google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014): florida
Mostrando postagens com marcador florida. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador florida. Mostrar todas as postagens
Fotos: autor, exceto onde indicado
Entrada do museu

Há um lugar na Flórida imperdível para quem gosta de máquinas voadoras. O estado americano é bem conhecido por uma grande quantidade de brasileiros, mas não muitos conhecem este museu, por ser de interesse específico e longe do eixo Miami–Orlando.

Se você tem uma queda por aviões de uso naval, sempre procurou saber mais sobre eles, colecionar miniaturas, montou ou monta kits plásticos deles, tem livros e discos com filmes e vídeos sobre o assunto, se sentirá sem fôlego ao ir percorrendo os edifícios e encontrando tudo que você já viu em fotos ou filmes. É uma verdadeira  superdose de informação histórica, e uma realização emocionante.

Nesse museu de entrada franca e estacionamento idem, a Marinha dos Estados Unidos (U.S. Navy), o Corpo de Fuzileiros Navais (U.S. Marine Corps) e a Guarda Costeira (U.S. Coast Guard) mantêm um acervo numeroso e de grande qualidade de conservação e de importância histórica. São cerca de 150 aeronaves inteiras, além de muitos outros itens.

O gate keeper, guardião da entrada do museu, é um Grumman F-14 Tomcat, colocado sobre um pedestal. Há outro completo dentro,  para melhor apreciação.
Parece normal, mas é diferente 

Este Chevelle ano 1967 é especial. Não apenas um Nascar que sobreviveu restaurado, mas um carro com várias alterações que anteciparam melhorias na categoria.  De fato, o primeiro desses foi destruído em acidente no ano anterior, e outro foi feito em seguida, tamanha a certeza que seu criador, Henry Yunick (1923-2001), apelidado de Smokey (fumacento), tinha nas melhorias que criou.

Estas alterações foram responsáveis por sucessivas atualizações no regulamento da Nascar, já que ele trabalhou exatamente como se faz ainda hoje, lendo as regras, encontrando brechas e criando inovações dentro do livro. E as vantagens obtidas nesses casos  sempre geram reclamações de quem não as percebeu e tentou antes.

Uma delas foi colocar o para-choque dianteiro bem rente à grade e carroceria, para eliminar turbulências, alterando-o em largura e ângulo de face, para que ficasse o mais concordante com a dianteira do carro. Gerenciamento de fluxo de ar era algo que Smokey sabia ser fundamental, desde seus tempos de piloto de bombardeiro na Segunda Guerra Mundial. Outra ótima foi uma chapa fechando a área adiante do pára-choque traseiro, por baixo do carro, eliminando a excessiva turbulência que acabava por levantar a traseira, além de frear o bólido.



O nome da oficina onde  o Chevelle  foi feito



Depois de visitar Lakeland para uma empolgante exposição de antigos, mostrada na semana passada, fui novamente em Old Town, Kissimmee, para o evento de sábado, o Saturday Night Cruise, já velho conhecido.

Aqui, um link de post anterior sobre esse lugar bem bacana, com fotos do Paulo Keller.

São encontros às quartas, sextas e sábados, dependendo do tipo e ano dos carros. Sábado é o mais interessante.

Incrível constatar a quantidade de exemplares de qualidade em dois eventos uma distância de pouco mais de 50 km um do outro.  Imaginei que a concentração de carros e pessoas em Lakeland esvaziaria muito Old Town, no mesmo dia, mas não foi o que vi.

Afinal,  estávamos na grande nação motorizada do planeta, eu não deveria me surpreender.

Allard J2

No sábado passado publicamos a  parte 1, onde fiz uma descrição geral desse evento anual, em Lakeland , Flórida. Agora, mais  fotos dos carros que não mostrei semana passada.

Não foi possível fotografar tudo, portanto procurei captar os mais significativos e os que nunca havia visto a não ser em fotos. Espero ter atendido os desejos da maioria.

Começando pelo Allard da foto de abertura, esse tinha motor Ford, mas existem os com mecânica Cadillac também. Apesar de não serem extremamente raros, como eram carros feitos para corridas e por isso mesmo bastante abusados, encontrar qualquer um no estado desse significa presenciar um trabalho de restauração extenso.

