Na década de 1970 o piloto e empresário Antônio Carlos Avallone promoveu provas de longa duração para carros de turismo que tiveram grande sucesso. O regulamento adotado foi o da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) chamado Turismo Divisão 1. Houve provas em 1973, 1974 e 1975. Havia três classes de cilindrada: até 1.600 cm³, de 1601 a 2.500 cm ³ e acima de 2.501 cm³. Apesar do êxito, batalhei junto à CBA para que fosse adotado regulamento internacional, no caso o Grupo 1 da FIA (Federação Internacional do Automóvel), e consegui influenciar os dirigentes, em especial o Conselho Técnico Desportivo Nacional (CTDN).
Assim, a partir de 1976 o regulamento passou a ser o do "livro amarelo", o FIA Yearbook, que trazia o regulamehto do Grupo 1 e todos os outros. Não havia mais dúvida ou favorecimento de qualquer espécie, pois a regra vinha lá de fora. "Como no futebol", dizia meu irmão. "Já pensou se no Brasil se praticasse futebol com outras regras?", argumentava com toda razão.
Vem a década seguinte e se organiza novo campeonato de turismo, ao qual se deu o esdrúxulo nome de Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos. Foi quando entrei para a Volkswagen para comandar o empenho da fábrica nas competições, as corridas de velocidade em pista e rali.
Houvera um campeonato experimetal em 1983, mas ainda sem regras claras e muito menos o regulamento técnico da FIA. Para 1984 a CBA chamou as fábricas para discutir o regulamento. Me posicionei contra o nome - deveria ser tão-somente Campeonato Brasileiro de Carros de Turismo, repetindo o que se fazia na Europa, como o DTM, o campeonato alemão da modalidade. No final da série seria apontado o piloto ou pilotos campeões e a marca campeã. Nada mais simples e estaríamos alinhados com a Europa nessa questão.
Aí chegou a hora do regulamento. Todos menos a VW insisitiram num Grupo B Brasil - já começara a encrenca, regulamento tupiniquim. Por mais que eu insistisse no Grupo A, regulamento internacional ao alcance de todos, fui voto vencido. Como ninguém conseguia acertar a redação do regulamento, me ofereci para fazê-lo, procurando adotar os princípios internacionais.
O que se seguiu foi um carnaval de interpretações e soluções estranhas, como em 1985 a VW tendo de correr com um motor 1300 derivado do AP 1600, pois a Fiat não tinha motor maior. Só a Ford pôde usar um motor 1300 no Escort. A GM já havia pulado fora no final do primeriro ano depois de ter um carro bastante rápido, o Chevette e seu motor com cabeçote de Monza (uma aberração) mas que sofria de problemas de transmissão. Mesmo assim a GM logrou o campeonato de rali de velocidade, com o brilhante piloto Sadi Bordin Filho.
Nos anos seguintes o Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos se rarefez e no começo da década de 1990 houve uma tentativa de organizar outro, encabeçada pela Abeiva (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores), mas perdemos tempo na discussão de qual seria o regulamento técnico, não se chegou a nenhuma conclusão (e eu insistindo pelo Grupo A) e a ideia morreu.
Agora, nesse final da década de 2010, a CBA tenta novamente organizar um Marcas, mas nada de regulamento da FIA. Esse pessoal não entende que para uma fábrica daqui participar precisa de autorização da matriz, e esta a primeira coisa que pergunta é qual o regulamento. Se este fugirdas regras internacionais, nada feito.
Outra coisa é que tínhamos só quatro marcas em 1984. Hoje são 17, das quais pelo menos 10 têm carro competitivo na classe 1.600 a 2.000 cm³. A CBA só teria um trabalho: anunciar que no ano tal haverá um campeonato brasileiro de carros de turismo até 2.000 cm³, com regulamento FIA grupo A, traduzir o regulamento e, pronto. Ao final, piloto campeão e marca campeã. Seis provas de 6 horas de duraçao para começar, uma a cada dois meses..
Duvido que as principais fábricas não se mexessem para participar, apoiando particulares ou mesmo constituindo equipes oficiais, como ocorreu a partir de 1984.
Por ser tudo tão ridiculamente simples, é incompreensível a CBA se furtar de fazê-lo.
