google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014): alexandre cruvinel
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Muito se fala em excesso de velocidade e, conseqüentemente, em punição para quem comete esse excesso, como se a alta velocidade em si fosse a grande causadora de acidentes em nosso país, que exibe estatísticas desanimadoras quando falamos em trânsito. Mas, se você mora em cidade grande, basta prestar atenção à sua volta e perceber o que realmente faz as pessoas morrerem nas ruas: a pressa.

Estamos adoecendo como sociedade, as pessoas não raciocinam mais, não se importam mais com o próximo, têm sempre uma pressa sem fim, em um sem-fim de coisas que aparentemente não seriam resolvidas mesmo que a Terra levasse o dobro do tempo em seu movimento de rotação diário.

Cruzar com seu carro moderno e com manutenção em dia a 140 km/h em uma estrada de pista dupla, bem asfaltada e sinalizada, com pouco trânsito, não deveria ser passível de multa, simplesmente porque se as condições são favoráveis o risco é baixo, e quem deve estar apto a avaliar esse risco é o motorista bem formado, consciente de suas responsabilidades, e que preza pelo próprio bem-estar, de sua família e do próximo.




Em 1982, 30 anos atrás, a oferta de modelos mais baratos era bem reduzida. Somente quatro fabricantes de automóveis instalados no Brasil, sendo que a Ford não tinha nenhum modelo na faixa de preço inferior, seu carro mais barato era o Corcel II, que se posicionava em uma faixa acima.

Na gama de entrada, a oferta se resumia a Fusca e o recente Gol, ambos com motor refrigerado a ar de 1,3 ou 1,6 litro e potência de 38 e 54 cv, respectivamente, Chevette de 1,4 litro e potência de 60 cv e Fiat 147, com opções de 1,05 e 1,3-litro e potência variando entre 50 e 56 cv, nesta ordem.

O desempenho, na melhor das hipóteses, mostraria um 0-100 km/h na casa dos 15 s e velocidade máxima ao redor dos 150 km/h, no caso dos Volkswagen com motor 1,3-litro refrigerado a ar o 0-100 levava mais de 20 segundos. O consumo não devia mostrar números tão diferentes dos atuais, os carros eram mais leves, o trânsito fluía melhor e a gasolina não tinha 20 a 25 % de álcool em sua composição, mas 12%.

...do que a vida em um minuto. Infelizmente o Brasil está entre os países onde mais vidas se perdem em acidentes de trânsito, e boa parte dessas mortes ocorrem em acidentes banais que poderiam ser facilmente evitados com um pouco mais de calma e cuidado por parte dos envolvidos. 

                                                             Foto: Fernando Rajão

A operação do BRT (Bus Rapid Transit) aqui no Rio de Janeiro, recém-implantado, com ônibus articulados transitando em faixas exclusivas, acabou chamando a atenção da população tal a quantidade de acidentes graves e/ou fatais em tão curto espaço de tempo. Deixando de lado alguns problemas de projeto, tais como faixa para travessia de pedestres muito espaçadas, o fato é que o grande causador dos acidentes é a pressa quase irracional das pessoas. 

Foto: Fernando Rajão

                                                               Gráfico: jornal O Globo



Comparando o preço dos carros hoje com os praticados cinco anos atrás, concluímos que se mantiveram estáveis, com pequenos aumentos em alguns casos, contra uma inflação no período que ultrapassou os 20%. Sendo assim, podemos dizer que atualmente os carros estão mais acessíveis, ainda que permaneçam algo mais caros do que em outras partes do mundo, se bem que a comparação depende do câmbio, estivesse o real menos valorizado (uns 3 por 1 em relação ao dólar americano) e a diferença seria bem menor.

Observamos melhora também em relação ao nível de equipamentos de série oferecidos hoje em dia, superior ao observado há cinco anos. Nos carros de entrada não mudou quase nada, mas na faixa imediatamente superior já percebemos vários modelos oferecendo bolsas infláveis e freios ABS, além de um interior mais caprichado, em parte graças aos importados que chegaram recentemente custando o mesmo ou até menos do que os carros fabricados aqui e oferecendo um pacote de equipamentos mais generoso.




