Fotos: divulgação do fabricante
Toda
vez que fiz uma lista deste tipo (em 2010, 2012 e 2013), foi por que
estava realmente comprando um carro. Desta vez, não sei se vou.
Vontade com certeza tenho, mas não a certeza de que é a hora certa
de fazê-lo, como foi nas outras listas. Certamente estou
investigando o assunto com carinho, como vocês verão mais adiante.
Mas penso que, vendo o sucesso inesperado que as outras listas
tiveram, talvez seja a hora de torná-la um evento anual, e janeiro me
parece um mês ótimo para isso.
Ou
talvez seja realmente dinheiro, como dizem os americanos, queimando
um furo no meu bolso. E uma vontade danada de mudar algo, de
experimentar algo novo. O Cruze vermelho já está com quase dois
anos e 26 mil km, e sinceramente ando com vontade de trocá-lo. Não
que esteja insatisfeito, pelo contrário, mas sim pelo simples fato
de que posso fazê-lo. Muitas vezes nós, obcecados que somos por
essa máquina maravilhosa, pensamos demais sobre compra, inventamos
teorias e motivos, e agonizamos na escolha. Mas na verdade, o bom
mesmo não é listar motivos para trocar de carro, e sim, se
perguntar: por que não?
Carros
são coisas extremamente caras para gente como eu, parte da classe
média assalariada brasileira. São, depois da casa, a coisa mais
cara que temos. Não deveria gastar tanto dinheiro só porque posso.
Mas só se vive uma vez aqui neste plano então... Quando compro em
carro penso em dinheiro, lógico, faço as contas, vejo seguro etc,
mas é preocupação secundária. O principal é quanto eu quero o
novo carro, e se posso pagá-lo. Nada mais.