google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014): JJ
Mostrando postagens com marcador JJ. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador JJ. Mostrar todas as postagens
Parece pedir uma estrada cheia de curvas!

Não é um  nome muito bom para um carro.  Não é exatamente  um animal de hábitos nobres ou valentes. A  explicação da escolha da hiena para batismo é que esse nada simpático animal tem a agilidade de um cabrito montês, a aceleração de um leopardo e a presença ameaçadora de um buldogue. Esqueçamos a parte ruim, meio verdade, meio mito, sobre este animal reciclador.

Pensando assim, dá para imaginar que esse carro é verdadeiramente selvagem, principalmente pela mecânica de nada menos que a do Delta HF Integrale, seis vezes campeão do mundo de rali, com tração nas quatro rodas, suspensão mais próxima das pistas do que das ruas, e um estilo de carro utilitário, quadradinho, porém simpático.

A origem: Lancia Delta HF Integrale


Fotos: Netcarshow.com, Chevrolet e autor





Este post faz parte da série de artigos onde o MAO e o JJ discordam sobre algum tópico. Outros posts desta série: Miura x Daytona, Countach x Berlinetta Boxer, Passat x Corcel II.

Hoje, uma estranha comparação: o Ford Focus de primeira geração contra o Chevrolet Cruze. O por quê, vamos ver.


Focus e Cruze: dias de um futuro presente
por Marco Antônio Oliveira


Meu velho e fiel Focus 2005


Uma questão absurda, esta. Um Focus Mk1 é algo do passado, que parou de ser produzido em 2009 aqui no Brasil, e muito antes na Europa. Já o Cruze, um carro atual e corrente. Mesmo o preço é diferente: quando novo o Mk1 aqui no Brasil custava a partir de 38 mil reais zero, e o Cruze começa em 60 mil. Hoje, tempo em que o Focus é um carro usado, a diferença é muito maior, claro. Vale comparar um carro usado com um zero? Por que esta comparação absurda?

Bom, eu acabei de trocar meu fiel Focus Mk1 por um Cruze LT Hatch zero-km, todo lindão e vermelhíssimo. Comparar um com o outro acaba por ser natural, e esta comparação acabou, como sempre, numa discussão entre os amigos do AE..


Meu novo e vermelhísimo Cruze LT


Foto; Edmunds.com


Countach – Forma e Som
por Juvenal Jorge

Essa comparação de gostos está cada vez mais interessante. Miura e Daytona, Corcel II e Passat, e agora, Lamborghini Countach e Ferrari Berlinetta Boxer.

Conheço bem só os nacionais, mas claro, tenho meus preferidos mesmo assim. O Countach é um sonho de criança, de um monte de crianças que tiveram pôsteres nas paredes de seus quartos e miniaturas dessa máquina, em vários cantos do mundo. Tenho certeza que há fotos desse carro em lugares que nem sequer imaginamos existir. Há vários brinquedos que tem um Countach como inspiração. Mesmo que caricatos, é possível identificar a obra de Marcello Gandini, o criador do estilo inconfundível.


O Countach é a correção das falhas do Miura do ponto de vista de engenharia, e a fábrica não poderia deixar barato. Tinham que fazer algo chocante, que foi apresentado em Genebra em 1971. O desenho geral foi inspirado pelo Alfa Carabo, de onde veio a principal característica e novidade absoluta, as portas abrindo para cima, articuladas na coluna A (dianteira).

As quatro dianteiras do Airflow

O Chrysler Airflow foi apresentado em 06 de janeiro de 1934 no Salão de Nova York.  A revista MoToR (a grafia é assim mesmo) disse que após dois ou três dias de uso, análise e reflexão, seria óbvio concluir que todos os carros estavam errados, e apenas o Airflow, certo.

Já o público consumidor não sabia o que pensar, pois estava afetado ainda na crise provocada pela queda da Bolsa de Nova York de 1929, e o carro não vendeu. Era um grande contraste ter um país com a economia enfraquecida e um carro do futuro à venda nas lojas.

Em quatro anos de produção foram vendidos 55.652 unidades do Chrysler de oito cilindros em linha e do DeSoto Airflow, que era quase igual em tudo, mas tinha motor de seis cilindros. Os compradores não sabiam o que estavam perdendo, já que hoje o Airflow é considerado um dos grandes acontecimentos da indústria do automóvel.

A revista Autocar, em análise feita em 1989, o considerou o pivô da mudança do automóvel entre a carruagem sem cavalo e o carro moderno.