Há 30 dias pegamos nosso Grand Siena Attractive na concessionária Fiat, com apenas dois itens opcionais, condicionador de ar e preparação para som. Nesses tempos de IPI reduzido, está bem difícil de conseguir um carro do jeito que você procura, queríamos um Essence 1,6-litro, mas nenhuma concessionária tinha em estoque, e olha que procuramos bastante. Alguns aceitavam encomendas, mas ficamos sem coragem de fazê-lo ao consultar a internet e encontrar um monte de gente reclamando de demora na entrega, muitos sem receber o carro mesmo transcorridos 60 dias do pedido.

Apesar do modelo Essence ser mais interessante quando comparado a um Attractive com os mesmos equipamentos, já que a diferença de preço é mínima e você leva o motor E-torQ com quase 30 cv a mais, resolvemos comprar o que estava disponível, já que o modelo está vendendo bem e o que chega à concessionária sai rápido.  E como a função dele é ser o carro do dia-a-dia, de uso predominantemente urbano, pensamos não ser tão importante o motor mais forte.


Já perceberam como o ser humano tem um desejo irracional de passar na frente do outro? Não falo dos gérsons que tentam furar fila no trânsito, mas apenas de pessoas que fazem questão de te ultrapassar e em seguida igualam a velocidade à sua, ou até andam mais devagar.

No dia a dia percebo isso logo que saio de casa. Como é uma área estritamente residencial, com uma praça logo após a saída da garagem e muitas pessoas praticando caminhada ou corrida por perto, sigo em velocidade bem reduzida. Ao passar pela praça, entramos em uma reta de uns 600 m com alguns quebra-molas (lombadas em outras regiões brasileiras) bem espaçados. Não acho muito inteligente acelerar forte e frear mais forte ainda em cima do quebra-molas, então mantenho uma velocidade razoável entre os obstáculos.



O ônibus da cena acima avançou um sinal em um dos retornos da av. Ayrton Senna em uma manhã chuvosa e o resultado foi esse, um belíssimo Corvette destruído e os ocupantes machucados, o da direita com gravidade. Fatalidade? Não, quem trafega pelo Rio de Janeiro presencia bandalhas no trânsito o tempo todo, principalmente por coletivos, ônibus e vans.

Ontem presenciei uma bandalha que as vans fazem o tempo todo, mas dessa vez foi um ônibus de mais de 10 metros de comprimento que efetuou a manobra, ônibus de empresa estabelecida, com concessão para o transporte de passageiros e com várias pessoas em seu interior. Ele vem pela pista lateral, ao se deparar com o sinal fechado, entra na alça de retorno (que está com o sinal aberto), vira na pista central, pega a alça de retorno do sentido contrário e volta para a pista lateral. Pronto, se livrou dos chatos que insistem em parar no sinal vermelho à sua frente. E tudo transcorre na maior normalidade na "cidade olímpica".



                                                     Foto: Rafael Andrade/O Globo
                                 
Quando implantaram o BRS (Bus Rapid Service) aqui no Rio, comemorei, pois era evidente a sobreposição de linhas e a confusão dos ônibus parando para desembarque nos pontos, atravancando as principais avenidas da zona sul da cidade.

Hoje uso o sistema com freqüência, muitas vezes preferindo o ônibus ao metrô, já que no trajeto onde normalmente utilizo o tempo de viagem acaba sendo parecido, lembrando que a estação do metrô de Ipanema fica dentro da montanha e sair de lá exige uma longa caminhada.

Mas a questão é que para delimitar as faixas exclusivas para os ônibus, aplicaram uns tachões altos (quase um "gelo baiano") nos trechos próximos aos cruzamentos, mas esqueceram que existem motocicletas. Descontando os motoboys insanos, que pilotam como se não houvesse amanhã e querem passar em qualquer lugar a qualquer custo, sempre existe a situação onde mesmo um motociclista experiente e cuidadoso precise efetuar uma manobra evasiva. E nesses casos, topar com um tachão desses era tombo certo.

Os motociclistas foram à luta e através da Associação de Motociclistas do Estado do Rio (AMO-RJ), conseguiram uma reunião com o prefeito Eduardo Paes, que decidiu pela remoção imediata de todos os tachões aplicados no sistema BRS. Apesar da evidente falta de planejamento da CET-Rio, onde relatórios apontavam um incremento de 53% nos acidentes de motocicletas com vítimas e mesmo assim continuaram aplicando os tais tachões, o bom senso prevaleceu e essas armadilhas serão removidas.

