google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014): Williams
Mostrando postagens com marcador Williams. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Williams. Mostrar todas as postagens

Aberta a temporada de F-1 de 2014

Acidente fatal em prova de arrancada de caminhões







Nico Rosberg: quarta vitória na F-1 (Foto Mercedes-Benz Media)

Na abertura da F-1 2014 Mercedes confirma superioridade e novas regras provocam dúvidas e acidentes, como o que afastou Felipe Massa na primeira volta do GP da Austrália. Omissão de autoridades acaba em morte em arrancada de caminhões em Santa Catarina

Na litorânea Melbourne, nem tanto ao céu nem tanto à terra…


 Pole Hamilton liderou primeiros metros (Foto Mercedes Media)

Não foi a catástrofe que muitos esperavam a ponto de cogitar a interrupção da prova por abandonos mecânicos de 100% do grid e nem, tampouco, uma corrida chata de ser seguida por emissoras estrangeiras de TV que fazem da transmissão um verdadeiro show. A abertura da temporada 2014 da F-1, no fim de semana, em Melbourne, mostrou um GP da Austrália dominado por Nico Rosberg desde a largada, a chegada de novos ídolos como Daniel Ricciardo, Kevin Magnussen, Valteri Bottas e Daniil Kyvat e mais uma dose homeopática de falta de sorte para Felipe Massa. O brasileiro foi afastado da corrida logo na primeira curva quando os freios traseiros do Caterham-Renault de Kamui Kobayashi falharam e o carro do japones acertou de raspão o Ferrari de Kimi Raikkonen e, em cheio, a traseira do Williams-Mercedes de Massa.


Caterham de Kobayashi sem freios traseiros na largada (Foto Caterham)




Petrobrás renova parceria com a equipe Williams de F-1
 
Provas de classificação poderão mudar para melhorar o show; equipes poderão ter orçamento anual limitado a US$ 200 milhões em 2015

 

 

Novo Williams FW36 Mercedes leva o logo da Petrobrás no capô (foto Williams)
Equipe inglesa ainda não definiu patrocinador principal (foto Williams)

Ainda sem um patrocinador principal — aquele que aparece junto ao nome oficial da equipe nas folhas de resultados — a Williams fechou contrato com a Petrobrás para usar combustíveis e lubrificantes desenvolvidos pela empresa brasileira. Embora a Mercedes-Benz,  fabricante do motor instalado nos novos monopostos FW36,. tenha contrato semelhante com a Petronas (empresa malasiana), o acordo foi possível porque a exclusividade é restrita à equipe oficial da marca alemã. 

Capacete de Bottas leva marca Petrobrás em vermelho (foto Williams)


Após reeleição, Todt acusa Ward e imprensa



Francês conclama “Família FIA” a defender entidade e calendário da F-1 faz GP de Austin de 2014 coincidir com corrida da Nascar no Texas



QG da FIA, em Paris

O presidente da FIA Jean Todt iniciou com ímpeto seu segundo mandato à frente da Federação Internacional do Automóvel (FIA): em seu discurso de posse criticou a tática de campanha de David Ward. Além do inglês, que desistiu de sua candidatura, o francês alfinetou a imprensa que, segundo ele, teria sido usada para publicar acusações infundadas contra a entidade durante a campanha eleitoral. Conhecido pela maneira autoritária como desempenha suas funções, Todt anunciou também uma renovação em vários cargos diretivos da FIA, incluindo a substituição de Mohamed Bin Sulayem, figura popular e influente na região dos Emiratos Árabes e que chegou a considerar sua candidatura em chapa de oposição. Ontem (9) o Grupo de Estratégia de F-1 da entidade anunciou alterações técnicas e desportivas para a próxima temporada, entre elas a pontuação dupla para a prova final do campeonato de 2014, instituição de números permanentes para cada piloto da categoria e mudanças na aerodinâmica dos carros.

