Passo dello Stelvio, a inspiração |
Quem aí não gosta de viajar?
Eu trabalho sempre pensando nas próximas férias. Definir um destino para a próxima viagem e fazer os preparativos durante os meses que a antecedem é algo muito prazeroso. Isso é um verdadeiro combustível para a vida, uma esperança, um objetivo, algo que me faz enfrentar o dia-a-dia com mais disposição.
Esse mundo é tão grande e são tantos os lugares legais que eu gostaria de visitar que já concluí que essa vida não será suficiente. Assim temos sempre que priorizar levando também em conta o tempo de férias e o quanto podemos gastar nas viagens. Eu praticamente posso dizer que trabalho para viajar. Acredito que momentos especiais vividos e sentidos tem muito mais valor que bens materiais. É certo também que alguns destinos são mais difíceis de conciliar com tempo, dinheiro e família. Por exemplo, visitar o Passo dello Stelvio com a família, incluindo uma filha pequena, é um pouco mais difícil que ir para Flórida.
Mas esse tal de Passo Dello Stelvio já está na minha cabeça faz muito tempo. Desde antes do post do Marco Molazzano logo no início do AUTOentusiastas. Essa passagem talvez seja uma das mais famosas, e aparece em vários programas com vídeos fantásticos ou em matérias com fotos maravilhosas sempre com supercarros fazendo os cotovelos com a traseira escapando. Definitivamente não é uma viagem para ser feita com a família, e por isso ela estava lá, guardadinha em um cantinho especial da minha cabeça (junto com outra para Le Mans), para ser feita em alguma outra oportunidade.
É certo que também, na maioria dos casos, achamos as viagens para outros países bem mais excitantes. Mesmo sendo nativo do país mais bonito do mundo, eu sempre tive tendência a deixar as viagens nacionais para um segundo plano. Estando tudo aí, no "nosso quintal", e com mais facilidade, posso deixar as viagens nacionais para "quando der", como que desprezando o que é mais fácil. Tem outro ponto a favor das viagens internacionais que é a infraestrutura disponível. Parece que é tudo bem mais fácil e seguro. De qualquer jeito, eu não me sinto muito confortável com a minha prática e vivo me questionando isso. Como posso conhecer a Alemanha sem conhecer o Amazonas, que os alemães adorariam conhecer?
Lugar
Eis que no comecinho desse ano vi uma matéria numa revista inglesa onde o destino foi o Brazil. Os caras que podem ir ao Passo dello Stelvio com facilidade (e já foram dezenas de vezes), aproveitando que já estavam no Brasil para outro evento, resolveram visitar a Serra do Rio do Rastro em Santa Catarina dirigindo um Audi R8 (que já avaliamos aqui no AE). Por sua vez, essa matéria foi estimulada pela ação da Red Bull com Rhys Milles que subiu a serra fazendo drift com seu Hyundai Genesis em 2010. O vídeo foi muito popular na época.
O vídeo que tornou a Serra do Rio do Rastro conhecida internacionalmente
Pô, como eu penso no Stelvio sem ter conhecido esse lugar fantástico, aqui pertinho?! Na mesma hora em que li a matéria tirei uma impressão de tela do iPad e enviei para alguns amigos que eu gostaria de ter como companhia numa viagem para essa serra. Já logo fiz um planejamento preliminar para a viagem ocorrer em outubro desse ano, aproveitando algum feriado e tirando um ou dois dias de folga. Claro que viagem rápida e sem família, barata, com foco em testar algum carro bacana e conhecer e fotografar lugares fantásticos. Alguns se interessaram, mas com pouca empolgação. Para fazermos coisas diferentes temos que estar dispostos a vencer os diversos receios em sair da rotina. Não é sempre que estamos dispostos a sair da zona de conforto. Algumas coisas mudaram na minha vida e plano para outubro se foi. E mais uma vez uma vontade possível ia ficando para trás em nome de uma acomodação.
No começo de novembro decidi que conheceria a Serra do Rio do Rastro, mesmo que tivesse que ir lá sozinho, o que não seria ruim.
No começo de novembro decidi que conheceria a Serra do Rio do Rastro, mesmo que tivesse que ir lá sozinho, o que não seria ruim.
Parceiro
Como meus possíveis parceiros não estavam disponíveis e eu estava decidido em viajar, resolvi convidar meu pai. Faz tempo que penso em viajar com ele e agora é a hora. Outra chance assim não vai acontecer.