Foto: Revista Octane

Eu e o Juvenal Jorge somos velhos e bons amigos (desde a faculdade, quase 20 anos, barrabás), mas raramente concordamos em algo. Nossas discussões automobilísticas às vezes chegam a cansar, mas mantém ambos com o cérebro funcionando e os adjetivos afiados. Esta semana tive a idéia de colocar estas discussões no blog, meio que para oficializá-las, e conseguir alguns juízes imparciais.

Começamos com a mais épica competição automobilística que já existiu: Ferrari Daytona vs. Lamborghini Miura, a clássica batalha italiana dos anos 60.

Cada um defendeu um dos carros. O leitor decide, votando nos comentários. Com a palavra, a defesa!


Trabalhando de graça
Por Juvenal Jorge


Óperas são como carros italianos. Vão do sublime ao ridículo num piscar de olhos.

Vejam esse caso aqui de Miura e Daytona. Ambos usaram nomes não italianos para seus modelos concorrentes. Um foi para a plaza de toros, e o outro went to the beach. Italianos são assim mesmo. Têm umas idéias descabidas, e são escandalosos e cheios de drama como uma ópera. Era melhor um se chamar pizza e o outro mussarella. Mas vamos nos ater aos carros.



Depois de visitar Lakeland para uma empolgante exposição de antigos, mostrada na semana passada, fui novamente em Old Town, Kissimmee, para o evento de sábado, o Saturday Night Cruise, já velho conhecido.

Aqui, um link de post anterior sobre esse lugar bem bacana, com fotos do Paulo Keller.

São encontros às quartas, sextas e sábados, dependendo do tipo e ano dos carros. Sábado é o mais interessante.

Incrível constatar a quantidade de exemplares de qualidade em dois eventos uma distância de pouco mais de 50 km um do outro.  Imaginei que a concentração de carros e pessoas em Lakeland esvaziaria muito Old Town, no mesmo dia, mas não foi o que vi.

Afinal,  estávamos na grande nação motorizada do planeta, eu não deveria me surpreender.


Em setembro de 2010 a Só Veículos, de São Paulo, nos enviou uma lista de carros que poderíamos avaliar. Como somos democráticos fizemos uma enquete para escolher qual avaliar primeiro e a picape Ford F-150  SVT Raptor obteve a maioria dos votos. Mas não conseguimos avaliá-la naquela época porque a unidade disponível fora vendida. Isso não foi ruim, pois o Arnaldo Keller avaliou o segundo mais votado, o Porsche 911 Turbo.

Desde então todas as unidades que chegavam na Só Veículos foram vendidas de imediato. Até que na semana passada conseguimos andar em uma delas antes que fosse vendida. Infelizmente, como se trata de um carro zero-quilômetro não conseguimos rodar em estradas de terra como as de Baja no México, de acordo com a proposta da Raptor. Mas mesmo assim ao autoentusiastas Bob Sharp, Felipe Bitu e Juvenal Jorge conseguiram ter uma boa ideia de como ela anda.


O quase milagroso Mach 1 - foto: fastraces.org

A notícia de que um carro de rua pode fazer o quarto de milha, ou 402,3 metros, em menos de 10 segundos é notável. É até relativamente fácil, podemos pensar, dadas as quase infinitas possibilidades de modificações que muitos carros rápidos possuem à disposição no mercado de "venenos".

O fato diferente aqui é um grupo que se intitula F.A.S.T. (Factory Appearing Stock Tyres, Pneus Normais com Aparência de Fábrica, mas com significado mais amplo do que apenas pneus de visual original, pois envolve o carro todo na parte externa, visual, inclusive as rodas. São pessoas que valorizam aparência original nos carros, sendo avessos às maluquices normalmente encontradas em carro de pista e de arrancada.

Um dos membros desse grupo, Lane Carey, conseguiu recentemente, no final de semana passado, uma marca que entra para a história das arrancadas de quarto de milha.

Com um Mustang Mach 1 1971, motor de 429 polegadas cúbicas (7,03 litros), Carey obteve o tempo de 9,84 segundos, a uma velocidade de 223,7 km/h. Para constar, o carro tem massa de 1.699 kg, o que contribui sensivelmente para a capacidade de tração, como podemos entender melhor nesse post sobre o Nissan GT-R.

Chevrolet small block para 2011 - sem o carburador no topo

Em fevereiro de 2011, após a abertura da temporada em Daytona, provavelmente já na segunda corrida, em Phoenix, Arizona, a Nascar estará inaugurando a era da injeção eletrônica de combustível para seus carros.

Antes de pensar o que isso significa para o esporte, precisamos saber que a pressão de combustível no sistema será sete vezes maior do que hoje, comandada por bombas elétricas como as da quase totalidade dos carros atuais de rua.

A Nascar sempre teve uma certa aversão por bombas elétricas, pelo risco que podem representar em um acidente, continuando a trabalhar após uma batida.