Chama mesmo a atenção... |
Por definição, o Uno College é um Uno Vivace quatro-portas repleto de equipamentos reunidos em um kit chamado justamente College 1, novidade que chegou junto com a linha Uno 2014, em março. Tanto é assim que ao "montar" o carro no site da Fiat (www.fiat.com.br) o kit College é apenas um dos opcionais entre tantos para o Vivace 4-portas, mas quando esse opcional é escolhido o próprio sistema se encarrega de bloquear todos os outros — até cores, uma vez que a única cor do Kit College é branco Banchisa. O nome College, que significa faculdade em inglês, sugere justamente o público para o qual o Vivace assim modificado foi idealizado, os jovens ainda estudantes. Para isso o carro conta com decoração exclusiva, com o vermelho extensamente aplicado nos mais diversos pontos, de maçanetas de portas, externa e internas, a elementos no painel, além das carcaças dos espelhos externos, sempre passando idéia de jovialidade com esportividade.
Jeito jovem |
O preço do College é simplesmente formado pelo preço do Uno Vivace 4-portas, R$ 28.150, mais o do Kit College, R$ 5.751, em que somando-se as duas parcelas chega-se a R$ 33.901. O kit traz vários itens que normalmente podem ser solicitados para o Vivace 4-portas, mas o uso do vermelho é exclusivo. O kit College inclui, por exemplo, ar-condicionado, direção assistida hidráulica, faróis de neblina, acionamento elétrico de vidros e travas, limpador/lavador do vidro traseiro, ajuste de altura do volante de direção e da ancoragem dos cintos dianteiros, cintos laterais traseiros de três pontos retráteis, conta-giros e econômetro, pré-disposição para rádio, espelho no pára-sol do motorista, porta-óculos e tapetes específicos — com detalhes em vermelho, naturalmente. O leitor pode ver em detalhes o que o Vivace traz de série e de que consiste o kit College na lista de equipamentos em seguida à ficha técnica, no final.
O adesivo identifica a versão |
A primeira impressão que se tem do Uno College é de solidez. Mostra-se bem estruturado, robusto, projetado e construído para suportar os maus tratos que os veículos sofrem em ruas e estradas brasileiras. A suspensão é bastante macia e silenciosa, bem acertada. Não é mole, é macia. Macia o suficiente para nos isolar de piso ruim e também suficientemente firme para dar agilidade ao carro. Sendo assim, ele é rápido na cidade, já que não nos exige cuidados extras com pequenos buracos e lombadas. O leitor que é pai de moços(as) já em idade de dirigir sabe bem que a maioria deles não tem muito cuidado com onde o carro pisa, portanto, o Uno College é um que está preparado para agüentar essa moçada. E é bom para enfrentar estradas de terra, também.
Interior simpático sem deixar de ser funcional |
O College (e o Vivace) com motor Fire 1,0 Evo têm 165 mm de vão livre em relação ao solo, o suficiente para peitar um bocado de lama e areião sem encravar. O outro Uno 1,0, o Way, é bem mais alto, 183 mm. A linha Uno oferece também motorização Fire 1,4 Evo, o Economy e o Sporting, este testado pelo Bob em abril. Como o Vivace/College já tem sua suspensão um pouco erguida, como se vê na foto, e mesmo assim ele é o que tem o menor vão livre, é de supor que ele também seja melhor de chão que a versão Way. Apesar de a suspensão — McPherson na frente e eixo de torção atrás — não trazer barra estabilizadora, o College pouco rola nas curvas e se mostra bem equilibrado nelas, sem vícios, sem sustos. A Fiat teve a preocupação de fazer um acerto para cada carro, um acerto para cada gosto no seu Uno 1,0, não apenas caracterizá-los com diferenças visuais e de equipamentos de comodidade. Na cidade o College vai muito bem, pois além da maciez de suspensão é um carro pequeno e ágil, rápido. Direção assistida hidráulica rápida e leve, com 2,7 voltas de batente a batente, e uma curva em 'U" pode ser executada em 9,8 metros.
Curiosamente, há diferenças de câmbio entre o Vivace/College e o Way. O College vem com relação de transmissão em que sua velocidade máxima (153 km/h) é atingida em 4ª marcha a 6.000 rpm, quase a rotação do pico de potência (6.250 rpm). Sua 5ª é para descanso, ou seja, para giro mais baixo em viagem para mais conforto e economia — mais baixo em termos, são 4.000 rpm. Já a relação de transmissão do Way 1.0 é voltada ao melhor desempenho possível. Sua velocidade máxima, 151 km/h, é em 5ª, a 5.700 rpm. Sua 4ª vai a 137 km/h. Aos mesmos 120 km/h o motor do Way gira a 4.500 rpm. As diferenças entre os dois câmbios estão na 3ª, 4ª e 5ª mais curtas no Way, como também a relação de diferencial deste é 4,357:1, contra 4,067:1 no College/Vivace, lembrando que os pneus 175/65R14H do College são iguais aos do Way — o Vivace sai com 165/70R13S.
