google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014): Van
Mostrando postagens com marcador Van. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Van. Mostrar todas as postagens


O ônibus da cena acima avançou um sinal em um dos retornos da av. Ayrton Senna em uma manhã chuvosa e o resultado foi esse, um belíssimo Corvette destruído e os ocupantes machucados, o da direita com gravidade. Fatalidade? Não, quem trafega pelo Rio de Janeiro presencia bandalhas no trânsito o tempo todo, principalmente por coletivos, ônibus e vans.

Ontem presenciei uma bandalha que as vans fazem o tempo todo, mas dessa vez foi um ônibus de mais de 10 metros de comprimento que efetuou a manobra, ônibus de empresa estabelecida, com concessão para o transporte de passageiros e com várias pessoas em seu interior. Ele vem pela pista lateral, ao se deparar com o sinal fechado, entra na alça de retorno (que está com o sinal aberto), vira na pista central, pega a alça de retorno do sentido contrário e volta para a pista lateral. Pronto, se livrou dos chatos que insistem em parar no sinal vermelho à sua frente. E tudo transcorre na maior normalidade na "cidade olímpica".





Há alguns dias escrevi um pouco sobre o Accord usado nas férias da família nesse final de 2010. Aquele foi o carro para apenas quatro pessoas, antes do restante da turma chegar.

Pois bem, o que fazer então com 11 pessoas, sendo nove adultos ? A resposta muita gente sabe. Uma perua grande, ou furgão de passageiros, chamada de wagon em inglês.

No aniversário do nosso querido Fusca, impossível não lembrar da Kombi, também cinquentenária aqui em nosso país. A questão é que o Fusca saiu de linha, a Kombi não. Não acho que a frota de vans tenha que se resumir às européias a diesel, com preço beirando os 100 mil reais. Mas será que não dá para fazer uma vanzinha despojada mas moderninha, e que custe entre 40 e 50 mil? Não acho legal, em pleno 2009, saber que muita, mas muita gente mesmo ainda anda de Kombi. Se pelo menos a nossa fosse essa da foto...
Lá vou eu falar de van de novo. Vai ver é por que a família cresceu recentemente e agora olho as minivans com outros olhos. Mas vou falar sobre a mãe delas todas, a incomparável Dodge Caravan e suas irmãs gêmeas. Lembrando que mini é um conceito relativo, pois aqui no Brasil um veículo de mais de 5 metros de comprimento é considerado uma banheira enorme.

Mas em sua terra natal, a história é outra. Ela nasceu de uma idéia de Lee Iacocca ainda nos tempos da Ford, e que foi colocada em prática quando de sua mudança para Chrysler. A marca da pentastar andava mal das pernas e lançou uma família de carros, chamada de K car (Dodge Aries e Plymouth Reliant). Pequenos por fora e espaçosos por dentro, com tração dianteira e motores de 4 e 6 cilindros, venderam bem e ajudaram a Chrysler a sair da lama.

Logo após, derivam a plataforma, criando a plataforma S e um produto que veio a ser um campeão de vendas, as minivans Dodge Caravan e Plymouth Voyager. Três fileiras de bancos e cabiam em vagas para carros. Na primeira geração foram equipadas com motores 4-cilindros e V6, Dodge e Mitsubishi, entre eles uma rara opção de 2,5 litros e turbo com caixa manual de cinco marchas. Em 1987 foi oferecida com entreeixos maior, como a da foto aí embaixo.

A segunda geração é uma variação da primeira, já a terceira chegou totalmente remodelada e continuou o sucesso das gerações anteriores. Mais espaço e visual bem mais moderno lhe renderam prêmios de Carro do Ano em 1996, ano de seu lançamento. Em 1999 surgiu a versão EPIC, elétrica, capaz de 80 milhas com uma única carga. Só era vendida para frotas de leasing, apenas algumas centenas foram fabricadas e, findo os contratos de leasing, foram recolhidas e destruídas.

Andei com uma 2006 (quarta geração, praticamente igual à terceira) por quase 1.000 km em viagem nos EUA. É impressionante a docilidade dela mantendo médias de 130 km/h. O V6 3,3-litros, agora com 180 cv, move a van de 5 metros sem esforço. Mas tirando algumas frescurinhas a mais, como acionamento elétrico para o vidro basculante lá de trás, é o mesmo carro que aluguei em 1997 (na ocasião uma Plymouth Voyager com o mesmo V6). Em time que está ganhando, convém não mexer.

Por último, a quinta geração, que deve ter o dedo da DaimlerChrysler. Disponível agora um V6 4-litros de 254 cv, caixa automática de seis marchas e entretenimento a bordo digno de um home-theather. Existe um clone VW, nada mais que uma Caravan 'rebadged', exclusiva para o mercado americano. Agora só fazem a versão longa, a curta morreu dando lugar ao crossover Dodge Journey, que tem o mesmo entreeixos da curta.

Pena que em nosso país, por culpa de impostos abusivos, essa excelente minivan chegue com preços pra lá dos 100 mil reais, sendo inacessível para maior parte dos consumidores, que têm que se contentar com uma Zafira se a família for grande.

Mais detalhes em: http://en.wikipedia.org/wiki/Dodge_Caravan



Ao contrário do amigo Milton, meu relato é sobre uma viagem de 1.000 km ao volante de uma gigantesca E-350 pela I-75, de Miami a Tampa (ida e volta). A maioria nem liga, eu mesmo prefiro mil vezes andar numa estradinha sinuosa com um carro bom de curva, esticando marchas, mas sei que tem gente que curte o estilo 'bus driver'.

A vanzona é dócil, mas pede pequenas correções em retas. Bem diferente da Dodge Caravan que usamos na semana seguinte, que mantinha 140 km/h como um carro de passeio menor. Sente bem vento lateral e exige que o motorista fique esperto em algumas condições. Permite cruzar a 120/130 km/h numa boa (corta a 140 km/h, nós experimentamos), com 10 pessoas mais um monte de bagagens, num silêncio invejável. É impressionante como o motor está ali do lado do seu pé direito e você nem percebe, tal a suavidade e o silêncio do V8 Ford de 5,4 litros.

Não dá emoção nenhuma, a não ser que você comece a inventar moda, mas aí a coisa pode ficar feia, afinal, são mais de 5 metros e 2,5 toneladas de carro pra controlar. A curtição é outra, viajar com um monte de amigos, ouvindo uma música legal, ar-condicionado mantendo o clima civilizado e aquela parada obrigatória para se entupir de 'junk food' em qualquer local FORA da estrada. Sim, nessa interestadual não há nada nas margens do asfalto, nem posto de gasolina. Fica tudo em cidadelas pelo caminho, que te obrigam a sair do (e voltar para o) leito principal por longas agulhas, que te permitem alcançar velocidades compatíveis antes de se misturar ao trânsito.

No fim da bagunça, uns 5,5 km/l, razoável pro monte de gente e tralha que ela levou, sempre acima de 100 km/h em estradas.