BS
Bob, graças ao bom Deus é que temos, ainda, pessoas entusiastas e construtivas, pois Stock-chato e afins são pão e circo, e quando não, a GT1, que é um play-ground de ricaços. Queria muito ver um Focus e um I30 preparados disputando uma posição fora do mercado nacional, e sim nas pistas. Quem sabe um dia.
ResponderExcluirRenan Veronezzi
Realmente é incrível como consequem complicar uma coisa tão simples como um campeonato divertidíssimo que serie este, o CBCT. E com carros preparados, mas vindo de fábricas diversas e com muito em comum com carros de produção, seria um sucesso na certa! Imagina, as equipes poderiam fazer grande marketing em cima das resultados obtidos e ainda poderiam aproveitar as competições para melhorar produtos, principalmente os esportivos nacionais, que andam sumidos...
ResponderExcluirA algum tempo atrás assisti no Speed Chanel uma corrida onde havia vários Gols, Corsas (inclusive sedan), Unos, Celtas, etc... Que campeonato é esse? Alguém sabe?
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ResponderExcluirEu acharia pra lá de interessanteuma categoria usando regras básicas da FIA e com os seguintes modelos:
ResponderExcluir1) Nissan Sentra
2) BMW 120i
3) Audi A3
4) Ford Focus
5) Fiat Bravo (ou o Linea)
6) Citroën C4
7) Toyota Corolla
8) Honda Civic
9) VW Jetta
10) Chevrolet Vectra (lembremos que inclusive a GM o usa em endurance)
11) Peugeot 308 ou 408
12) Renault Mégane III ou Fluence
13) Chery Cielo (por que não?)
14) Lifan 620 (parênteses idem)
15) JAC J5 (ibidem)
16) Hyundai i30
17) Kia Cerato
18) Subaru Impreza
Observem que só pus aqui modelos perfeitamente enquadráveis (ou que o são com pequenas mudanças) em regulamentos da FIA já existentes e que são vendidos ou o serão.
Porém, o regulamento não pode ser do tipo que engessa em nome de um suposto igualamento dos competidores. Portanto, nada de se impor um tipo de suspensão traseira unificado (como ocorre no TC2000 argentino) ou um tipo de transmissão com o exclusivo propósito de inviabilizar a presença de fabricantes que usem layout de montagem diferente. Alguns se perguntarão sobre a evidente vantagem da tração integral do Impreza, mas aqui daria para sossegadamente impor algum lastro para carro de tal configuração.
Aqui poderia ficar uma série de regras básicas, como dimensões mínimas e máximas, cilindrada (aqui podendo prever cilindrada maior para aspirados), número de marchas (aqui poderia haver problema para o Sentra, que quando manual tem seis) e outras pequenas coisas que não signifiquem alterar a originalidade dos veículos.
Guilherme,
ResponderExcluirSó tirei o comentário por estar repetido, nada mais.
Anônimo,
ResponderExcluirParabéns pelo comentário. Que baita campeonato seria, não? Sobre tração integral, o regulamento esportivo (não o técnico) pode perfeitamente ser usado para que sejam admitidos carros de tração em duas rodas somente.
Guilherme,
ResponderExcluirImagine o clima que teríamos, fábricas envolvidas, coisa do tipo da Fórmula Truck, engenharias atuando, os marketing aproveitando os resultados, seria outro mundo. Já tivemos prova viva disso em 1984 e nos anos seguintes. E é tão ridiculamente simples organizar um campeonato desses! As empresas destinam verbas cavalares ao futebol, há dinheiro para isso. Não sei corrida é essa que você viu, mas pode ser que tenha sido do "Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos de 2010" - realizado num fim de semana em Cascavel, PR. Piada de mau gosto maior, não conheço.
Por que não poderiam usar os carros sem preparação, ou seja, com os motores que são vendidos para os consumidores? Tipo, usariam carros normais de passeio, só que devidamente personalizado com os patrocinadores e claro usando cintos de segurança mais eficientes que os comuns...
ResponderExcluirGostei da ideia de um regulamento único e internacional.
ResponderExcluirAs categorias de turismo regional não vão pra frente por causa disso, o regulamento favorece determinadas marcas discaradamente, o que acaba desestimulando os concorrentes ou então transformando tudo em mais um mono-marcas sem graça.
gostei da lista de carros feita pelo anonimo, ainda poderia ter uma categoria de base (com custos menores e pilotos novatos) usando carros de motor 1.0, seguindo o mesmo regulamento, quase todas as marcas tem um carro q poderia competir nessa categoria.
