google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014): Escort
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Fotos: Quatro Rodas, awdwiki.com, Blog do Capelli, Motorpásion Brasil, F1 Corradi Blogspot, Piston Heads, PhotoBucket, European Car, km77.com.ar, francocunico.it



Esse carro andou pelo Brasil e pelo menos um ainda está por aqui. A própria Ford trouxe algumas unidades para avaliações, pesquisas de mercado, verificações de viabilidade de importação e outras atividades para saber se alguém compraria o carro, quanto pagaria e qual seria o lucro para a empresa. Aquela coisa toda que um monte de gente é paga para fazer de forma lógica, clara e organizada, e que entusiastas resumem em uma frase, “Estão esperando o quê para começar a vender aqui?”

Pois bem, ficou só em estudos, para tristeza de quem aprecia esportivos ou pseudo-esportivos de uso prático, com bancos na altura de carros normais, fácil de entrar e sair, lugar para passageiros no banco traseiro e espaço para bagagem no porta-malas.

O Escort RS Cosworth tinha o lado negativo de fazer o comprador de XR3 se sentir desprezado por não ter mais o carro topo da linha, mas a situação era  facilmente contornável no mercado europeu com a homologação da FIA e o uso em competições, que  justificava facilmente a existência do carro acima do topo.

Corridas fazem bem para as marcas, isso onde se presta atenção em corridas, e os ralis são a melhor aplicação de carros de rua que se pode fazer em termos de propaganda. Ainda há pessoas que se importam em comprar um carro que tenha durabilidade, ou ao menos uma certa robustez. Cada vez parecem ser em menor número, já que a maioria prefere saber que itens eletrônicos um carro possui, mas, acreditem, há clientes que se importam em saber quais amortecedores estão montados em seu carro novo, evitando comprar algo que só vai durar seis meses.




Em 1982, 30 anos atrás, a oferta de modelos mais baratos era bem reduzida. Somente quatro fabricantes de automóveis instalados no Brasil, sendo que a Ford não tinha nenhum modelo na faixa de preço inferior, seu carro mais barato era o Corcel II, que se posicionava em uma faixa acima.

Na gama de entrada, a oferta se resumia a Fusca e o recente Gol, ambos com motor refrigerado a ar de 1,3 ou 1,6 litro e potência de 38 e 54 cv, respectivamente, Chevette de 1,4 litro e potência de 60 cv e Fiat 147, com opções de 1,05 e 1,3-litro e potência variando entre 50 e 56 cv, nesta ordem.

O desempenho, na melhor das hipóteses, mostraria um 0-100 km/h na casa dos 15 s e velocidade máxima ao redor dos 150 km/h, no caso dos Volkswagen com motor 1,3-litro refrigerado a ar o 0-100 levava mais de 20 segundos. O consumo não devia mostrar números tão diferentes dos atuais, os carros eram mais leves, o trânsito fluía melhor e a gasolina não tinha 20 a 25 % de álcool em sua composição, mas 12%.

fotos: OnRacer.com, portalclassicos.com, autoanddrive.com e Speedhunters.com

Lindo e glorioso powerslide !
De todos os Escort antigos que existem, muitos foram modificados para corridas de clássicos.

O primeiro projeto do Escort, lançado como modelo 1968, tinha tração traseira, e é muito adequado para provas em pistas e para ralis.

De todos os que encontrei fotos, talvez o mais bem-feito e decorado seja o de Joaquim Jorge, que corre em um campeonato particularmente interessante, em Portugal, com carros de vários tipos e épocas.

Fotos: Paulo Keller


O Escort Zetec 1,8 16V ano 1998 da minha filha estava para ser vendido. Fui enrolando, porque gosto muito do carro e estou pensando em ficar com ele pra rodar tranquilo em São Paulo no meio da motoboyzada maluca e buzuns assassinos. Além do mais ele foi comprado do Bob Sharp, então ele veio bem cuidado, tudo certinho.

Mas, fazer o quê se ela cismou de comprar um Alfa Romeo 145? Fizemos uma vaquinha, juntamos R$ 16.500,00 e compramos um Alfa de 1996 com 55 mil km, zerado, perfeito, e ela está feliz, curtinho seu carro.




Em 1994, chego à Belo Horizonte com meu recém-adquirido Escort XR3 1,8 1989, para visitar uns amigos. O Júlio, hoje morando fora, tinha um XR3 igual, mesmo motor, mesmo ano, só que vinho, o meu era num azul acinzentado. Nos encontramos e fomos para casa dele, no meu carro mais três amigos que viajaram comigo, e o Júlio com a namorada. Dois manicacas automobilísticos, com bons carros à época, menos idade e menos juízo, não podia dar em outra coisa senão uma medição de forças.