google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014): Mopar
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Uma visão especial mesmo nos Estados Unidos

Motor de 383 polegadas cúbicas, bloco grande, um monstro. Freios a tambor, sem servoassistência, assustador. Direção não assistida também. Força no braço!
Calafrios na espinha. Assim eu me senti ao dirigir pela primeira vez um histórico pony car em solo pátrio, os Estados Unidos da América, ou apenas América, como eles dizem lá.
Meu amigo desde a faculdade, Fábio, já conhecido no AE por outras montarias mecânicas que tem ou teve (veja links no final), emigrou para os Estados Unidos e está lá trabalhando, vivendo melhor e mais barato. Eliminou de seu cotidiano a possibilidade de ser assaltado em cada esquina, além de não mais pagar três vezes o valor justo de um produto qualquer. Exceto bananas, talvez.
Como parte dos planos era ter o privilégio de comprar um carro histórico por lá, tratou logo de escolher um Mopar, para completar a trinca das Big Three, as antigas marcas que dominavam isoladas o mercado americano. Ele já tem um Chevrolet Camaro e um Ford Mustang. Por obra desses três fabulosos fabricantes e legiões enormes de fãs das três marcas, os três modelos ainda existem, sendo que o único que nunca deixou de ser produzido foi o Mustang. Falaremos em breve deste, pois é o carro de uso diário do Fábio.

Fotos: Rafael Tedesco (AE)



Lá pelo meio dos anos 1980, quando era um adolescente imberbe, o mundo era bem mais simples do que é hoje. As escolhas de automóveis eram poucas e fáceis de entender, a ponto de sabermos de cor as sutis diferenças entre ano-modelo de todo carro à venda, e a potência e configuração básica de tudo. Para um jovem de hoje, acostumado a escolhas praticamente infinitas, pode parecer chato, mas garanto que nos divertíamos muito mesmo assim, e nunca faltava assunto também.

Neste tempo de Brasil isolado e ainda sob ditadura militar, as discussões sobre carro dos adolescentes como eu sempre acabavam desaguando em um momento definitivo, onde as posições se acirravam e polarizavam como é hoje numa conversa entre corinthianos, palmeirenses e são-paulinos. Isso acontecia no momento em que tentávamos decidir qual era o mais legal: Dodges, Mavericks ou Opalas.

Aqui no Brasil, nessa época, eram os mais potentes e velozes carros disponíveis, os reis das ruas e estradas. Tirando um raríssimo encontro com um Mercedes qualquer trazido por uma “otoridade” (como este aqui), se você tinha um carro desses você tinha certeza que podia encarar qualquer um que lhe desafiasse, sem medo. Colabora para isso o fato que as multas por alta velocidade eram tão raras que chegavam a ser irrelevantes. E as ruas e estradas eram bem mais vazias.

Ainda dá tempo! Está acontecendo em Águas de Lindóia, no interior de São Paulo, a décima sétima edição do tradicional encontro de automóveis antigos. Quem não veio ainda dá para fazer uma visita na segunda-feira, dia 30 de abril e ainda evitar o trânsito na volta do feriado do dia 1º de maio.

Para aguçar a vontade de todos, fiz uma pequena seleção dos modelos que mais gostei durante minha visita de ontem. 

CORVETTE

Há vários, de todos os anos e modelos. Como não podia deixar de ser, o 1963 split window é o destaque. Também gostei de um 1960 numa cor pouco usual para um 'Vette.




Moro ao lado de um estacionamento onde "dormem" automóveis de todos os tipos: veículos de passeio de uso diário, utilitários da vizinhança (caminhõezinhos, carros de entrega, vans escolares etc.) e alguns carros antigos. Nada do outro mundo: um Passat 1983, Fuscas tratados a pão de ló, um Fiat 147 e uns dois Jeeps bem-cuidados. Mas o que me levou a escrever este post foi um Dodginho.

Da janela do meu escritório, tal qual uma velha fofoqueira, passei a reparar que, semana sim semana não, dois rapazes chegam a bordo de um Dodge Dart com um cabo de chupeta, plugam a bateria do Dart na do Dodginho e fazem o motorzinho de 4 cilindros funcionar por uns 15 ou 20 minutos. Ficam com o rádio ligado, batendo papo, conversando amenidades. Depois que o motor do Dodginho esquenta, desligam, entram no Dart e vão embora. O Dodginho pode até ter saído para rodar alguma vez, mas eu mesmo nunca vi.