Desde que cresci e ganhei minhas próprias asas, o contato com o meu pai não tem sido nem freqüente e nem próximo. Pelo menos no campo físico. Deve acontecer com vocês também de estarem com seus pais todos os dias sob diversas formas. Meu pai é a figura mais importante na formação do meu caráter, e apesar de maduro, meio que inconscientemente tudo o que faço passa por uma avaliação dele (ou da parte dele que está em mim), que junto com minha própria avaliação me ajuda a seguir uma linha de conduta, a ser o que eu sou. É um sentimento estranho. Quando estamos juntos, mesmo sem falarmos muito (homens não se falam muito mesmo) eu sinto o que ele quer me dizer e acho que ele sente o que eu gostaria de lhe dizer. Palavras não dão conta disso. Mas desde que ele foi morar no Guarujá, faz um bom tempo, sinto falta da presença física. Eu gostaria de fazer mais coisas com ele, do jeito que fazíamos quando eu era criança. Brincar de de carrinho, pular na cama, ir à praia, tomar sorvete, andar de bicicleta, assistir filmes de ação e dirigir ao lado dele e com ele do meu lado. Coisas que a rotina adulta acaba nos privando, e agora eu faço com a minha filha.
Meu pai não é um entusiasta nato. Ele gosta de bastante de carros mas é muito prático para demonstrar paixão. Mas sempre se empolga muito com o assunto. Ele sempre trabalhou com vendas e teve carro da empresa. Foram vários Opalas nos anos 1970, diversos VW como Passats (incluindo um Pointer) e Santanas nos anos 1980, e nos 1990 foram Monzas e um Versalles Ghia 1994, que ele me deu quando me casei em 1996. Vendi e comprei um Corsa 1,0 completinho! Nunca fui muito fã de carro grande e de todos que ele teve o melhor foi o Pointer, que ele me emprestava. Já nos anos 2000, aposentado, ele teve Gols e Toyotas, Corolla e Fielder. Agora tem um Corolla S 2007. Nunca teve um carro realmente bacana, esportivo ou de luxo. Como ele é muito prático, não faz tanta questão de carros supercompletos. Ele sempre dizia: "quanto mais coisa tem, mais coisa pra quebrar".
Apesar de eu ser autoentusiasta, de certa maneira eu penso como ele. Adoro tecnologia, mas prefiro o básico bem-feito, sem exagero no preço, do que sofisticação total. Se bem que agora com esse fenômeno dos carros compactos supercompletos eu estou até gostando de alguns confortos. Mas o mais importante é que sei passar muito bem apenas com o simples, graças ao meu pai. Pensamento recorrente que tenho é sobre por que precisamos de algo maior que um 4-cilindros com 120-130 cv, espaço para 4+1, com uns 300 litros de porta-malas, num tamanho não muito maior que 4 metros, num formato de perua alta (ou crossover). Isso deve atender mais de 80% de todos os que precisam de um carro, ou melhor, um meio de transporte. É claro que se eu pudesse ter um carro que não fosse apenas usado para transporte, um carro especial, só meu, numa garagem só pra ele, para ser usado com prazer e sem estresse, esse carro seria diferente disso. Hoje esse carro poderia ser um Mustang Boss 302, desse novo, ou um MINI Coupé JCW.
Apesar de eu ser autoentusiasta, de certa maneira eu penso como ele. Adoro tecnologia, mas prefiro o básico bem-feito, sem exagero no preço, do que sofisticação total. Se bem que agora com esse fenômeno dos carros compactos supercompletos eu estou até gostando de alguns confortos. Mas o mais importante é que sei passar muito bem apenas com o simples, graças ao meu pai. Pensamento recorrente que tenho é sobre por que precisamos de algo maior que um 4-cilindros com 120-130 cv, espaço para 4+1, com uns 300 litros de porta-malas, num tamanho não muito maior que 4 metros, num formato de perua alta (ou crossover). Isso deve atender mais de 80% de todos os que precisam de um carro, ou melhor, um meio de transporte. É claro que se eu pudesse ter um carro que não fosse apenas usado para transporte, um carro especial, só meu, numa garagem só pra ele, para ser usado com prazer e sem estresse, esse carro seria diferente disso. Hoje esse carro poderia ser um Mustang Boss 302, desse novo, ou um MINI Coupé JCW.
