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Outro Ka. Base do Fiesta novo |
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Provocação, o futuro Ka
Vendas apenas
projetadas, sem maiores detalhes, a Ford mostrou, estático, o futuro Ka.
Tecnologicamente muito evoluído, deixa de utilizar uma anciliaria mecânica, a
plataforma do Fiesta – base do atual Ka e do finado Courier – dá um salto, e
assume a atual. A Ford Brasil desfruta de peculiaridade: produção concomitante de
plataformas de três gerações de Fiesta: a do Ka, a do Fiesta baiano, e a do
novo Fiesta, feito em São Bernardo do Campo, SP.
Terá duas
versões, hatch, mostrado, e sedã, em testes, e sua inclusão na
lista de produtos deve causar mudança curiosa: o Ka não será mais o carro de
entrada da marca. Esta posição deve ser ocupada pelo Fiesta feito em Camaçari,
BA, com compressão em equipamentos e preços. Em preços, acima o Ka e, superior
a este, o Novo Fiesta.
Apresentação
factóide, para gerar notícia, divulgação, e esperar que clientes interessados
em carros deste segmento esperem seu lançamento, a ser anunciado em 2014.
Mudanças serão:
dimensões — é mais amplo, tem um jeito de Logan, Versa, aproveitamento da
plataforma para fazer carro amplo internamente e adequado a compradores
emergentes; posicionamento — deixa de ser versão de entrada, a dita Sub Sub, e
se transforma em Compacto. A Ford sairá do segmento, porém no Brasil deixará
que ele se esgote com o Fiesta baiano, dito Fiesta Rocam; motorização — versão
de entrada deve ser tracionada pelo novo motor de três cilindros, a ser
produzido na fábrica ora em instalação incentivada em Camaçari. Diz a empresa
em seu curto dizer, nada mudará. Com otimismo pode-se entender, o atual Ka não
caiu, mas passeia à beira do telhado.
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Mercedes acelera projeto picape
O projeto de produzir
a nova geração de utilitários/vans Vito em sua fábrica argentina, nas beiradas
de Buenos Aires, foi acelerado em quase um ano, para meados de 2015. A direção da Mercedes
decidiu dinamizar providências, baseada, possivelmente, nos mesmos mapas e
projeções analisados pela PSA e que levaram à decisão de mudar plataforma e
motorização no Mercosul (leia a notícia). Em resumo, crescimento
subequatorial contra congelamento e queda das operações européias. Olharam,
também, os mapas de venda do picape Amarok da Volkswagen, subfamília de único
membro, que não vende como pretendido, mas dá lucros, palavra sensibilizante.
Philipp Schiemer, presidente da Mercedes no Brasil é confesso admirador da
idéia.
Picape?
A Coluna obteve
a informação, confirmou-a, mas em outubro, em amenidades no Teatro Colón,
Buenos Aires, o articulado presidente da empresa na Argentina, disse nada
haver. Entretanto, diretor da marca no Brasil, maior mercado para o novo
produto, confirmou a informação da Coluna: a Mercedes desenvolve um
picape, baseado na plataforma do Vito, motor dianteiro longitudinal, tração nas
4 rodas. Única diferença será a cabine, totalmente diferente, adequada ao uso
específico. A produção do Vito não afetará a do irmão maior Sprinter, mas
dinamiza e implementa a pioneira fábrica Mercedes na Argentina.
Por lembrar, picape
para a Mercedes argentina não é novidade. Teve-as ao início da década de
'70.
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Vito. Argentino em 2014, pai do picape (foto Argentina Autoblog) |