Chevrolet Sonic |
O
ano era 1990 e já em vida profissional usei minha nova capacidade econômica
para incrementar o portfólio de revistas de motos e automóveis, passando a
adquirir algumas importadas como Road & Track, Car and Driver e Cycle World,
para ser mais preciso. Deslumbre total que durou bons anos. Primeiro, porque
meu conhecimento assumido sobre automóveis resumia-se praticamente ao que vinha
lendo nas revistas nacionais Quatro Rodas, Motor 3, Autoesporte etc. Anos mais
tarde fui dar-me conta que nem lendo com avidez todas as revistas disponíveis estaria
habilitado para entender o que eu desejava de automóveis.
Buscar mais literatura e conhecer carros através de engenharia, alguns projetos e convívio com pessoas do meio trouxeram-me a uma outra realidade. Mas as revistas importadas vieram a agregar de forma importante também por outros fatores.
Não era só a abordagem ou a maneira de avaliar veículos dessas importadas que me chamavam a atenção, mas ler sobre carros e motos que nunca imaginaríamos ver por aqui. A abertura às importações deu-se de forma inesperada poucos anos depois e eu ainda não havia visitado o exterior. E sim, elas, as propagandas, era como eles comunicavam o produto.
Foi uma propaganda da S10, cujo título dizia “Go forward with Chevy or backward with Ford” (Ande para frente com Chevrolet ou para trás com Ford), que inspirou a este post. No corpo do anúncio explicavam, com transcrições de algumas frases do manual do proprietário das Ford Ranger 4x4, que instruíam como acionar a tração nas quatro rodas, o motorista devia percorrer cerca de 10 metros para trás para então engatar a tração integral. A GM acabava de lançar o Shift-on-the-fly, que permitia ao motorista passar de 4x2 a 4x4 com a picape em movimento, a até 80 km/h. Bem agressiva, não? As fotos? Uma picape S10 fazendo poeira para trás e seu concorrente fazendo poeira no seu nariz, enquanto andava de marcha à ré...
Significados, essa propaganda tinha mais de um. Em primeiro lugar, exibia notadamente uma rivalidade Ford x Chevrolet que começara no início do século 20. Os dois fabricantes já não mais polarizavam o mercado americano em 1990, exceto nas picapes onde as duas somadas detinham mais de 80% de participação. A Dodge Ram renasceria mais para frente, e Dakota pouco fazia.
Segundo, comunicar ao público o lançamento de nova tecnologia caçoando de seu maior rival, exatamente naquele seu novo ponto fraco. Por alguns meses, ou até que a Ford corresse atrás de tecnologia similar, a S10 4x4 estaria no trono das picapes médias de tração nas quatro rodas, independente de quanto delas eram vendidas nessa configuração. A propósito, a GM ainda gozou dessa primazia, dizendo seu sistema ser o mais confiável, por haver sido lançado antes, como um anúncio exibido numa Cycle World de 1992.
Os gigantes de Detroit mostravam certa dificuldade em admitir que o mercado americano mudara. Em meados dos anos 1990 tive acesso a marketing em meus estudos de pós-graduação e ao trabalhar nessa área consegui conectar alguns pontos coletados ao longo de minha carreira.
Dez anos antes, na Caterpillar, em Peoria, no estado de Illinois, vi um adesivo na mesa de um engenheiro que dizia “Have you pissed-off a Cummins guy today?” (Você já deixou um cara da Cummins louco da vida hoje?). Esses dois fabricantes de motores Diesel polarizavam o mercado americano de caminhões pesados e extra-pesados (Classe 8) havia anos. Criou-se uma rixa entre os funcionários desses fabricantes, como se isso ajudasse a aumentar o desempenho das engenharias e nos negócios, mas era assim que a coisa funcionava.
Dentro da Ford e GM notei rivalidade similar e acredito essa rixa chegou ao Brasil importada por ambos. Só que se aqui quem dominou o mercado desde os anos 1960 foi a VW, onde sobrou espaço para GM e Ford se entenderem como únicos rivais? Nas picapes. Primeiro C10 e F-1000, depois S10 e Ranger. Parecia incrível, tudo o que uma S10 tinha, na Ranger tinha também, mas tinha de ser melhor ou vice-e-versa.
