google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014): viagens
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Demorei! Sabe por quê? Foi muita coisa ao mesmo tempo. Achei que seria fácil, mas a verdade é que ser multitarefa exige mais do meu processador 4.3 (sou de 1970). Dirigir, definir rotas, fotografar, avaliar o carro, postar no Instagram, observar, aprender, curtir a paisagem, conversar, pensar no post, desfrutar a companhia e mais tudo aquilo que vem junto e ainda organizar isso de uma forma inteligível. Mas como um amigo sempre me diz, é começando que a gente acaba. 

O objetivo principal dessa viagem era ter uma grande satisfação, uma busca por prazer sob diversas formas.

prazer

pra.zer

sm (lat placere1 Alegria, contentamento, júbilo. 2 Deleite, gosto, satisfação, sensação agradável. 3 Boa vontade; agrado. 4 Distração, divertimento. Filos Emoção agradável que resulta da atividade satisfeita.


Então começo já dizendo que prazeres novos ou mais complexos não vêm assim tão fácil. Têm que ser conquistados, têm que ser alcançados. E, incrivelmente, o ser humano adora se auto-sabotar e dificultar as aventuras em busca do prazer. Eu mesmo arrumei uma forte dor de garganta na noite anterior. E durante a viagem, antes de chegar até o destino, aquela voz interior que anda sempre com a gente insinuou várias vezes que eu desistisse. Tive que vencer dor, cansaço, preguiça, acomodação e incertezas de um momento pessoal um pouco adverso. E é essa insistência que nos faz sair da zona de conforto.

Para quem ainda não sabe sobre o que estou falando, esse post trata-se da continuação do post "Um lugar, um parceiro, um carro e uma viagem" onde o lugar é a Serra do Rio do Rastro, o parceiro é o meu pai, o carro é um Nissan Altima e a viagem é o prazer que veio de tudo isso.

Fotos: MAO e VW



Desde que o meu amigo Bill Egan se mudou para São José dos Campos, a uns 100 km da capital paulista pela via Dutra, regularmente vamos para lá nos fins de semana. O Egan adora receber os amigos e, portanto, volta e meia fazemos um churrasco ou coisa parecida por lá.

Mas um bom tempo é perdido na estrada. É claro que isto, normalmente, não é um problema, pois adoro estrada. Mas neste caso, onde o objetivo é encontrar os amigos e papear, me dá uma sensação de tempo perdido. Também me dá uma sensação de ineficiência, porque só o Egan e a esposa estão lá em São José, o resto do povo todo tem que entrar no carro e rodar os cento e tantos km. Daí me veio uma idéia...

O que fiz foi alugar uma Kombi. Lembram dela? Ainda é fabricada em série, desde o final de 2005 com o motor EA111 1,4-litro refrigerado a água do Fox de exportação. Muita gente tem asco deste carro, e o acha um anacronismo injustificável. Mas não estou entre estas pessoas.

A Kombi é na realidade, até hoje, um exemplo de eficiência automobilística. Um monobloco rígido que carrega o que pesa. A forma mais econômica de se carregar uma tonelada, mesmo meio século – mais, 62 anos – depois de seu aparecimento. Nada consegue sobreviver tanto tempo sem qualidades excepcionais, não importa o que se diga por aí.

Mas fazia muito tempo que não andava numa, e nunca tinha dirigido uma com o quatro em linha lá atrás, então pensei que era uma boa chance de me atualizar a respeito deste carro que admiro sobremaneira e, last but not least, fazer a festa do Egan começar mais cedo e acabar mais tarde!

 
Fotos: autor
Novos rumos para o automóvel e o transporte pessoal
Recentemente estive em Paris, de férias, com a família. E é claro que durante viagens, como acredito que todo autoentusiasta faça, sempre observo o que circula nas ruas. Acho bacana dividir as impressões aqui no blog, como já fiz com Bangalore, na Índia, e Nagoia, no Japão.

Quando resolvemos visitar a França tomei a decisão de sossegar e ficar apenas em Paris. Ando cansado de viagens corridas, passando por muitos lugares, onde se vê muita coisa mas se conhece muito pouco. Cheguei até a planejar uma escapada até Le Mans, o que seria bom para mim e chato para a família. Ao ficar apenas em Paris, que tem um excelente metrô, e a fama de um trânsito muito ruim, a idéia original de alugar um carro passou a não fazer sentido. Nessa viagem, bem diferente das outras, minha intenção era alugar um carro pequeno, com motor a diesel. Ainda está faltando essa experiência no meu currículo. Mas vai ficar para a próxima.


Há anos, nas viagens que faço aos EUA, costumo alugar carros na locadora Hertz. Indiscutivelmente é a maior locadora de veículos do mercado americano, a ponto de inspirar o slogan de sua maior concorrente, que nele assume a posição de segunda no mercado, a Avis. Este slogan é “We try harder” (nos esforçamos mais), em alusão ao fato de, por ser a segunda, tem que se esforçar mais no mercado para satisfazer o cliente.

Nos EUA, o serviço da Hertz é impecável. Lá há o Gold Member service, um serviço em que o cliente cadastra previamente todos os seus dados de carteira de motorista e de cartão de crédito e, ao chegar à locadora, encontra um painel com seu nome e o número do box onde está seu carro. Indo até o box, basta entrar no carro que o contrato de locação já está pronto em cima do painel e a chave está no contato.

Sendo assim, o cliente liga o carro, dirige-se à saída, apenas mostrando para o funcionário da guarita o contrato e a carteira de motorista. Estando tudo ok (nome no contrato igual ao na carteira e esta dentro da validade), abre-se a cancela e o cliente pode ir embora. Nada mais conveniente depois de um vôo de mais de 8 horas e de uma fila de imigração e alfândega do que ir direto para o carro sem ter que passar pelo balcão da locadora.

Reservei um compacto e me entregaram um Mazda5 pelo mesmo preço