google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014): Mustang
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Agora, em abril, o Mustang está completando 50 anos! Não são tantos modelos que tem essa longevidade. E ainda mais com uma história tão rica e interessante. Pensei fazer um longo post sobre essa história (que o RN já contou aqui recentemente) mas achei que seria mais bacana relembrarmos juntos dos posts que já foram feitos e que não deixam de contar essa história só que por uma perspectiva mais pessoal.

Abaixo estão os posts, com os links nos títulos, e um pequeno extrato do texto para aguçar o interesse. Espero que se divirtam (e se emocionem) com essa homenagem do AUTOentusiastas ao Mustang!

Ah! Se pedirem muito, acho que o MAO ou o JJ podem fazer mais um post da série os "10 Mais" com os Mustangs mais bacanas.


Cinqüenta anos de Mustangs, do entreeixos a 2015 (RN)

O Mustang é um sucesso a completar meio século. Nele, nove milhões de unidades vendidas, seis séries com vendas em sobe e desce; engorda e emagrece; cresce e diminui; motor V-8 fraco; médio; forte; seis; quatro com aspiração atmosférica e turbo, mudanças justificadas pelos estudiosos de mercado nas indústrias. Um pessoal suspeito de possuir esfumaçada bola de cristal onde crêem ver as futuras vontades dos compradores — às vezes, enxergam demais e borram a filosofia, alteram o conceito, e estragam um bom produto...


O cinquentão em sua melhor forma!?


Para um carro ser classificado como “bom” pela maioria das pessoas, mídia técnica inclusive, alguns requisitos são primordiais. Qualidade de acabamento está entre as principais. Teor tecnológico também conta bastante, com recursos e itens de moderno desenvolvimento.

Alguns conceitos são tidos como ultrapassados, que não agregam mais ao produto. Entre eles, podemos destacar dois conceitos usados em suspensão traseira utilizados hoje em dia em dois grandes nomes do mercado americano. Para o grande público, a realidade é que pouco importa qual é o tipo de suspensão que o carro tem. Importa se é barato e se não quebra.

O primeiro item é o tipo de suspensão propriamente dito, no caso, o eixo rígido traseiro trativo. Este conceito é usado largamente em picapes, vans e caminhões por ser simples e funcional, com boa capacidade de carga e baixo custo de manutenção. Antigamente, este tipo de eixo era usado na maioria dos carros, mas aos poucos foi sendo substituído por sistemas independentes, ou mesmo pela eliminação da tração traseira.

Eixo do Mustang, com buchas de posicionamento no centro do diferencial.



A década de 1980 não foi das melhores em termos de design e motores potentes. As crises econômicas, cobranças por carros mais econômicos e a variação dos preços do petróleo e gasolina também não colaboraram para o nascimento de grandes carros.

A Ford tinha em mãos um problema. O público queria um carro de bom desempenho, mas os grandes V-8 devoradores de combustível estavam na mira do governo e das entidades reguladoras de consumo e emissões. O carro esportivo da marca, o Mustang, não estava com bons ventos.

A geração do Mustang em vigor, com uma plataforma conhecida por Fox lançada em 1978, dividida com outros carros do grupo do oval azul, como Mercury Zephyr, teria que receber alterações para deixar o Mustang mais esportivo.

A solução foi entregar o projeto do novo Mustang de alto desempenho para a recém-criada SVO (Special Vehicle Operations), ou Operações de Veículos Especiais, divisão responsável pelos carros mais potentes e de competição da marca. Esta divisão foi idealizada pelo próprio Henry Ford II, que via a necessidade de trazer de volta os clientes mais entusiastas.

Que dúvida!
Os que me conhecem há mais tempo sabem que eu sempre tive um dilema, Camaro ou Mustang. Acredito que eu não deva ser o único! Mas recentemente decidi sair de cima do muro e se fosse o caso de escolher entre um ou outro concluí que optaria pelo Mustang.

O Camaro é um Chevy, que sempre foi minha preferência sobre a Ford. Coisa que vem principalmente do pai. O primeiro carro da família que tenho na minha memória é um Opala 1974 azul, de quando eu tinha 4 anos. Depois dele foram vários outros. E uma série de Chevettes para minha mãe. Mais tarde veio um Monza, no qual eu iniciei minha vida na direção. Depois mudamos para a VW. Nunca houve um Ford em casa. Até Uno já teve! Mas o fato é que o Mustang sempre me encantou. Não tanto como os Corvettes Stingray (como o da tasteira do blog), é verdade.

