Domingo de manhã o amigo Renato me liga e pergunta: "Vamos subir a serrinha de Ferrari?" Que pergunta! Alguém aqui recusaria o convite de andar num 308 GTB? Tomei um café e logo em seguida ele passou aqui em casa. A serrinha aí da foto é a que liga o bairro do Grajaú ao de Jacarepaguá, e foi recapeada recentemente, com um cuidado que nunca vi antes.
O resultado é um asfalto que parece um tapete de veludo preto, e só de olhar o pedaço do traçado que aparece na foto, já dá para perceber o parque de diversões que a estradinha se tornou.
Domingão pós-Natal, pouquíssimo movimento e vamos nós, Renato imprimindo um ritmo de acordo com o que o V-8 italiano, alimentado por quatro carburadores duplos, se sente confortável. Ponteiro sempre roçando as 7 mil rpm e o carro bailando na sequência de curvas, numa docilidade surpreendente. Nada de rodões enormes e pneus larguíssimos, ele "calça" 205/70 em maravilhosas rodas Campagnolo de 14 polegadas.
Descemos do outro lado e no retorno ele para. "Parou por quê?" - pergunto. "Agora é sua vez" - ele responde. Pulei para fora do carro (mentira, com 1,88 m e 105 kg ninguém pula assim rápido para fora de um carro desses) e antes que ele cogitasse mudar de ideia, eu já estava sentado no banco de couro vermelho.
Acerto a distância do banco, piso na empreagem para ver se alcanço o fim do curso. Alcanço, mas aí a primeira constatação, que embreagem dura! Nunca guiei nada como embreagem tão pesada, e olha que já guiei caminhão. Engato a primeira, puxando a alavanca em minha direção e levando-a para trás, como devem ser os esportivos de sangue azul, por aquela grelha mítica, que sempre me fascinou. A caixa tem comando pesado, deve-se conduzir a alavanca com decisão, mas a precisão é total.
Giro o motor um pouco mais alto e saio sem forçar muito, sentindo a fera. Não é uma cavalaria desmedida como a dos dias atuais, são 240 cv (versão EUA), suficientes para muita diversão. Uns cinquentinha a mais não seria nada mau, mas para andar na rua não muito mais que isso, até porque o carro é da década de 70, quando ainda não contratavam duendes para ajudar os mais afoitos de forma invisível, consertando destracionadas e abusos de toda sorte como fazem hoje - 500 cv, só com ajuda eletrônica ou sendo o Bob Sharp.
Fui ganhando confiança e andando mais rápido, tomando as curvas com mais convicção. O carro falhava um pouco em baixa, imaginamos que por conta do álcool adicionado à gasolina. Renato deve providenciar um jogo de giclês, que serão cuidadosamente alargados para tentar corrigir o tal engasgo. Logo acima disso, é olho no ponteiro do conta-giros, pois o motor sobe de rotações com uma vontade sem fim. Ele tem uma lenta grave, mas com som diferente dos V-8 americanos, pois usa virabrequim plano, com outra ordem de ignição nos cilindros. E urra em alta, pedindo que se mantenha os giros sempre acima de 4.500 rpm.
A gente vai "aprendendo" o carro, sentindo como ele anda melhor, e aumentando o ritmo. Chegava cuidadoso nas curvas e sentia a frente um pouco boba, mas fui percebendo que apontando e modulando a aceleração o carro mostrava um comportamento mais neutro. Ia dando potência e na hora certa, pé no fundo. Rock‘n'roll dos melhores, cantado pelos oito pistões reciprocando nervosos e emitido pela descarga de quatro saídas.
No final da serrinha, o gostinho de quero mais. Um carro esporte com alma, que pede para andar rápido sempre. Ficaria lá o dia inteiro, subindo e descendo a serrinha, entendendo cada vez melhor o jeito dele. Ele, o Ferrari !
