google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014): transito
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Parece com vários motoristas por aí...

Não estranhem o título em inglês. O AUTOentusiastas não mudou de nacionalidade. Vocês já entenderão. 

A coisa está feia, ou “freia”, já que há uma legião de motoristas que não tiram o pé do freio. Atrasam os mais experientes, os carros mais rápidos, ou apenas os menos lentos. Atravancam os ônibus, os táxis, as bicicletas e até pedestres, dependendo da situação.

Pode haver alguma lógica na cabeça das pessoas que as façam andar mais devagar do que o limite de uma via, mas esses motivos precisam ser combatidos dentro do cérebro dos motoristas, como os anticorpos combatem uma infecção. É necessário que as pessoas que dirigem mais lentamente que o necessário se conscientizem que elas estão infectando as ruas, as cidades e a estradas. E infecções generalizadas quase sempre levam à morte, no caso do trânsito, à morte do movimento, ou seja, a paralisação.

Como querem nos fazer acreditar que o automóvel se tornou o criminoso da vez, ficou fácil para a autoridade de trânsito — essa que deveria promover a fluidez — implantar várias modalidades de armadilhas visando arrecadar dinheiro com multas.

Os moralistas com fundamentos que eles acham lógicos, logo vem com frases do tipo “A câmera está lá por segurança, para o pessoal não exagerar na velocidade”. Isso não é aceito nem por mim nem por uma porção de gente que dirige há tempos, sabe o que faz e não comete barbaridades por aí. Em resumo, por motoristas que usam a lógica, essa dádiva com a qual fomos brindados pela Criação, e que é tão pouco usada e tão desprezada pela maioria.


Motivo principal dos mortos-vivos no trânsito

A cada dois anos, uma manifestação em massa de seres curiosos e apressados concentra-se sob uma enorme proteção artificial que os abriga do sol e da chuva, enquanto olham para objetos estranhos e alguns além da imaginação.

Este estranho ritual chama-se Salão Internacional do Automóvel de São Paulo e em 2012, o ano do fim do mundo, teve mais uma edição.

“O Salão”, como é carinhosamente abreviado, reúne a maioria dos principais fabricantes mundiais de automóveis para mostrar ao público as novidades e tendências do mercado e do futuro.

Foto: Veja São Paulo

A recente noticia de experimentos da CET de Sâo Paulo medindo velocidades médias com intenção de nos multar ainda mais revolta qualquer pessoa que use a massa encefálica. O trabalho em prol dos cofres do município foi feito a partir das informações do sistema LAP – Leitor Automático de Placas, que além de já funcionar em pontos fixos, também pode ser instalado dentro das viaturas como o Fiat Doblò da foto acima. Cuidado com eles.

Há anos convivemos com malditas câmeras operadas por empresas terceirizadas, que ganham dinheiro com a manutenção e também com as multas. São pessoas que não são autoridades eleitas, nem responsáveis pela ordem pública, mas que ganham dinheiro com multas! Existe até uma associação nacional dessas empresas, que sabidamente mudou de nome, de Abramcet – Associação Brasileira de Monitoramento e Controle Eletrônico de Trânsito, para Abetrans – Associação Brasileira das Empresas de Engenharia de Trânsito.

Claro que o interesse em multar cada vez mais é lógico. Mais dinheiro sempre é bom, não é verdade? Essas empresas tem como objetivo ganhar dinheiro, então, nada mais lógico numa sociedade capitalista. Parênteses: se fosse comunista seria a mesma safadeza.

O leitor Vitor gentilmente nos enviou o link para um vídeo que mostra como os agentes de trânsito de todo o País deveriam proceder. Vale a pena ver.






BS
Foto: bikeabout.org



Quando criança, gostava de prestar atenção nos adultos que comandavam coisas "interessantes" na visão de um garoto de seis anos. Ficava observando os garis mexendo naquelas alavancas que comandavam a pá hidráulica do caminhão de lixo e morria de vontade de meter a mão ali. Idem quando andava de ônibus, me sentava, sempre que conseguia, no primeiro banco atrás do motorista e ficava observando ele abrir e fechar as portas com aquelas chavinhas mágicas e morria de vontade de fazer isso uma vez.

A única vez que me lembro de ter comandado algum equipamento "de adultos" foi quando, morando em São Paulo (morei só um ano lá), ao aguardar o semáforo fechar para atravessar, acompanhado de minha mãe, fiquei observando o guarda comandar a troca da luz verde para vermelha. Ele então me chamou para apertar os botões, sob sua supervisão. Não precisa dizer que achei aquilo o máximo. Não passava de uma caixinha presa no poste com um botão verde e outro vermelho, mas para um moleque de cinco anos representava muito mais que isso. De fato, ao toque de um dedo, os carros paravam. Dedo poderoso !
fotos: fotolog.com; Flickr/Onildo Lima; sobremotos.solupress.com

Esta placa deveria ser obrigatória por lei federal

Há poucos dias o Bob Sharp escreveu um post muito interessante, sobre coisas que irritam em carros e em tudo que gira ao redor de nossas queridas máquinas.