Porém no início da década passada, outros fabricantes começaram a tomar espaço. Considerar a S10 como o rival a ser batido passou a fazer menos sentido, assim como na GM olhar só para a Ranger fazia menos sentido ainda. Essa rivalidade não estava somente nas picapes, é evidente, mas nos automóveis o portfólio de ambas tão diferente não deixava isso tão aparente, mas havia e há.
Basta ver no segmento de entrada: a GM oferecia Chevrolet Celta, Prisma e Classic; Ford, Ka e Fiesta e Fiesta sedã, mas este também concorre com Corsa hatch, Corsa sedã e Agile, ou seja, no segmento de compactos a GM põe na briga seis modelos contra três da Ford. Vieram o New Fiesta sedã e hatch, mas com preço num patamar mais elevado e distante, acabando por ser posicionarem mais como premium, os próprios volumes de vendas dizendo isso.
A GM promove uma renovação completa em seus modelos, Corsa, Corsa Sedan e Astra saindo, vindo o Cobalt, colhendo enorme sucesso, com filas de espera que há muito a GM não via. Podia parecer que a GM simplificaria o portólio, a exemplo da VW, que disputa os compactos com Gol G4, Gol G5 e Voyage, mas anunciaram o Sonic e Sonic sedã, dois produtos que nada mais são que o espelho Chevrolet do New Fiesta e New Fiesta sedã...
O filme das picapes americanas no mercado polarizado de vinte anos atrás passou em minha cabeça. Em vez de preencher o segmento com menos modelos, numa gama mais variada de opções para cada um, o panorama se apresenta desta forma, de Celta para Onyx, de Prisma para Onyx sedã; Classic resiste. De Corsa, Corsa sedã a Astra para Cobalt; de Vectra para Cruze, de Meriva e Zafira para Spin, de S10 para Nova S10, mais Sonic e Sonic sedã para enfrentar New Fiesta e New Fiesta sedã. Entenderam?
As coisas pareciam bem encaixadas, com sucessores mais modernos substituindo modelos um tanto cansados, por isso a chegada do Sonic me parece estranha, embora num estado de direito e num mercado livre cada fabricante possa lançar o que bem entender. Claro, haverá todo um empenho de vendas e todo o conhecido palavrório do marketing, tipo "veículo ideal para jovens bem sucedidos, geração Y da faixa de 25-35 anos, também atenderá casais jovens sem filhos ou com eles pequenos" etc. Quem já foi a lançamentos para a imprensa sabe do que estou falando.
Mas o alvo certo parece ser mesmo a marca do oval azul. A velha rivalidade acabou falando mais alto.
Buscar mais literatura e conhecer carros através de engenharia, alguns projetos e convívio com pessoas do meio trouxeram-me a uma outra realidade. Mas as revistas importadas vieram a agregar de forma importante também por outros fatores.
Não era só a abordagem ou a maneira de avaliar veículos dessas importadas que me chamavam a atenção, mas ler sobre carros e motos que nunca imaginaríamos ver por aqui. A abertura às importações deu-se de forma inesperada poucos anos depois e eu ainda não havia visitado o exterior. E sim, elas, as propagandas, era como eles comunicavam o produto.
Foi uma propaganda da S10, cujo título dizia “Go forward with Chevy or backward with Ford” (Ande para frente com Chevrolet ou para trás com Ford), que inspirou a este post. No corpo do anúncio explicavam, com transcrições de algumas frases do manual do proprietário das Ford Ranger 4x4, que instruíam como acionar a tração nas quatro rodas, o motorista devia percorrer cerca de 10 metros para trás para então engatar a tração integral. A GM acabava de lançar o Shift-on-the-fly, que permitia ao motorista passar de 4x2 a 4x4 com a picape em movimento, a até 80 km/h. Bem agressiva, não? As fotos? Uma picape S10 fazendo poeira para trás e seu concorrente fazendo poeira no seu nariz, enquanto andava de marcha à ré...
