google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014): Ford Mustang
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Agora, em abril, o Mustang está completando 50 anos! Não são tantos modelos que tem essa longevidade. E ainda mais com uma história tão rica e interessante. Pensei fazer um longo post sobre essa história (que o RN já contou aqui recentemente) mas achei que seria mais bacana relembrarmos juntos dos posts que já foram feitos e que não deixam de contar essa história só que por uma perspectiva mais pessoal.

Abaixo estão os posts, com os links nos títulos, e um pequeno extrato do texto para aguçar o interesse. Espero que se divirtam (e se emocionem) com essa homenagem do AUTOentusiastas ao Mustang!

Ah! Se pedirem muito, acho que o MAO ou o JJ podem fazer mais um post da série os "10 Mais" com os Mustangs mais bacanas.


Cinqüenta anos de Mustangs, do entreeixos a 2015 (RN)

O Mustang é um sucesso a completar meio século. Nele, nove milhões de unidades vendidas, seis séries com vendas em sobe e desce; engorda e emagrece; cresce e diminui; motor V-8 fraco; médio; forte; seis; quatro com aspiração atmosférica e turbo, mudanças justificadas pelos estudiosos de mercado nas indústrias. Um pessoal suspeito de possuir esfumaçada bola de cristal onde crêem ver as futuras vontades dos compradores — às vezes, enxergam demais e borram a filosofia, alteram o conceito, e estragam um bom produto...


O cinquentão em sua melhor forma!?

Fotos não creditadas: MAO/AE

Divulgação

“I have walked through many lives,
some of them my own,
and I am not who I was,
though some principle of being abides,
from which I struggle not to stray.” - Stanley Kunitz


(Eu passei por muitas vidas,
algumas delas minhas,
e eu não sou quem eu era,
embora algum princípio de ser permaneça,
de qual me esforço para não desviar.)


Andy Warhol, e depois o Dr. House do seriado televisivo, diziam que, ao contrário do que diz o famoso ditado, o tempo não muda nada. Nós é que devemos mudar as coisas, e se deixarmos elas como estão, assim elas permanecerão. Apesar de ser uma grande verdade, pessoalmente acredito que o tempo muda tudo sim. Uma mudança não de substância, mas sim de perspectiva.

As coisas não mudam, permanecem iguais, mas somos nós que somos sempre diferentes, a cada dia que passa. Vemos as coisas de modo diferente do que víamos no passado, entendemos coisas que não entendíamos antes. Para nós, como pessoas, o tempo muda tudo.

E particularmente acredito que o tempo muda de forma definitiva a forma que vemos alguns carros. Coisas que eram desinteressantes e banais parecem agora incrivelmente legais, e coisas que eram interessantes, são esquecidas.

A prova disso é que, desde que escrevi sobre o que estava querendo comprar este ano, tudo mudou. Não poderia nem imaginar que ao invés de comprar algum daqueles carros zero-km, ia acabar vendendo o Cruze, sim, mas que ia substituí-lo por um Citroën Berlingo com 13 anos de idade. Na verdade, se em 2001 você me dissesse que um dia eu teria um Berlingo, ia rir até cair de minha cadeira. Ainda mais um Berlingo verde por fora E POR DENTRO.

Mas foi exatamente o que aconteceu. E isso não porque o Berlingo mudou nesses 13 anos, e sim porque, como disse o poeta, eu não sou mais quem eu era. Graças a Deus.


Em 1995, os chassis construídos por Adrian Reynard comemoraram o quarto título da Fórmula 3000 européia e também o da Formula Indy.

Em maio desse mesmo ano, os designers britânicos Mark Adams e John Hartnell assistiram a 500 Milhas de Indianápolis e tiveram a idéia visual do que a Ford estava querendo, um carro de corrida para andar na rua. A prova foi vencida justamente por um Reynard-Ford, pilotado por Jacques Villeneuve.

Adams era o diretor de estilo avançado da Ford e Hartnell basicamente o criador do estilo do Ka original, que teve a participação do francês Claude Lobo. Sob a coordenação de ambos nasceu o Ford Indigo.

Alexander "Alex" Trotman (1933–2005), inglês, o primeiro presidente executivo não americano da Ford, era o grande chefe quando o Indigo foi apresentado em Detroit como protótipo, em janeiro de 1996, com o objetivo claro de ser um demonstrador de tecnologia do grupo americano.





O Arnaldo Keller nos mostrou pouco mais de um ano atrás uma volta rápida com um Mustang Boss em São Paulo e agora tive a chance de experimentar esse ótimo Ford em sua terra de origem.
 
Havíamos publicado há alguns dias texto sobre o Challenger do meu amigo Fábio e ficou mais uma vez muito claro, pelos comentários dos leitores, que carros de verdade têm muitos adeptos no AUTOentusiastas. Pena que a maioria dos compradores de carros não seja assim, preferindo enfeites móveis a carros que sejam bons de dirigir e de olhar.


Para completar o pacote do que pude experimentar nas minhas férias, embarquei num pony car novo, moderno, da única marca que nunca os deixou de produzir, em que pese a escorregada da época da primeira crise do petróleo, quando foi infantilizado justamente por uma casa de estilo da melhor categoria, a italiana Ghia, algo inexplicável a meu ver. Basta ver a foto abaixo para entender o que a Ford fez com o Mustang de 1974 a 1978. Pelas golas da camisa do rapaz e da blusa da moça na foto dá para notar que essa não foi uma fase muito feliz do desenho de moda também, não apenas de carros.
Em 1978, nada emocionante (themustangsource.com)


Para um carro ser classificado como “bom” pela maioria das pessoas, mídia técnica inclusive, alguns requisitos são primordiais. Qualidade de acabamento está entre as principais. Teor tecnológico também conta bastante, com recursos e itens de moderno desenvolvimento.

