Composição esquemática: Marcus Vinícius Pansonatto
Nesta quarta-feira pela manhã tivemos mais um acidente grave envolvendo caminhão-basculante e passarela de pedestres, na região de Sorocaba, interior de São Paulo, com duas mortes. Esse tipo de acidente vem se repetindo com alarmante frequência e para evitá-la nosso amigo Alexander Gromow nos enviou sua sugestão, que nos apressamos em publicar com a esperança de que alguma autoridade de trânsito venha a adotá-la.
"Antes dos pilares da passarela devem existir "pilares de sacrifício", cuja função é deter um veículo que esteja em trajetória de colisão com o pilar em questão", continua ele. "Tanto os cabos de contenção quanto os pilares de sacrifício podem ser facilmente substituídos caso necessário".
Explica Alexander que com isso as passarelas, e por que não dizer viadutos também, podem ser protegidos. Ele diz que pode não ser uma solução esteticamente correta, mas com a sucessão de problemas, alguns com perda de vidas, é imperativo tomar uma atitude para impedir que motoristas assassinos ontinuem a depredar patrimônio, causando perdas sociais e matando inocentes que fazem uso correto das passarelas.
Parabéns, Alexander e muito obrigado.
BS
Também seria interessante ver se não há alguma forma de se evitar que caçambas se levantassem com o vento, como aconteceu nesse caso.
ResponderExcluirTudo bem que a maneira como elas basculam e sua pouca aerodinâmica facilitam muito sua abertura com o vento. Por acaso elas não possuem alguma trava impossível de ser aberta com o vento, tal qual capôs de carro? Aguardo os engenheiros que leem este blog manifestarem-se, pois não é a primeira vez que ouço histórias sobre caçambas erguendo-se com caminhões em movimento.
Poxa vida, vivendo e aprendenrdo, pra mim é nova essa de caçamba subir por causa do vento... Aquele troço deve pesar o mesmo que um carro popular e voar com vento, quem contou essa pra vc deve estar no guinness com o maior peixe pescado!
ExcluirInteressante a idéia dos retentores de caçambas e afins. E também são mais fáceis e baratos de se repor ou reparar do que uma passarela ou viaduto. É uma boa idéia sim.
ResponderExcluirJá notaram como se tem que tomar providências contra a burrice das pessoas? O que custa ao motorista do basculante ao perceber que o caminhão está com um comportamento estranho não olhe pelos retrovisores? Ou então que tenha o hábito de conferir de tempos em tempos se a mesma está no lugar, se isso não é possivel (ensinar ao condutor a se comportar corretamente) colocar uma luz de alerta bem visível no painel que avise quando a caçamba sair de sua posição de repouso, e que o motorista saiba que tem de ficar atento a ela constantemente.
ResponderExcluirJá as passarelas, porque tanto se colide com elas? Já pararam pra pensar que muitas vezes alguns pedestres preguiçosos atravessam pouco antes delas? Já vi isso inúmeras vezes pelas rodovias, o local onde elas são instaladas são realmente pontos de travessia, mas as pessoas insistem em atravessar as pistas a usá-las, o que provoca muitas vezes acidentes pois o motorista ao se desviar perde o controle e vai de encontro ao único obstáculo vertical da estrada, isso porque ninguém lembra de "abraçar" os pilares com o guard-rail , em suma, a engenharia civil na construção de estradas no Brasil é feita por pessoas que não entendem de tráfego nem de automóveis.
A matéria do blog deu a entender que a culpa foi do motorista, ao chama-los de motoristas assassinos.
ResponderExcluirMas será que o erro foi humano ou mecânico?
André,
Excluiro erro mecânico também é causado por um ser humano, logo, o erro é sempre humano.
Quando uma porta de um carro está mal fechada vc percebe facilmente, agora esses motoristas de caminhão são uns tapados, não percebem que aquele monstro está em posição diferente da normal???
ResponderExcluirSemana passada teve um acidente que matou um rapaz, o caminhão estava com pneus totalmente carecas. Esses caras que dirigem essas maquinas assassinas deveriam ser presos, esses caminhões 11 alguma coisa da década de 70 e 80 só servem para poluir, causar lentidão e fazer esses estragos.