AC

Meu irmão trocou de carro há pouco tempo e acabou escolhendo o New Fiesta hatch na opção intermediária, com duas bolsas infláveis, freios com ABS e SYNC media system. Rodou menos de 500 km e viajou, e deixou o carro comigo durante uma semana.

Minha intenção era rodar com ele e sentir seu comportamento no dia a dia, indo trabalhar, encarando trânsito, levando filhos ao colégio e até transportando uma cadeira de rodas no porta-malas. Até cogitei uma subida a Petrópolis, cidade serrana aqui no estado (RJ), para avaliar melhor seus dotes dinâmicos, mas desisti já que a intenção era mesmo avaliá-lo na situação onde normalmente as pessoas dirigem 99% do tempo, no trânsito urbano.


Por que começar pelo motor? Porque o projeto começou assim, comprei o motor sem ter o carro. Encontro o AG no banco e ele me fala: "Xará, consegui um motor barato, um 350 encamisado mas inteiro, virabrequim bom, e ainda vem com coletor de admissão e um carburador quádruplo. Oitocentos dólares". Nessa época (olhem o ano do catálogo) o dólar estava pouco acima de 1 real, achei bem razoável e paguei o motor. Já poderíamos começar.

A internet ainda estava engatinhando e o que ainda funcionava bem eram os catálogos, e o da PAW era do porte de uma lista telefônica das boas. Já folheei esse catálogo incontáveis vezes, é impressionante a variedade de material de performance que os americanos têm à disposição para os motores mais tradicionais deles. O AG, nessa época, já contava ter feito uns 100 motores V-8, e a orientação era de um carro forte, mas sem exageros, até porque o Opala é um carro bem mais leve do que as barcas americanas.

Alterações extensas no estilo, novo em cima


Resolvi visitar o sítio da Fiat, mais precisamente a seção com informações do 500, mas dei de cara com o novo Palio na página inicial. Observei que já está disponível o botão "monte o seu" e, momentaneamente, esqueci do pequeno 500.

O visual do carro já não é mais novidade, as projeções divulgadas na internet já mostravam algo muito parecido com o que estamos vendo agora. O desenho é bom, mas não chega a empolgar, de todo modo representa um grande salto em relação ao atual, que já vinha sofrendo o peso dos anos.


A notícia (aqui) já tem alguns meses, mas ainda não comentamos por aqui, o Detran-RJ finalmente cedeu ao bom senso e liberou os carros novos da vistoria anual no ano seguinte à aquisição. Agora, quem comprou carro em 2011 só irá a um posto de vistoria em 2013.

Afinal, qual o percentual de carros de passeio que, depois de 12 meses de uso (em média), apresentará algum defeito grave ou desgaste de pneus acentuado? A medida é benéfica até para quem não tem carro novo, pois dessa forma, provavelmente os postos de vistoria não ficarão tão congestionados como observamos em 2011.

Vamos torcer para que outras medidas onde o bom senso prevaleça sejam tomadas. E boca no trombone contra os absurdos!

AC
" - O novo modelo da KK Motors traz como itens de série limpadores de para-brisa, estepe, retrovisor, tudo isso por apenas R$ 39.990,00!"

(imagem do filme "Vida de Inseto", da Disney)




Muito se fala dos altos preços dos automóveis no Brasil, só nas últimas semanas foram vários artigos sobre o assunto, alguns chamando a atenção para as altas margens de lucro dos fabricantes, outros tentando explicar que o custo Brasil seria o grande vilão da história.

Há alguns anos atrás, a competição pelo mercado era entre 4 grandes fábricas, e a Fiat só foi alcançar volumes mais expressivos na década de 90. Hoje temos 10 marcas competindo pelas maiores fatias, além de outra dezena de importados. O mercado cresceu muito, mas o bolo ficou mais dividido.

Foto: bikeabout.org



Quando criança, gostava de prestar atenção nos adultos que comandavam coisas "interessantes" na visão de um garoto de seis anos. Ficava observando os garis mexendo naquelas alavancas que comandavam a pá hidráulica do caminhão de lixo e morria de vontade de meter a mão ali. Idem quando andava de ônibus, me sentava, sempre que conseguia, no primeiro banco atrás do motorista e ficava observando ele abrir e fechar as portas com aquelas chavinhas mágicas e morria de vontade de fazer isso uma vez.