O grande Zora Arkus-Duntov foi um criadores desse carro, e ambos estão bem explicados aqui nesse maravilhoso texto.



Dificilmente uma exposição de carros antigos é algo enfadonho. Mas é difícil um evento onde nada, ou quase nada, seja desagradável.

O Lake Mirror Classic 2011, em Lakeland, na Flórida, é um desses eventos de tranquilidade absoluta.

Um encontro que ocorre todo ano, junto ao lago localizado no centro de uma bela cidade que tem o nome de "terra dos lagos". É praticamente a perfeição para esse tipo de atividade, ao menos na categoria dos eventos grátis, os meus preferidos.


Há alguns dias escrevi um pouco sobre o Accord usado nas férias da família nesse final de 2010. Aquele foi o carro para apenas quatro pessoas, antes do restante da turma chegar.

Pois bem, o que fazer então com 11 pessoas, sendo nove adultos ? A resposta muita gente sabe. Uma perua grande, ou furgão de passageiros, chamada de wagon em inglês.



Alugar carro quando se viaja nem sempre é algo totalmente agradável. Normalmente estamos sujeitos ao que estiver disponível, o que pode ser angustiante para um entusiasta.

Nas últimas férias da família, conseguimos andar com três carros bastante diferentes entre si e usar as mesmas ruas e avenidas com eles, o que permite fazer comparativos interessantes.

O primeiro que andamos, em três adultos e uma criança, foi um Honda Accord LX 2010, modelo básico, com calotas. Essa carroceria foi lançada em 2008, portanto ainda um carro bem atualizado, sem deslizes no estilo.

Continuando com as fotos de Old Town aí está a terceira parte. Começando com mais um hot rod, outro Ford 35 ou por aí. Interessante a abordagem bem mais comportada que o 35 do post anterior. Acho que o simples, mas bem feito, sempre tem espaço para ser admirado.



Mais um Ford hot rod que estava chegando ao encontro seguido por um Mercury Cyclone com sua mira na grade dianteira. Pelo estado do pneu traseiro desse hot fiquei imginando as arrancadas que ele faz.



Esse Cyclone é 1970, um quarentão, como o que esteve em Lindoia em abril desse ano. Derivado do Ford Torino, esse azul da foto é uma versão Spoiler, o mais esportivo da linha, e tem um motorzinho V-8 429 (7,0-litros!).



Aí vai a segunda parte das fotos do encontro em Old Town. Dois hot rod dos mais bacanas que lembram alguns dos meus Hotwheels. Difícil dizer qual desses Fords eu prefiro. Quando vi o segundo de traseira, com o eixão aparecendo, lembrei do Alexandre Mr.V8 Garcia.

Ford 35 "all steel", com carroceria de chapa


Ford 2 KQQL 32 - Too Cool 32


As peruas são sempre bacanas. Aqui uma outra Chevy vermelhona. Mas ainda fico com a Nova do post anterior.



Quem gostou do Chevelle prata do post anterior vai adorar esse outro verde, também impecável. Ao ampliar a primeira foto dá para ver dois pequenos autoentusiastas no banco traseiro.




Já que falei do Chevelle prata, mais uma foto dele, sendo admirado por outros três autoentusiastas.




Ainda falando em GM, uma curiosa e bacana Blazer K5, bisavó da Blazer fabricada por aqui. Essa K5 da década de 1970 tem o teto removível de fábrica. Deve ter a rigidez torcional de um pão de cachorro-quente!

Chevy Blazer K5, "Way 2 Cool"


Mais um Chevy que tenho certeza que todos vão gostar: um Impala preto, meio bandido.  O que seria do mundo sem esses Chevys? Repare na perua azul ao fundo, que ficou para a próxima parte.




E para fechar a parte 2, voltando a Ford, um Mustang hardtop com algo grande, bravo e barulhento sob o capô.


Amanhã tem mais!

Nota: todas as fotos estão numa definção mais alta para serem usadas como papel de parede.

Veja também a parte 1 e a parte 3.

PK
Conforme prometido, aí vão as fotos do encontro em Old Town.