Seria melhor que o ponteiro do conta-giros (esq) se movimentasse em sentido horário; no círculo menor, nível de combustível, relógio, termômetro da água e hodômetro; mais à direita, o econômetro |
Sendo assim, as quatro últimas marchas do Way estão mais próximas entre si do que as do Vivace. Num autódromo, por exemplo, se usariam todas as 5 marchas do Way e só as quatro primeiras do Vivace.
Tudo bem, com isso o Way terá teoricamente melhor rendimento que o Vivace, porém, mesmo assim, no meu caso, que costumo viajar, prefiro o Vivace, já que achei 4.000 rpm um giro próximo adequado para viajar a 120 km/h. Essa rotação é ligeiramente acima do pico de torque do motor (3.850 rpm), portanto ele reage bem a solicitações de aceleração e raramente requer voltar para 4ª em aclives. Resumindo, ele vai embora em 5ª, na boa. O único senão é entre a 3ª e 4ª marchas haver uma queda mais acentuada de giro na troca, um pequeno “buraco”, como dizemos, já que a máxima em 3ª é de pouco mais de 110 km/h, e em 4ª, como dissemos, é 153 km/h. A “distância” de 40 km/h entre elas, como se vê, é um pouco grande para a potência do motor, mas não é nada exagerado e só com maior atenção é que isso se percebe; o que me faz continuar preferindo-a em vista do conforto e economia que ela proporciona em viagens.
A ergonomia é boa, bons e confortáveis bancos, bom trambulador de câmbio, a cabo; alavanca leve e precisa, das que basta a ponta dos dedos para mudanças de marcha. Embreagem leve, pedais bem posicionados, perfeitos para o punta-tacco, atuação de freio progressiva, bom de dosar (tem ABS, como o Vivace), e tem descansa-pé, só no College. No painel os botões têm comando fácil, simples e prático, bom ar-condicionado, e bolsa inflável para motorista e passageiro. Tem ampla visão para todos os lados e retrovisores externos grandes o bastante para uma picape. Esse conjunto faz dele um ótimo veículo urbano, cujo único pecado é o volante, que mesmo tendo regulagem de altura se mantém alto, mesmo na posição mais baixa. Ao que parece essa é uma filosofia adotada pela Fiat, já que essa característica é comum aos modelos Linea e Punto, já testados, ou como o Bob comentou anteontem no Idea Adventure. Na cidade isso não incomoda tanto, porém na estrada, viagem longa, isso se faz sentir, ao menos para mim, com um certo cansaço nos ombros.
O motor superquadrado (diâmetro dos cilindros maior que o curso dos pistões) Fire 1,0 Evo Flex de 2 válvulas por cilindro e taxa de compressão de 12,15:1 — 75 cv a 6.250 rpm e 9,9 m·kgf a 3.850 rpm, quando com álcool, e 73 cv e 9,5 m.kgf, às mesmas rotações, quando com gasolina — dá muito bem conta do recado, já que o carro é leve, pesa 920 kg em ordem de marcha. Faz, segundo a Fiat, o 0 a 100 km/h em 13,8 segundos quando com álcool. O motor é bem suave (a relação r/l é das mais baixas conhecidas, apenas 0,23) e tem boa pegada desde baixa, o que permite rodar pela cidade em giro baixo e mesmo assim andando rápido. Já na estrada, como com todo 1-litro, é preciso elevar o giro para se obter boas retomadas. Sabendo tocar, ele não decepciona nem um pouco. O motor é valente e ronca gostoso, um ronco até que grosso e animado.
Viajei com ele carregado, em quatro adultos e respectivas bagagens, e sabendo explorar o motor, ou seja, não deixando que ele afrouxe — não esperando ele acusar falta de potência ao encarar subidas — para só então reduzir marcha, ele viaja até que muito bem e rápido.
Na estrada ele não é nenhum expoente em chão, mas é plenamente aceitável para a categoria e velocidades atingidas. Não há dúvida de que teria melhor chão caso sua suspensão não estivesse erguida.
Braço transversal inclinado, altura de rodagem elevada |
Falta-lhe regulagem da intensidade da luz dos instrumentos. Carece também do útil computador de bordo por meio do qual se pode, entre outras funções, conferir o consumo de combustível. Sendo assim, não tive como apurar com maior precisão seu consumo, porém ele me pareceu bastante baixo rodando tranqüilo na cidade e somente razoável quando exigido mais a fundo na estrada, o que era de se esperar, é normal. O consumo oficial segundo a metodologia Inmetro/Conpet é 8,3/9,4 km/l com álcool cidade/estrada e 12,3/14,5 km/l com gasolina, idem, correspondente à classificação B na sua categoria.