A única vez que me lembro de ter comandado algum equipamento "de adultos" foi quando, morando em São Paulo (morei só um ano lá), ao aguardar o semáforo fechar para atravessar, acompanhado de minha mãe, fiquei observando o guarda comandar a troca da luz verde para vermelha. Ele então me chamou para apertar os botões, sob sua supervisão. Não precisa dizer que achei aquilo o máximo. Não passava de uma caixinha presa no poste com um botão verde e outro vermelho, mas para um moleque de cinco anos representava muito mais que isso. De fato, ao toque de um dedo, os carros paravam. Dedo poderoso !


Sábado passado voltava do encontro de autos antigos de Águas de Lindoia (SP) em direção ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, onde devolveria o carro alugado e pegaria o voo para o Rio de Janeiro.

Ainda na rodovia Fernão Dias, comentei com o amigo que guiava o carro para procurarmos um posto para abastecer o Palio da locadora antes de devolvê-lo, pois nos seria cobrado R$ 4,50 por litro caso devolvêssemos o tanque sem estar cheio. Considerando que o carro tinha menos de ¼ de tanque e o preço do álcool em São Paulo anda por volta de R$ 1,70, gastaríamos uns R$ 100,00 a mais se não abastecêssemos antes.

FOTO: Reprodução internet/Globo News



Semana passada todo mundo viu o acidente do ônibus que caiu do viaduto em cima da linha férrea e foi atingido pelo trem, felizmente sem vítimas fatais. Em um dos noticiários a que assisti, a apresentadora mostrava o piso de paralelepípedos do viaduto molhado e levantava a hipótese dele ter sido o causador do acidente.

Coitado do piso, estava quietinho lá no lugar dele, tomando chuva, e ainda leva a culpa? Ah, o piso estava escorregadio demais. Sim, paralelepípedo molhado é escorregadio demais. Em qualquer lugar, com qualquer veículo. O que faltou foi preparo da motorista, que deveria ter redobrado os cuidados ao trafegar em cima de um viaduto de mão-dupla e com piso de baixo atrito. Mas será que ela sabe o que é atrito ?
Em 2007 compramos uma Fiorino Fire Flex 0-km para usar em uma de nossas lojas, transportando carga leve, para substituir a Strada 2001 que já dava algum sinal de cansaço. Conseguimos achar uma com ar-condicionado, depois de procurar muito, pois ninguém tinha e não estávamos muito a fim de esperar por uma encomendada.

Já guiei um bocado o carro, é um Uno mais comprido, com uma traseira mais desajeitada. O motorzinho 1,25-litro não é lá muito forte, mas dá conta do recado. Funciona suave e consome pouco, é até ágil no trânsito da cidade.

Também tenho percebido pessoas andando pelo meio da rua sem motivo aparente, não sei se acham a rua mais espaçosa, esquecendo que ali é lugar para veículos automotores e que a prática representa um grande risco de acidentes graves.

Mas existe o outro lado, ruas que foram alargadas sem que houvesse o recuo total dos imóveis às margens, o que ocasionou calçadas estreitíssimas, que obrigam o pedestre a ir para o meio da rua. A rua da foto é a Barão de Mesquita, no Rio de Janeiro, trecho entre a avenida Maracanã e rua Uruguai. Ali, a calçada tem trechos que mal passa uma pessoa, em vários pontos com um poste de luz espetado.
O Google oferece já há algum tempo em sua ferramenta gratuita Mapas, a possibilidade de consultarmos como anda o trânsito nas principais vias da cidade. Tenho utilizado com frequência o recurso e me surpreendido com a precisão das informações.

Normalmente, ao sair de casa, a primeira coisa a fazer era sintonizar o rádio na estação que periodicamente fornecia informações do trânsito diretamente do repórter aéreo. Mas na maioria das vezes, o repórter está dando informações da zona sul e você está na zona oeste. E vice-versa.


Já comentei aqui que adquiri recentemente a Zafira de um amigo daqui do blog, e estou muito satisfeito com o carro, que está impecável. Acontece que o WCC mora no Estado de São Paulo e eu, no Rio de Janeiro, e a transferência de propriedade entre os departamentos de trânsito não é tão simples assim.

Quando tentamos agendar a transferência pelo site do Detran-RJ, recebemos a mensagem “O registro do veículo não foi encontrado. Em caso de dúvida, entre com a central de atendimento”. Foi o que fiz, e após longa espera (novidade...) a atendente falou algo sobre atualizar dados no Detran-SP, mas sem muita convicção.