Meu pai (dentro) e meu tio como dois garotões empolgados com o 335i |
A ideia de fazer uma viagem com ele veio também no começo desse ano quando eu fui visitá-lo no Guarujá com um BMW 335i. Toda vez que eu vou pra lá com um carro diferente ele gosta de dar uma volta e passar na casa do meu tio. Dessa vez meu tio estava lá e fomos os três da praia do Pernambuco até o Perequê. Os dois setentões (meu pai está com 68) simplesmente ficaram alucinados com o carro. Nunca tinham dirigido algo tão potente, tão tecnológico (o carro tinha até HUD – head-up display) e tão luxuoso. Pareciam dois garotões de 18 anos deslumbrados com uma máquina fantástica, coisa de filme. Eu fiquei impressionado e feliz pela reação deles. Então quem poderia ser o melhor parceiro para essa viagem senão o Zeca, meu pai?
Com a viagem decidia e o parceiro escolhido, agora falava o carro. Quando idealizei o passeio pensei em algum esportivo ou carro mais bacana, como o Boss, para viver uma aventura bem diferente. Um carro de tração traseira, para eu pelo menos imaginar que poderia fazer um drift na Serra caso eu quisesse! Um carro com bastante emoção e atitude. Porém, como acabei decidindo tudo um pouco em cima da hora fiz alguns contatos mas não foi possível conseguir um carro como o Mustang ou o BMW 335i, ou até o R8 como da matéria inglesa. OK, sem problemas. A Nissan, pela área de imprensa, gentilmente nos cedeu um Altima 2,5 SL.
"Quer saber de uma coisa?", pensei comigo tentando me convencer. "Esse carro é bacana para essa viagem". Tem um rodar macio, pneus e rodas 17-pol. que não vão se desintegrar nos buracos que posso encontrar, é muito confortável para nos acomodar bem em percursos longos, além de um desempenho bem interessante. Só é bem maior do que eu gostaria. Mas tem uma caixa de câmbio CVT que me interessa bastante e é muitíssimo bem-servido de equipamentos, inclusive com sistema de navegação. Com esse carro acho que haverá um equilíbrio maior entre desfrutar a viagem, a companhia do meu pai e uma direção mais calma e confortável. Já imaginou o tamanho da excitação de eu estivesse de Boss?
Na sexta-feira passada, anteontem, peguei o carro. Andei muito pouco com ele até agora, mas já tive uma excelente impressão. Gostei muito do conforto e da facilidade de uso do sistema de navegação e áudio. Acho muito grande para o meu gosto, mas o espaço interno é imenso. Mas não vou falar muito disso agora pois a avaliação durante a viagem vai se tornar outro post. Quem quiser relembrar a avaliação do Altima por ocasião do recente lançamento pode ler o post Nissan Altima, médio-grande que agrada.
Viagem
O ponto de partida e de chegada é a casa do meu pai no Guarujá. Vamos sair amanhã, dia 26, terça-feira, e voltar no dia 29, sexta-feira. Para fazer as coisas com calma, na ida vamos parar uma noite em Camboriú. No dia 27 saímos e vamos até a Serra do Rio do Rastro onde dormiremos num hotel bem na serra. No dia seguinte, 28, vamos para Curitiba, onde pretendo visitar o Museu do Automóvel e passaremos mais uma noite. E por fim, no dia 29 voltamos para o Guarujá. Sem pressa e sem aperto de tempo.
Algumas dicas de leitores que nos seguem no Facebook me ajudaram muito no planejamento, inclusive a incluir uma passagem pela Serra do Corvo Branco, lá perto. Obrigado!
Algumas dicas de leitores que nos seguem no Facebook me ajudaram muito no planejamento, inclusive a incluir uma passagem pela Serra do Corvo Branco, lá perto. Obrigado!
Como agora estou com tempo, pensei em algo diferente para essa experiência. Minha ideia é ir fazendo relatos periódicos, ao longo dos dias, através da nossa página no Facebook e no Twitter. A grande maioria das fotos será feita e postada no Instagram. As fotos e os posts serão feitos por dois aparelhos cedidos pela Samsung, um Galaxy S4 e um Galaxy S4 Zoom que eu também avaliarei durante o percurso.