AC
O resultado é um asfalto que parece um tapete de veludo preto, e só de olhar o pedaço do traçado que aparece na foto, já dá para perceber o parque de diversões que a estradinha se tornou.
Domingão pós-Natal, pouquíssimo movimento e vamos nós, Renato imprimindo um ritmo de acordo com o que o V-8 italiano, alimentado por quatro carburadores duplos, se sente confortável. Ponteiro sempre roçando as 7 mil rpm e o carro bailando na sequência de curvas, numa docilidade surpreendente. Nada de rodões enormes e pneus larguíssimos, ele "calça" 205/70 em maravilhosas rodas Campagnolo de 14 polegadas.
Descemos do outro lado e no retorno ele para. "Parou por quê?" - pergunto. "Agora é sua vez" - ele responde. Pulei para fora do carro (mentira, com 1,88 m e 105 kg ninguém pula assim rápido para fora de um carro desses) e antes que ele cogitasse mudar de ideia, eu já estava sentado no banco de couro vermelho.
Acerto a distância do banco, piso na empreagem para ver se alcanço o fim do curso. Alcanço, mas aí a primeira constatação, que embreagem dura! Nunca guiei nada como embreagem tão pesada, e olha que já guiei caminhão. Engato a primeira, puxando a alavanca em minha direção e levando-a para trás, como devem ser os esportivos de sangue azul, por aquela grelha mítica, que sempre me fascinou. A caixa tem comando pesado, deve-se conduzir a alavanca com decisão, mas a precisão é total.
Giro o motor um pouco mais alto e saio sem forçar muito, sentindo a fera. Não é uma cavalaria desmedida como a dos dias atuais, são 240 cv (versão EUA), suficientes para muita diversão. Uns cinquentinha a mais não seria nada mau, mas para andar na rua não muito mais que isso, até porque o carro é da década de 70, quando ainda não contratavam duendes para ajudar os mais afoitos de forma invisível, consertando destracionadas e abusos de toda sorte como fazem hoje - 500 cv, só com ajuda eletrônica ou sendo o Bob Sharp.
Fui ganhando confiança e andando mais rápido, tomando as curvas com mais convicção. O carro falhava um pouco em baixa, imaginamos que por conta do álcool adicionado à gasolina. Renato deve providenciar um jogo de giclês, que serão cuidadosamente alargados para tentar corrigir o tal engasgo. Logo acima disso, é olho no ponteiro do conta-giros, pois o motor sobe de rotações com uma vontade sem fim. Ele tem uma lenta grave, mas com som diferente dos V-8 americanos, pois usa virabrequim plano, com outra ordem de ignição nos cilindros. E urra em alta, pedindo que se mantenha os giros sempre acima de 4.500 rpm.
A gente vai "aprendendo" o carro, sentindo como ele anda melhor, e aumentando o ritmo. Chegava cuidadoso nas curvas e sentia a frente um pouco boba, mas fui percebendo que apontando e modulando a aceleração o carro mostrava um comportamento mais neutro. Ia dando potência e na hora certa, pé no fundo. Rock‘n'roll dos melhores, cantado pelos oito pistões reciprocando nervosos e emitido pela descarga de quatro saídas.
No final da serrinha, o gostinho de quero mais. Um carro esporte com alma, que pede para andar rápido sempre. Ficaria lá o dia inteiro, subindo e descendo a serrinha, entendendo cada vez melhor o jeito dele. Ele, o Ferrari !
AC
Do jeito que descreveu o asfalto, até de carro de rolimã seria divertido, quanto mais com um clássico como esse. Às vezes faço isso, saio aos para dirigir, fazer umas curvinhas para relaxar, mas prefiro a serra de Petrópolis.
ResponderExcluirSó consigo comentar uma coisa: Palmas!
ResponderExcluirSenhor, perdão por não conseguir conter esse pecado capital, a inveja!!