Um dos nacionais mais lindos do evento! Modelo: ? Ano: ? 
Se tem uma coisa que eu admiro é a capacidade que algumas pessoas tem de simplesmente saber tudo sobre um determinado assunto. 

O AG por exemplo, sabe detalhes, ano de fabricação, modelos em que foram usados, carburação e até rosca de parafuso de tudo que é motor V-8. Tem gente que até escreve livros sobre um determinado modelo de tanta bagagem e informação que acumula. São verdadeiras enciclopédias ambulantes. 

Falando de Dodges nacionais, um carro que eu adoro e tenho vontade de ter um algum dia, tem gente que só de bater o olho na frente já sabe o modelo e o ano de fabricação. E mais, ainda te falam se tem alguma coisa misturada, tipo capô de um ano ou modelo que não reflete o ano daquele caro. Que inveja!

Eu sou muito mais generalista. Admiro o conjunto todo. Sei mais ou menos os modelos, os anos, os motores. Mas nunca discuto com ninguém porque meu foco não é saber tudo isso. Gosto dos Chargers em geral, amarelos ou laranjas, com aquela grade com filetes horizontais de fora a fora ou com filetes verticais repartida no meio. Pode parecer estranho, mas não sei exatamente qual os anos de fabricação desses modelos. Talvez, no dia em que eu realmente decidir comprar o meu, eu venha a saber ou me interessar mais. Mas por enquanto, só sei que desejo um Charger com essas características. E mais um motor recomendado e preparado pelo AG!

Por isso, nesse último Mopar Nationals, resolvi homenagear os especialistas em Dodge que sabem tudo com as fotos a seguir. Se você é um deles identificará ano e modelo de cada foto com muita facilidade.

Quem souber tudo passa a cola para os outros!

Ah, tem uns importados aí no meio.

PK



Aconteceu nesse final de semana o VIII Mopar Nationals. Esse foi o terceiro ano consecutivo em que estive no evento organizado pelo Chrysler Clube do Brasil. Conversei com o Caccuri, um dos organizadores, e juntos concluímos que esse evento deve ser um das maiores, se não a maior reunião de modelos Chrysler da América Latina. Possívelmente também a maior reunião fora da América do Norte. São mais de 200 carros das marcas da Chrysler de vários modelos. 

Acho esse evento muito bacana e demonstra a união do Chrysler Clube do Brasil. Não vejo eventos com essa regularidade, organização e tamanho de marcas como a Chevrolet ou a Ford. Talvez pela diversidade maior de modelos? Seria interessante eventos anuais de Camaros e Corvettes, ou de Mustangs.

Nesse oitavo Mopar Nationals, como nos anteriores, a grande maioria dos participantes é de Dodges Dart e Charger fabricados no Brasil. Mas sempre aparecem Chargers e Challengers importados, além de muitos outros. 

Neste ano o carro mais bonito do evento, na minha opinião, foi um Dodge Charger 1967 vermelho americano, que está impecável. E dos modernos, havia um recém-importado Challenger R/T Classic, com faixas laterais e rodas remetendo ao passado. Branco, como o do Kowalski, tem a placa FOA-5599 em alusão a placa OA-5599 do Challenger 1970 usado pelo personagem no filme "Corrida contra o destino" (Vanishing Point) de 1971. Um toque bacana. 

Abaixo estão as melhores fotos. Logo faço um segundo post com as fotos de detalhes. 

PK


No final de semana passado realizou-se o VII Mopar Nationals, um evento praticamente religioso, organizado pelo Chryler Clube do Brasil. Reúnem-se adoradores dos carros da Chrysler, chamados genericamente por Mopar, a marca utilizada pela empresa para as peças e acessórios originais (acrônimo de Motor Parts).


Cores vibrantes, faixas decorativas, detalhes ricos e formas instigantes são elementos sempre presentes nos Mopar. Nessa segunda parte das fotos do evento há uma seleção de detalhes.


Conforme prometido aí vão as fotos do VII Mopar Nationals que começou na sexta-feira e está terminando hoje. O encontro organizado pelo Chrysler Clube do Brasil estava muito bacana e com muitos carros interessantíssimos.

Até a hora em que tive que ir embora havia pelo menos cinco Dodges Charger impecáveis de 68 a 73. Também havia alguns Challengers e um exclusivo Plymouth Duster 440 preto, além outro exclusivo Plymouth Barracuda vermelho com para-lamas alargados. Da Chrysler, o destaque foram os dois 300. Os nacionais também estavam muito bem representados com uma grande quantidade de Chargers, Darts e outros, a maioria deles em estado impecável

Apesar do convite para o VII Mopar Nationals já estar circulando no meio cibernético há um bom tempo, sempre existem os mais desatentos e esquecidos.  Então para ninguém falar que não foi avisado aí está o convite. Marquem na agenda, combinem com os amigos e familiares e, para alguns, começem a solicitar o alvará para a patroa. Melhor mesmo é ir com ela, pois o ambiente é familiar e descontraído.