Os vidros das portas traseiras são acionados por manivelas, o que acho até bom, já que ao parar num posto, por exemplo, e caso algumas pessoas queiram ficar no carro enquanto lá vamos para um rápido cafezinho, eles poderão abrir e fechar janelas a bel prazer, mesmo sem a chave ligando o contato. Realmente prefiro assim.
Acionamento manual dos vidros traseiro |
O preço sugerido do Uno College é razoável para um subcompacto alegre e preparado para topar o ritmo dessa moçada aí, que não é mole não.
Um vídeo:
AK
FICHA
TÉCNICA UNO COLLEGE
|
|
MOTOR
|
|
Instalação
|
Dianteiro, transversal
|
Material
do bloco/cabeçote
|
Ferro fundido / alumínio
|
Configuração
/ N° de cilindros / n° de mancais
|
Em linha / 4 / 5
|
Diâmetro
x curso (mm)
|
70 x 64,9
|
Cilindrada
(cm³)
|
999
|
Aspiração
|
Atmosférica
|
Taxa de
compressão (:1)
|
12,15
|
Potência
máxima (cv/rpm)
|
73/6.250 (G) / 75/6.250 (A)
|
Torque
máximo (m·kgf/rpm)
|
9,5/3.850 (G) / 9,9/3.850 (A)
|
N° de
válvulas por cilindro
|
Duas
|
N° de
comando de válvulas /localização/acionamento
|
1 / cabeçote /correia dentada
|
Formação
de mistura
|
Injeção eletrônica multiponto no
duto
|
Gerenciamento
do motor
|
Magneti Marelli integrando injeção
e ignição
|
ALIMENTAÇÃO
|
|
Combustível
|
Gasolina com álcool e/ou álcool
|
TRANSMISSÃO
|
|
Embreagem
|
Monodisco a seco, comando mecânico
a cabo
|
Câmbio /
rodas motrizes
|
Transeixo manual / dianteiras
|
N° de
marchas
|
5 à frente e 1 à ré
|
Relações
de transmissão (:1)
|
1ª.
4,273; 2ª. 2,238; 3ª. 1,444; 4ª.1,029; 5ª. 0,872; ré 3,909
|
Relação
do diferencial (:1)
|
4,067:1
|
FREIOS
|
|
De
serviço
|
Hidráulico, duplo circuito em
diagonal, servoassistido, ABS e EBD
|
Dianteiros
(Ø mm)
|
Disco ventilado
|
Traseiros
(Ø mm)
|
Tambor
|
SUSPENSÃO
|
|
Dianteira
|
Independente,
McPherson, mola helicoidal e amortecedor hidráulico
|
Traseira
|
Eixo de torção, mola helicoidal e
amortecedor hidráulico
|
DIREÇÃO
|
|
Tipo
|
Pinhão e cremalheira, assistência
hidráulica
|
Diâmetro
mínimo de curva (m)
|
9,8
|
RODAS
E PNEUS
|
|
Rodas
|
Alumínio, 5,5Jx14
|
Pneus
|
175/65R14H
|
PESOS
(kg)
|
|
Em ordem
de marcha (kg)
|
920
|
Carga
útil (kg)
|
400
|
CONSTRUÇÃO
|
|
Tipo
|
Monobloco em aço, hatchback
4-portas, 5 lugares
|
DIMENSÕES
EXTERNAS (mm)
|
|
Comprimento
|
3.770
|
Largura
(sem espelhos)
|
1.636
|
Altura
|
1.480
|
Distância
entre eixos
|
2.376
|
Bitola
dianteira/traseira
|
1.430 / 1.420
|
Distância
mínima do solo (vazio)
|
165
|
CAPACIDADES
(L)
|
|
Porta-malas
|
280 (290 c/ encosto traseiro mais
para vertical)
|
Tanque de
combustível
|
48
|
DESEMPENHO
|
|
Velocidade
máxima (km/h)
|
151 (G) / 153 (A)
|
Aceleração
0-100 km/h
(s)
|
14,7 (G) / 13,8 (A)
|
CONSUMO
DE COMBUSTÍVEL (km/L, INMETRO/CONPET)
|
|
Cidade
|
12,3 (G) e 8,3 (A)
|
Estrada
|
14,5 (G) e 9,4 (A)
|
CONSUMO
DE COMBUSTÍVEL (L/100 km, INMETRO/CONPET)
|
|
Cidade
|
8,1 (G) e 12 (A)
|
Estrada
|
6,9 (G) e 10,6 (A)
|
CÁLCULOS
DE CÂMBIO
|
|
v/1000 em
5ª (km/h)
|
30
|
Rotação
em 5ª a 120 km/h
|
4.000 rpm
|
Rotação à
velocidade máxima em 4ª
|
6.000 rpm
|
GARANTIA
E MANUTENÇÃO
|
|
Duração
da garantia
|
1 ano
|
Revisões,
intervalo (km)
|
10.000
|
Troca de
óleo do motor (km/tempo)
|
10.000 / 1 ano
|
FIAT
UNO VIVACE 4-PORTAS - ITENS DE SÉRIE
|
Alça de
teto lado passageiro
|
Alerta de
manutenção programada (luz-espia)
|
Apoios de
cabeça dianteiros com regulagem de altura
|
Apoios de
cabeça traseiros (2) rebaixados e com reguagem de altura