ResponderExcluirQue vontade de ter uma máquina assim, que vontade de despejar potência no asfalto! E nem to falando de um Ferrari, poderia ser até com um VW Brasíla, bastaria que tivesse um comando bom pra girar alto e uns 100cv pra destracionar seus finos pneus comprimidos contra o solo pelo peso do motor!!
E olha aí... terça-feira pacata (cidade de 5.000 hab), férias, Sol... 38cv a 4000rpm escondidos em um motor 1300 a ar não parece tão ruim... Vou dar umas voltas, abraços!
Inveja branca, mas inveja.
ResponderExcluirEssa é aquela verdadeira história do estar no lugar certo, na hora certa e...com o carro mais do que certo!
Não faltou nada, todos os componentes para uma bela brincadeira, estavam à disposição.
Parabens e obrigado Alexandre, por compartilhar com a gente esse prezeroso e imagino inesquecível passeio.
Romeu
A Grajau-Jacarepagua é uma estrada perigosa. Meu pai já caiu duas vezes de moto nela. São curvas em descidas que exigem destreza do condutor, senão o carro sai mesmo!
ResponderExcluirA Serra (Est. Menezes Cortes) estava bem desgastada mesmo, especialmente devido a intensa circulação de ônibus; merecia essa reforma, que não se restringiu à pista em si.
Aquela subida, no sentido Grajaú, depois do Hospital, é fustigante hein!
Parabéns pela experiência.
Como sempre me diz um amigo quando algo é superb: "que elegância!"
ResponderExcluirUm belo passeio, uma inveja imensurável tomou conta de mim ao ver a foto no fim do post junto à outros clássicos.
Moro na serra gaúcha e posso lhes dizer que nada se compara a uma bela sequência de curvas. Tangenciá-las, mesmo a bordo de carros menos expressivos é algo que me faz muito bem.
Parabéns pela experiência a bordo da macchina.
ps: "só com ajuda eletrônica ou sendo o Bob Sharp" Ri muito dessa frase. Que moral em Bob!?
abraços e boas festas. GiovanniF
Para quem é daquela época, "Sendo o Bob Sharp ou o Bird Clemente. Tinha outros também..."
ExcluirAC,
ResponderExcluirJá fiz o trajeto a bordo de um Ford Ka e foi muito legal, inclusive pela paisagem. Mas, com um esportivo desses deve ser uma loucurinha...
Mas, me esclareça uma coisa, já que não costumo passar ali com frequência: Como anda os limitadores de velocidade no local? Não me atentei a exidtência deles (estava numa velocidade ortodoxa)...
AC,
ResponderExcluirAo ler seu belíssimo post, deu saudade de subir uma serra. Pena que no norte não tem, mas em compensação temos retas de perder de vista. Nem quero imaginar....
Abraço!
Duas serrinhas divertidas são:
ResponderExcluir1) Serra entre Venda Nova do Imigrante e Castelo, no Espírito Santo.
2) Serra de Itabirito (veja Google Maps)
Alexandre Cruvinel,
ResponderExcluirObrigado por compartilhar conosco a volta a bordo da 308 na serra, com até foto da " pista" .
Nos carregou junto, ali dentro no carrão.
Aliás o único pôster de carro que sobrou de minha época de moleque foi de uma Ferrari dessas, vermelha. Acho que é uma GTS, mas isso pouco importa.
No próximo convite, leve/ use a filmadora!!!
Abraço,
Alexei Silveira
Raphael Hagi
ResponderExcluirTem mesmo cada serrinha por aí de dar água na boca. Nos idos dos meus 16~18 anos eu "treinava" na Estrada da Gávea, parte do Circuito de mesmo nome, e na estrada Itaipava-Teresópolis. Ambas pavimentadas em concreto e absolutamente lisas. Era fabuloso. Outro dia fui nessa segunda e decepção total. Piso todo rachado e remendado com asfalto. Não souberam conservá-la.
