google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014): carro conceito
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Ator mecânico de filme de Hollywood, um dos carros-conceito mais importantes de todos os tempos

Provavelmente o Lincoln Futura é o carro-conceito, ou “de sonho”, mais conhecido do mundo, mas não em sua forma original. Apesar de ter sido modificado, o que já é algo por definição, ruim,  teve um destino glorioso que o fez famoso.

Nunca esquecido como as dezenas de carros que tiveram sua fama em exposições mundo afora, o Futura teve destino dos mais interessantes, apesar de que sempre haverá pessoas que não concordam com a desvirtuação de um carro único. Muita gente já sabe no que ele se tornou, depois de ter sido vendido pela Ford.

Sem mais delongas, direto ao ponto.  O Futura era um exemplar único, e foi transformado por George Barris e equipe no primeiro Batmóvel para a televisão, sendo o principal protagonista do seriado que estreou em 1966 e que todo mundo (meninos, pelo menos) que tem mais de 35 ou 40 anos viu algum dia no passado. Meu pai brincava dizendo que o Batman usava as cuecas em cima da calça,  o que é no mínimo engraçado e esquisito, mas eu assistia aos episódios para ver o principal, o carro. Hoje eu concordo com ele, o Batman era mesmo ridículo naquele tempo.

O principal motivo para passar o tempo diante da televisão era sem dúvida o carro da dupla dinâmica, não as habilidades de Batman ou Robin.

As cenas do Batmóvel deixando a Bat Caverna ficaram na mente de milhões de crianças e adultos. Aquilo sempre foi um sonho. Usar um carro exótico para combater os malfeitores, saindo com ele de seu laboratório secreto, em meio às árvores, numa estrada perdida nas montanhas, acelerando uma turbina com som de avião a jato e levantando poeira. Nada podia ser mais legal aos sete anos de idade. Nem mesmo se aparecesse Barbara Gordon, a filha do Comissário Gordon, trocando de roupa e se transformando em Bat-Girl.



Golf com motor Porsche e carroceria articulada. Isto é Sbarro!


Quem gosta de carros exclusivos e com design fora do normal certamente já ouviu o nome Sbarro. Esse italiano, batizado de Francesco Zefferino Sbarro e chamado de Franco, nasceu em uma fazenda  em 27 de fevereiro de 1939, próximo da cidade de Apulia. Como é normal para quem vive junto de máquinas, o interesse nas mesmas o levaram a estudar a disciplina e a ter contato desde muito criança com bicicletas, ciclomotores e qualquer coisa que andasse. Foi assim com ele e com vários outros criadores de veículos, como por exemplo Alberto Santos-Dumont e Henry Ford.

Mas se Sbarro não ficou mundialmente famoso por ter revolucionado a história como esses dois gênios, sua criatividade não pode ser contestada.


Franco Sbarro e um modelo do Challenge



Praticamente todos os carros que vemos hoje no mercado nasceram de algum carro-conceito, podendo ou não terem sido mostrados ao público. Os carros-conceitos que ficam conhecidos são os que vão para exposições e salões. Há conceitos que apenas os membros do alto escalão das empresas podem ver, e tomar decisões.

A função de um carro-conceito é mostrar tendências ao público e ver sua aceitação, quase sempre de novos designs. Desta forma, o fabricante pode decidir se seguirá com algo parecido para produção em série ou não. Funciona como um teste de carisma para a proposta.

Muitos carros conceitos são apenas estáticos, não possuem motor. Às vezes, nem mesmo um interior funcional é feito, pois o que interessa apenas é a carroceria, a parte exterior. Estes são chamados de mock-ups pelos termos da indústria.

A Mazda, famosa pelo seu motor rotativo de ciclo Wankel, ficou anos sem grandes lançamentos no que diz respeito a designs arrojados. Com uma renovação na sua linha do ano 2000 para frente, o visual de seus modelos mudou bastante. Diversos carros-conceitos foram apresentados, e entre eles, um chamado Furai.

Em 1995, os chassis construídos por Adrian Reynard comemoraram o quarto título da Fórmula 3000 européia e também o da Formula Indy.

Em maio desse mesmo ano, os designers britânicos Mark Adams e John Hartnell assistiram a 500 Milhas de Indianápolis e tiveram a idéia visual do que a Ford estava querendo, um carro de corrida para andar na rua. A prova foi vencida justamente por um Reynard-Ford, pilotado por Jacques Villeneuve.

Adams era o diretor de estilo avançado da Ford e Hartnell basicamente o criador do estilo do Ka original, que teve a participação do francês Claude Lobo. Sob a coordenação de ambos nasceu o Ford Indigo.

Alexander "Alex" Trotman (1933–2005), inglês, o primeiro presidente executivo não americano da Ford, era o grande chefe quando o Indigo foi apresentado em Detroit como protótipo, em janeiro de 1996, com o objetivo claro de ser um demonstrador de tecnologia do grupo americano.



Sem colunas dianteiras, visibilidade perfeita para frente

Algum tempo atrás a Ford construiu um carro-conceito com algumas características bastante futuristas, algumas nunca implementadas em nenhum carro. Era o Techna, apresentado em  25 de junho de 1967 no Salão de Los Angeles . O carro era grande e baixo, e com apenas duas portas.

O carro foi feito pela área de tecnologia sob a direção de Harold C. MacDonald, que aparece na foto acima e que tinha convicção de que o carro seria ótimo para analisar o que poderia ou deveria ser colocado em um carro nos anos vindouros.

Apesar de parecer absurdo o fato de ter apenas duas portas em um carro de mais de cinco metros de comprimento, a porta de 1.830 mm era movimentada eletricamente através de dobradiças pantográficas, que a abriam de forma quase paralela à lateral do veículo, não se afastando dela mais que 450 mm, permitindo boa abertura ao interior sem ocupar muito espaço em vagas de estacionamentos.