Na imagem acima, vemos alguns (creio que quase todos) códigos internacionais de registro de veículos, estabelecidos pela ONU em 1949 e ratificados em 1968 pela Convenção de Viena de Trânsito Viário.
Neste tratado internacional, ficou estabelecido que um veículo só poderia circular em um país estrangeiro se ostentasse o código de seu país de origem em letras pretas estampadas em uma plaqueta oval de fundo branco, localizada na traseira do veículo.
Alguns países foram dispensados dessa obrigatoriedade: na Europa basta uma faixa azul na placa de registro do automóvel, com o código do país em letras brancas. Na América do Norte o trânsito é livre entre Canadá, EUA e México, pois geralmente o estado de origem do veículo é estampado em alto relevo na própria placa.
Não sei por que, mas essas plaquinhas sempre me fascinaram. Sempre desejei ter uma delas, em especial a da Alemanha, nem que fosse para pregar na porta do quarto (quando adolescente, a porta do meu quarto era forrada de emblemas e logotipos de automóveis).
Eis que dois amigos se lembraram de mim: o Rodrigo Westphal (engenheiro de calibração de motores) foi à Alemanha visitar a família e adquiriu uma dessas plaquinhas e trouxe uma para mim. Mas quando ele veio a São Paulo eu não estava em casa, então ele a deixou com outro grande amigo "alemão", o Daniel Schmidt.
O Daniel então me mandou o pequeno regalo pelo correio, que chegou em casa antes do Natal: trata-se de um souvenir bem legal, barato e também muito fácil de se utilizar: basta recortar na linha tracejada e depois colocar sobre a lataria do carro, pois é imantado (obviamente, não funciona em alguns carros em que a tampa traseira é confeccionada em material sintético).
Essa é a vantagem da plaquinha ser imantada: se ela ficar torta na aplicação, basta remover e alinhá-la novamente. E se você se arrepender do local onde foi instalada, é só puxar e colocar em outro lugar. E teoricamente você fica com a plaquinha para sempre, pode removê-la quando resolver trocar de carro.
É ou não é uma lembrancinha legal? Um pequeno detalhe germânico...
Agradeço aos amigos "alemães" que me enviaram o presente e aproveito também para agradecer a todos os leitores que curtiram nosso trabalho em 2010. Espero que 2011 seja um ano de muita saúde, paz, alegrias e conquistas para todos!
Um grande abraço a vocês!
FB
Bitu
ResponderExcluirCoincidência... conheço o irmão do Rodrigo.
Sistema simples, prático, e barato, não? Mas aqui na América- Latrina, digo, Latina, os burrocratas de plantão vão nos obrigar a trocar ambas as placas de nossos carros quando vier a unificação, e cobrar um belo dinheiro por isto. Já cansei de pedir ao Criador: se houver reencarnação, da próxima vez quero nascer na Dinamarca, na Noruega, ou na Finlândia. Uma encarnação no "país tropical abençoado por Deus" já é castigo mais que o bastante para expiar os pecados de qualquer alma.
ResponderExcluirMr. Car.
Bitu
ResponderExcluirEssa identificação bastaria para os carros do Mercosul. Mas, não, tinham que fazer mais uma trapalhada ("Eles não sossegam enquanto não fazem da vida do cidadão um inferno"). Se na Europa cada país da União Europeia tem a sua placa, para que inventar moda? Nada mais ridículo.
Isso lembra minha infância, meus pais sempre tinham o adesivo da Alemanha (este mesmo das fotos) em nossos carros, apesar de que nunca tivemos carro alemão
ResponderExcluirSou contra a tal placa unica para o mercosul. Cada pais tem sua identidade. Não existe absolutamente nenhum problema técnico em adequar o "o sistema do DETRAN" para identificar cada placa.
ResponderExcluirVW Quantum x Ford Royale. Qual entregava mais?
ResponderExcluirTodos
ResponderExcluirQuem quiser ler mais sobre este assunto, http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_international_vehicle_registration_codes
Não lembro em que ano (do século passado) a VWB começou a fabricar o Golf IV no país, lá no Paraná, ocasião em que fez grande campanha na mídia, distribuindo falsos adesivos ovais com a letra "D", como o do colunista, publicidade que pretendia convencer-nos de que o Golf nacional era igualzinho ao modelo Deutsche...Faz é tempo, ô.
ResponderExcluirB2,
ResponderExcluirAche um golf mk3 VR6 para eu comprar e me dê de presente a outra plaqueta.
Sem mais.
Que bom saber que é imantada...
ResponderExcluirque sai na mão...
...
legal... minha geladeira vai ficar decorada...
rsrsrsrsrsrsrsr
Que bom saber que é imantada...
ResponderExcluirque sai na mão...
...
legal... minha geladeira vai ficar decorada...
rsrsrsrsrsrsrsr
Que bom saber que é imantada...