Bob e demais colegas,
ResponderExcluirExiste uma outra "serrinha" sensacional que fica dentro do Parque Nacional do Rola Moça, bem próximo de Belo Horizonte. Porém, em boa parte do trecho o "circuito" é tão travado que seria irresponsabilidade acelerar por ali sem o tráfego em sentido contrário ser proibido. Mas, mesmo em velocidades "cidadãs", é uma delícia.
Aliás, nessa região de Nova Lima, próximo ao restaurante Topo do Mundo, existem várias divertidas estradinhas de montanha, com curvas após curvas. Seria ótimo organizarem alguma coisa para os entusiastas por aqui.
Não se esqueçam da Serra do Rio do Rastro - SC.
ExcluirRecomendo a Dutra-Agulhas Negras-Pouso Alto.
ResponderExcluirDiverte horrores num dos melhores climas do Brasil e a parada no topo é bucólica, digna de país de primeiro mundo.
Já andei na Itaipava-Terê uns 5 anos atrás estava ainda bem conservada, foi ótimo serpentear por lá mesmo com carro cheio foi magnífico percorrer o trecho trocando marchas e chegar no vale que é Teresópolis.
Caro Cruvinel, obrigado por compartilhar conosco esse momento! Ótimo texto!
ResponderExcluirParabéns!
Lauro,
ResponderExcluira subida de Petrópolis é show, mas o piso não ajuda. Mas depois da serra tem a BR-040 e suas curvas de alta, uma delícia.
Pietro e F250GTO,
legal mesmo seria termos uma meia dúzia de supercarros, uma bela estrada e todos nós nos revezando na lenha. Já pensou ?
Guilherme,
descer essa serra num miletrinca proporciona fortes emoções mesmo a velocidades civilizadas.
Nicolas,
ResponderExcluirna reta depois do topo (onde agora tem o pardal) o pessoal vinha empolgado, aí pendurava no freio, transferia tudo para frente e apontava para dentro da curva. Rodadas e mais rodadas.
A minha vez de guiar o 308 foi justamente de Jpaguá para o Grajaú. Mas do outro lado dá para subir mais rápido.
GiovanniF,
obrigado ! Entrei de última hora para corrigir a informação da potência do carro mas o Bob já tinha acertado, aí aproveitei para mudar o final desse parágrafo que você citou.
Marlos,
só tem um, na grande reta, e na descida. Na subida tem placas mas nada de pardais.
Aléssio,
valeu ! Retões intermináveis provocam uma vontade irrefreável de esmagar o acelerador por uns bons minutos, não é ?
Hagi,
mão dupla ou pista dupla ?
Alexei,
estou com muita vontade de fazer filmagens, se tiverem dicas de equipamentos, agradeço. Prometo que filmarei coisa legal.
Bob,
ResponderExcluirestrada da Gávea tem umas curvinhas bem apertadas, me lembro do caminho ao Umuarama.
Bianchini,
muito obrigado! Cada vez que puder passar a mão numa máquina dessas, vou dividir aqui com vocês. Tem um 911 à vista.
Como o autor citou o fato das rodas e dos pneus gostaria também de falar desse assunto, que, aliás, poderia dar um post do mestre Bob. Sou fã desse carro desde o início dos anos 80 por conta do seriado Magnum, lembro que ficava feito louco tentando achar a melhor imagem na tv, regulando brilho, contraste, etc, só para poder ver o carro em sua cor mais realista possível, mas o que me chama atenção hoje vendo os dvd's dessa série é a altura do carro ao solo, que me parece aceitável, bem diferente dos esportivos, e até de alguns sedãs, atuais. São rodas 19", 20", pneus série 40, 35, e até 30 !. Mal se consegue sair da estrada para o acostamento sem bater ou raspar a parte da frente ou enfrentar uma rampa de garagem. Em qualquer outro país isso seria preocupante, quanto mais no Brasil. Quero saber quando isso vai parar ou qual será o limite dessa escalada de rodas e pneus monstruosos. E aí amigos, alguém se habilita a escrever sobre tudo isso que vem acontecendo?.