Bob, também sou louco para ter um campeonato assim no Brasil, primeiramente pela incrível variedade de carros médios-pequenos que temos (salvo engano, maior que a de pequenos). Sobre o Impreza, acho interessante a presença dele justamente por causa da balançada na roseira que ele causaria, a exemplo do que foram os Audis A4 em campeonatos europeus de turismo. Tudo bem que no começo eles tiveram uma belíssima vantagem em cima dos concorrentes com apenas duas rodas tracionando, mas com a imposição do lastro eles acabaram tendo parte da vantagem neutralizada.
ResponderExcluirFora isso, tração integral é valor central da Subaru e não acho interessante que se proíba a marca de usar isso. Veja o quão sem graça ficou o WRC depois da imposição de um único modelo de transmissão transversal (maneira indireta de retirar a marca das Plêiades do certame). E, claro, é interessante haver o motor boxer na jogada (claro que em um campeonato desses, teria de ser o 2.0 aspirado, o que inviabiliza em parte o aproveitamento de preparações para o WRX STi).
O Felipe falou de uma categoria de base com motor 1.0. Em nome da variedade de modelos, talvez fosse melhor que em vez de 1.0, fossem motores de 1,4 a 1,6 l, para que tivéssemos:
1) VW Gol (outras opções: Voyage e Polo) NF
2) Fiat Uno (outras opções: 500, Palio, Siena e Punto)
3) Ford Fiesta (ou Ka)
4) Chevrolet Celta (outras opções: Corsa C, Agile ou Prisma)
5) Honda Fit (outras opções: City ou, quem sabe, o Brio recentemente apresentado)
6) Peugeot 207
7) Citroën C3 (opção: DS3)
8) Renault Clio (outras opções: Sandero e Logan)
9) Nissan Micra (ainda mais que a Nissan está querendo ser mais conhecida)
10) Hyundai HB (aquele cujo protótipo a Auto Esporte flagrou)
11) JAC J3 (por que não?)
13) Chery Face (ou mesmo outro pequeno da marca, com o S18)
14) Mini (aqui ia ser pra lá de interessante ver o pequeno de rico brigando com a pobraiada)
15) Audi A1 (mesmo motivo)
Aqui também pode haver alguma maneira para igualar (e não engessar) diferentes modelos, como usar restritores em modelos de maior cilindrada.
Bob,
ResponderExcluirPorque temos que ser reféns da CBA?
Porque os fabricantes ou qualquer outro grupo não se juntam e formam uma categoria única, totalmente independente da CBA?
A CBA é a principal responsável pelo aniquilamento do nosso esporte favorito. Portanto, temos que fazer de tudo pra passar por cima dela.
Bussoranga,
ResponderExcluirExiste uma lei, tem algum tempo já, em que o esporte em geral não precisa necessariamente estar sob o guarda-chuva de um federação ou confederação. Vou me aprofundar nisso.
Seria fantástico!
ResponderExcluirO público voltaria aos autódromos.
Agora, o que é necessário fazer para tornar isso realidade?
Sobre as ligas, são legais sim, só que não tem validade internacional, ou seja, seria como fazer um campeonato brasileiro de futebol paralelo e o campeão não teria direito a Libertadores.
ResponderExcluirAs ligas são legais na teoria, pq na prática são metralhadas pela CBA. Houve uma liga há pouco tempo, que inclusive organizou campeonatos de kart usando motores Billand, mas tomou um processo atrás do outro por parte da CBA, na época, "presidida" pelo Sr. Scaglione. Eles suspenderam licenças dos pilotos, ameaçaram kartódromo que promovessem competições da liga, fizeram o diabo. Parece que deu tudo por água abaixo, mas o desgaste foi tanto que não sei que fim deu a tal Liga. Esses motores Billand são muito bons, mas sumiram do mercado...
E olha como as coisas são engraçadas, ouvi um boato de que o próprio Scaglione está planejando uma liga de automobilismo. Bonito isso né???
As vezes eu fico puto e enojado de ser brasileiro, esses caras me dão essa sensação.
Resumindo, é possível sim, mas não será fácil. Confederação Esportiva no Brasil só tem eficiência para arrecadar dinheiro e fornecer carteirinhas, basicamente. Algo muito sério precisa ser feito a respeito, senão, continuaremos no mesmo marasmo.