O carro customizado que mais chamou a atenção foi esse Lincoln Zephyr com teto rebaixado. Longo e liso com rodas maciças e um motor V-8. 

Lincoln Zephyr V-8! Os originais eram V-12.

A maioria dos carros customizados e dos hot rods eram muito bem-feitos e acabados com pinturas impecáveis.

Ford 32 muito bem-feito e acabado.

Ford 48 simples mas simpático.


Os primos Dodge Challenger e Plymouth Barracuda lado a lado, (abaixo), bonitos de se ver. Quando vi esses carros impecáveis lembrei imediatamente do pessoal do Chrysler Clube do Brasil, em especial do Caccuri.


Tudo começou graças ao John Zachary De Lorean, que resolveu enfiar um V-8 de 6,4 litros no cofre de um Pontiac Tempest. De quebra colacaram um emblema GTO. Assim nasceu o primeiro muscle car.

Pontiac Tempest GTO 1964
Um dos carros que mais gostei foi esse Chevy Nova basicona apenas com a suspensão rebaixada e as rodas cromadas. Simples e direta.


Super Sport, superesporte! Os SS da Chevrolet nos Estados Unidos são assim, diferentes dos SS daqui. Abaixo um Nova e um Chevelle de cair o queixo.


Amanhã tem mais.

Nota: todas as fotos estão numa definção mais alta para serem usadas como papel de parede.

Veja também a parte 2 e a parte 3.
Um dos momentos autoentusiasta durante minhas férias foi em Kissimmee, bem próximo a Orlando, na Flórida, Estados Unidos, onde aos sábados acontece um encontro de carros antigos.

Old Town é uma espécie de centro de diversões, com brinquedos e atrações para crianças (montanha russa, minikart etc.) e uma alameda com lojinhas de bugigangas. Já aviso: é um não muito atraente, apesar do ambiente familiar e seguro, pois é bem diferente dos parques da Disney e shopping centers que as mulheres e crianças gostam tanto.

É numa rua fechada paralela a essa alameda onde acontece o encontro. A grande maioria dos carros são muscle cars, hot rods e carros customizados. Os carrros começam a chegar por volta das quatro horas da tarde e entre sete e oito horas da noite eles fazem um desfile na alameda onde ficam as lojas. É nessa hora que podemos ouvir uma sinfonia de V-8s "borbulhando". Até a hora do desfile os donos dos carros e suas famílias ficam sentados próximos aos seus brinquedões curtindo um bom papo com os amigos também apaixonados.

Durante esse passeio pensei muito nos autoentusiastas e lembrei de vários amigos e leitores que com certeza adorariam estar lá. Então, além das fotos, que vou postar depois, decidi fazer um vídeo para mostrar a atmosfera do lugar. Sei que muitos leitores gostam de vídeos. Tive que dividí-lo em 3 parte para que não ficasse muito longo e pesado. Eles estão bem amadores (prometo melhoras no futuro), mas ao menos servem para dar uma ideia geral do encontro. Espero que gostem.

PK




Minhas férias estão chegando ao fim! Ficarão boas lembraças e mais bagagem autoentusiasta em pouco mais que 15 dias na Flórida.

Chegamos em Miami e alugamos uma minivan Chrysler Town & Country bem completa, branco Sharp, cor ideal para o sol escaldante. Abrimos mão de um Chevrolet Tahoe devido ao péssimo aproveitamento do espaço interno. Pelo menos a minivan era bem confortável para a família toda. Acho que todas as minivans fabricadas pela Chrysler devem vir para as locadoras da Flórida. Incrível a quantidade delas nas ruas por aqui, todas brancas.

Mais ou menos na metade da viagem, já em Orlando, eu já não aguentava mais o marasmo total e a sonolência em guiar a Moby Dick. Conforme meu plano original, aluguei um Camaro V-6. Curti o Chevy por dois dias incluindo uma viagem até Tampa para visitar o Tampa Bay Automobile Museum. O Camaro é um carro excelente e esse museu é coisa finíssima. Com pesar devolvi o Camaro que ficaria parado nos dias em que eu enfrentaria os parques da Disney.