Detroit dragway, 1959, NHRA nationals. Aparece para a vistoria antes da competição um carro pra lá de estranho. Os vistoriadores e os outros competidores não conseguem disfarçar as risadas e as piadinhas; aquele cupê Plymouth 49 parecia mais uma daquelas camicletas fabricadas por caipiras de 15 anos em algum alambique ilegal no meio do mato, depois de vários goles de uísque caseiro de milho. Alto, escapamentos com cara de cornetas saindo pelos para-lamas recortados, admissão estranha com captador de ar mais alto que o teto... O carro parecia uma caricatura, uma irrelevância divertida e ridícula. Ninguém, mas ninguém mesmo, esperou nada dele.

Até que ligaram o motor. De acordo com membro da equipe: “Foi muito engraçado quando ligamos o carro pela primeira vez. Todo mundo parece que de repente ficou quieto, e olhou para o nosso lado. Em alguns segundos, tínhamos uma plateia. Ele tinha um som que era só dele...” Outro se lembra do som assim: “...como um DC-7 sem esteróides – bem profundo e grave. Nada soava como ele. Era alto como os dragsters”.



Já que hoje é dia do trabalho, aqui está uns dos principais motivos para trabalhar e economizar dinheiro. Um Dodge Charger de primeira "geração" ou mais apropriadamente, de primeira carroceria, que teve vida curtíssima, de 1966 a 1967.

O prata é de 1967 e estava a venda em Águas de Lindoia por um preço que prova que eu vou ter que trabalhar muito ainda, antes de ter as chaves de um igual. Não me lembro a quantia de moedas, e prefiro nem lembrar.


O verde é do mesmo ano e estava na exposição junto aos outros Mopar, todos ótimos.

Apesar de eu ainda preferir a segunda carroceria, lançada em 1968, esses aqui são muito especiais. Notem os bancos traseiros rebatíveis. Um detalhe inovador em um carro que parece jamais ficar antigo, mesmo sendo velho.

Deve ser isso que define um clássico.

JJ
Sete meses já, e prometi que faria de novo... bom, aí vão algumas, para colorir a mente insone e provocar a mente curiosa:

Não, não é uma garagem perdida no interior da Itália.

Fuselage look, huh?

Sempre adorei o centro de São Paulo. Em cada portaria, em cada fachada, uma surpresa.

Pit Stop para reabastecimento


Yeah, Evil. MOPAR RULEZ!

Nada excepcional nessas duas. Só gosto das cores delas.

Cores, velocidade, um pouco de ação. Eu preciso de uma dose. Rápido, para o Egan-móvel!
Na segunda-feira eu e alguns dos AUTOentusiastas fizemos um bate-e-volta para o 14o Encontro Paulista de Autos Antigos em Águas de Lindóia.

Chegamos lá bem cedo e até as 10h30 me concentrei nas fotos. Depois disso encontrei o Bob, o Arnaldo, o Marco Antonio Oliveira e o Bill Egan. A partir daí conversamos bastante e encontramos muitos amigos até a hora do almoço. Depois do almoço o sol estava muito forte e deu uma grande preguiça de refazer todo o percurso para anotar os detalhes dos principais carros fotografados.

Mas como dizem que uma imagem vale mais que mil palavras, decidi postar algumas das fotos mesmo sem um descrição mais detalhada dos modelos. Pelo menos assim os que não puderam ir vão ver o que perderam.

 
 


Nota: segundo o Bill Egan, o Mustang amarelo da última foto é uma réplica feita em fibra.

Os green cars estão em foco recentemente no mundo automotivo. Não é de hoje que as preocupações por parte dos fabricantes em concentrar esforços neste segmento vêm aumentando.

Tempos passados já trouxeram exemplares para o público, nem sempre de fácil aceitação. Algumas pessoas criticam os carros verdes como sendo desnecessários, sem sentido e de valores cobrados absurdos pelo que oferecem.

Mas temos que criar uma conscientização para que o mundo veja que realmente precisamos dos carros verdes, eles trazem grandes benefícios aos seus proprietários e ainda afetam diretamente as pessoas ao seu redor. Precisamos de mais carros assim, caso contrário estaremos perdidos em pouco tempo.