google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014): Veyron
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Uma das grandes experiências que se pode ter dirigindo um automóvel é a sensação de interação com a máquina e com o ambiente ao redor. Sentir o que o carro está fazendo, reagir de acordo com as sensações que você recebe e ainda poder desfrutar do mundo exterior, só com um bom conversível.

Um pequeno esportivo leve, como um Mazda Miata ou um Porsche Boxster já são carros de respeito, com dirigibilidade e desempenho respeitáveis, cada um no seu nível e faixa de preço.

Um pequeno fator pode mudar de carro para carro, dependendo do gosto e interesse de quem está dirigindo, e alterar completamente a experiência: potência. E junto com potência, normalmente vem a velocidade.
Foto: EVO

Quem não pensou alguma vez na possibilidade de guiar um supercarro ou um clássico antigo? “Ah, um dia vou guiar um desses...” já passou na mente de todo entusiasta. Sempre há um modelo, ou mesmo uma marca,  que povoa os sonhos e as vontades de cada um de nós.

Como sonhar é de graça e não atrapalha nada a vida de ninguém, além de fazer bem para nossas cabeças termos sonhos e objetivos na vida, por que não pensar em alguns automóveis que fazem parte destes sonhos, e quais gostaríamos de guiar?

Estes são algumas escolhas pessoais, e como são muitos os carros que realmente atraem a atenção, aqui estão listados (sem ordem alguma) os superesportivos homologados para andar na rua. De corrida não vale agora!

Vamos aos supercarros:

- Bugatti Veyron
O supercarro criado sob os cuidados do Dr. Ferdinand Piëch, chefão do grupo VW, nasceu para mostrar ao mundo do que a engenharia germânica era capaz, e o resultado foi o carro mais rápido do mundo, quebrando ainda a marca dos 1.000 cv de potência.


Uma obra da engenharia moderna (foto:autor)

Que existem fanáticos por relógios de pulso luxuosos, de marcas mais exclusivas que Rolex, que eu nem sei o nome, eu já sabia. O que eu não podia imaginar é que esses fanáticos compram aparelhos específicos para das corda nos seus relógios automáticos que não são usados com frequência. O relógios automáticos não funcionam com baterias e tem um mecanismo interno que dá corda conforme o movimento do braço do usuário.

Existe uma empresa que só faz aparelhos para "chacoalhar" os relógios, a Origintimes. E ela acaba de lançar um dispositivo de corda para 16 relógios. Só que esse dispositivo é montado em um bloco de motor do Veyron, que acomoda um relógio em cada um dos 16 cilindros. Só o aparelho, sem os relógios, custa ao redor de 100.000,00 dólares! Tem muito dinheiro sobrando nesse mundo...

A exemplo do EB-110, o Veyron finalmente recebe o pacote especial Super Sport, que designa o modelo mais potente e obviamente mais caro da linhagem dos Bugatti. Quando lançado no outono do Hemisfério Norte de 2005, o Veyron veio para ser coroado o melhor, mais rápido, mais potente, mais caro e mais desejado carro do mundo. Agora há uma versão nova para reanimar as vendas e os sonhos.

Para que se justifique o maior preço (ainda a ser divulgado) e atributos que mereçam a sigla SS na carroceria, o motor W-16 de 8 litros e quatro turbocompressores foi revisado. Agora com 1.200 hp (1.217 cv) e monstruosos 1.500 Nm (153 mkgf) de torque, o Veyron acelera livremente até os 434 km/h, voltando a ser o carro de produção mais rápido do mundo.
Além do motor, a carroceria sofreu diversas modificações aerodinâmicas para permitir que o carro de mais de duas toneladas de puro luxo e materiais exóticos fosse ainda mais rápido. A grande modificação foi na região posterior da cabine, onde antes o motor era exposto e os dutos de captação de ar para o motor e intercoolers eram expostos. Agora, para aprimorar a aerodinâmica e reduzir o arrasto, os dutos saltados foram eliminados e tomadas de ar NACA foram utilizadas, bem como uma cobertura parcial do motor.
Na dianteira, as entradas de ar foram aumentadas para melhor refrigeração dos sistemas de troca de calor, ainda mais exigidos pela potência extra. O chassi foi revisado para elevar a rigidez torcional e adequar a estrutura à nova potência do motor.
A Bugatti deve apresentar o carro em Pebble Beach este ano, em agosto, para seu lançamento oficial. Os cinco primeiros exemplares, nomeados World Record Edition (alusão ao modelo de teste que estabeleceu o recorde de velocidade, com média de 431 km/h) serão como o carro das fotos, na combinação laranja e fibra de carbono exposta, e aparentemente já foram vendidos.
Um viva à mais nova versão de um dos grandes carros já fabricados, uma verdadeira obra de engenharia e materialização de sonhos.
MB