Significados, essa propaganda tinha mais de um. Em primeiro lugar, exibia notadamente uma rivalidade Ford x Chevrolet que começara no início do século 20. Os dois fabricantes já não mais polarizavam o mercado americano em 1990, exceto nas picapes onde as duas somadas detinham mais de 80% de participação. A Dodge Ram renasceria mais para frente, e Dakota pouco fazia.
Segundo, comunicar ao público o lançamento de nova tecnologia caçoando de seu maior rival, exatamente naquele seu novo ponto fraco. Por alguns meses, ou até que a Ford corresse atrás de tecnologia similar, a S10 4x4 estaria no trono das picapes médias de tração nas quatro rodas, independente de quanto delas eram vendidas nessa configuração. A propósito, a GM ainda gozou dessa primazia, dizendo seu sistema ser o mais confiável, por haver sido lançado antes, como um anúncio exibido numa Cycle World de 1992.
Os gigantes de Detroit mostravam certa dificuldade em admitir que o mercado americano mudara. Em meados dos anos 1990 tive acesso a marketing em meus estudos de pós-graduação e ao trabalhar nessa área consegui conectar alguns pontos coletados ao longo de minha carreira.
Dez anos antes, na Caterpillar, em Peoria, no estado de Illinois, vi um adesivo na mesa de um engenheiro que dizia “Have you pissed-off a Cummins guy today?” (Você já deixou um cara da Cummins louco da vida hoje?). Esses dois fabricantes de motores Diesel polarizavam o mercado americano de caminhões pesados e extra-pesados (Classe 8) havia anos. Criou-se uma rixa entre os funcionários desses fabricantes, como se isso ajudasse a aumentar o desempenho das engenharias e nos negócios, mas era assim que a coisa funcionava.
Dentro da Ford e GM notei rivalidade similar e acredito essa rixa chegou ao Brasil importada por ambos. Só que se aqui quem dominou o mercado desde os anos 1960 foi a VW, onde sobrou espaço para GM e Ford se entenderem como únicos rivais? Nas picapes. Primeiro C10 e F-1000, depois S10 e Ranger. Parecia incrível, tudo o que uma S10 tinha, na Ranger tinha também, mas tinha de ser melhor ou vice-e-versa.
Porém no início da década passada, outros fabricantes começaram a tomar espaço. Considerar a S10 como o rival a ser batido passou a fazer menos sentido, assim como na GM olhar só para a Ranger fazia menos sentido ainda. Essa rivalidade não estava somente nas picapes, é evidente, mas nos automóveis o portfólio de ambas tão diferente não deixava isso tão aparente, mas havia e há.
Basta ver no segmento de entrada: a GM oferecia Chevrolet Celta, Prisma e Classic; Ford, Ka e Fiesta e Fiesta sedã, mas este também concorre com Corsa hatch, Corsa sedã e Agile, ou seja, no segmento de compactos a GM põe na briga seis modelos contra três da Ford. Vieram o New Fiesta sedã e hatch, mas com preço num patamar mais elevado e distante, acabando por ser posicionarem mais como premium, os próprios volumes de vendas dizendo isso.
A GM promove uma renovação completa em seus modelos, Corsa, Corsa Sedan e Astra saindo, vindo o Cobalt, colhendo enorme sucesso, com filas de espera que há muito a GM não via. Podia parecer que a GM simplificaria o portólio, a exemplo da VW, que disputa os compactos com Gol G4, Gol G5 e Voyage, mas anunciaram o Sonic e Sonic sedã, dois produtos que nada mais são que o espelho Chevrolet do New Fiesta e New Fiesta sedã...
O filme das picapes americanas no mercado polarizado de vinte anos atrás passou em minha cabeça. Em vez de preencher o segmento com menos modelos, numa gama mais variada de opções para cada um, o panorama se apresenta desta forma, de Celta para Onyx, de Prisma para Onyx sedã; Classic resiste. De Corsa, Corsa sedã a Astra para Cobalt; de Vectra para Cruze, de Meriva e Zafira para Spin, de S10 para Nova S10, mais Sonic e Sonic sedã para enfrentar New Fiesta e New Fiesta sedã. Entenderam?