Desculpe o anonimato Bob, mas nunca se sabe o que esses caras podem aprontar.
Grande Abraço!
P.S.: Se for montar uma liga, prometo ajudar, na hora certo eu apareço.
Outros carros que lembrei para as categorias de turismo nacional:
ResponderExcluirPara a hipotética que poderia abrigar carros de maior capacidade:
1) Lifan 620
2) Opção ao Vectra: Chevrolet Cruze (ainda mais que a GM tem conhecimento acumulado no WTCC)
3) Volvo C30 (poderia ser o S40 ou mesmo o V50)
4) Mercedes CLC (ainda mais que é feito em Juiz de Fora)
5) MG 550 (aquele conhecido por Roewe 550 na China e que ganhou cinco estrelas em teste da C-NCAP, que usa os mesmos critérios do EuroNCAP, mais batida integral de frente)
6) Haima 3
Para a categoria menor, de 1,4 a 1,6 l:
1) Lifan 320
2) Chana Benni (ou o Alsvin)
3) Haima 2
E se eu estiver esquecendo de algum outro carro, que fiquem à vontade para falar.
Jansen Arcoverde
ResponderExcluirAlguma preparação é desejável, mas no grupo A elas não são extensas. Além disso, um pouco de mexida nos motores tende a igualar os desempenhos.
Arnaldo
ResponderExcluirPrimeiro lança-se a ideia, que é o que foi feito. A ideia se espalha, vai-se formando um consenso que chega às orelhas da CBA, das fábricas, de todos os envolvidos. Um dia senta-se à mesa para discutir o assunto e assim vai andando. Todo motor Otto precisa da primeira centelha para funcionar!
Anônimo 1/12 19:33
ResponderExcluirSem problema o anonimato. Vejo que você está bem inteirado do assunto, ótimo. Obrigado pela orientação, esse assunto conheço apenas superficialmente.
Anônimo 1/12 16:28
ResponderExcluirSeria mesmo fabuloso. Quem sabe isso acontece?
Anônimo 1/12 20:51
ResponderExcluirAcho que num primeiro momento deve ser classe de cilidrada única, até 2.000 cm³. Com o tempo pode-se criar classse de cilindrada menor.
Felipe
ResponderExcluirTambém, poderia ser uma prova preliminar de carros 1-litro. Você está totalmente certo, o regulamento técnico de Turismo tem de ser nacional exclusivamente. Hoje é uma Torre de Babel.
O bom de sonhar é que é de graça... eu lembro bem da época em que se tentou criar o campeonato de kart Biland: Os Stalins e Hitlers do stabilishment desportivo, aqueles que amam arrecadar dinheiro de carteirinhas de piloto, reagiram com uma virulência absolutamente desproporcional. Talvez, quem sabe, após a recolonização do Brasil, possa-se ter dirigentes que aceitem que vivemos em um estado democrático de direito. Nessa minha encarnação, não tenho a menor esperança.
ResponderExcluirEnquanto isso, fico invejando via Speed Channel os grids lotados de categorias como a Turismo Nacional argentina...
Muito interessante a história, gosto muito de ler os seus relatos, espero que a idéia de escrever um livro ainda esteja nos planos.
ResponderExcluirÉ impressionante como o Brasil é atrasado no esporte, outro dia assistindo a televisão descobri que a Argentina tem um campeonato de marcas excelente, com Civics, Focus, etc, por que a gente tem que ser atrasado em tudo?? Deus, olhe por nós :(
ResponderExcluirPassarini, o campeonato argentino a que se refere é o TC2000. De fato, é um senhor campeonato e se nosso Marcas e Pilotos tivesse continuado, poderia ser algo mais ou menos do tal jeito.
ResponderExcluirEsse campeonato é um belo exemplo e boa parte de seu regulamento poderia ser aproveitada. Porém, é preciso tirar os aspectos que significam engessamento. Por lá, é obrigatório que a suspensão traseira seja de eixo rígido e, como sabemos, ninguém compra um Focus, Civic, Sentra, Jetta ou outros com tal tipo de suspensão.