Um certo tempo atrás, falei sobre minhas ideias a respeito do Veyron e como eu o considero uma obra-prima da engenharia automobilística. Foram tantas as restrições de projeto para dificultar a vida dos engenheiros que, mesmo com orçamento quase ilimitado da VW, não seria uma tarefa fácil.
No final, o que surgiu de anos de trabalho e milhões de dólares investidos foi o carro mais superlativo de todos os tempos. O mais caro, mais rápido, mais complicado e mais marcante. Mas, como eu mesmo disse quando fiz o outro post, acreditava que o Veyron seria o último dos supercarros do mercado. Pelo rumo das coisas no mundo, não parecia ser mais interessante um fabricante investir tanto dinheiro em um produto com tantas complicações.
As normas se segurança, de emissões de poluentes e de consumo de combustível tendem cada vez mais a crucificar os carros de alto desempenho, e ainda mais com a ajudinha das crises econômicas mundo afora, um carro deste tipo não parecia mais ser viável.
Mas, acho que ainda há uma esperança, pelo menos por algum tempo. Diversos fabricantes estão trabalhando em novos projetos ou já lançaram carros mais potentes, caros e até então, fora dos padrões que o mundo está se dirigindo.
A Pagani está desenvolvendo o C9, substituto do Zonda. O C9, pelas notícias da mídia (leia-se fofoca e boatos) terá um motor Mercedes V-12, mas de menor cilindrada, antes o 7,3-litros e agora supostamente o 6-litros do SL65 Black Serie,s mas com mais de 700 cv.
Pagani C9
A Lamborghini está finalizando o substituto do Murciélago, até então conhecido como Jota, e que deve usar um V-12 de aproximadamente 750 cv, com muitos detalhes já feitos no Reventón, também caríssimo e muito potente.
Lamborghini  'Jota'
Até a Aston Martin, que andou passando de mãos nos últimos anos por conta de problemas financeiros, já mostrou ao mundo o One-77 V-12, também com mais de 700 cv e estimados um milhão de libras.esterlinas. Parece ser algo razoável no mercado atual? Quem sabe...
Aston Martin One-77
Nenhum destes carros parece ser coerente com a onda ambiental de redução de consumo e poluentes, com a ampliação das exigências de controles de emissões cada vez mais rígidos e, não podemos negar, necessários. As crises econômicas que quase levaram até a GM à falência não perdoariam um erro estratégico como esse, a exemplo da VW, que perde muito dinheiro com cada Veyron vendido, sem falar na grande era dos carros híbridos e elétricos que foi anunciada para a virada da década em 2011,que não comportaria veículos deste tipo.
A Porsche, por sua vez, está partindo para a ideia do supercarro do futuro, com o conceito 918 Spyder, que combina um motor V-8 de 500 cv e motores elétricos para reduzir o consumo e poluição. Acredito ser uma tendência a ser seguida por muitos.
Porsche 918 Spyder
Mas então, por que eles estão sendo feitos? Por que o Veyron parece que não vai ser o último dos grandes carros dos sonhos? Há entusiastas na indústria sobrevivendo e fazendo o possível para que carros como estes sejam feitos para povoar os sonhos de muitos aficcionados. Pude ver o Veyron e o One-77 de perto ano passado, e só de olhar para eles já é possível sentir que há salvação.
Como o MAO mostrou uma vez em um brilhante comercial da Porsche, estamos precisando novamente de inspiração, de coisas não racionais e não práticas, de mais sonhos. Acho que, felizmente por algum tempo, o último a sair ainda não vai apagar a luz.
MB

O Ariel Atom V-8 foi anunciado no começo de 2008, mas o lançamento deve ocorrer agora em março.

O Ariel é um carro entusiástico radical por definição. Não serve para nada além de transportar duas pessoas, e ser dirigido ou pilotado. Estrutura tubular, trem-de-força e comandos básicos. Sem nada que signifique peso considerável para atrapalhar. O próprio nome, átomo, deixa claro que é o que há de mais básico nos dias de hoje. Não tem vidros, portas, carroceria fechada, nada. Parece muito com um kart desenvolvido.

O motor V-8 que será montado nessa cadeira elétrica é de projeto da empresa de Russell Savory e feito especificamente para o Atom, tem 3 litros de cilindrada e gera cerca de 500 bhp sem sobrealimentação. Em 2008, o motor anunciado era de 2,4 litros e teria um compressor, mas a configuração final de produção será a de 3 litros, com bloco e cabeçote em liga de alumínio, câmbio sequencial de 6 marchas e montagem transversal na traseira.


Se o Atom 300 com o motor Honda, básico, vai a 60 mph em 2,7 segundos, estima-se ao menos uma melhora de 0,2 segundo para essa versão.

Com aproximadamente 500 kg de massa para os 500 bhp (507 cv), temos a mágica relação potência-massa valendo 1, ou seja, 1.000 bhp por tonelada.

Sem nenhum comentário adicional, o Bugatti Veyron tem essa relação valendo 2,02.