ResponderExcluirUm dos dias mais legais da minha vida como motorista foi ir de São Paulo para o Rio pela Rio-Santos. Sexta-feira, sem movimento. O visual é muito bonito, e as curvas são uma delícia. Pena que estava no meu antigo Scenic. Dançava no banco de couro, mas ainda sim muito mais divertido que a a imagem de uma minivan supõe.
ResponderExcluirNo domingo subi a serra de Petrópolis, indo a Brasília e depois Belém. Já havia feito esse trecho varias vezes antes, mas como ainda estava com a alegria da sexta viva na memória, subi a 040 um pouco mais forte que a prudência recomenda. Inesquecível!
Agora só falta a serra do rio do rastro...
AC,
ResponderExcluirA minha estrada da felicidade é a GO-118 e a TO-010 - Brasília-Palmas-TO. No trecho entre Arraias-TO e Porto Nacional-TO, 350 km de felicidade. Longas retas, tráfego inexistente, fiscalizãção irrisória e asfalto de sem buracos e remendos. Só eu sei das delícias que essa estrada já me deu.
Alexandre Cruvinel
ResponderExcluirDuas experiências com freio. Uma, Porsche Carrera 2,7 1973 de um grande amigo, no tempo da Cota, ir via rua Mundo Novo até o Hotel Paineiras e dali voltar mandando ver até o final da descida, chegando à rua do bonde Sta. Teresa que esqueço o nome. Chegava em baixo com forte fading, mesmo num 911. Outra, descer Araras à competição e ao chegar em baixo, parar, saltar e ver os discos rubros - mesmo de dia! Acendi discos de vários carros lá.
Bob,
Excluirrua Almirante Alexandrino.
Bom, não tive oportunidade de dirigir - ou melhor, pilotar - em autódromos como o Bob, mas me lembro bem que em uma viagem ao Espírito Santo em 2005, com o Chevette, descendo a serra de Venda Nova do Imigrante, os freios do carrinho começaram a fadigar.
ResponderExcluirDurante a descida, há um vilarejo que, como normalmente acontece, foram colocados quebra-molas para reduzir a velocidade dos veículos. Me lembro bem que para conseguir reduzir a velocidade o suficiente para ultrapassar o obstáculo sem "machucar" o carro, foi necessário muita perna, parecia um Chevette sem o servo-freio. E o cheio de pastilha queimada logo se fez presente.
Cruvinel, essas estradinhas todas que citei são de pista simples e de mão dupla. Um perigo realmente... planejo passar por essa do Parque do Serra do Rola Moça em breve, há alguns restaurantes bem mineiros ao pé da serra, gosto de ir lá no início do ano, farei alguns vídeos ou fotos.
AC,
ResponderExcluiro asfaltamento ficou realmente perfeito....no primeiro dia que passei até estranhei pq o barulho do carro diminuiu muito...só por causa do asfalto....resta ver quanto tempo vai durar...
não precisava nem estar dentro do carro, para mim só bastava estar subindo a serra e ouvir o v8 gritando e passando...já me dava completamente por satisfeito.
abs
Alexandre, lindíssimo carro e estrada! No mais, sem dúvida você tem um grande amigo, pois emprestar uma Ferrai quase equivale a emprestar uma namorada...
ResponderExcluirRaphael Hagi, essa serra do Rola-Moça foi palco de um acidente grave no começo do ano... Um dos membros do Fórum Fusca Brasil rolou com seu fusca eu uma ribanceira e faleceu. A acompanhante ficou bastante machucada, mas sobreviveu.
Bob, fico imaginando o que não seria um evento de subida de serra na Anchieta com clássicos correndo contra o cronõmetro, largando a cada minuto. Será que nunca ninguém teve essa idéia?
Há 50 anos tinha uma subida de serra na Estrada das Canoas, no Rio. É umma subida gostosa, mas é curtinha.
