Final da temporada provoca reflexão sobre o
atual estado do automobilismo nacional
Enquanto a categoria máxima do esporte não dorme nos louros, vivemos entre sonhos e pesadelos
Enquanto a principal categoria do mundo se reinventa e
se adapta para manter a posição de principal pólo de investimentos tecnológicos
e promocionais do esporte a motor mundial, o automobilismo brasileiro tropeça
em egos e na ineficiência da Confederação Brasileira de Automobilismo que, por seu próprio
estatuto, deveria zelar por sua saúde, vitalidade e eficiência. Não é o caso de
comparar os ambientes de negócios entre os dois cenários mas, isto sim, alterar
o status atual que permite ao conceito monomarca ocupar cada vez mais espaços e
aniquilar a verdadeira base do esporte em terras tupiniquins. Quando as vendas
de automóveis no mercado nacional batem sucessivos recordes fica difícil
entender porque não se consegue trazer para as pistas 1% dos 3 milhões de
carros vendidos a cada ano até os nossos autódromos.