As coisas pareciam bem encaixadas, com sucessores mais modernos substituindo modelos um tanto cansados, por isso a chegada do Sonic me parece estranha, embora num estado de direito e num mercado livre cada fabricante possa lançar o que bem entender. Claro, haverá todo um empenho de vendas e todo o conhecido palavrório do marketing, tipo "veículo ideal para jovens bem sucedidos, geração Y da faixa de 25-35 anos, também atenderá casais jovens sem filhos ou com eles pequenos" etc. Quem já foi a lançamentos para a imprensa sabe do que estou falando.
Mas o alvo certo parece ser mesmo a marca do oval azul. A velha rivalidade acabou falando mais alto.
O livro do Bob Lutz “Car Guys vs. Bean Counters”, já citado aqui pelo Bob Sharp, foi um marco. Se ele trouxe alguma mudança na cultura corporativa da GM ou apenas refletiu parte dessa mudança, quando o fabricante americano passou a trazer uma gama de novos modelos bastante competitivos em desempenho, qualidade construtiva e de projeto, não importa. Mas bem que o Bob Lutz podia lançar a versão 2 desse livro, “Car Guys vs. Marketeers”, no qual ele discutiria a necessidade de se olhar somente o rival vizinho de Detroit ou para produtos que o mundo desenvolvido ou em desenvolvimento precisa ou quer receber, não acham?
Nota: Mais
sobre propagandas de picapes americanas neste estudo http://www.slideboom.com/presentations/162866/Davis-Project-3
Analise perfeita par o mercado norte americano,aqui em baixo da linha do equador ,tirando o segmento de picapes,esses dois fabricantes nunca concorreram pra valer em segmentos similares
ResponderExcluirNão teria sido o Ford Maverick um concorrente direto do Chevrolet Opala, apesar de sabermos que tiveram aceitação bem diferente? E o Chevrolet Kaddet, não teria sido também um concorrente do Ford Escort? Ambos tiveram até mesmo as versões conversíveis, concorrentes ao extremo, num nicho disputado apenas pelas duas e mais ninguém.
ExcluirDigo, Kadett
ExcluirPor falar em picapes, dias desses estive olhando o ranking de vendas de picapes médias após o lançamento da nova S-10, só por curiosidade. Parece que a nova média da GM roubou compradores somente da Hilux, que de primeira colocada caiu para última após a chegada da S-10. As demais continuaram mais ou menos no mesmo patamar de antes. Curioso.
ResponderExcluirEu acredito que essa nova S10 continuará vendendo sus versões Flex para quem quer pagar até 70, 80 mil, continuará vendendo pra Sabesp; continuará vendendo pro fazendeiro de Descalvado que compra na concessionária GM de São Carlos e não faz idéia de ontem tem uma Toyota e agora terá bala pra trocar com as modernas Hilux, Triton, Amarok Diesel. Não sei como estão os números de vendas, mas acho que a previsão é de manutenção dos números ou de sensível melhora.
Excluir"Em vez de preencher o segmento com menos modelos, numa gama mais variada de opções para cada um..."
ResponderExcluirCertíssimo caro MAS. Nós homens, preferimos mais opções e menos modelos. Mas não é o que pensa a presidente da GM brasileira, que quer impor a mentalidade das mulheres para todos.
Carro feio esse Sonic, parece que a frente vai despencar a qualquer momento.
Quanto mais modelos e mais opções melhor. Não sei da onde tirou isso. Quanto mais diversidade melhor! Canibalismo é problema pra fábrica, não pra mim.
ExcluirCelta azul 1,4; Cobalt 1,8; Prisma duas portas e por aí vai...
ExcluirTambém acho, se bem que gostaria que cada um destes muitos modelos pudesse, por exemplo, ser escolhido com as mais diversas motorizações, como já houve com o Gol, que podia ser 1.0, 1.6, 1.8, e 2.0. Naturalmente, hoje a coisa deveria começar no 1.4, he, he!