Assino embaixo, Marcus.
ExcluirGuilherme C. Vieira
Acredito que hoje existam dispositivos de segurança para impedir o levantamento da caçamba com o caminhão em movimento, bem como luzes indicadoras no painel. O problema é a quase sempre péssima manutenção desses veículos e tambem a idade avançada de muitos deles. São vários os sucatões rodando por aí, encarando jornadas contínuas de trabalho pesado sem qualquer reparo, com pneus quase carecas, sem freios, caixa de direção por um fio, tudo solto, enferrujado e estragado.
ResponderExcluirO mundo todo usa caminhões basculantes. Alguém sabe se este tipo de acidente ocorre em outros países?
ResponderExcluirCaro André Villa,
ResponderExcluirA meu ver há uma responsabilidade intrínseca dos motoristas em 99% dos acidentes deste tipo, seja por caçambas trafegando abertas, seja por trafegar com a carga acima do perfil em altura permitido na rodovia.
Uma caçamba aberta muda completamente o comportamento do veículo e, independentemente da existência ou do funcionamento de luzes indicativas, só nesta mudança de comportamento já dá para perceber que algo está errado, sem contar da sombra no retrovisor...
Já a questão da altura da carga há um fator que pode interferir que é a desatualização das indicações de vãos livres depois de reformas nas pistas - que é uma responsabilidade dos responsáveis pelas estradas. De resto cabe aos motoristas saber a altura de sua carga antes de colocar o veículo na estrada e quando ocorrem problemas as diferenças em alturas livre e real não são de milímetros.
Para mim um camarada que destrói uma passarela (ou danifica um viaduto) com sua caçamba aberta (ou com sua carga acima da altura permitida) é um criminoso, um incompetente, e deve pagar pelo prejuízo que causou, perdendo também a sua habilitação por um bom tempo. Se ocorrerem mortes o assunto deve ser tratado como CRIME.
Entre no Google e coloque "passarelas de estradas" e veja os exemplos de descalabro estão lá!
Saudações
Alexander Gromow
Alexander.
ResponderExcluirVc está coberto de razão. Impossível que nos dias de hoje, com muita eletrônica nos carros, não haja uma maneira de impedir o levantamento das caçambas e, caso isso ocorra, avisar por luzes no painel e em último caso, desligar o veículo.
Quem provoca acidentes desse tipo, ou entala caminhões nas pontes da marginal, deveria perder a habilitação e pagar pelos prejuízos causados ao estado.
Melhor que isso só adotando um sistema que em caso de colisão um alçapão se abre jogando o caminhão em direção dum buraco.
ResponderExcluirO anônimo das 17:05 está certo: mecanismos de segurança já existem, mas o problema desses caminhões é a falta de manutenção mesmo e uma grande dose de irresponsabilidade de seus motoristas.
ResponderExcluirColocar uma luz-alerta ou um alarme dentro do caminhão é uma tarefa simples e barata, e a maioria não possui tal dispositivo simplesmente porque o proprietário de tal caminhão é um enorme picareta.
ResponderExcluirFalhas mecânicas ocorrem quando o proprietário não faz a devida manutenção, ou seja, é um picareta, e portanto não deveria estar circulando pelas vias públicas.
Essa solução do Alexandre é boa, e além de tudo reduz custos, pois é muito mais barato substituir os pilares de sacrifício do que a passarela inteira. E se reduz custos, até acredito que algum administrador público venha a adotá-la para alguns viadutos. Para passarelas, infelizmente, acho pouco provável (isto é, sendo bem realista).
Junte a falta de manutenção com a imprudência dos motoristas desse tipo de caminhão, que costumam trafegar em altas velocidades - aqui na minha região eles se auto intitulam "cachorros loucos", pra vocês verem a situação.
ResponderExcluirAgora, Buriti, conheço muitas pessoas que insistem em atravessar pela pista pois a passarela é usada como ponto de assaltos, tráfico de drogas e prostituição, na região que estes moram.
Excelente essa solução proposta pelo Alexander Gromow. É algo simples e efetivo de ser implantado, evitando que a passarela seja derrubada, qualquer que seja a causa do acidente (negligência, imperícia, estupidez etc. etc. etc.)