ResponderExcluirque sai na mão...
...
legal... minha geladeira vai ficar decorada...
rsrsrsrsrsrsrsr
Eu vi uma van com uma do País Basco. Saí de perto, vai que era algum atentado do ETA...
ResponderExcluirAnônimo das 29/12/10 14:25
ResponderExcluirFoi em 99 isso e eu tinha o adesivo colado na minha agenda da 8ª série.
PS: Conheci o West em 2007 no Festival em Curitiba, gente fina pra caramba.
uummmm.... plaquinha... bonitinha.... importada... e imantada... no Brasil? Prega na geladeira.... pq se deixar no seu carro.. vai ficar sem rapidinho...rs
ResponderExcluirFaz tempo que eu quero um desses com a letra "I" pra por no Uno.
ResponderExcluirO problema é que aqui no Lisarb, se for imantado, logo vai acabar enfeitando o carro de algum amigo do alheio.
Só uma curiosidade "nada a ver": Esses dias, folheando uma revista, vi o anúncio de um canil chamado "Canil Lisarb" hehehe. Parece que existem entusiastas de outros ramos que também estão descontentes com a nossa realidade.
Pedro Bergamaschi
Alguém sabe como adquiri uma dessas pela internet??
ResponderExcluirINERA !
ResponderExcluirLembro-me que até a década de 80 sempre viamos os carros europeus com essas identificações (pelo menos em reportagens, filmes e fotos). Hoje não vemos mais. Uma pena, davam charme aos carros.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAo Anônimo: 29/12/10 14:25
ResponderExcluirO nosso belíssimo GOLF IV chegou aqui em meados de 1998 fabricado em São José do Pinhais - Paraná, dividindo a linha de produção com a Audi que montava o não tão belíssimo A3, que usava a mesma plataforma, e que na época eram os líderes absolutos da categoria dos compactos premium. O adesivo destribuído pela Volks fazia alusão não só ao carro mas principalmente à marca, afinal ambos tem identidade alemã. Você erra ao julgar a VWB de modo pejorativo quando diz: "que pretendia convencer-nos de que o Golf nacional era igualzinho ao Deutsche..."! Se você não sabe, o nosso GOLF IV tinha as seguintes configurações: 1.6 com 101 cv, 2.0 com 115 cv e 1.8 Turbo com 150 e 180 cv e 1.9 TDi com 100cv (Exportação), o que não deixa à desejar. Na Europa ele era produzido com os seguintes motores: 1.4 com 75 cv, 1.6 com 105 cv, 1.8 Turbo com 150 cv e 180 cv, 1.8 20v com 125 cv, 1.9 TDi com 90 cv, 110 cv, 115cv, 130cv e 150cv, V5 com 170 cv e 2.8 V6 24 v com 204 cv e 3.2 V6 com 240cv, em algumas versões a tração integral 4motion estava disponível como opcional, também tivemos aqui o 2.8 VR6, de 200 cv de potência, (segundo testes da montadora), acelera de 0 a 100 km/h em 7,7 segundos. A potência máxima atingida a 6.200 rpm e o torque de 265 Nm a 3.200 rpm!!!! Gostou? Você precisa dirigir um! Nada mal para um fabricado no brasil, apersar de o motor vir da Alemanha, por isso muito cuidado ao falar de GOLF e da VWB.
O Golf tem uma história muito marcante no Brasil, uma presença difundida entre os entusiastas, especialmente devido ao seu apelo esportivo.
ResponderExcluirÉ incrível como um carro pode integrar um estilo de vida, manifestando os valores cultivados por uma comunidade.
No Brasil o carro precisa cativar, precisa ganhar o dono; senão, será só mais um meio de transporte, encarado sob a ótica ortodoxa do custo-benefício.
A mesma coisa ocorre com o Omega, Monza e Opala. Virtuosos e cativantes!
Eu tive um A3 T 99. Eu tive um azar desgraçado com aquele carro. Nem de graça quero saber destes ditos compacto premium do grupo VW.
ResponderExcluirFui na empolgação do VR6 96 que meu pai teve e que se defez por problemas de manutenção. Imaginei que o 1.8T não seria "problemático" como o VR6. Só me phodi...
E quando descobri a bandeja torta?
Muito bom... "Pero no mucho".
Eu tive um adesivo I (Italiano) por alguns anos, até que em uma lavada no posto... :'(
Tiago, me desculpe, mas vou descer a ripa na VWB, sim. Tudo o que você falou vale para o início deste século... Em pleno 2011, o VW Golf 1998 é um clássico que ainda se pode comprar zero no Brasil! Na boa: apesar do entreeixos pequenininho, o Golf IV teve sua época, mas hoje não há como colocar um carro de mais de uma década atrás "faceliftado" pra concorrer com carros de uma ou duas gerações depois... A VWB parou no tempo, enquanto a concorrência oferece C4, Focus, I30 e Bravo... Mesmo o Vectra GT e o Peugeot 307 são mais modernos que nosso reformado Golf. Apenas se a VWB nos mantivesse a par do que ocorre lá fora - como fazem Honda e Toyota com Civic e Corolla - minha crítica seria descabida.