ExcluirCélio
ExcluirVocê andou assistindo alguma corrida do brasileiro de rali, só pode. rsrsrs...
O único lugar onde existe Celta azul 1.4 é lá mesmo. E até que aquele tom de azul ficou bem bacana.
E GM, como de costume, se fingindo de morta em não disponibilizar tal opção de cor.
Se esse é o Sonic, eu prefiro o doutor Robotnik :P
ExcluirA GM ja foi boa...
Aquele conversível 4x4 com uma broca na frente? lol
ExcluirCCN1410,
ResponderExcluirA presidente está aqui há menos tempo que o planejamento para a vinda do Sonic, presumo eu, este mais um fruto do excesso de poder dos VLEs que o Lutz tanto criticou em seu livro.
MAS
Povinho estranho esse brasileiro.
ResponderExcluirQuando tem pouca opção reclama, quando te muita reclama. Reclama de motores jurássicos sem tecnologia. Reclama também de motores complexos, porque a manutenção é cara. Reclama da falta de tecnologia, mas reclama do excesso de tecnologia que está tirando o prazer de dirigir. Reclama da falta de segurança ou do excesso de preciosismo nos controles do carro. Reclama quando o carro aumenta, mas reclama da desvalorização quando o carro abaixa o preço. Reclama quando fica difícil comprar um mas também reclama do aumento de carros na rua por causa do crédito fácil.
Cansei de entender...
Conhece a história do velho, o menino e o burro? É por aí, vc. tem toda razão.
ExcluirVPJ
Tem que ver se quem reclama de motores jurássicos é a mesma pessoa que reclama de motores complexos, e assim por diante. Opiniões diversas existem, ainda bem.
ExcluirÉ ISSO AI!!! PAU NOS QUE FICAM SÓ OLHANDO A VIZINHA E SE ESQUECEM O QUE TEM QUE FAZER DENTRO DE CASA!!!
ResponderExcluirfake detected.
ExcluirEspetacular!!! Depois de RRRRRRRRRRRRRONALDINHO, RRRRRRRRRRRRRRRRRRUBINHO, RRRRRRRRRRRRRROBINHO, é a vez de PLUUUUUUUUUUUTÔNIO!
ExcluirFake nada... esse aí é o estilo Plutônio de sintetizar a moral da história em uma única frase sarcástica!
ExcluirBoa Plutônio!
Muito boa. Esse cara, o Plutônio, deve ser filosofo e dos bons! Pluto pra presidente de Lisarb!!!!
ExcluirKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
ResponderExcluirNessa o Plutônio se superou.
Marco Aurelio,
ResponderExcluire teve também F1000 Turbo e D20 Turbo, uma fábrica esperando a outra lançar primeiro.
"A GM promove uma renovação completa em seus modelos, Corsa, Corsa Sedan e Astra saindo, vindo o Cobalt, colhendo enorme sucesso, com filas de espera que há muito a GM não via."
ResponderExcluirMelancólico.
Como eu falei no outro post, a GM teve que fazer um esforço homérico pra trazer novos carros "na média", nada excepcionais. Isso mostra como estava defasado o antigo portfólia de modelos.
ExcluirDe vez em quanto passo na frente (pois é um caminho que faço às vezes) na frente de uma concessionária GM.
ExcluirE cada vez mais, mesmo de longe, tenho uma certeza: nunca vou comprar um GM na vida. É a empresa mais medíocre do mercado, não tem nem a gana dos chineses ruins que andam por aí. Lamentável.
VPJ
Fora que corsa, corsa sedan e astra eram as plataformas mais modernas que a GM tinha em linha, e todas elas com mais de 10 anos de idade.
ExcluirEnquanto isso o corsinha wind 94 vem enchendo a "Grande Mãe" de alegria. Projeto já se pagou faz muito tempo, o que vier seja como celta, prisma, classic, agile, etc. é lucro e dos grandes!
Ei!
ExcluirAcordem!
Somos emergentes! Agora temos produtos EXCLUSIVOS só pra gente!!!
Carros da GM parecem museus que renovaram a fachada!