Nesse ponto fica interessante notar que em categorias de turismo menos restritivas (como o WTCC) demonstram que uma suspensão menos sofisticada pode sossegadamente vencer carros de suspensão mais sofisticada, como ocorreu neste ano com a Chevrolet, cujo Cruze e seu eixo de torção (queria saber se simples, como o do europeu, ou com paralelogramo de Watt como o americano) venceu BMW 320is e SEAT Leon, ambos com multilink. Tudo bem que a Chevrolet se beneficiou com problemas da BMW (como a história das transmissões sequenciais), mas não podemos negar que o Cruze já vinha melhorando a olhos vistos desde o ano passado. E se virmos que Yvan Muller venceu Gabrielle Tarquini, cuja SEAT não teve as atribulações dos alemães.
Aliás, regulamentos que tendem a querer igualar em excesso os veículos que nele competem acabam por comprometer o campeonato a longo prazo. Vimos isso na Nascar (cujos carros hoje são pálidas caricaturas de modelos reais), na Stock-Car nacional, na atual fase da DTM e talvez em breve na V8 Supercars australiana (que já é bem restritiva e obriga a adaptações extensas em plataformas de série).
enquanto isso, "al otro lado del río", "las carreteras TC2000" comiam (e comem!) soltas! Era Tempra (Regatta, Linea), Sierra (Falcon, Escort, Focus), Fuego (21, 19, Meganes), Bora, Peugeot 405 (504 de Cocho López!, 505, 307), Civic, Corolla e, "porsupuesto", Ika Torino...http://www.cupetorino.110mb.com/historia_deport/di_palma_1990.jpg
ResponderExcluirAmigo aceita parceria com http://www.autocarrosonline.blogspot.com/ ?
ResponderExcluirRealmente seria muito interessante ver na pista o desempenho dos carros que temos acesso. Eu, particularmente, acho legal ver ferrari, porche, maseratti, etc... mas são carros que não são acessíveis a pessoas comuns. Já pensou Focus, Civic, Corolla, Vectra, etc em um pega em interlagos? Quem sabe um dia ainda veremos isso...
ResponderExcluirPS: e não vale só usar aquelas bolhas como usa a stok, tem q cada uma usar motor e chassis próprios.
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ResponderExcluirRenan,
ResponderExcluirA GT1 pode ser playground de ricaços, mas mesmo assistindo muitos perderem o ponto de freada no S, eu paguei um pau praqueles carros!!!
Que frustração não poder dar uma voltinha num Corvette daqueles... ou num Aston Martin... ou numa Masera... ahhh deixa quieto!
Como eu queria dar uma volta de Golzinho em Interlagos!!! rs*
Tomara que a categoria nacional volte e que eu faça parte disso!!!
http://www.apat.org.ar
ResponderExcluirsó reparem na categoria "Turismo Nacional" , que ocorre na Argentina.
Obrigado pelo esclarecimento anônimo 10:24 hs. :)
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ResponderExcluirBob, imaginando o lado das fábricas, se tivessem aquelas séries especiais para homologação seria um importante fator de marketing. Mesmo que fosse 5000 carro a preços exorbitantes, todos os outros comuns gozariam da fama do irmão fortinho. Como um A3 1,6 se aproveita da fama do 1,8T.
ResponderExcluirA foto do post parece a visão do inferno ;X
ResponderExcluirVou dar uma ajuda pros amigos que estão buscando um campeonato de Marcas no país...essa foto é em Tarumã...uma das 8 etapas do MArcas e Pilotos daqui...grid com quase 50 carros por bateria, pneus radiais, custo relativamente baixo para o que se paga num track day qualquer, e com pilotos vindo de outros estados, como Pará e Rio de Janeiro...
ResponderExcluirJunto com o Marcas, também ocorrem etapas da Fórmula 1.6 com os monopostos da antiga Fórmula Ford, e a Copa Fusca, que já foi maior, mas tem seu lugar no coração do pessoal daqui.
Regulamento democrático, decidido entre pilotos, preparadores e equipes para que não se tenha disparidades e tudo mais..levou tempo para se chegar onde se está hoje, mas é lindo ver um grid cheio que você gente alinhando lá na entrada da 9...
Automobilismo é custo, as marcas hoje não querem investir, por cada vez menos quem compra sabe alguma coisa sobre seu carro..só quer saber como financiar, se é bonito e tem entradas usb...
Um abraço!