ResponderExcluirMoro em Sorocaba e hoje pela manhã passei no local onde fica(va) a passarela. O estrago foi grande: existem quatro vias no local (duas vias principais e duas vias marginais). O acidente causou a queda dos segmentos sobre três vias e mais um pedaço da rampa de acesso em um dos lados. E o mais "bacaninha" é que a passarela não está mais lá e até agora nada foi providenciado para permitir a travessia segura de quem usava a dita cuja. Agora é no "salve-se quem puder" para cruzar a estrada. Fora um "alpinismo" básico para escalar a alta proteção de concreto entre as duas vias principais. Esse é o Brasil...
O sistema proposto pelo Alexander teria evitado a queda dessa passarela e de outra, em Campinas-SP, ocorrida a mais de 10 anos atrás, na Rod. D. Pedro, quando um caminhão acertou uma das colunas centrais e causou a queda da passarela. O acidente de Campinas foi pior, 8 vidas ceifadas bestamente, se não me falha a memória.
keep on posting..
ResponderExcluirTirando o fato de que a maioria dos caminhões não tem manutenção adequada, é muito mais simples colocar um sinalizador eletronico de altura uns 200 metros antes da passarela, que avisa se o caminhão está com altura de colisão.
ResponderExcluirO pessoal se acostuma. Basta umas placas avisando .
E se, mesmo assim, fizer c.h.da. O peso da lei.
O meio eletrônico já foi tentado até na Marginal do Rio Tietê, sucumbiu ante a falta de manutenção... Apesar deste equipamento acidentes continuaram a ocorrer. Em alguns shoppings existe este sistema nas entradas das garagens também, ainda bem que o pessoal vem devagar...
ResponderExcluirOs acontecimentos são graves, a solução deve ser eficaz, a meu ver não há espaço para soluções que não contenham eficazmente o problema. Aliás, quem já viajou para países onde há inverno deve ter notado que antes dos pilares das pontes há “pilares de sacrifício” para “aparar” as batidas dos blocos de gelo, poupando os pilares reais da ponte. Não precisamos ir tão longe, no vão central da ponte Rio Niterói há poderosos pilares de sacrifício; aliás, já pensou se aquele vão central venha a ser derrubado por um navio desgovernado? De nada valerá colocar um alarme sonoro para avisar o capitão que ele em poucos minutos irá bater na ponte...
É importante que fique claro que os cabos antes das "obras de arte" (nome técnico de passarelas, viadutos e congêneres) não vão evitar um acidente. Vai dar merda de todo o jeito. O caminhão causador do problema pode desmilinguir, carga excedente em altura pode cair, carros nas proximidades podem ser levados de roldão nos acontecimentos, mas as "obras de arte" serão preservadas e o ônus social para a população pela falta temporária da tal "obra de arte" será eliminado. A existência de 3 cabos é para uma parada progressiva, com a absorção gradual de energia entra cada cabo que for sendo atingido, esperando-se que no último o veículo excedente em altura seja finalmente parado ou esteja muito lento a ponto de não poder mais danificar a estrutura da "obra de arte” à sua frente.
As energias envolvidas em tais acidentes são muito grandes e isto é que deve ser levado em consideração no dimensionamento do sistema de contenção por cabos proposto.
Há também o efeito de intimidamento que a presença dos cabos poderá causar, pois o seu efeito nos veículos transgressores será deliberadamente mais “eficaz” no que se refere à contenção...
Sds
Alexander Gromow
Esses acontecimentos só provam uma coisa: impunidade.
ResponderExcluirSe alguém tiver a certeza de que será preso (preso mesmo, sem progressão, como era na lei dos crimes hediondos, que caiu, graças aos Tiriricas que nós elegemos) por 30/40 anos por qualquer homicídio doloso (intenção de matar ou assumir o risco, como é esse o caso), vai pensar duas vezes antes de fazer besteira.
"Esses cabos devem ser capazes de estancar a passagem de qualquer coisa que ultrapasse sua altura". Não sei se seria uma solução adequada. A passarela estaria salva, mas causaria um acidente antes, com o caminhão e o que ele encontrar pelo caminho. Respeitar as alturas máximas permitidas seria mais inteligente.