|
Assoalho
revestido de carpete
|
Banco traseiro
rebatível (dobrável e basculante) com 2 posições do encosto
|
Bancos
dianteiros reclináveis
|
Bancos
revestidos de tecido
|
Bolsa
porta-objetos nas portas dianteiras
|
Bolsas
infáveis frontais
|
Calota
integrais
|
Cintos de
segurança dianteiros retráteis de 3 pontos
|
Cintos de
segurança laterais fixos de 2 pontos e central fixo de 2 pontos
|
Console
central parcial com porta-copos
|
Econômetro
|
Espelho
no pára-sol do lado do passageiro
|
Fiat Code 2ª geração (imobilizador de motor)
|
Freios
com ABS e EBD
|
Ganchos
para fixação da carga no porta-malas
|
Hodômetro
totalizador e parcial
|
Indicador
digital do nível de combustível
|
Luz de
leitura dianteira com interruptor na porta do motorista
|
Painel de
instrumentos na cor cinza
|
Pára-choques
na cor do veículo
|
Quadro de
instrumentos com iluminação branca
|
Relógio
digital
|
Retrovisor
interno dia/noite
|
Revestimento
interno completo das colunas centrais e dianteiras
|
Revestimento
total do porra-malas
|
Rodas de
aço 5Jz13 com pneus 165/70R13S de baixo atrito de rolamento
|
Terceira
luz de freio
|
Termometro
digital do líquido de arrefecimento
|
Tomada 12
V
|
Válvula
antirrefluxo de combustível
|
Volante
espumado
|
KIT
COLLEGE - R$ 5.751
|
Acionamento
elétrico dos vidros dianteiros um-toque subida/descida
|
Ajuste da
altura de ancoragem dos cintos dianteiros
|
Alças de
teto traseiras
|
Anéis
estéticos na grade dianteira na cor vermelha
|
Apoio de
pé esquerdo para o motorista
|
Ar-condicionado
mais pára-brisa com faixa superior degradê
|
Barras
longitudinais no teto
|
Cintos de
segurança laterais traseiros retráteis de 2 pontos (2)
|
Comando
interno de abertura do porta-malas e portinhola do tanque
|
Comando
interno mecânico dos retrovisores externos
|
Console
central com porta-objetos e porta-copos
|
Console
porta-objetos no teto
|
Conta-giros
|
Cor única
branco Banchisa
|
Desembaçador
do vidro traseiro
|
Detalhes
internos na cor vermelha – maçanetas, botão centro do ar-condicionado,
molduras das saídas de ar laterais e volante
|
Detalhe
exclusive no porta-objetos do painel
|
Detalhes
internos na cor azul – puxadores de porta, moldura central e comandos do
ar-condicionado
|
Direção
assistida hidráulica
|
Emblema
College
|
Emblema
UNO na tampa traseira na cor vermelha
|
Espelho
no pára-sol lado do motorista
|
Faixas
adesivas das portas com tema College
|
Faróis
com máscara negra
|
Faróis de
neblina
|
Lanterna
traseiras fumê
|
Limpador
traseiro com acionamento automático ao engatar ré
|
Maçanetas
e carcaças dos retrovisores na cor vermelha
|
Moldura
central do painel de instrumentos cinza Matrix
|
Novo
tecido exclusivo com porta-objetos na parte de trás dos bancos dianteiros
|
Painéis
de porta revestidos parcialmente em tecido
|
Pneus
175/65R14H de baixo atrito de rolamento
|
Predisposição
para rádio (2 alto-falantes dianteiros, 2 alto-falantes traseiros, 2 tweeters
e antena
|
Revestimento
externo das colunas das portas
|
Revestimento
interno da soleira das portas
|
Revestimento
interno das colunas centrais em duas peças
|
Rodas de
alumínio 5,5Jx14 com pintura exclusiva
|
Sobretapetes
exclusivos
|
Travas elétricas
|
Volante
com regulagem de altura
|
Volante
em couro exclusivo
|
Com um pouco de força de vontade, a decoração dos bancos parecem com do saudoso Tipo 16v
ResponderExcluirrsrsrsrsrsrsrs saudade do Sedici!!!!!!