ExcluirClaude
ExcluirNessa serra o Dauphine de 26 cv e 3 marchas dava pau no Gordini de 32 cv e 4 marchas. A segunda do Dauphine era perfeita para a rampa, enquanto a segunda do Gordini era muito curta e a terceira, muito longa...
Homem-Baile, dirigir por lá requer atenção redobrada, principalmente quando começa a descer a serra, se exagerar demais, não há área de escape. É barranco de um lado e abismo de outro. Porém o visual e as curvas sinuosas são um convite...
ResponderExcluirAcabei me lembrando que fiz umas fotos por lá há alguns anos, logo quando internei o Chevette DL pra restauração e comprei um Tubarão 77 pra não ficar sem carro: http://picasaweb.google.com/raphaelhagi/AlmoONaSerraDoRolaMoA
Rapahel, gostei das fotos! O lugar realmente merece uma visita. por sinal, as cercanias de BH tem muito lugares legais para serem explorados.
ResponderExcluirParabéns pelo Chevette! Sempre gostei dos tubarões, desde a época em que um tio meu comprou um 75 vinho, zerinho. Eu adorava aquele carro!
Não podemos esquecer a anchieta. Trecho curto, de serra, com curvas gostosas de contornar.
ResponderExcluirClaro, quando não tem que dividir com muito caminhão.
Alias... Não podemos esquecer MESMO que a anchieta tem vários radares. Estraga prazer.
ResponderExcluirHB, me apaixonei imediatamente pelo Tubarão. Comprei as rodas com calotas originais, consegui o botão de buzinha novinho e fui arrumando. Porém, coisa de um ano depois da compra do Tubarão e com o DL já de volta da restauração, apareceu o Omega, outra paixão, e não foi possível deixar passar, acabei comprando.
ResponderExcluirCom a chegada do Omega, começou a apertar toda aquele esquema de manutenção e garagem para dois carros, só o DL fica na minha casa. Acabei me vendo obrigado a repassar o "Tutu", como é carinhosamente chamado na minha casa. Por sorte, consegui vender para o meu sogro, então estou sempre perto dele, dando algumas voltas quanto possível e acompanhando a manutenção, espero comprá-lo de volta em alguns anos. hehehe.
Homem-baile
ResponderExcluirO que ocorre no Brasil é estarmos com um autombilismo engessado. Que deveria promover provas de subida de montanha, sempre interessantes, não parece muito disposto a organizá-las. Fora que não há cultura para isso, dificuldades de todo lado, a autoridade sobre a via não ter gosto por automobilismo. Fica difícil, não há eco para isso.
Vichê. Nesse brasilzão, tem cada estradinha de arrepiar. Pra subir ou descer a gosto do fregues.
ResponderExcluirSerra antes de Cuiabá, Descida pra Caraguatatuba (o que eu fazia de kombi devia deixar os outros apavorados...) Estrada velha de Santos (agora só para passeios ocasionais e monitorados) aliás, essa estrada é duca. Quem andou nela até os anos 70 sabe do que falo. Chegar lá em baixo sem freio nenhum.
O inveja lascada desse passeio. Mas peço perdão não!
De Ferrari, vale até uma ida ao supermercado, se é que deu pra entender...
SORTUDO!!!!!!!
Alexandre.
ResponderExcluirUma serrinha com um carro desses é demais. Tem duas mãos? Uma vez por ano, aqui em São Paulo, participo da Subida do Pico do Jaraguá e é bem divertido. Já subi com o MP Lafer TI e com o Itamar 94 preparadinho; de Ferrari não consigo nem imaginar como é.
Frequento uma oficina onde está sendo restaurada uma 308 GTS. O carro está ficando maravilhoso, praticamente OK. Quando estiver pronta vou postar umas fotos.
Tenho um conhecido que quer vender uma 308...acho que 74, com placas pretas...pede 220.000,00.