ResponderExcluirMas de qualquer modo ia causar um acidente com a passarela ou o viaduto. Com os cabos, pelo menos as construções seriam poupadas e também quem estivesse sobre elas. Respeitar as alturas máximas permitidas seria sem dúvida mais inteligente e simples, mas pelo jeito aqui no Brasil o bom senso das pessoas não anda funcionando muito bem nos últimos tempos.
ResponderExcluirBob, Buriti e Alexandre,
ResponderExcluirTodos voces estão certos. Os motoristas de caminhões hoje são responsáveis por mais de 50% dos acidentes. O problema ao meu ver, é o nosso sistema jurídico, que é uma merda. Se fosse eficiente, as transportadoras ou donas de frotas teriam mais cuidado em selecionar os motoristas, não só pelo baixo custo. Tenho a certeza que se uma transportadora tiver que arcar com os custos de uma passarela, irão mudar de atitude. É coisa de 4º mundo !
ACHO QUE O ALEXANDER TENTOU DIZER "6 PILARES EM PERFIL I, COM CABOS PROTENDIDOS ENTRE ELES"...SAIU VIGA. NO ENTANTO, ESSE SISTEMA SEM UM ENTRETRAVAMENTO ADEQUADO NÃO FUNCIONARIA
ResponderExcluirSenhores,
ResponderExcluirSou engenheiro mecânico e já de cara posso enxergar alguns problemas no projeto proposto:
1 - Como um simples cabo de aço pode segurar um caminhão em movimento? Se um caminhão em movimento possui força cinética para deslocar uma viga de uma passarela, pode tranquilamente arrancar um cabo de aço com coluna e tudo do chão e provocar novos acidentes.
2 - Se um cabo de aço romper ou ser arrancado de sua fixação, sua ponta livre será projetada contra tudo o que tiver pela frente tal como um chicote, podendo causar acidente tão grave quanto o que causou a queda da viga da passarela.
Por isto acredito que a solução proposta neste post poderia sim salvar a passarela, no entanto deslocaria o problema para outro lugar, no caso, as colunas e cabos retentores.
já vi em alguns estacionamentos sistemas limitadores de altura, tal como tábuas devidamente pintadas que, caso sejam atingidas por um veículo, estas se desprendem, vindo a cair, chamando a atenção do motorista desavisado. Acredito que seja uma solução mais em conta, no entanto não serve para rodovias, onde o vão entre uma coluna e outra de suportação é muito longo. Só seria viável em vias com a largura de um carro, tal como em entradas de estacionamentos.
A idéia da trava mecânica montada na carroceria do basculante é muito mais em conta, no entanto exigiria custos para o dono do caminhão. Vale lembrar que a maioria dos proprietários de caminhões basculante não tem dinheiro suficiente para fazer manutenção preventiva em seus veículos, sendo que desta forma iriam postergar a instalação desta trava o máximo possível, até que não seja mais possível trafegar sem o dispositivo.
Volto a pautar que tudo isto não aconteceria se tivessemos maior fiscalização nas ruas e estradas, onde um fiscal de trânsito poderia orientar o cidadão da melhor forma e também identifcar situações de risco, podendo intervir de imediato a fim de proteger o patrimônio, o meio ambiente e a vida humana.
É só por enquanto.
MFT
No dia do acidente, deixamos opinião em nosso blog.
ResponderExcluirO problema deve estar em controlar a abertura/içamento da caçamba voluntária ou involuntariamente com o carro em movimento. Não é possível permitir que isso aconteça.
Leia em: http://santacruz761.wordpress.com/
Uma coisa que os engenheiros brasileiros deveriam ter da cultura americana, é a preocupação de se fazer projetos à prova de idiotas.
ResponderExcluirComo lá qualquer esbarrão rende processo, o idiota se ferra com o uso indevido e depois processa o fabricante.
Aqui as passarelas deveriam ser feitas com maior altura para prevenir esse tipo de acidente, além dos postes de sacrifício e guad-rails e proteção das pilastras.
Creio que as passarelas deveriam ser feitas um pouco mais alta para evitar este tipo de problema, cabos de aço como proposto podem no caso de um acidente podem causar mais vitimas..
