google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014): Estados Unidos
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Fotos: autor, exceto onde indicado
Entrada do museu

Há um lugar na Flórida imperdível para quem gosta de máquinas voadoras. O estado americano é bem conhecido por uma grande quantidade de brasileiros, mas não muitos conhecem este museu, por ser de interesse específico e longe do eixo Miami–Orlando.

Se você tem uma queda por aviões de uso naval, sempre procurou saber mais sobre eles, colecionar miniaturas, montou ou monta kits plásticos deles, tem livros e discos com filmes e vídeos sobre o assunto, se sentirá sem fôlego ao ir percorrendo os edifícios e encontrando tudo que você já viu em fotos ou filmes. É uma verdadeira  superdose de informação histórica, e uma realização emocionante.

Nesse museu de entrada franca e estacionamento idem, a Marinha dos Estados Unidos (U.S. Navy), o Corpo de Fuzileiros Navais (U.S. Marine Corps) e a Guarda Costeira (U.S. Coast Guard) mantêm um acervo numeroso e de grande qualidade de conservação e de importância histórica. São cerca de 150 aeronaves inteiras, além de muitos outros itens.

O gate keeper, guardião da entrada do museu, é um Grumman F-14 Tomcat, colocado sobre um pedestal. Há outro completo dentro,  para melhor apreciação.
Uma visão especial mesmo nos Estados Unidos

Motor de 383 polegadas cúbicas, bloco grande, um monstro. Freios a tambor, sem servoassistência, assustador. Direção não assistida também. Força no braço!
Calafrios na espinha. Assim eu me senti ao dirigir pela primeira vez um histórico pony car em solo pátrio, os Estados Unidos da América, ou apenas América, como eles dizem lá.
Meu amigo desde a faculdade, Fábio, já conhecido no AE por outras montarias mecânicas que tem ou teve (veja links no final), emigrou para os Estados Unidos e está lá trabalhando, vivendo melhor e mais barato. Eliminou de seu cotidiano a possibilidade de ser assaltado em cada esquina, além de não mais pagar três vezes o valor justo de um produto qualquer. Exceto bananas, talvez.
Como parte dos planos era ter o privilégio de comprar um carro histórico por lá, tratou logo de escolher um Mopar, para completar a trinca das Big Three, as antigas marcas que dominavam isoladas o mercado americano. Ele já tem um Chevrolet Camaro e um Ford Mustang. Por obra desses três fabulosos fabricantes e legiões enormes de fãs das três marcas, os três modelos ainda existem, sendo que o único que nunca deixou de ser produzido foi o Mustang. Falaremos em breve deste, pois é o carro de uso diário do Fábio.





Pressionado por necessidades familiares em uma viagem longa em que muito asfalto passaria por debaixo das rodas em quatro estados americanos, era requisito haver lugar certo para bagagem e que ela não interferisse com os passageiros. Vans são boas nisso, na Chrysler Caravan que vi antes de me decidir pelo Chevrolet Tahoe espaço para malas não faltava.

Mas quando a funcionária da locadora me perguntou se eu não preferia um Tahoe pelo mesmo preço da Caravan, meus desejos se realizaram. Não por não gostar das vans, mas pela vontade de utilizar algo mais americano ainda, e com um V-8 GM, melhor ainda.

O modelo que aluguei foi um LT com tração nas quatro rodas temporária sem reduzida, ambos itens opcionais para todas as versões (LS, LT e LTZ), sete lugares, sendo os dois bancos no porta-malas dobráveis e removíveis. Mesmo com eles lá, cabem cinco malas grandes – não tamanho-jumbo – uma ao lado da outra.

Com os todos os bancos no lugar, o porta-malas é de 478 litros. Retirando os dois bancos da terceira fileira, são 1.707 litros. Como eles seriam apenas rebatidos, uns 1.500 litros estariam à disposição. A tampa traseira abre para cima, junto com o vidro, mas este pode ser aberto independentemente para manuseio de volumes menores ou quando o carro está próximo de paredes, por exemplo.


Só com um banco da terceira fileira escamoteado

Com os dois bancos da terceira fileira escamoteados

Tampa traseira aberta ou...

...apenas o vidro traseiro



Para ir de ponto a ponto na região de Orlando, e visitar os eventos que mostramos anteriormente, aluguei um carro, obviamente o modo mais fácil e simples de se deslocar no país do automóvel. É um processo sempre interessante este de escolher um carro que não é seu.

Você chega no balcão da locadora de segunda linha, com preços promocionais, apresenta o número da reserva, a carteira de motorista brasileira, o cartão de crédito, assina o contrato, vai para o estacionamento, lê a placa "full-size" sobre uma fila de carros, olha todas as opções, pondera os percalços das viagens com a família, e chega ao Impala.

Analisa brevemente por fora, depois por dentro e pensa: será que não tem outro carro para eu alugar? Olha de novo a fila toda, e não tem jeito. Ou o porta-malas é pequeno, ou o carro é muito feio, ou já conhecemos.

Pior ainda, na fila em frente formada pelos carros de outra locadora, olhava para mim, abanando a cauda, um modelo que atenderia bem minha necessidade, não tanto quanto o Impala, mas de uma marca que aprecio bastante.





"If you ever plan to motor west,
Travel my way, take the highway, that's the best.
Get your kicks on Route Sixty-Six."

"Se você um dia quiser ir para o oeste
Vá do meu jeito, pegue a estrada, é o melhor.
Divirta-se na Rota 66"

Quem gosta de música com certeza conhece este refrão: "Get your kicks on Route 66" (Divirta-se na Rota 66).

A Route 66 (Rota 66) é um ícone da cultura americana, muitas vezes cultuada aqui também por pessoas que sequer sabem o seu significado. É comum vermos em automóveis adesivos "Route 66", alguns até com grafia errada: "Routh 66". Estes adesivos podem ser facilmente encontrados nas bancas de jornais tupiniquins.

É necessário explicar a definição de "Rota" no sentido das "Routes" americanas: Uma rota é um caminho entre 2 pontos, geralmente muito distantes entre si. O sistema de rotas foi instituído em 1926, ano da criação de diversas rotas, incluindo a Route 66.


Sonho?!

Ter um Camaro sempre esteve entre os meus melhores sonhos. Não sei muito bem quando e como isso começou, mas deve ter sido lá na década de 70. Lembro-me que nas raras vezes que eu via Corvettes, Camaros e Firebirds eu sentia algo diferente. Mais tarde, já adulto, escolhi o Camaro como o meu carro favorito. Nem sei muito bem por que, pois não há nenhum motivo racional para isso, simplesmente escolhi. Hoje já acho muito difícil eleger apenas um carro favorito. Mas o Camaro continua ocupando um lugar de destaque, principalmente o novo Camaro.