Dessa maneira todos que se interessarem pelos diversos aspectos dessa viagem poderão acompanhá-la em tempo real ou quase real, se o 3G deixar.
Dessa maneira todos que se interessarem pelos diversos aspectos dessa viagem poderão acompanhá-la em tempo real ou quase real, se o 3G deixar.
Por isso convido os leitores a se juntarem as três plataformas que usarei de acordo com a sua preferência.
Usando as palavras do Marco Molazzano, "Viajar é preciso, viver não é preciso!", onde preciso nesse caso é referente a precisão.
E quem quiser fazer uma viagem bem mais sofisticada, recomendo esse outro post também o MM: Schhhhhhhhhhhweiz. E esse outro sobre uma estrada que leva o nada ao lugar nenhum: Jabel Hafeet.
PK
Ótimo post. Boa escolha de carro.
ResponderExcluirNada como ter alguns contatos. A Nissan não me cederia nem um March 1.0 do mais básico, he, he, he!
ResponderExcluirA Nissan não me cedeu nem a atenção de um vendedor quando fui lá para comprar um 0km.
ExcluirAK, viagem!
ResponderExcluirComo já te falei, andei por essas bandas em 2010. Saí do Rio de Janeiro, passei um dia em Curitiba (não fui ao Museu do Automóvel pois já o conhecia, e como estava com a patroa não quis exagerar na dose automobilística da viagem), depois rumei para o litoral catarinense (Florianópolis, Garopaba) e, após isso, finalmente o que mais esperava da viagem: subir a afamada Serra do Rio do Rastro! Sensacional viagem. Fiquei uns dois dias em Urubici, conhecendo o local. Estradas de cascalho amplas fizeram a minha alegria. Nosso companheiro de viagem foi um Ford Focus. Também me programei para andar pela Serra do Corvo Branco, mas o tempo estava muito ruim e vários trechos muito alagados no seu acesso me impediram. Não deixe de subir o Morro da Igreja, onde as nuvens se formam aos nossos pés.
Grande abraço
Caro Caio
ExcluirValeu pelas dicas!!!
Abraço
Só me desculpe por "confundir" os primos
ExcluirBom passeio!
ResponderExcluirHoje (e ontem, e anteontem...) está chovendo bastante em SC, mas espero que vocês peguem um dia de sol, sem neblina, para curtir a bela vista.
No mirante do alto da serra, dêem uma olhada no bando de quatis que costumam ficar por lá, é bem legal.
Já o museu do automóvel de Curitiba não é aquela coisa toda não...
Mas aproveite o paizão, encoste o Altima e façam um passeio pela cidade nos ônibus conversíveis de dois andares, vale a pena!
Desde adolescente tenho o desejo de ir até Santiago do Chile enfrentando os caracoles, mas nenhum dos meus amigos topou. Acharam longe demais.
ResponderExcluirPaciência, espero meu filho completar 18 anos e vamos os dois, estrear a carteira dele. Ainda bem que faltam 3 anos.
Acho que um carrinho legal pra essa viagem seria um Chevette com motorzinho maior ou meu Uno, devidamente convertido pra gasolina.
Depois uma esticadinha até o Atacama seria demais!
Grande Aléssio, há um tempo que vc não aparecia por aqui... Grande abraço!
ExcluirBoa viagem! Mal posso esperar pelas fotos.
ResponderExcluirMoro em Porto Alegre, e no Feriado fui a Balneário Camboriú.
ResponderExcluirNa volta do feriado, para fugir do trânsito de Laguna fiz uma rota alternativa. Peguei a SC-282 e depois a SC-430 entre Bom Retiro e o trevo com a SC-438, descendo até o litoral pela Serra do Rio do Rastro. Essa SC-430 é de tirar o fôlego! Recém foi asfaltada, está um tapete! Te digo que gostei mais do trecho da SC-430 do que da SRR. Se tiver um tempinho, acredito que vale muito a pena conferir o trecho da 430 entre a 438 e Bom Retiro.
Abraço!
Rodolfo, show de bola saber que a SC-430 foi asfaltada! Olhei no google maps e levei um susto. Também sou de POA e estou planejando ir para a Serra do Rio do Rastro, tendo como foco passar por essa estrada. Muito legal mesmo. Abs
ExcluirCorvo Branco e Rio do Rastro - imperdíveis!! Suba a serra por uma e desça pela outra. Com parada obrigatória no Morro da Igreja, em Urubici, onde tem uma estação do Cindacta!!