ExcluirUno Orlando Orfei, Uno Jardim de Infância ou Uno Arlequim seriam nomes mais apropriados.
ResponderExcluirSó a Fiat mesmo pra acreditar que essa paleta de cores ambulante é do agrado de um jovem estudante... fala sério... parece aqueles brinquedos da Atma nos anos 80.
Imagino que a Fiat concluiu, por pesquisas de mercado, o acerto desta decoração vermelha nas maçanetas e retrovisores externos, mas sinceramente elas me parecem de gosto duvidoso.
ResponderExcluirEm todo caso, como eu já passei pelo college faz tempo, devo estar fora de moda.
Como primeiro carro de um jovem universitário está muito bom, eu não reclamaria de ganhar um de presente do papai por minha entrada na universidade, he, he, embora também não tenha ido muito com as fuças dessa decoração. Em tempo: quando entrei para a faculdade, ganhei mesmo foi um "parabéns". E olhe lá, he, he, he!
ResponderExcluirEu ganhei um "não fez mais do que sua obrigação"... Rs
ExcluirQuando entrei na faculdade, o que mais me falaram foi "tá maluco?". Mas na época eu já trabalhava e já tinha comprado meu carro.
ExcluirÀs vezes faltava dinheiro para o combustível, mas o carro estava lá.
Anônimo23/11/13 14:12
ExcluirMeu pai falou exatamente a mesma coisa pra mim.
Notável um motor superquadrado conseguir ser suave em baixos giros. Provavelmente contribuem para isso a relação r/l favorável e os longos dutos de admissão que quase todo motor FIAT atual tem.
ResponderExcluirTaxa de compressão também adequada, ao contrário de muitos motores modernos recém-saídos do forno e abaixo de 10:1.
AK, do Uno sinceramente não gosto, prefiro o Palio da geração atual em todos os aspectos. Apesar de essa decoração ser de gosto muito menos ruim que a do Punto T-Jet - o que é aquilo? Parece um pinheirinho de natal ou um carro alegórico aqui da nossa Festa da Uva.
ResponderExcluirMas a foto de abertura do post é digna de elogios: fantástico o retrato das orelhas do cachorro em primeiro plano, erguidas e vigilantes aos movimentos do gato. Sensacional, incrível. Uma das melhores fotos do AE.
Iria comentar justamente isto: Não é o Paulo, mas o Arnaldo também conseguiu um momento muito legal para a foto. Brincadeiras à parte, a foto ficou demais! Parabéns.
ExcluirO local é muito bonito, onde foram feitas as fotos?
ResponderExcluirEu me encaixo nesse público alvo da Fiat, pois sou universitário. No entanto, eu gosto de carros. E caramba, fico imaginando alguém chegando na minha faculdade com essa versão do Uno. Tenho que exercitar muito para pensar numa cena do tipo: "E aê galera! Se liga no carro novo que o coroa me deu!"
ResponderExcluirReação dos coleguinhas: "Nossa cara! Muito maneiro essas maçanetas em vermelho contrastando com esse branco da carroceria. E esses adesivos??? Vou até comprar um igual pra enfeitar meu Palio, já que meu velho não quer trocar meu carro agora..." " Olha que TOP esse interior cara! Detalhes em vermelho, detalhes em azul escuro. É colorido que nem a capa que comprei pro meu Iphone. Me amarrei no seu carro novo cara! Meu parabéns!"
Acho que vomitaria vendo essa cena! Gosto mesmo é quando vou de carro pra facul, estaciono a banheira e vou me afastando e olhando pra ela, reparando que fica um bom pedaço do porta-malas pra fora das marcações da vaga, feitas para carros populares. Aí, quando já estou longe, vejo que o meu é o único diferente do estacionamento, pois não é hatch popular, não é hatch médio de playboy, não é uma SUV inútil, não é preto, não é prata e não está na moda. Nossa! Como tenho orgulho da minha banheira nessas horas!
Parabéns pelo carro de quem gosta de carro, não de modismos fúteis. Espero que também não tenha sido presente do "velho", e sim conquistado com esforço próprio.
ExcluirVictor Gomes, acho que sinto uma sensação parecida, porém "meu" carro é uma perua do final do seculo XX e de cor verde (em meio a hatchs, sedâs e aventureiros de com branco, preto, intermediários e vermelho).
ExcluirPouco me importo se é carro velho, se é motor "mico" (1.0 16v), se não é uma cor da moda e carroceria muito menos. Adoro meu carro e no estacionamento do câmpus, pouquíssimos carros me chamam tanto a atenção quanto o meu.
Mendes
Meus carros quando estava na faculdade, há mais de 20 anos: primeiro um Jeep Ford 1976, depois um Galaxie 500 1978. Ambos "azulões", sendo que o segundo nem cabia nas vagas da faculdade, tinha que ficar na rua mesmo, o que na época não tinha muito problema, já que ninguém o queria mesmo (comprei-o por US$1.000)...