Fiquei alguns dias pensando em qual seria a minha primeira memória de um Mustang. Cheguei a um Mach 1 1971/1972 que devo ter visto com sete ou oito anos. Esse Mach 1 tem um capô enorme! Tenho certeza que o emblema com o mustang galopante deve ter alguma influência também, no inconsciente. Somos bombardeados com informações que nem sempre percebemos como são processadas lá dentro da cachola. Eu sempre gostei de liberdade e esse espírito que o emblema evoca me atrai muito. Pena que nem sempre consiga vivê-lo.


Espírito Mustang



Se por um lado estou trabalhando feito um camelo, apesar dos camelos não reclamarem, decidi que a preguiça não vai me impedir de aproveitar algumas oportunidades para eu fazer o que mais gosto: pegar um carro (de preferência bacana) e sair em viagem meio sem destino, descobrindo o mundo, carregando minha câmera. Idealmente sozinho, mas se a companhia estiver disposta a não me atrapalhar ou tiver predisposição acrescentar algo nessa experiência, também é bem-vinda — o primo AK é um exemplo de parceiro bom pra isso, estar com ele é sempre uma troca. Se for para reclamar ou não entrar em sintonia completa, prefiro que se manque. 

Acabei de pensar que meu prazer estaria uma combinação de entusiasta com fotógrafo da National Geographic. Um bom plano B para minha aposentadoria. 

Então, caiu no meu colo uma viagem para Los Angeles, dois dias e meio com programação intensa e sem tempo para nada além de fazer reuniões e relatórios. Isso vindo de duas semanas insanas e sem tempo para sonhar ou preparar essa viagem com mais calma. 

O quase milagroso Mach 1 - foto: fastraces.org

A notícia de que um carro de rua pode fazer o quarto de milha, ou 402,3 metros, em menos de 10 segundos é notável. É até relativamente fácil, podemos pensar, dadas as quase infinitas possibilidades de modificações que muitos carros rápidos possuem à disposição no mercado de "venenos".

O fato diferente aqui é um grupo que se intitula F.A.S.T. (Factory Appearing Stock Tyres, Pneus Normais com Aparência de Fábrica, mas com significado mais amplo do que apenas pneus de visual original, pois envolve o carro todo na parte externa, visual, inclusive as rodas. São pessoas que valorizam aparência original nos carros, sendo avessos às maluquices normalmente encontradas em carro de pista e de arrancada.

Um dos membros desse grupo, Lane Carey, conseguiu recentemente, no final de semana passado, uma marca que entra para a história das arrancadas de quarto de milha.

Com um Mustang Mach 1 1971, motor de 429 polegadas cúbicas (7,03 litros), Carey obteve o tempo de 9,84 segundos, a uma velocidade de 223,7 km/h. Para constar, o carro tem massa de 1.699 kg, o que contribui sensivelmente para a capacidade de tração, como podemos entender melhor nesse post sobre o Nissan GT-R.

Motor BMW V-12

A revista americana Automobile, que assino, fez uma levantamento interessante comparando os dados de motores atuais e antigos de alguns modelos com pelo menos 15 anos de diferença.

Com um representante americano, um alemão e um japonês, o resultado mostra que os motores de entrada das versões básicas de cada modelo atual superam as versões equipadas com os motores mais potentes no passado. Graças à tecnologia, os motores menores de hoje superam os maiores e antigos em potência e igualam-nos em torque. Controles eletrônicos em vários sistemas, sofisticados mecanismos de acionamento de válvulas e indução de ar forçada ajudaram muito a aumentar a potência de carros como o Mustang, o BMW série 7 e o Honda Accord.

E potência é o que nós gostamos! Mesmo nesse mundo cheio de restrições ao prazer.

Minhas férias estão chegando ao fim! Ficarão boas lembraças e mais bagagem autoentusiasta em pouco mais que 15 dias na Flórida.