ResponderExcluirExcelente trajeto !
ResponderExcluirEu já tive a oportunidade de pilotar pelas 250 curvas da serra do rio do rastro, com uma ex namorada gostosona junto e depois passar a tarde me divertindo com ela em uma cidadezinha chamada veneza ali perto (recomendo).
Lhes digo, tomara que vocês peguem um dia de sol, quando tem neblina lá a brincadeira se torna BEM perigosa. Outra dica importante: Não pegar essa estrada à noite, 90% das vezes por causa da umidade existe neblina à noite.
No mais, uma boa viagem e não deixem de atualizar aqui no AE.
PK,
ResponderExcluirserá um belo passeio, sem dúvida. Vão com calma e parem em todos os lugares bacanas para apreciar.
Para acompanhar, usarei o blog AUTOentusiastas depois que você voltar, pois esses botõezinhos coloridos que você postou não me agradam nem um pouco.
Abração a você a o Zeca.
Subi esta serra ontem, vale cada cambiada! A estrada é diversão pura e a paisagem, de tirar o fôlego! Procure subir pela manhã pois o risco de a neblina encobrir tudo é muito menor! Boa viagem.
ResponderExcluirFelipe - Caxias do Sul
Uma serra sempre esquecida, de menor porte (de curvas) que a do Rio do Rastro, porém tão difícil quanto, é Rov. Oswaldo Cruz (SP-125), nos seus últimos 8km antes do nível do mar (Ubatuba) que aqui pertinho proporcionam uma paisagem maravilhosa com curvas realmente nobres.
ResponderExcluirBoa viagem!! Ano passado fiz isso também sai de BH e passei 4 noites lá.Choveu! Depois desci até Gramado e Bento Gonçalves. A experiência de dirigir na serra com chuva foi muito boa, pena que não deu pra apreciar a paisagem como eu gostaria. Ano que vem pretendo voltar e levar a bike também. Pode ter mudado alguma coisa mas não havia sinal de celular em Bom Jardim da Serra, apesar de a maioria das pousadas disponibilizarem internet.
ResponderExcluirQuando vi a segunda foto do texto pensei na hora na Serra do Rio do Rastro. Eu passei por lá em 88, num Uno 1.5 R. Estava de férias e o único companheiro que consegui para uma volta pelo sul foi...meu pai.
ResponderExcluirEle até hoje lembra desse lugar, que estava neblina, paramos num mirante que tinha no começo da descida e ouviamos os caminhoes subindo debaixo das nuvens... No fim da descida dava para sentir aquele cheiro de freio queimado...( já sei...bração!). Depois dessa viagem, ele disse que não mais viajava comigo, porque quando eu estou numa estrada, esqueço de parar para comer ! ( e eu não sou autoentusiasta como voces..).
Então, curta a viagem, curta o seu pai, acho que a vida vale por esses momentos.
PK, vcs vão gostar e muito!! Já fiz esse caminho, mas descendo a serra em Julho, no auge do inverno. Tem até cachoeira congelada!!!
ResponderExcluirFizemos essa viagem em 2004 eu e minha mulher Teresa num mes de Agosto, pois o tempo está mais firme
ResponderExcluire não chove tanto.De lá seguimos para São Joaquim.Imperdível.Não pude levar o meu pai já falecido por isso aproveite bem a companhia e boa viagem.
Abraço, Marco de Yparraguirre
Boa viagem Paulo,
ResponderExcluirPassar pela Serra do Rio do Rastro é realmente um programa indispensável. Eu já subi ela duas vezes e desci também duas duas vezes de carro, em diferentes ocasiões. Me falta agora fazer este passeio de moto.
Apreciei também os comentários que fizeste em relação ao seu pai. Sinto algo semelhante em realção ao meu, que está agora com 74 anos de idade e em plena forma.
ABRAÇO.
PK, somente evite pegar a rodovia SC 114 no trecho entre São Joaquim e Lages, onde não está em reforma está em péssimas condições. Eu tive o prazer de levar meu pai, já falecido, para conhecer essa serra e é um excelente passeio. Tenha uma excelente viagem.
ResponderExcluirBoa viagem PK, aproveitem o passeio! Aguardamos pelo post sobre a viagem!