ExcluirSou fã do estilo do novo Uno, penso nele como uma opção para meu segundo carro em casa, mas antes farei um test drive. Minha versão preferida seria uma que não existe: uma com motor 1.6, mas não com o grafismo da Sporting, lisa como a Economy. E pensar que a Fiat tem esse motor na prateleira, era só querer... Ficaria então com a Economy mesmo.
ExcluirVi esta versão numa "cegonha" cerca de dois ou três meses atrás e me espantei com o grafismo e pintura espalhafatosos. Tenho minhas dúvidas se algum jovem, seja de que sexo for, realmente o achará bonito. Vou a reação de minhas filhas quando toparmos com um na rua...
Eu ia para a faculdade de ônibus. Três coletivos para ir e três para voltar. Meu curso era integral e não tinha como trabalhar. No segundo ano meu pai me deu um Fusquinha com 22 anos de uso. Era o que ele podia me dar na ocasião. No quarto ano ele trocou o carro para mim, por um Uno Brio seminovo (que três meses depois eu troquei por um MP Lafer, deixando ele muito bravo, mas isso é outra história).
ExcluirAí eu pergunto: qual é o problema de um pai dar um carro para o filho ira pra faculdade?
Qual é o problema da FIAT elaborar uma versão do Uno voltada para o estudante universitário?
A segmentação de mercado é uma tendência irreversível. Ainda bem: já pensou todo mundo andando de Lada vermelho com farol retangular? Pois este é o sonho de alguns.
Se eu puder dar um carro bacana para a minha filha cursar a faculdade, farei com o maior gosto, pois sei que ela vai fazer valer a pena, como felizmente demonstrei para o meu pai que ele estava certo em investir na minha educação com o mínimo de conforto e segurança.
Ótima avaliação. Apenas um comentário: acredito que o nome da cor é Branco Banchisa. Obrigado e abraços.
ResponderExcluirJR
ResponderExcluirAcredite, não, tenha certeza! Corrigido, obrigado.
O Arnaldo disse que o vídeo será postado dia 25 mas, já assisti o vídeo ontem, no canal do autor no youtube. O vídeo será editado e postado no lugar do que lá está?
ResponderExcluirRubens, eu o removi porque vou editá-lo melhor.
ExcluirPor esse preço do Uno, prefiro o March 1,6 que sai o mesmo preço e oferece mais. Desempenho então...
ResponderExcluirE gasta pouco. A Nissan mesmo com seus motores de taxa baixa, gastam pouco. O que prova que outros fatores também pesam e influenciam. Pior que virou um mantra, taxa, taxa, taxa, pra menor consumo. Fala-se bobagem ao dar palpite na ciência em que não se domina.
ExcluirAvatar, você tem razão. Não é nada produtivo dar opinião sobre o que não se conhece. Para queimar álcool a coisa começa a ficar boa a partir de 12:1, segundo todos os que manjam.
ExcluirTem motor de 11:1 pra cima que é gastão no etanol. Virou senso comum dizer que tudo é a taxa. Então porque os Nissans tem tudo taxa baixa e gastam pouco tanto no álcool como gasolina? E isso não só aqui, já que esses motores com taxa de menos que 10:1 são vendidos também nos EUA.
ExcluirAvatar, Nelson Rodrigues dizia que toda unanimidade é burra. Certamente muitas outras coisas no motor e em seu gerenciamento de alimentação/ignição influenciam no consumo. Nesse mesmo motor 1,6 eles tem uma variante (usada no Note) que usa dupla injeção. O motor 1,8 do Nissan americano usa 9.9:1.
ExcluirAnônimo, com a taxa certa esses Nissan seriam melhores ainda no álcool. A Renault, após anos, acertou a taxa de seus motores e eles melhoraram, sim.
ExcluirAparentemente temos que rever nossos conceitos... como diz a Fiat. No meu tempo de faculdade, se chegasse com um carro desses, levaria uma surra dos meus colegas...
ResponderExcluirPoderiam dar o nome Gominho pra essa versão.
ExcluirEu realmente acho que esse Uno foi pensado para ser útil em diversos detalhes:
ResponderExcluirO branco com vermelho, juntamente com o preto do asfalto e de alguns plásticos dá um contraste bem marcante. Coisa importante para se achar o carro em locais mal-iluminados. Pensando num comprador jovem, isso pode ser importante. Assim como pode ajudar em situações que um jovem motorista (e portando inexperiente) possa não saber como agir: Na penumbra, mesmo com faróis apagados, os motoristas veriam o branco; numa situação de neblina, o vermelho. Também ajuda a se destacar do mar cinza e preto, o que pode ser a diferença entre assustar ou bater com um carro em que o outro motorista esteja distraído ou sonolento.