De minha parte, penso que o Atom é um exemplo do tipo de carro que precisamos em nossas garagens para servir como terapia. Desde que tenha espaço para andar, e não ficar parado em congestionamentos, deve ser mais eficiente que qualquer tratamento anti-stress ou anti-depressão, e que, mesmo custando 120.000 libras esterlinas, deve ficar mais barato que um tratamento com um psicólogo de renome.

Realmente, o Reino Unido poderia trocar o nome para Reino dos Entusiastas.
JJ

Veja outros discípulos do Seven: 7 x Seven = 49%

Donos de Bugatti Veyron que se cuidem. Pelo menos nos semáforos.

A preparadora americana Switzer Performance Innovations está comercializando kits de preparação para o modelo Porsche 997 biturbo, elevando a potência para 800 hp (811 cv) nas rodas traseiras, e mais de 1.000 hp (1.014 cv) no motor.

Com isso, o 911 SPI Sledgehammer pode acelerar de 0 até 96 km/h em 2,5 segundos e cobrir o ¼ de milha em 9,79 segundos a 235 km/h, como mostra o vídeo abaixo.


Todos nós temos preferências por carros, escolhemos o mais legal, o mais bonito, o mais isso e o mais aquilo. Pessoalmente, eu tenho especial interesse por carros que venceram desafios, carros que foram feitos com um propósito. Com o passar do tempo, surgem novos carros, mas sempre mantemos atenção por alguns. Sempre fui fã assumido e ainda acho o Ferrari F40 um dos melhores carros já feitos. Ele veio com um objetivo, que era propiciar ao seu feliz proprietário a sensação mais próxima do que era um carro de corrida. Não tinha nada dentro, basicamente eram quatro rodas, dois bancos, um volante e um V8 3-litros biturbo de 478 cv a 7.000 rpm com reações brutais. Não funcionava a maior parte do tempo, mas era um carro com alma.

Tempos depois, veio um novo carro, um novo patamar em desempenho, o McLaren F1 de Gordon Murray. O carro mais veloz do mundo por muitos anos, com todos os recursos tecnológicos disponíveis e com um motor de menos de 650 cv fez uma máquina capaz de atingir mais de 380 km/h. Até ouro no cofre do motor ele usou. Muitos anos se passaram depois do McLaren e nenhum outro grande carro me chamou tanta atenção - até que veio o Veyron.

No seu lançamento, não achei nada de especial no carro. Era bonito, tinha 1.001 cv e passava de 400 km/h. Not a big deal. Talvez por eu nunca simpatizar com o EB110, à primeira vista não liguei muito para o Veyron. Mas, como teimoso fuçador, fui procurar mais sobre o carro e as coisas começaram a mudar. Descobri o quão difícil foi a criação do carro. Dos desenhos originais, o time de engenharia não pôde mudar quase nada para facilitar a fabricação do carro.
Conheci uma pessoa que estava na Alemanha durante seu desenvolvimento e ela confirmou que realmente não puderam mudar nada no desenho do carro, apenas alisamentos e leves variações de curvatura de superfície.

Sabemos que hoje em dia tirar 1.001 cv de um motor não é nenhum trabalho que requeira conhecimentos sobrenaturais ou magia negra, nada que um monte de turbocompressores não resolva. Mas fazer isso em um carro cujo motor possa explodir em dez minutos é uma coisa, fazer um motor que precisa durar milhares e milhares de quilômetros é outra. Dez radiadores foram colocados no carro, sabe Deus onde. Três para o arrefecimento, dois para o ar-condicionado e cinco trocadores de calor de óleo e intercooler. Até o óleo que aciona o aerofólio traseiro é refrigerado. Germans...

A Ricardo desenvolveu uma transmissão com sistema dual-clutch capaz de suportar todo o torque e mandar para as quatro rodas a força necessária para catapultar o carro em 2,5 s até os 100 km/h, e ela deve suportar os maus tratos por outros tantos milhares de quilômetros.

Pneus foram feitos especialmente para a Veyron, capaz de suportarem a velocidade máxima do carro por quinze minutos, mas isso não é um problema, pois em top speed o combustível do tanque acaba em 12 minutos. Diferente do McLaren, alcançar a velocidade máxima não é uma experiência aterrorizante, com barulhos, ruídos e vibrações. É tudo calmo, calculado, como manda uma norma DIN. Tudo, absolutamente tudo no carro é um superlativo, em qualidade, precisão e preço. O desafio de criar esse carro foi grande e ganhou meu respeito, sendo mais um marco que a Bugatti deixa na história do automóvel. Ele não tem a mesma aura que um Bugatti T50 ou um Atlantic, mas é algo que mexe com os sentimentos e as idéias. Com as atuais pressões políticas sobre economia de combustível e poluição, acho que será difícil criarem outro carro como a Veyron. Sem dúvida, o VW mais legal do mundo.