Você não vê Cruze, Camaro ou S10 quando passa por lá? Espere pelo Malibu e Impala novos quando eles chegaram por aqui, já que são os melhores no segmento nos EUA, ao lado do Camry, Fusion e Taurus.
ExcluirQuem diz que nunca comprará um GM é porque só pode comprar no máximo um Cobalt, e olhe lá.
Já tive Fusion, Sonata, new Civic... hoje tenho Cruze, A3 Sportback e Amarok, que já já vira outro GM, um S10 LT automático, que eu adorei no comportamento. Quem sabe, um Ranger, que sempre teve a capacidade de ser a melhor picape média já fabricada, no mundo............ Ah tá: se chegar logo terei um Ranger, porque não aguento mais este VW em casa.
"Quem diz que nunca comprará um GM é porque só pode comprar no máximo um Cobalt, e olhe lá."
ExcluirArgumento de criança de jardim da infância. Como se não ter dinheiro, ou ter dinheiro de sobra, fosse sinônimo de ter inteligência e discernimento para formular as próprias opiniões.
Patético.
Ricardo Simonsen, você acha que a GMB vive de Camaro e Cruze ou de Celta e Classic? Deixe de ser idiota.
ExcluirCretinos, tenho idade para ser pai de vocês. Exijo um mínimo respeito.
ExcluirE é verdade: Quem tem 64 mil para dar em um automovel, só se for um apedeuta, um beócio ou alguém - como aludido acima - sem discernimento para não pensar no CRUZE e refutar o Corolla. Afinal, discernimento é isto: Visar ao custo benefício, tecnologia e qualidade, coisas que o Cruze tem, mas que ao toyota falta a primeira opçao, já que tecnologia e qualidade ambos têm de sobra.
MAS, se for seguir nessa linha também pode ser creditada a chegada do Malibu para bater com o Fusion? Desprezando a estratégia toda errada e o preço mais caro do bom Chevrolet.
ResponderExcluirVAMODOIDO,
ExcluirAcredito que sim, Fusion e Malibu são concorrentes diretos na América do Norte, mas competir com Malibu e escolher trazer Malibu sem isenção de II... só para vender a fans de carteirinha da GM e executivos dela mesma...
E Fiesta veio na mesma tocada, a Ford decidiu lançar carros sub-compactos nos EUA, produzidos no Mx, sem II, podem vir ao Brasil, com dólar baixo, ficaram competitivos, interessante o business case, não?
Quero ver agora com dólar acima de 2.00
No caso do Mustang, para onde a Ford deve estar olhando?
ResponderExcluirPara o hospício, que é onde devem estar todos os seus executivos.
ExcluirCamaro vendendo que nem pão quente e a Ford dorme. Mas isso não é novidade, a Ford sempre foi lenta no Brasil.
A Ford às vezes me parece também um amontoado de barracões novos cheios de gente velha em Camaçari.
ExcluirAcho interessante essa briga entre Ford e Chevrolet, essa rixa criou grandes carros como o Camaro e o Ford v8 32.
ResponderExcluirUm dos episódios dessa briga que eu conheco é de quando a Ford Lançou o Crown Victoria 92 no final de 1991, ela posicionou ele como um sedan de luxo para concorrer com carros europeus e no comercial fazim piada pelo fato do Caprice ser o preferido dos frotistas, o que ironicamente mudaria em 1996 quando o Chevy parou de ser fabricado e o Crown Vic passaria a dominar o mercado de taxis e viaturas policiais, mas agora parece que a situaçõa vai se inverter novamente com o Lançamento do Caprice PPV.
O comercial que eu citei é esse:
http://www.youtube.com/watch?v=5UR-gRsP-PU
Fui para a Argentina no mes de Abril, e ei que para a minha surpresa, vejo ao montes um chevrolet desconhecido no Brasil: Chevrolet Aveo. Motor 1.6, 16v, bom espaço interno, bom acabamento (muito superior ao do Agile), com peças bem encaixadas. E eu com meus botões pensando: por que será q a chevrolet do Brasil tb não tras esse carrinho p ser vendido nas terras Tupiniquins, para ser mais uma opção aos consumidores. Lá em Buenos Aires, em uma CSS da chevrolet, pude ver Classics 1.4, Prismas 1.4, Cobalts 1.4, Corsas sedan 1.4 e o Aveo 1.6, uma gama enorme de sedãs compactos, para todos os gostos. Aqui nos querem empurrar goela abaixo o Cobalt 1.4, com esse motor fraquinho e limitado... uma pena.