Alguns conceitos são tidos como ultrapassados, que não agregam mais ao produto. Entre eles, podemos destacar dois conceitos usados em suspensão traseira utilizados hoje em dia em dois grandes nomes do mercado americano. Para o grande público, a realidade é que pouco importa qual é o tipo de suspensão que o carro tem. Importa se é barato e se não quebra.

O primeiro item é o tipo de suspensão propriamente dito, no caso, o eixo rígido traseiro trativo. Este conceito é usado largamente em picapes, vans e caminhões por ser simples e funcional, com boa capacidade de carga e baixo custo de manutenção. Antigamente, este tipo de eixo era usado na maioria dos carros, mas aos poucos foi sendo substituído por sistemas independentes, ou mesmo pela eliminação da tração traseira.

Eixo do Mustang, com buchas de posicionamento no centro do diferencial.



A década de 1980 não foi das melhores em termos de design e motores potentes. As crises econômicas, cobranças por carros mais econômicos e a variação dos preços do petróleo e gasolina também não colaboraram para o nascimento de grandes carros.

A Ford tinha em mãos um problema. O público queria um carro de bom desempenho, mas os grandes V-8 devoradores de combustível estavam na mira do governo e das entidades reguladoras de consumo e emissões. O carro esportivo da marca, o Mustang, não estava com bons ventos.

A geração do Mustang em vigor, com uma plataforma conhecida por Fox lançada em 1978, dividida com outros carros do grupo do oval azul, como Mercury Zephyr, teria que receber alterações para deixar o Mustang mais esportivo.

A solução foi entregar o projeto do novo Mustang de alto desempenho para a recém-criada SVO (Special Vehicle Operations), ou Operações de Veículos Especiais, divisão responsável pelos carros mais potentes e de competição da marca. Esta divisão foi idealizada pelo próprio Henry Ford II, que via a necessidade de trazer de volta os clientes mais entusiastas.



Mês retrasado juntei-me a dois grandes amigos, Carlos Marcon e Henrique Seganfredo, que estavam fazendo uma viagem de carro pela Califórnia. Calhou que o lançamento do Fusion em Los Angeles ocorreu justamente quando eles estavam no meio desta viagem, por isto, após o evento, estiquei um pouco a estada nos EUA e juntei-me a eles.

Eles haviam partido de Las Vegas com o seguinte roteiro: Las Vegas, Death Valley, Yosemite Park, São Francisco, Pacific Highway até Los Angeles, San Diego (com direito a uma paradinha em Tijuana, do lado mexicano, onde a comida é barata, pode-se beber na rua e a cerveja custa apenas um dólar) e volta para Las Vegas pela Rota 66 no sentido “inverso”, de oeste para leste (eastbound).

Carlos, eu e Henrique, na passagem deles por Los Angeles. Não encontramos o Charlie Harper...

Diz-se que o sentido é o inverso porque o sentido tradicional e “correto” é viajar a Rota 66 de leste para oeste (westbound); saindo da fria e ventosa Chicago para a quente e ensolarada Califórnia, como faziam as famílias saindo de férias nas décadas de 1950 e 1960, quando voar era muito caro e atravessar o país de carro era uma opção (talvez por isso os carros fossem maiores e mais espaçosos...). Portanto, viajar de oeste para leste é o “inverso” porque representaria a viagem de volta, o fim das férias na Califórnia, a volta para a rotina do dia a dia. Sendo assim, a volta era obviamente bem menos prazerosa do que a ida.

Fotos: Supercars.net, exceto onde indicado

Um cupê esportivo único

A marca britânica MG, Morris Garages, anteriormente ao fechamento da fábrica de Longbridge em 2005, tinha carros que eram pouco atrativos ao mercado local. Basicamente Hondas modificados e com estilos externo e interno próprios. As marca MG e Rover eram produzidas sob o mesmo teto, nessa muito antiga instalação.

Rapidamente, já em 2007, a MG foi ressuscitada pelos chineses da SAIC Motors, que sabiamente retomaram algumas atividades de montagem e de desenvolvimento em parte da antiga fábrica, já no ano seguinte. Dos MG atuais, os componentes são fabricados de verdade na China, mas não há como dizer que a marca é do Reino Unido se não fosse feito algo por lá mesmo. Ponto positivo para os chineses, mesmo não tendo mantida a fabricação completa por lá. O quanto de conteúdo local cada modelo tem, hoje, é difícil saber ao certo. Boa parte da montagem, porém, é feita em solo da Rainha.
Outro dia eu estava conversando com o Arnaldo Keller e falamos sobre um comparativo entre novo Challenger, novo Camaro e "novo" Mustang. Claro que fiquei imaginando como seria testar esses carros no limite. Mas como o Arnaldo é o "testador" oficial da dupla ocupei minha cabeça pensando em como seria o ensaio fotográfico desses carros. Fiquei matutando durante duas semanas até que resolvi brincar um pouco com as minhas niniaturas Jada Toys. O resultado da brincadeira está nas fotos abaixo.














PK