Depois de alguns parques e o nível de autoentusiasmo despencando, aluguei um Mustang, também V-6. Minha ideia era comparar o Mustang com o Camaro. Tive a opção de pegar um conversível por 30% a mais no preço. Pensei na minha filha que não queria andar no apertado e claustrofóbico banco traseiro do fastback e escolhi o conversível. Também para curtir um pouco a capota aberta.

Solicitei o carro mais novo, ou com menor quilometragem possível. Quando peguei o carro, no hotel, uma frustração: me deram um modelo 2010, com o antigo motor 4-litros, de 210 cv, o mesmo do Mustang com a carroceria anterior, que aluguei em 2008. E estava com 12 mil milhas. Não que o carro fosse ruim, mas eu queria o 2011, com o novo motor 3,7-litros e mais de 300 cv, mais comparável com o Camaro. Esse Mustang era também branco Sharp, muito bonito e distinto. Mas eu queria um azul claro e vibrante.

Depois de dois dias consegui trocá-lo por um 2011, gersonprata, porém bonito. Ao retirá-lo, também no hotel abri, o capô para confirmar se o motor era o novo. OK, novo motor e baixa quilometragem, apenas 1.500 milhas. Fiquei mais feliz e agora a comparação com o Camaro seia mais justa.

Nem precisaria dizer que solicitei tanto o Camaro quanto os Mustang com caixa manual. Obviamente sem sucesso.

Com esse novo Mustang visitei novamente o Old Town em Kissimmee, pertinho de Orlando, onde pude ver vários muscle cars impecáveis e também fazer muitas fotos.

Ficou faltando o Challenger para fechar a trinca de Ms (muscle). Outro carro que pensei em alugar foi o Cadillac CTS, se possível um CTS-V com o motor do Corvette. Mas ficou para a próxima viagem.

Outros carros que gostei muito ao observá-los nas ruas foram o Ford Taurus, grande, imponente e com um design bem arrojado, o Honda Civic Coupe, 2-portas, esportivo, compacto e ágil, e o Hyundai Genesis Coupe, muito mais bonito ao vivo do que nas fotos.

Hoje eu acordei cedo para visitar mais um museu. Mas nessas férias sem descanso, e pela falta de companhia, eu decidi passar a manhã no hotel para colocar tudo em ordem antes do retorno e passar mais umas horas junto com a família. Fica a dica do Museu Don Garlits a uma hora e vinte minutos de Orlando.

Durante esses momentos de puro autoentusiasmo, ao volante desses carros alugados, fazendo fotos e vídeos e observando os carros nas ruas, lembrei muito do blog e dos amigos e leitores entusiastas. Tive que fazer tudo sempre com o tempo meio espremido entre uma atividade e outra, e também tive que dar umas escapadas solitárias.

Aos poucos os posts específicos vão aparecer.

Quando cheguei no hotel abri a janela e vi um Corolla como o meu. Gostei da vista mas achei que ela poderia ser melhor.

Passei a parar o carro nessa vaga, mesmo um pouco mais longe da entrada, para poder olhar o meu novo carro pela janela do quarto.

Uma delícia acordar de manhã abrir a janela e pensar onde ir.

Enquanto eu andava de muscle car a familia andava de people mover. Todos sempre foram convidados, mas praticamente só eu e minha esposa preferimos o mais legal.

PK
Muitos anos atrás, na primeira vez em que visitei a Flórida, o Juvenal Jorge me deu uma dica autoentusiasta que vale até hoje.

Em Kissimmee, uma cidade (mais parece um bairro) colada em Orlando, tem um lugar chamado Old Town. Trata-se de um centro de diversões com lojas, restaurantes, parque de diversões, e o mais importante: um encontro semanal de carros antigos.

Todos os sábados à tarde o pessoal da região se encontra com seus antigos. Tem de tudo: muscle cars, hot rods, antigos originais, VWs, dragsters e até algumas aberrações.

Nesta minha última visita se destacaram um GTO impecável, um Chevelle SS também impecável e um Falcon gasser, apontado pelo Alexandre Garcia.


Se vier a Orlando com a família, não deixe de visitar o Old Town.