ResponderExcluirAbraço,
Leandro
Veja você, PK, e eu que não consigo fazer uma viagem SEM ter que levar meu velho pendurado! O problema é que o ritmo dele é totalmente diferente do meu. Não funciona.
ResponderExcluirDiferenças familiares à parte, a primeira vez que subi essa serra foi com um Opala 6 cilindros (sim, az muito tempo), num dia chuvoso. Foi uma diversão só. É um lugar que vale a pena. Mas ainda vou ao Stelvio. Abraços.
Eu fiz, do dia 2 ao dia 14 desse mês, uma viagem de carro também, mas eu levei a dona patroa, que apesar de não ser muito fã de estradas, topou.
ResponderExcluirFizemos a Estrada Real (Caminho dos Diamantes, parte do Caminho Novo, Caminho Velho), começando em Diamantina e terminando em Paraty, com uma passadinha antes em Ubatuba para visitar o Projeto Tamar.
Não pegamos trilhas, até porque fomos com nosso carro - que é um sedã - e todas as cidades que passamos são ligadas por asfalto, seja BR, seja MG, SP ou RJ.
A viagem foi tão boa que eu consegui mudar a opinião dela e apagar as más experiências que ela teve em pegar estrada.
Esse é um roteiro belíssimo, com muitas estradas divertidas em serras e que são pouco movimentadas.`Fica como sugestão para uma próxima aventura rodoviária.
Tenho certeza de que virão lindas fotos PK ,boa viagem .
ResponderExcluirPessoal, obrigadíssimo pelas dicas e comentários. Não vou conseguir responder um por um agora. Zarpando para o Guarujá. Logo posto algo no FB. Abraço a todos.
ResponderExcluirO que é FB ?
ExcluirFacebook
ExcluirDescemos ela em 2004 com uma F-250 Dupla, em segunda marcha o tempo todo para poupar os freios e abrindo bem nas curvas para não raspar a lateral no guard-rail.. Vale muito a pena, vontade de voltar lá qualquer dia.
ResponderExcluirPK,
ResponderExcluirGrade idéia ir com seu pai! Aproveite bem a viagem!
Good Luck and Godspeed, old friend!
MAO
Só não espere andar forte ali, nas curvas é preciso volta e meia parar para negociar o espaço com os caminhões, é para passeio mesmo.
ResponderExcluirMFF
PK,
ResponderExcluirfaça uma ótima viagem. A companhia paterna certamente vai torná-la inesquecível por outros motivos que não a beleza do caminho. Tem tudo pra ser memorável.
Me vi ontem assistindo um filme de gosto duvidoso (Fast and Furious 6), sempre focando no que se salva em termos AUTOentusiásticos. Carros legais, novos e antigos, nesse quesito o filme não é ruim. Mas quando as cenas aconteceram na maravilhosa costa da Andaluzia (que visitei duas vezes, uma de moto e uma de carro), bateu uma vontade danada de cair na estrada e de voltar pra lá.
Um grande abraço
PK, Desejo que façam uma ótima viagem.
ResponderExcluirA companhia do velho realmente será inesquecível. Tive minha experiência de viajar com o velho também, em uma mudança de Belo Horizonte até o Ecuador à bordo de um velho Vectra CD 1995 em Julho desse ano. E tive depois que retornar com o carro ¡solito! porém não pra BH, mas sim pra metade do caminho, Rio Branco/AC.
Experiências e vivências pra contar pros netos e para compartilhar com os entusiastas por aqui (link no meu nome). As fotos da Serra do Rio do Rastro lembram muito as carreteras Andinas no Peru, dizemos que elas serpenteiam a serra, lindo lindo lindo!!!
Quando voltar pro Brasil, certamente ainda pegarei esse trajeto catarinense, se Deus quiser!
Abraços!!!
Muito incrível mesmo deve ser o "passeio" nessa Serra do Rio do Rastro. Quero acompanhar todos os relatos do Paulo e seu pai nesta jornada e, com certeza, vou me programar para ir lá um dia também!
ResponderExcluirOutra coisa: dia 30/11 vai acontecer justamente neste cenário a primeira maratona (42Km) inteiramente em subida no Brasil ( http://www.mizunobr.com.br/uphill ). Vai ser um mega-desafio para somente 50 corredores selecionados. Queria eu estar lá também, hehe