No mundo do automobilismo, as regras são constantemente mudadas para que, de acordo com os organizadores, haja competitividade entre todos. Também a redução de custos é constantemente lembrada como motivo para mudanças, assim como segurança. Mas diversos carros e ideias foram banidos das pistas por serem muito inovadores e, por que não dizer, melhores que os concorrentes? É uma reação já conhecida: se alguma coisa nova está dando muito certo, acabe com ela.
Abaixo segue uma lista com cinco exemplos disso.

1- Porsche 917 Mk1 e 908L

Em 1969, o regulamento do Campeonato Mundial de Carros Esporte foi alterado, proibindo o uso de asas móveis. A Porsche havia desenvolvido, por meio de um engenhoso sistema de alavancas ligadas às rodas traseiras, uma forma de variar o ângulo de ataque da asa traseira independentemente de cada lado do carro, aplicados no 908L e no novo 917, o que proporcionava uma vantagem nítida sobre os demais carros. Neste mesmo ano, a Porsche pode correr na 24 Horas de Le Mans com as asas móveis após muita discussão. Resultado 1: Porsches com os melhores tempos. Resultado 2: asas móveis banidas do regulamento.

Porsche 908L

Porsche 917 Mk1

2- Williams FW15C

Em 1993 a Williams dominou o Campeonato de Fórmula 1 com um dos mais avançados carros de corrida de todos os tempos. O FW15C tinha tudo o que se podia imaginar de tecnologias disponíveis para melhorar o desempenho do carro. Transmissão semi-automática, ABS, controle de tração, telemetria ativa e o mais criticado de todos, a suspensão ativa. O grande segredo não era somente a possibilidade de calibrar instantaneamente a rigidez de molas (pneumáticas) e amortecedores em função do piso para melhorar o contato do pneu com o solo, mas sim de manter o nivelamento do carro em relação ao piso. Com o carro estável, o FW15C podia controlar a distância livre em relação ao solo, otimizando o efeito aerodinâmico e maximizando o downforce em todas as situações da pista. Resultado: suspensão ativa banida da F1.



3- Brabham BT46B

A criação de Gordon Murray de 1978 também não passou ilesa pelos cortes da Federação. Com o propósito de criar baixa pressão sob o carro e aumentar o downforce, a grande turbina foi montada em dois carros por um complexo sistema de embreagens de acionamento, mas sua eficiência e legalidade foram questionadas a ponto de serem proibidas. Em 1970, Jim Hall já havia utilizado o conceito do "sucker car" no Chaparral 2J, que também foi banido do campeonato norte-americano CanAm.



4- Mazda 787B

O único carro japonês a vencer a 24 Horas de Le Mans também não escapou dos cortes. Em 1991, o 787B equipado com motor Wankel 26B de quatro rotores e mais de 700 cv aspirado foi o grande vencedor da prova, e no final do ano, proibido pela Federação, para que os desenvolvimentos fossem direcionados aos motores similares aos da Fórmula 1, com pistões convencionais e deslocamento de 3,5 litros. Curiosidade: o brasileiro Maurizio Sala correu em 1991 no segundo 787B da equipe oficial e terminou a prova em sexto. Raul Boesel, de Jaguar V-12 terminou em segundo, melhor posição de um brasileiro na corrida.



5- Lotus 56 e STP-Granatelli

Depois da grande inovação apresentada por Andy Granatelli em 1967 com o STP-Turbine, a Lotus aprimorou o projeto e inscreveu o Lotus 56 para a 500 Milhas de Indianápolis de 1968. Assim como o STP, o 56 era equipado com turbina Pratt & Whitney e tração integral. Após diversas tentativas quase bem-sucedidas se não fossem por falhas mecânicas simples e acidentes, os carros movidos a turbina teriam sido grandes vitoriosos. Emerson Fittipaldi correu algumas provas com o 56, mas sem sucesso. Como os outros quatro exemplos anteriores, as turbinas foram banidas, assim como a tração integral, do regulamento de Indianápolis e da Fórmula 1.


STP-Granatelli


Lotus 56