ResponderExcluirHomem-Baile,
ResponderExcluirconcordo com todas as suas palavras, apenas defendo a VWB pela empresa que é e GOLF por ser uma lenda. No meu comentário anterior falo: " ...e que na época eram os líderes absolutos da categoria dos compactos premium...", o GOLF IV com certeza já teve seus dias de glória, inclusive esse facelift feito em 2007 na minha opinião ficou feio, prefiro o modelo de 1998 à 2006.
Sapão!
ResponderExcluirhehehe... réplica aos dois...
ResponderExcluirTiago, o Golf alemão era melhor que o brasileiro e disso ninguém tem a mínima dúvida!
Homem-Baile, eae blz?
Bora lá (ops... Bora nem aqui, nem lá... rs*), a VWB pode estar defasada no momento, mas é promessa feita ser o fabricante mais alinhado com o que há "lá fora"... As especulações são que o Golf VI chegue em 2011 como modelo 2012... Aí eu quero ver!!! Não há dúvida que vai chacoalhar o segmento...
i30... kkkk
DAS AUTO! DEUTSCHE!
E que venha o Gol GTI de 160cv!
Nicolas, Royale? Vc podia ter parado no comentário do óxido nitroso...
Sds
Bitu e todos
ResponderExcluirFeliz 2011 com paz, alegria e saúde!
Se eu fosse usar um desses, certamente seria coma letra "E", porém, como não gosto de adesivos de nenhum tipo, excessão aos logotipos de fábrica, prefiro deixar o carro "limpo".
Adesivo bacana demais, pena que imantado realmente é problemático deixar na rua. Já levaram um 16V do meu carro, tempos atrás, isso pq é colado.
ResponderExcluirSobre o pessoal discutindo sobre Golfs... puts, deixem isso pra lá... quem gosta, gosta, quem não gosta, não gosta - eu mesmo não gosto, mas não critico. O que seria do azul se não fosse o amarelo?
Feliz 2011 a todos.
Isso ae anônimo!!!
ResponderExcluirFeliz 2011 a todos!!! Que este ano que está para começar seja melhor para todo autoentusiasta brasileiro... vamos ver o que a Dna. Dilma vai aprontar né...
Abraços
Ainda sobre adesivos: em Brasília é muito comum ver carros com um pequeno adesivo da bandeira do estado de origem do dono do veículo, uma maneira dos "forasteiros" expressarem o orgulho de ter nascido em determinada unidade da federação. Já eu, estou procurando o adesivo da bandeira do Distrito Federal para colar no meu carro, para homenagear a cidade pela qual sou absolutamente apaixonado, ao contrário daquela em que nasci, que odeio, e quero mais que se exploda, he, he, he!
ResponderExcluirMr. Car.
Caro Fábio, prestigio a celeuma construtiva, a convergência de informações, máxime de cunho empírico. Argumentos infrutíferos não devem prevalecer.
ResponderExcluirPreserve nossa história; valorize nossa cultura.
Nicolas,
ResponderExcluirNão me convenceu... hehehe
Se um destes carros fez história, foi a Quantum... Isto é fato.
Não me leve a mal...
Sds
Come on, Mr. Car! conta ae... de onde vc veio? hehehe
ResponderExcluirApresento meu amigo. Da onde que ele veio? De lá da minha quebrada. O quê que ele merece? Pagar pela mancada.
Para Fabio: sou da Cidade Merdavilhosa.
ResponderExcluirMr. Car.
Então Jesus Cristo de Sobral...
ResponderExcluirEu tenho um trem desses aki em casa a anos!
Se eu soubesse disso tinha te mandado.
Jamais ia usar coisa de APzero nos meus Fiêtes....hhahahahhaha.
Bjos!
Fala Bitu!!
ResponderExcluirCom uns anos de atraso, mas chegou nas tuas mãos! Queria ter comprado uma placa mesmo, seria bem melhor, mas esse daí foi o que consegui...
Abraço!!
Também era fissurado nelas. No século passado, abro uma famosa revista automobilística e vejo no comercial do Golf o adesivo imitando a plaqueta da letra D (que coincidentemente é a inicial do meu sobrenome paterno), como o Anônimo lembrou. Na época, colei na traseira do Buggy Giant’s do meu pai, que foi fabricado em Duque de Caxias (Baixada Fluminense), mas com mecânica Volkswagen! XD
ResponderExcluir