ResponderExcluirVale isso tudo?
Regi Nat Rock,
ResponderExcluirBem lembrado da serra de são vicente - Cuiabá!
São 33 km bem travados, recheados de curvas de alta e baixa deliciosas. Pena que os milhões de caminhões de soja e o asfalto muito desgastado atrapalhem a diversão. Mas já consegui subir a serra num ritmo forte, com toda a cautela que ela exige, assim como descer, madrugada alta, da mesma maneira.
Bom também é subir a serra pela chapada, direção a Campo Verde. Vale mais pela paisagem deslumbrante e a falta de tráfego pesado.
Foram citadas diversas estradas maravilhosas ! Mas, pra ser diferente vou lembrar de duas: (i) a estrada velha de Itaipu (ue alguns chamam de "nova"), uma descida curta, mas encardida. curvas de media (80-100), retas-tortas que podem levar até os 140 por hora, mão unica, asfalto liso e sem pardais ou quebra molas. Desço ela diarimente, e é um otimo treino...pena que é tão curtinha (ii)falando em trecho de alta, a descida de Petropolis , do Belvedere até a baixada. Fazer ali escorregando, perto do limite, dá frio na barriga !!! Mão unica, asfalto liso (ou quase) e pouco transito. Unica sugestão é fazser uma vez antes, devagar, pra ver setem oleo, e depois fazer de novo, no gás. É pra quem tem braço e, no limite, é preciso ter "aquilo" roxo...Mas é uma delicia inenarravel, melhor do que muitos autodromos.
ResponderExcluirDas estradas citadas, A serra do rio do Rastro é impressionante, a Anchieta sem transito é magica, a subida de Petropolis e e a Petropolis Teresopolis são deliciosas !!!
Quanto ao Renato ter cedido a Ferrari ao Alexandre, quem conhece minimamente o cara sabe que ele é um gentleman !
Antonio
PS - nos proximos 15 dias vou ter a chance de guiar um 911 Carrera 2 manual, 2009, em santa Catarina. (primeira vez minha num Porsche brabo, já tinha guiado, a muitos anos, um 911 1.7 4 cilindros). E o dono já disse que vai me deixar acelerar
Petrópolis é sensacional realmente. Já saí de BH duas vezes só pra chegar nessa serra, descer e subir de volta pra casa. Uma vez no Chevette, outra vez no Omega.
ResponderExcluirPutz ! Essa Ferrari vi, não faz muito tempo, passeando pela tijuca, realmente uma beleza.
ResponderExcluirUma das estradas de serra que mais gosto é a que liga Teresópolis a Friburgo, limpa, bem asfaltada e há trechos para todos os gostos, além de um visual muito bonito.
Belo post Alexandre !
abs
Filipe W
6 já viram a Berg Cup?
ResponderExcluirHá um detalhe que torna a Grajaú-Jacarepaguá tão traiçoeira: Os tanques de combustível dos ônibus que trafegam no local frequentemente deixam derramar óleo diesel nas curvas,se estiver chovendo,a pista vira um sabão e uma curva fácil pode te pegar de calça arriada.
ResponderExcluirEu participei do Classic Endurance em 2009 e essa Ferrari estava lá, realmente o rugido do motor é lindo,o carro tb, mas a 2.3 16v Cosworth mesmo tendo menos 4 cilindros não é feio,ainda mais que eu não respeitei muito o tempo de volta,hehehehehe............O Alto da Boa Vista ainda tem alguns trechos aproveitáveis,mas é cada vez mais difícil arranjar uma hora que não tenha transito,o negócio é aproveitar os eventos no autódromo,enqto ele existir,é claro...
ResponderExcluirEu fiz a Serra do Rio do Rastro de Corcel luxo 1975, e foi muito bom, claro, lá não dá pra fazer na velocidade que um ferrari imprime, mas o gosto de andar em um antigo serra acima é sem duvida um dos melhores!
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