Régis Moura Andrade
ResponderExcluirNão me canso de elogiar o automobilismo gaúcho. Vocês têm realmente um quê a mais em relação ao resto do país, um jeito de organizar corridas que é referência. Mas assim que vi seu comentário entrei no site da FGA para ver o regulamento do Marcas e Pilotos e vi aquilo pelo que me bato contra, o regulamento local. Vocês poderiam ter obtido pelo menos os mesmos resultados se tivessem adotado o Anexo J da FIA na íntegra (e que o resto do país fizesse o mesmo). Teoricamente uma equipe de Manaus poderia correr em Tarumã sem nenhuma dificuldade técnica. Tenho total certeza de que as corridas seriam ainda mais espetaculares. Precisa ser lembrado que as fábricas, no momento em que não houver mais discussão de regulamento, darão apoio, por ser do interesse delas que o seu produto se destaque. Esse interesse muitas vezes é velado, mas existe. Outro ponto que discordo é chamar o seu campeonato de carros de turismo de Marcas e Pilotos. Campeonatos de marcas devem ser de natureza internacional ou nacional apenas. Já imaginou, a marca x ser campeã capixaba, caso houveasse um Marcas e Pilotos no Estado do Espírito Santo? Por isso, toda a ajuda dos gaúchos é bem-vinda na organização e promoção de corridas, vocês são imbatíveis nisso. Mas deixemos o regulamento técnico para o organismo internacional, a FIA. Já funcionou aqui no Campeonato Brasileiro de Turismo de 1976 e 1977, classes até 1.600 cm³ e acima, com total êxito. Na época era o Grupo 1, agora pode ser tanto o Grupo N quanto o Grupo A, de preferência este último. As regras do futebol não as mesmas do Oiapoque ao Chuí, da Califórnia a Dubai? E agradeço sua participação.
Bob, meu sogro teve um carro de corrida da categoria N, vc poderia falar um pouco sobre os carros utilizados nesta categoria? Abraços
ResponderExcluirEu vivo sonhando com isso, a criação de um campeonato de turismo de verdade...
ResponderExcluirSerá que a Chevrolet prefereria ver um "Vectra" com motor americano, gaiola de autorama e bolha extra-terrestre ganhando na Stock ou um VECTRA ou ASTRA da CHEVROLET BRASIL ganhando de outras marcas e sendo um carro de verdade, que saiu da linha de montagem de sua fábrica?? No Discovery passou um Rides exatamente sobre isso, tiraram dois carros da linha argentina levaram para oficina local e, em duas semanas, prepararam para a estréia no TC-2000. Qual a participação que a Chevrolet Brasil tem num Vectra da Stock atual??? Qual o orgulho de uma vitória da stock na fábrica??
Isso porque eu usei como exemplo a Chevrolet, serve pra todas.
O campeonato que o colega acima perguntou é o gaúcho de turismo, que passa no Speed e é impressionante!! Palio, Uno, Corsa, Celta, Fiesta, Ka, Gol, Polo...
As várias listas de carros mencionadas são perfeitas, vivo fazendo-as também, mas... Hoje já acho quase utópicas.
Um exemplo ainda melhor que o WTCC é o BTCC, onde carros com 5 anos de uso ainda podem ser competitivos junto aos novos Cruze e Focus, como os antigos Vectra e Honda RS-X.
Como o Bob falou, seria fácil, mas acho que a politicagem, os vários orgulhos envolvidos, os favores devidos tornam tudo muito mais complicado...
A ultima pessoa que tentou organizar uma liga morreu.
ResponderExcluirBom, voltando ao assunto. Terei um autódromo um dia e a hora que a CBA bater na portão irei retribuir com a mesma receptividade que recebi deles...
ResponderExcluirObrigado Bob!
ResponderExcluirRealmente um regulamento único e padrão é o caminho...visto a organização do Campeonato de Marcas e Pilotos, que a equalização dos regulamentos regionais pra se chegar num meio termo foi algo colossal. Se não estou enganado, no Paraná por exemplo são 2 ou 3 regulamentos só para o regional...um para o pessoal de Curitiba, outro para Londrina e finalmente Cascavel!
Espero que um dia o CTDN ponha ordem nessa bagunça...
Fica como sugestão um post como esse, só que sobre o Endurance no Brasil, que anda ali ali, parecendo um zumbi.
Forte abraço!