ResponderExcluirPara quem perguntou se em outros países tais acidentes também ocorrem vejam um vídeo amador feito ao acaso na Alemanha:
ResponderExcluirhttp://www.cartoonland.de/archiv/brueckenzerstoerer/
Sem comentários...
Caro Bob,
ResponderExcluirSinto muito, mas discordo de você.
Não é correto chamar os motoristas de assassinos.
Há pouco tempo, aqui no Rio, um caminhão carregando uma turbina de hidrelétrica bateu e inutilizou uma passarela bem na Av. Brasil, no bairro da Penha, causando um enorme transtorno.
Culpa do motorista? Duvido.
Culpa do dono da transportadora? Também duvido.
Culpa da autoridade pública responsável pela manutenção da Avenida mais importante da Cidade ao recapear inúmeras vezes a via sem promover a consequente elevação das passarelas e viadutos???? Achamos o verdadeiro responsável!!!!
Um abração,
Talles
Talles Wang
ResponderExcluirA matéria não é minha, e sim do Alexander Gromow, como você pode ver no post. Mas de todo modo endosso o que ele diz, são assassinos mesmo. Consciente ou inconscientemente, não importa, esse motorista ceifou duas vidas humanas.
Passarelas mais altas oneram os pedestres. O "correto e reto" é a educação e responsabilidade do motorista, sendo este punido severamente em situações de risco e claro, fiscalização efetiva.
ResponderExcluirVendo o vídeo que Alexander Gromow indicou, vê-se que imbecis estão por toda parte. O que leva um "cabeça de pudim" a andar com a caçamba totalmente levantada daquela maneira? Impossível não perceber que a caçamba estava naquela posição. E na Europa em geral a fiscalização é grande e as punições severas.
ResponderExcluirPor isso defendo que os sistemas de proteção às passarelas têm que ser à prova de idiotas, não há fiscalização que resolva. E, como dito no post, é possível sim dimensionar um sistema que desacelere gradualmente o veículo ou não seja tão radical. Existem cabos de aço de dimensões absurdas, de algumas dezenas de milímetros de diâmetro, que suportam forças muito elevadas.
Como sugetão, os dois primeiros cabos poderiam ser fixados de forma a escorregarem a uma determinada força controlada, para não romper, evitando assim o efeito chicote. Isso é possível de ser feito através de cálculos relativamente simples e mais alguns testes para comprovar a eficácia do sistema. O último cabo sim, seria firme como uma rocha, para parar o veículo de vez ou derrubar a carga e evitar o impacto à passarela.
Pode-se ainda pensar em substituir os cabos de aço por perfis (ou vigas, que seja...) "U" ou "I", para que se rompam a determinada carga e, o último, bloqueie completamente a passagem.
Mudem o nome do blog para AutoReaças. Ficará mais adequado.
ResponderExcluirAnônimo de 5/11 hora 19:51
ResponderExcluirEm que isso o incomoda? Se não gostar do AUTOentusiastas é só deixar de ler o blog, ora. O nosso jeito é esse.
Olá Bob,
ResponderExcluirTudo bem, discordo do Alexander assim mesmo.
Para mim, a autoridade pública ainda tem uma parcela significativa no tocante à correta matutenção das vias públicas.
Apareceu um buraco ou deformação, à noite ou de madrugada coloca cones, sinais luminosos e uma equipe de manutenção competente e, de maneira eficaz, repara todo o dano detectado.
Porém, com o advento da "econoporcaria" ou "porconomia" que vejo em todo lugar, esperam aqueles buracos ficarem maiores, ou aparecerem mais alguns e colocam, a cada biênio, uma camada de dez centímetros de espessura de asfalto na via e fica tudo lisinho, lisinho...
Uma tremenda perfumaria nas vias urbanas, aí uma passarela que foi projetada e construída na altura correta, de uma hora para outra fica fora do padrão... aí acontecem as tragédias...
Um abração,
Talles Wang
Ps-1: onde se lê: "...aí acontecem as ..."
ResponderExcluirleia-se: "... então acontecem as..."
aí é o sono...
Ps-2: Pensando bem, como esses cabos de aço, iriam aguentar um caminhão de dezenas de toneladas??
E se alguém estiver na calçada ou algum carro estiver ultrapassando ou sendo ultrapassado????