O cinto retrátil é uma boa idéia, mas deveria ser de série em todo carro. Ou pelo menos em todo carro que tenha portas traseiras. É terrivelmente incômodo quando um cinto não-retrátil cai para fora da porta quando esta é aberta. Ademais, pode causar um certo prejuíso, se a pessoa não perceber e tentar fechar a porta com a fivela do cinto no batente, ou mesmo pode ser fatal, como já aconteceu, se alguém se enroscar no cinto e o motorista arrancar por só ter escutado a porta fechando.
Pára-brisas degradê também deveria ser de série. É um detalhe, mas transforma um meio de locomoção num carrinho bom de guiar, mesmo com sol a pino.
O afuste de suspensão também me parece bem-pensado: A maioria dos jovens roda muito por ruas ruins, quando viaja, as viagens são curtas, e mesmo se o asfalto for bom, algo deveria lembrá-lo que correr demais não é uma boa idéia. Motor a 4000 rpm e suspensão apenas suficiente em "altas" velocidades podem ser um bom lembrete.
Resta saber apenas se um carro tão pensado para um público específico não acabará sendo vítima dos modismos desse mesmo público. Seria uma pena ver um desses com rodas enormes e fluorescentes, sacos de lixo nas janelas, som ensurdecedoramente alto, gente bêbada ao volante...
33 mil reais? Quando eu era jovem, isso era uma fortuna. Mas creio que hoje em dia, se a pessoa quiser muito, deve conseguir pagar um financiamento sem que isso acabe por matá-lo.
Curioso a suspensão do Sporting ter 170 mm de distância do solo, e esta 165.
ResponderExcluirNa questão dos vidros traseiros, gosto que sejam elétricos para ter opção de bloqueá-los, seja pra que algum desavisado não abra com ar condicionado ligado, ou para segurança de crianças.
Pra quem julga o carro pela altura, caiu do cavalo...
ExcluirEssa versão - ou série especial, como queiram - ficou bonitinha mesmo. Mirei-a hoje numa concessionária daqui da Barra, no Rio. Achei-a com um quê de feminina.
ResponderExcluirÉ, a decoração também não é do meu maior agrado mas, talvez o público feminino aprecie mais.
ResponderExcluirHmmm... claro, há gostos pra tudo (E tal versão prova isso), mas francamente, de gosto muito duvidoso a mistura de cores... Puxador de porta azul e maçanetas internas vermelhas?
ResponderExcluirAo menos que mantivessem um padrão só... O mesmo valendo para o painel.
Pode ser que nos meus 29 anos eu já não seja mais tão "jovem" assim, mas tais cores certamente não apelam a mim... acaba ficando um interior cansativo, deixando seu campo de visão constantemente "carregado", poluído com tantas cores gritantes...
Também não me agrada o escalonamento do câmbio, justamente por este motor ter distribuição de torque em baixos giros, acho exagerado 4500(!!!) RPM em velocidade de cruzeiro... embora os pneus sejam de maior diâmetro, poderia ser utilizado o câmbio "normal"... até ficaria mais próximo do pico de torque a 3850 RPM, por sinal...
Talvez com um câmbio mais longo, o motor 1,4l, um interior mais discreto e com uma altura de rodagem em que os braços da suspensão ficassem horizontais pudesse vir a ser um carrinho interessante, mas por enquanto, esta versão eu passo...
135km/h a 4500rpm particularmente não acho tão alto assim para esse motor. eu carro anda a 120km/h nessa rotação. Fora o buraco da terceira pra quarta, o escalonamento não esta ruim no meu ponto de vista (mas concordo que uma quinta marcha pouco mais esticada não faria mal nenhum, já que a velocidade máxima se dá em quarta marcha).
ExcluirMendes
Anônimo do anônimo,
ExcluirEstá escrito que a 120 km/h o giro está a 4.000 rpm e não 4.500 rpm. E os 120 km/h são reais, o que corresponde a ao redor de 127 km/h no velocímetro, segundo apurei. Essa rotação está correta para o conjunto, a meu ver. Se fosse mais longo o carro ficaria xoxo. Tem certas coisas que só guiando mesmo para poder opinar e essa é a minha função, guiar e transmitir ao leitor. Vai de levar fé ou não no que apuro.
Nunca entendi o gosto dos jovens, mesmo sendo um deles.
ResponderExcluirJá não sou privilegiado na aparência, pareço mais jovem do q eu já sou, imagina se chego em algum lugar dirigindo um carrinho colorido e todo simpático? Naa... melhor eu continuar de opalão que não tem erro.
Uno Daniel Azulay.
ResponderExcluir"O adesivo identifica a versão" esse detalhe mexeu com meus sentimentos.