ResponderExcluirLembrando que o Aveo é fabricado no Mexico...
a que ponto chegamos!
Excluirestamos achando até o Aveo referência...
pior
estamos achando um Chevrolet referência...
carro visto como descartável no mundo todo...
Putz, o Aveo é um dos carros mais feios q já dirigi...
Excluiraluguei um no Chile, honesto, mas hororosso!
Parem as máquinas!!! Sonic não é o nome do Aveo para os Estados Unidos???
ExcluirAveo só se for pra fazer mingau...
ExcluirAcontece que lá a faixa de imposto que "paga menos" é de 1.4 pra baixo.. então quase a totalidade dos carros de entrada, inclusive o Celta, usam motor 1.4 lá..
ExcluirA diferença é que aqui no Brasil a concorrência é de "compadre", ou seja, fica mais em como cada um trabalha a marca e cria fidelidade do que em oferecer mais ou se aprimorar.
ResponderExcluirNessa de rivalidade entre fabricantes, o ridículo é quando o consumidor de uma ou outra marca vai na onda do marketing dela, e sai defendendo-a como se fosse o time do coração, difamando os produtos das marcas concorrentes, geralmente com argumentos sem fundamento.
ResponderExcluirPura verdade isso Anômalo, mas que o Agile, Monstrana e Cobalt são feios que dói, são!
ExcluirQue a GM está devendo o recall dos freios do ágile, isso é verdade também, mas ela tá lá, se fingindo de morta.
Enfim, carro feio não entra em casa, e infelizmente, GM nunca mais.
Nem os verdadeiros defensores de GM engolem Agile e companhia. Quem dirá os outros.
ExcluirFoi nessa rivalidade idiota de fazer algo só pra atrapalhar a concorrência que a Lockeed saiu do mercado de aviação civil, depois a Douglas quebrou e a Airbus prosperou, pois ela tinha o produto que as companhias aéreas queriam, não os que os diretores achavam que os clientes queriam.
ResponderExcluirAinda não experimentei o Cobalt e nem o Versa pra decidir qual acho melhor, mas acho o preço do Agile abusivo, assim como o do Gol, mas, o povo compra..
Acredite, uma prima minha trocou um Civic '05 ou algo assim por um Agile. :(
ExcluirO Carroll Shelby morreu e não vai ter nenhuma notinha no blog?
ResponderExcluirhttp://www.nytimes.com/2012/05/12/sports/carroll-shelby-builder-of-cobra-sports-car-dies-at-89.html
Vocês já vir a nova S-10? Hoje vi uma parada em um sinal,só percebi isso quando cheguei bem perto,incrível como a Chevrolet perdeu a capacidade de criar algo com assinatura própria,pelo menos desta vez não copiaram a Ford e sim a Toyota.
ResponderExcluirAgile ,Cobalt,S-10 fabricados por uma empresa que fazia carros como Monza,Opala,D-20, carros que em suas épocas eram tidos por muitos como os melhores, sejam em conforto,motorização,resistência mecânica, capacidade de carga.Não é atoa que ela quebrou em seu próprio país de origem,enquanto mirava na Ford os japoneses vieram e fizeram a festa,aqui vai ficar pior,tem os japonês,os coreanos e agora os chineses que muitos dizem ser porcaria,mas hoje muitos desses compram seus Hyundais que diziam ser porcaria á 10...15 anos atrás.
Carissimo, a GM quebrou porque as compras adotadas pelas "3 grandes" eram na modalidade de Leasing, que deixou os bancos cheios de dívidas porque o povo simplesmente não pagava porque já não tinha o dinheiro disponível.