Quantas vidas serão ceifadas?´
Acho que a idéia dos cabos é até interessante, mas a possibilidade do dano ser maior, também tem que ser pensado.
Talles Wang
Se com a altura atual das passarelas já tem um monte de pedestre que prefere se arriscar a ter que subir a escada, imagina se torná-las mais alta.
ResponderExcluirE o efeito chicote pode ser bem amenizado colocando-se vários cabos fracos ao invés de um extremamente forte. Ou então fazendo com que a extremidade do meio da pista seja mais forte, para que o cabo sempre se rompa do lado da calçada.
E o motorista do vídeo postado é maluco. Não o do caminhão, mas sim o do carro que estava filmando.
Caro Talles Wang,
ResponderExcluirAssassino é todo aquele que comete um crime, matar é cometer um crime, trafegar com a caçamba levantada é estupidez que leva a acidente que pode matar, portanto é crime, e a meu ver, dadas as circunstâncias DOLOSO.
O que temos de sobra neste Brasil varonil é impunidade, e gente que se sente bem com a impunidade, não é mesmo?
A sua interpretação sobre o acidente que ocorreu com o caminhão transportando uma carga excepcional demonstra a sua ignorância sobre os procedimentos que envolvem este tipo de transporte. Procure se informar. Em resumo: antes de um transporte excepcional as concessionárias costumam exigir um estudo de viabilização deste transporte para emitir a licença de tráfego da carga excepcional, que inclui a verificação da rota, e das interferências com obras de arte, resistência destas obras à carga a ser transportada, fiação e demais obstáculos. A responsabilidade de fazer este estudo é de quem quer transportar a peça, e este pode delegar o estudo de viabilidade para a transportadora ou não. Todos os danos às obras de arte são de responsabilidade de quem está a fazer o transporte. Assim como os custos de retirar e recolocar fiações, semáforos, etc. que estejam no caminho do comboio transportador. Isto posto, é óbvio que a “culpa”, usando a sua palavra, sobre a inutilização da passarela por um veículo fazendo um transporte excepcional é de quem estava fazendo o transporte de maneira tão descuidada que tentou passar com uma carga que não passava por baixo as passarela. Além do mais seria interessante ver se o tal transporte tinha licença para trafegar emitida pela concessionária. Lembro, por oportuno, que transportes excepcionais têm uma velocidade limitada e que a passagem por baixo de obras de arte é feita em velocidade mais reduzida ainda, ninguém viu que ia bater? Onde estavam os batedores deste transporte excepcional? Será que alguém vai dizer que o “coitado” do motorista agiu “sem querer”?
Se você reler com atenção o que escrevi para o André Vila verá que eu tratei do assunto “atualização de indicação de vão livre” como repito abaixo:
QUOTE
Já a questão da altura da carga há um fator que pode interferir que é a desatualização das indicações de vãos livres depois de reformas nas pistas - que é uma responsabilidade dos responsáveis pelas estradas. De resto cabe aos motoristas saber a altura de sua carga antes de colocar o veículo na estrada e quando ocorrem problemas as diferenças em alturas livres e reais não são de milímetros.
UNQUOTE
Este raciocínio foi feito para o tráfego normal, reitero que transportes excepcionais devem ser viabilizados um a um.
Sds
Alexander Gromow
Vai virar fonte de sustento dos sucateiros, que irão roubar os cabos.
ResponderExcluirRegião de Sorocaba?? Não, foi em Sorocaba, sei disto porque eu moro bem próximo dessa passarela e passei perto na hora que tinha acabado de acontecer. Outra coisa, essa passarela fica na Rodovia Raposo Tavares que tem trânsito intenso tanto de carros como caminhões,essa idéia do cara é boa, mas como já disse, tem trânsito intenso e é meio que inviável interceptar os caminhões mais altos. se ele tivesse na pista marginal e levantasse a caçamba, não acertaria a passarela pq a pista tem um descida meio acentuada, quem passa por Sorocaba com destino á Araçoiaba e outras cidades, sabem disso.
ResponderExcluirUma das pessoas que morreu, morreu porque foi dar uma de curioso, podia ter sido evitada, a outra estava na Kombi que foi atingida pela passarela.