Este Uno mais moderninho até que é interessante,mas nossa...este kit college é muito estranho...eu sou conservador,e quanto menos adereços e esquisitices em um carro;para mim é melhor.E outra coisa que eu acho que deve ser bem difícil;é a hora de revender o carro com este tal kit.Quem vai querer um troço deste?
ResponderExcluirFernando, saia à rua e veja como as pessoas se vestem. Na certa muitos estão orgulhosamente vestidos de um modo que não lhe agradaria estar. Pois é, assim somos.
ExcluirMinha função aqui é analisar o carro como carro. A decoração fica para cada leitor julgar por si. As fotos estão aí pra isso.
Bem Arnaldo, como gosto não se discute,a sua análise foi muito bem conduzida como sempre. A pergunta fica no ar. O Uno 1.4 comum não anda tanto com o Sporting e a Fiat afirma que eles tem o mesmo motor,e a mesma calibração. O Uno comum não entrega os 88 cv prometidos,os domnos reclamam que numa ultrapassagem ele se torna um Uno 1.0. Quando você irá testar o Uno 1.4 comum para sabermos a verdade. Acho que a Fiat faz propaganda enganosa neste caso.Espero pelo video e pelo teste do 1.4.
ResponderExcluirAbraço, Marco de Yparraguirre
Que modelo você chama de comum? O motor do Sporting é o mesmo do finado atrative, versão que não existe mais. Hoje existe a versão economy 1.4, onde o motor é basicamente o mesmo mas com uma calibração diferente visando a economia. Talvez aí resida uma percepção de são motores diferentes.
ExcluirAcho que se a Fiat tivesse feito um pouco diferente, o carro ficaria mais interessante. Se tirasse o azul do acabamento, as barras do teto, deixando o carro um pouco mais sóbrio, ficaria com uma imagem mais esportiva, um "Sporting 1.0" vamos dizer.
ResponderExcluirEstou com um Vivace 11/12 já a 1 ano. É um bom carro, pequeno, prático para o uso urbano, mas tem alguns defeitos que não deveriam existir em um produto de marca tão tarimbada quanto a Fiat.
ResponderExcluirA ergonomia peca em alguns detalhes, como o pomo de câmbio, a posição dos VE e os porta garrafas da porta. Acho a visualização dos instrumentos também muito ruim, um quadro de instrumentos mais convencional ficaria melhor.
Mas o maior problema do carro para mi é o escalonamento do câmbio. Não que o cambio longo seja ruim, mas o escalonamento da 2ª acho muito longa, acaba ficando um buraco entre a 1ª e a 2ª. Na estrada o carro é bom, mas em uso urbano para quem pega uma topografia muito ingrime, como eu, fica ruim.
Meu caro Anônimo: Pra mim existe o Uno 1,4 comum e o Sporting 1.4, só que no comum tería que mexer na
ResponderExcluircalibração como você disse. Ele não anda igual ao Sporting daí a minha pergunta.
Meu caro mayc,
ExcluirPois você está errado, existem três modelos do Uno 1.4. Se você não sabe de que modelo está falando, fica difícil discutir sobre isso.
Quem tem que rever os conceitos é a Fiat... deve ter feito pesquisa de mercado na frente de uma concessionária da Lifan. O acabamento desse carro ficou ridículo!
ResponderExcluirE o vídeo, Arnaldo?
ResponderExcluirmayc
ResponderExcluirJá está lá.
Se a Fiat tirasse o excesso de cores no acabamento e o rack do teto, o carro ficaria ate interessante colocasse as saias do Sporting teria ficado mais interessante, ficaria como um "Sporting 1.0"
ResponderExcluirRecentemente fiz uma viagem ao Maranhão e lá dirigi dois Unos Vivace e um Gol G6
ResponderExcluirOlha, o Uno me surpreendeu e muito! Um carrinho com uma pegada muito boa de dirigir, rodei quase 1000 Km com os dois. Precisei trocar o primeiro Uno na locadora por precisar fazer uma revisão as 45k e então peguei o Gol.
A diferença entre os modelos é grande... o Gol é muito mais plantado no chão, mais silencioso, estável e confortável. possui um acabamento mais primoroso PORÉM, um dia depois eu estava na locadora devolvendo e pegando outro Uno.
Por que? Apesar de tudo, o Gol é muito brochante em relação a pilotagem, tem um curso de embreagem enorme e macia em excesso, mas o que pegou mesmo foi a calibração do acelerador eletrônico, simplesmente horrorosa, parecia que era meu primeiro dia de habilitado. Passou a impressão de ter um motor fraco e indisposto, diferente do Uno que mostrou ser bem valente com o antigo Fire.
Talvez se houvesse possibilidade de mudar esse comportamento do Gol, eu escolheria o mesmo em relação ao Uno, mas aí é sacanagem comprar um carro e ter que imediatamente melhorar uma "falha". No mais, fico com o Uno, show de carrinho!