ExcluirO primeiro setor afetado pela crise foi o emprego. O segundo, o crédito, e, doravante, os bancos, que tomavam calote. Com calote dos bancos e automoveis devolvidos em pátios, os bancos dificultaram o Leasing para o cidadão inadimplente, ocasionando redução abrupta e drástica das vendas de automóveis.
Somandos a isto, dois fatos: Japoneses nunca tiveram o Leasing como modalidade de venda nos EUA e japoneses produziam automoveis no Japão para os venderem nos EUA. Deram-se melhor porque seus produtos usados eram duráveis e tinha revenda para imigrantes (brasileiros e mexicanos, já que esses vêem status em marcas japonesas...); também porque o emprego era gerado em seu país, com sua mão de obra.
Vamos estudar antes de dizer algo errado.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk só rindo mesmo!
ExcluirJaponeses vendem bem nos EUA porque tem revenda para imigrante!
Nossa, a população dos EUA deve ser 85% imigrantes então né!
O comentário do anônimo é daquele tipo de fã pseudo culto.
ExcluirPassa o sabão, invalida o argumento do outro e se acha o máximo. No fim é mais um GManíaco que não vê a que empresa sáo faz merda sobre merda há mais de uma década.
Anônimo12/05/12 16:23 cagou no espaço de comentários e apertou ENTER achando que era a descarga!
ExcluirEu tenho Ford a muito tempo, adoro a marca, já tive escort,fiesta e agora focus sou fã, mas por incrivel que pareça gosto de GM tbm, inclusive tenho um /vectra tbm....e sou adoro opalas...se fosso ter uma rival da ford aqui no brasil pra mim seria a vw, embora faça bons carros (jetta TSI,e suvs) não curto muito. nunca tive e nunca teria um.
ResponderExcluiragora rivalida de Ford e GM é forte mesmo na Australia.
E vcs viram na propaganda da nova S10 quando ela reboca outro carro? É uma F1000, não deve ser por acaso!rs
ResponderExcluirNos EUA, rivalidade Ford vs GM:
ResponderExcluirEntry-level: Fiesta vs Sonic => Versa é muito mais barato, maior e anda junto.
Compact: Focus vs Cruze => Civic anda muito mais e é mais confortável que esses dois aí.
Mid-Size: Malibu vs Fusion => Accord é um Mid-size de verdade.
Full-Size: Impala vs Taurus => Se o americano prefere o Camry, então o Camry deve ser melhor...
Sport: Mustang vs Camaro => GT-R e FR-Z vêem esses dois pelo retrovisor.
E para completar:
Traquitanas made for Brazil: Ka vs Celta => o March anda mais, gasta menos, é mais espaçoso e sai pelo mesmo preço.
Enfim, japoneses são melhores.
vendedor da Nissan detected.
ExcluirCara, o Ka custa 23mil e Celta custa 24/24mil. Onde um carro de 28 como o March tá saindo pelo mesmo preço dos anteriores citados?
ExcluirSó se a Nissan ta com algum feirão e resolveu vender por um preço mais próximo do que ele realmente vale...
Sonic só mata o New Fiesta se tiver um preço interessante. senão.
ResponderExcluirE se vier com o ecotec 1.8. Se vier com o 1.6 é só mais um pra andar junto.
ExcluirNível de burrice dos comentários desse blog sempre impressiona.
ResponderExcluirImagino o SONIC LTZ automatico concorrente do GOLF Triptonic. Até as lanternas traseiras são parecidas, a da GM em p[e, a dp GOLF, deitada...
ResponderExcluirImagino o SONIC LTZ automatico concorrente do GOLF Triptonic. Até as lanternas traseiras são parecidas, a da GM em p[e, a dp GOLF, deitada...
ResponderExcluirImagino o SONIC LTZ automatico concorrente do GOLF Triptonic. Até as lanternas traseiras são parecidas, a da GM em p[e, a dp GOLF, deitada...
ResponderExcluirImagino o SONIC LTZ automatico concorrente do GOLF Triptonic. Até as lanternas traseiras são parecidas, a da GM em p[e, a dp GOLF, deitada...
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