Chegamos em Miami e alugamos uma minivan Chrysler Town & Country bem completa, branco Sharp, cor ideal para o sol escaldante. Abrimos mão de um Chevrolet Tahoe devido ao péssimo aproveitamento do espaço interno. Pelo menos a minivan era bem confortável para a família toda. Acho que todas as minivans fabricadas pela Chrysler devem vir para as locadoras da Flórida. Incrível a quantidade delas nas ruas por aqui, todas brancas.

Mais ou menos na metade da viagem, já em Orlando, eu já não aguentava mais o marasmo total e a sonolência em guiar a Moby Dick. Conforme meu plano original, aluguei um Camaro V-6. Curti o Chevy por dois dias incluindo uma viagem até Tampa para visitar o Tampa Bay Automobile Museum. O Camaro é um carro excelente e esse museu é coisa finíssima. Com pesar devolvi o Camaro que ficaria parado nos dias em que eu enfrentaria os parques da Disney.

Depois de alguns parques e o nível de autoentusiasmo despencando, aluguei um Mustang, também V-6. Minha ideia era comparar o Mustang com o Camaro. Tive a opção de pegar um conversível por 30% a mais no preço. Pensei na minha filha que não queria andar no apertado e claustrofóbico banco traseiro do fastback e escolhi o conversível. Também para curtir um pouco a capota aberta.

Solicitei o carro mais novo, ou com menor quilometragem possível. Quando peguei o carro, no hotel, uma frustração: me deram um modelo 2010, com o antigo motor 4-litros, de 210 cv, o mesmo do Mustang com a carroceria anterior, que aluguei em 2008. E estava com 12 mil milhas. Não que o carro fosse ruim, mas eu queria o 2011, com o novo motor 3,7-litros e mais de 300 cv, mais comparável com o Camaro. Esse Mustang era também branco Sharp, muito bonito e distinto. Mas eu queria um azul claro e vibrante.

Depois de dois dias consegui trocá-lo por um 2011, gersonprata, porém bonito. Ao retirá-lo, também no hotel abri, o capô para confirmar se o motor era o novo. OK, novo motor e baixa quilometragem, apenas 1.500 milhas. Fiquei mais feliz e agora a comparação com o Camaro seia mais justa.

Nem precisaria dizer que solicitei tanto o Camaro quanto os Mustang com caixa manual. Obviamente sem sucesso.

Com esse novo Mustang visitei novamente o Old Town em Kissimmee, pertinho de Orlando, onde pude ver vários muscle cars impecáveis e também fazer muitas fotos.

Ficou faltando o Challenger para fechar a trinca de Ms (muscle). Outro carro que pensei em alugar foi o Cadillac CTS, se possível um CTS-V com o motor do Corvette. Mas ficou para a próxima viagem.

Outros carros que gostei muito ao observá-los nas ruas foram o Ford Taurus, grande, imponente e com um design bem arrojado, o Honda Civic Coupe, 2-portas, esportivo, compacto e ágil, e o Hyundai Genesis Coupe, muito mais bonito ao vivo do que nas fotos.

Hoje eu acordei cedo para visitar mais um museu. Mas nessas férias sem descanso, e pela falta de companhia, eu decidi passar a manhã no hotel para colocar tudo em ordem antes do retorno e passar mais umas horas junto com a família. Fica a dica do Museu Don Garlits a uma hora e vinte minutos de Orlando.

Durante esses momentos de puro autoentusiasmo, ao volante desses carros alugados, fazendo fotos e vídeos e observando os carros nas ruas, lembrei muito do blog e dos amigos e leitores entusiastas. Tive que fazer tudo sempre com o tempo meio espremido entre uma atividade e outra, e também tive que dar umas escapadas solitárias.

Aos poucos os posts específicos vão aparecer.

Quando cheguei no hotel abri a janela e vi um Corolla como o meu. Gostei da vista mas achei que ela poderia ser melhor.

Passei a parar o carro nessa vaga, mesmo um pouco mais longe da entrada, para poder olhar o meu novo carro pela janela do quarto.

Uma delícia acordar de manhã abrir a janela e pensar onde ir.

Enquanto eu andava de muscle car a familia andava de people mover. Todos sempre foram convidados, mas praticamente só eu e minha esposa preferimos o mais legal.