Os leitores comentaram bastante, e mostraram vários outros pontos de desagrado.

Um ponto engraçado foi a foto usada pelo Bob, com a famigerada sacolinha. Também não me agrada a sacolinha na alavanca de câmbio, que imediatamente  removo e jogo fora assim que desço de um carro com essa bobagem.

Eu, como uma pessoa nunca conformada com situações desagradáveis, me lembro de mais algumas poucas e boas, e comento as situações de risco, que são as que realmente incomodam, pois podem machucar.
O Google oferece já há algum tempo em sua ferramenta gratuita Mapas, a possibilidade de consultarmos como anda o trânsito nas principais vias da cidade. Tenho utilizado com frequência o recurso e me surpreendido com a precisão das informações.

Normalmente, ao sair de casa, a primeira coisa a fazer era sintonizar o rádio na estação que periodicamente fornecia informações do trânsito diretamente do repórter aéreo. Mas na maioria das vezes, o repórter está dando informações da zona sul e você está na zona oeste. E vice-versa.

Não é possível como a cada dia que passa, a falta de capacidade e bom senso parecem ser cada vez menores por parte das pessoas que deveriam justamente solucionar os problemas da cidade, ou pelo menos não agravá-los.
Todo dia passo pela Rodovia Raposo Tavares, que desde o começo do ano está em obras próximo à saída que eu utilizo. As obras estão levantando o muro central da pista, praticamente dobrando sua altura.


A justificativa para tal serviço é que em pontos específicos, mais exatamente perto das passarelas, os muros estão sendo erguidos para coibir a travessia de pedestres pela rodovia. Até aí, nada de mais, até uma ação válida em termos de tentar reduzir os atropelamentos, uma vez que as pessoas ignoram as passarelas por preguiça de andar até elas.
Só não pensaram em um pequeno detalhe. Ergueram o muro no meio da curva. No começo da rodovia, próximo a São Paulo (não conheço do km 50 para frente), o muro central é da altura do retrovisor de um carro comum, ou seja, é possível olhar por sobre ele e ver o que acontece do outro lado, e numa curva, é possível ver bem mais adiante no seu sentido. A foto abaixo mostra isso. (desculpem a qualidade péssima das fotos, foram tiradas com o celular).

Podemos ver por cima do muro (ignorem o poste...) bem o outro lado. Em diversas curvas, é essa a altura do muro, coerente com a necessidade do lugar.

A primeira tentativa de impedir a travessia de pedestres foi colocar uma grade tipo alambrado, mas o efeito é o mesmo do muro alto. A única diferença da grade é que em uma curta distância é possível ver o outro lado, como dá pra ver na foto acima pela Montana passando no outro sentido, e sem visibilidade atrás dela.


A foto acima mostra exatamente o problema: não dá para ver nada a alguns metros à sua frente, em um local onde é muito comum o trânsito parar repentinamente em todas as faixas. A velocidade máxima local é de 90 km/h (regularmente o trânsito flui a 100 km/h, rápido o suficiente para não permitir uma manobra rápida e frenagem segura em caso de emergência para a maioria dos motoristas comuns.
Resumo da ópera: talvez vão salvar a vida de alguns desmiolados que atravessam a rodovia a pé, mas vão causar diversos acidentes em um trecho que já não é dos mais seguros, provavelmente com mais vítimas fatais que nos atropelamentos.
Gostaria de saber quem é o imbecil que pensa nessas coisas... deve ser alguém que nunca passou pela estrada e não faz a menor ideia do que Situação de Risco e Área de Visibilidade significam. Só podia estar atrás de uma mesa assinando papel... E viva o Brasil.

Ontem, viajando pela Rodovia dos Bandeirantes no final da tarde, em direção a Campinas, uma forte chuva forçava todos a reduzir dos 120 km/h permitidos para 80 km/h. Chuva forte, maior precaução, até aí nada de errado. Também não era um cataclisma, dava para circular a uma boa velocidade. Claro que já encontrei os assustados que acham que pisca-alerta é para comunicar seu desespero aos outros. Horrível, mas já é esperado esse comportamento errado.
Ontem foi pior. Vi luzes estroboscópicas ao longe e imaginei um carro de resgate se deslocando. Nada! Um Fiat Idea com esses dispositivos instalados (nas luzes de ré, que são brancas)!!! Não ultrapassei o infeliz para ver o que ele fez na frente, mas meu amigo, que viaja frequentemente por essa estrada, relatou que colocam luzes por baixo do para-brisa. Devem se achar os "oficiais à paisana", mas só ajudam a aumentar nosso já confuso trânsito.
Espero que seja um modismo passageiro. Cada uma que aparece neste nosso país!!!

MM