada na alavanca grande que aparece na foto, as outras marchas através de minuscula alavanca na coluna de direção.
Sem pedal de embreagem.
Muito bonito esse painel e volante transparente.
Boa idéia para um tunado fino.
Romeu
Engraçado como gosto realmente é muito particular. Eu já achei muito feio esse volante. Não achei que segue o estilo do carro, que é muito bonito.
ResponderExcluirCaramba... Eu também só vi um pedal! Será que o freio está num angulo que não saiu na foto?
Abs,
Também não gostei: ficou uma mistura de clássico (painel em madeira) com futurista (os elementos em acrílico) que não caiu bem. Em matéria de volante, ainda sou mais o de madeira e alumínio do meu saudoso Alfa-Romeo 2300, he, he!
ResponderExcluirMr. Car.
Este auto utiliza uma caixa de câmbio pré-seletora da marca Cotal. Ela funciona com engrenagens epicicloidais e a seleção das marchas é feita pela pequena alavanca ao lado do volante. Ao pressionar um pedal situado no local da embreagem obtem-se a marcha escolhida, através de comando eletro-hidráulico. A sensação é semelhante às transmissões automatizadas (?) atuais. A grande alavanca sobre o túnel seleciona marcha avante ou à ré. O sistema foi muito usado na Europa até os anos 50, antes da popularização das caixas automáticas com conversor de torque. AGB
ResponderExcluirMr Car: Lembre-se que em 1947 painel de madeira não era "clássico" ainda não... ;) rs
ResponderExcluirBelo conversível, lindo azul, mas esse volante deve ter sido um mero mock-up, seria grande irresponsabilidade um volante de plástico sem um aro metálico por dentro, além dos raios. E aí, fazê-lo transparente pra quê, pra ver o metal lá dentro? E mais, o destino de todo acrílico é ficar amarelo-leitoso e craquelê depois de algum tempo de exposição ao sol.
ResponderExcluirInteressante.
ResponderExcluirAcho que a intenção era dar o efeito de que o volante e os botões eram de cristal. Como o acabamento de madeira, ambos são relacionados a algo luxuoso e nobre.
Guilherme, nao discuta gosto com o Juvenal...
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