PK

O nome completo é Mustang, mas eles adoram falar do ´Stang Five-Oh, o novo Mustang com motor de 5 litros. E, apesar do cavalo que representa o modelo, é a cobra acima que faz o coração palpitar. Versões anabolizadas, sim, mas no limite do aceitável. Sim, tem suspensão criticável e estava devendo potência em ambas as versões, principalmente depois que o Camaro veio com um fantástico motor V-6 de 308 cv (que não é esgoelado como alguns dos nossos 1.0 só pra mostrar o número de potência máxima e pouca utilidade).

O V-8 Chevrolet, famoso desde o Corvette de entrada, dispensa apresentações como motor simples e eficiente (alguns diriam ultrapassado, varetado, comando único no bloco etc etc). Bom, isso é passado, o motor Ford V-6 tem potência semelhante e o V-8 também alcançou seu concorrente direto.
Linda homenagem ao Carrol Shelby
Por dentro...
Completando o visual.

Como comentei no post inicial sobre o Canada AutoShow 2010, a Ford vive um ótimo momento, apesar da crise. E ganhou um espaço extra na homenagem ao Carroll Shelby com Mustangs antigos, GT40s e Fords GT:
Conversível
Sempre foi bonita essa pintura, não?
Desculpem, mas não cansa fotografar esse carro.

Um espaço quase que só de Mustangs...

A cobra
Detalhes

Eu declaro abertamente minha preferência por essa segunda geração de Mustangs frente aos concorrentes. Achei o Camaro bonito, com desenho forte, mas demorou demais pra deixar de ser conceito e virar realidade. Achei ele claustrofóbico por dentro e a versão Transformers foi além do que eu aceito como entusiasta. Mas, como mudar de opinião é prerrogativa das pessoas inteligentes, aceito os argumentos do meu amigo Mr Corvette, que já teve a oportunidade de andar no Camaro, dizendo que, andando com o carro, não se percebe tanto essa clausura, e que o comportamento dinâmico é memorável.

Como carro é pra se andar e não para se mostrar, minha opinião fica sub judice até eu conseguir avaliar todos. Infelizmente meu pedido de um Mustang V-8 foi negado pela locadora que alegou que carro RWD é perigoso no inverno canadense e me deram um 300C (pelo menos tinha um delicioso Hemi debaixo do capô) com tração integral. Tentei argumentar que era exatamente por isso que eu reservei aquele carro, mas não teve jeito, só no verão... E esse carro provocou minha grande decepção desse salão. O Challenger é um 300C por dentro. Sem tirar nem pôr! Superbrochante quando entrei no carro e vi todos os comandos, instrumentos e controles do carro em que eu estava rodando há alguns dias...

O ´Stang Five-Oh!!!

Mais um Cobra. O último, prometo!

The end

Tem gente que acha que Mustang é pra quem não é macho o suficiente pra comprar um Camaro V-8... quero ouvir o que os AUTOentusiastas têm a dizer.

Abraços,

MM

Eis que há uma oficina de fundo de quintal aqui na região metropolitana de Salt Lake City, Utah que se especializa em restaurar Mustangs. O Mustang Ranch, mais parece um "el ranchito", porém é bastante interessante o trabalho que fazem lá.
Antes de alguém começar a ter água na boca e pensar "Uau!" etc., eu preciso fazer um pequeno comentário. A maioria das oficinas que tive a oportunidade de visitar no Brasil davam show no quesito qualidade comparado ao "Ranchito". No Brasil, serviços de funilaria são excelentes na maioria dos casos, além de serem justos. Já vi verdadeiros "artistas" brasileiros realizarem verdadeiros milagres. Uma vez levamos um Ferrari Daytona 365 berlinetta com um amassado na frente e o professional conseguiu remover o amassado sem ter danificado nada da pintura. Para um carro 1972 foi realmente um milagre.
Mas voltando ao rancho, esse dia fui almoçar pela região apenas com o objetivo de tirar umas fotos e mandar para o Bob Sharp.



Essa recriação do Eleanor estava à venda.








Dentro do celeiro do rancho. Cavalinhos precisando de veterinário.







Esse carro aqui foi terminado uns anos atrás quando também visitei o rancho.





Pilotando um 'Stang SCCA da Ford no Larry Miller Motorsports Park em Toole, Utah






E você? Qual foi o seu Mustang preferido? Ano, modelo, tipo? Comente.