Nos anos 60 e 70, a Porsche se dedicava profundamente ao automobilismo. Como ela não participava do campeonato de Fórmula 1, a dedicação era total nos campeonatos mundiais de Esporte-protótipo e Endurance. A Porsche já havia se consagrada em Le Mans e Daytona com o 917, além de outras provas européias com os modelos 908 e 910. O grande desafio da fábrica de Stuttgart era o campeonado Canadian-American, ou Can-Am, disputado nos Estados Unidos e Canadá. Seus maiores rivais eram os carros de Bruce McLaren, que vinham dominando a categoria em função da força bruta dos motores V8 de grande deslocamento volumétrico.
O motor do 917, um boxer 12 cilindros não era competitivo o suficiente para combater os McLaren. Então a engenharia da Porsche, na época liderada por Ferdinand Piëch, criou um motor experimental que seria a solução para poder combater os McLaren. Foi desenvolvido um novo motor baseado no já existente modelo 912 (não confundir com o Porsche 912), mas agora contendo 16 cilindros, com a mesma construção básica e possibilidade de deslocamentos que variavam de 6 até 7,2 litros, pois o regulamento do Grupo 7, em que o carro corria, era praticamente ilimitado em termos de restrições de powertrain. O novo motor nunca recebeu um código de identificação próprio.
Há algumas controvérsias sobre quantos motores exatamente foram feitos, pois a Porsche fabricara diversas peças extras, mas registros apontam que três motores completos foram montados na época, dois para testes de bancada e outro que foi montado no chassi 917-27, ou 917 PA. Este chassi foi bastante modificado para receber o novo motor, que era bem maior que o 12-cilindros. Mark Donohue testou o carro e, em suas palavras, "Essa coisa é um monstro, era possível ouvir um lado do motor funcionar antes do outro". Não era à toa, pois este produzia algo próximo dos 800 cv e foi o mais potente motor aspirado que a Porsche já produziu.
Mas o tão brilhante monstro que Piëch havia criado nunca foi inscrito em uma corrida, pois outro desenvolvimento paralelo ao 16-cilindros mostrou-se mais eficiente. Com a adoção de sobrealimentação no motor 912, a Porsche havia extraído 950 cv, em um conjunto mais compacto e leve, que não gerava a necessidade de modificar os diversos chassis de 917 para receber o novo motor. Planos de produção de um carro especialmente projetado para receber o 16-cilindros foram arquivados e a fábrica direcionou seus esforços nos motores turboalimentados. Atualmente existem dois motores 16-cilindros, um deles no chassi 917-27 original e outro, completo, está guardado na fábrica da Porsche.
O motor do 917, um boxer 12 cilindros não era competitivo o suficiente para combater os McLaren. Então a engenharia da Porsche, na época liderada por Ferdinand Piëch, criou um motor experimental que seria a solução para poder combater os McLaren. Foi desenvolvido um novo motor baseado no já existente modelo 912 (não confundir com o Porsche 912), mas agora contendo 16 cilindros, com a mesma construção básica e possibilidade de deslocamentos que variavam de 6 até 7,2 litros, pois o regulamento do Grupo 7, em que o carro corria, era praticamente ilimitado em termos de restrições de powertrain. O novo motor nunca recebeu um código de identificação próprio.
Há algumas controvérsias sobre quantos motores exatamente foram feitos, pois a Porsche fabricara diversas peças extras, mas registros apontam que três motores completos foram montados na época, dois para testes de bancada e outro que foi montado no chassi 917-27, ou 917 PA. Este chassi foi bastante modificado para receber o novo motor, que era bem maior que o 12-cilindros. Mark Donohue testou o carro e, em suas palavras, "Essa coisa é um monstro, era possível ouvir um lado do motor funcionar antes do outro". Não era à toa, pois este produzia algo próximo dos 800 cv e foi o mais potente motor aspirado que a Porsche já produziu.
Mas o tão brilhante monstro que Piëch havia criado nunca foi inscrito em uma corrida, pois outro desenvolvimento paralelo ao 16-cilindros mostrou-se mais eficiente. Com a adoção de sobrealimentação no motor 912, a Porsche havia extraído 950 cv, em um conjunto mais compacto e leve, que não gerava a necessidade de modificar os diversos chassis de 917 para receber o novo motor. Planos de produção de um carro especialmente projetado para receber o 16-cilindros foram arquivados e a fábrica direcionou seus esforços nos motores turboalimentados. Atualmente existem dois motores 16-cilindros, um deles no chassi 917-27 original e outro, completo, está guardado na fábrica da Porsche.
O mais legal de tudo, ô Milton, é que você SABE disso...Putz, jamais suspeitei da existência de monstros assim, imagina o que a gente não sabe...Fico no aguardo de mais novidades.
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