Se pararmos para pensar, daqui a três anos (31/12/2013) esse carro aí em cima deixará de ser fabricado. Motivo, tornou-se perigoso. O quê? Como assim, perigoso? Será que morreu tanta gente assim, por culpa dele, desde que foi lançado aqui em 1984? Cadê a estatística mostrando o número de acidentes em relação aos Unos produzidos, que já atingiram a marca de três milhões em 26 anos de produção, proporcionalmente mais que o Fusca brasileiro (3,3 milhões) em 30 anos?
Tudo resultado da lei 11.910/09, sancionada pelo presidente da República em março de 2009, que determina que a partir de primeiro de janeiro de 2014 todo automóvel novo, fabricado aqui ou importado, só será licenciado se tiver airbags frontais. A lei foi regulamentada pela resolução 311 do Contran, de 3.4.09. Dura lex sed lex, a lei é dura mas é a lei, só que neste caso o pé de letra da conhecida citação em latim é esquisito e soa até inapropriada.
Muitos alegam que com isso os carros que rodam no patropi passarão a ser seguros, um marco divisor na ótica dos que advogam o uso desse equipamento de segurança passiva como item essencial, quando segurança passiva é muito mais que apenas airbag. Antes dela vem a segurança ativa, a que dá condições ao o à motorista de evitar o acidente.
A segurança ativa do Uno nada deve aos projetos mais modernos, o carro desenhado por Giorgetto Giugiaro conta até com eficiente suspensão independente nas quatro rodas, cada vez menos presente nos pequenos e até nos médios, com exceção do Peugeot 207, do Ford Focus e dio Honda Civic. Por isso a pergunta do início, onde estão as estatísticas que apontam o Uno como um carro inseguro?
Como o Uno não foi projetado para ter as bolsas infláveis, fica muito difícil o modelo tê-las instaladas, principalmente no painel, lado do passageiro. Desse modo, num dos maiores atos de hipocrisia que já vi nos meus 68 anos, um excelente automóvel pequeno, seguro, de ótima segurança ativa, com baixo preço – R$ 25.670 – e, portanto, bem acessível, além espaçoso internamente sem igual no segmento, econômico, de mecânica fácil e barata e sobretudo muito durável, simplesmente terá de deixar de ser fabricado.
Se carro sem airbag deixou de ser seguro, que proíbam de circular todos os que não o têm. Mesmo caso do cigarro, se mata e causa todo tipo de doença, com fotos horrendas nos maços e avisos ridículos e enfadonhos nas transmissões das corridas de Fórmula 1 pela televisão, então que se acabe com a indústria do fumo.
Um carro que está consistentemente entre os mais vendidos no país, com mais de 7.500 unidades licenciadas por mês em 2010, o que mostra ser ainda plenamente desejado e útil, terá de dizer adeus ao mercado. Sem que esse mercado assim deseje. Para mim isso só tem um nome: extermínio.
Em vez de deixar o consumidor decida se quer ou não carro com airbag, afinal informação é o que não lhe falta nessa era da internet, vem alguém lá de cima, da "illha da fantasia" e lhe diz que não pode mais comprar automóvel sem as bolsas infláveis.
Outra vítima do extermínio, pelo mesmo e inadmissível motivo, é a Volkswagen Kombi, em produção há 53 anos, com 1,5 milhão de unidades fabricadas. Um utilitário acessível - R$ 47.670 - e que ainda presta um serviço admirável ao transportar oito passageiros além do motorista ou 953 kg de carga. E junto com o Uno e os três carros citados, também tem suspensão independente nas quatro rodas, além de freios a disco na dianteira..
Outra vítima do extermínio, pelo mesmo e inadmissível motivo, é a Volkswagen Kombi, em produção há 53 anos, com 1,5 milhão de unidades fabricadas. Um utilitário acessível - R$ 47.670 - e que ainda presta um serviço admirável ao transportar oito passageiros além do motorista ou 953 kg de carga. E junto com o Uno e os três carros citados, também tem suspensão independente nas quatro rodas, além de freios a disco na dianteira..
Tudo isso é mais uma faceta do patrulhamento de que estamos cada vez mais sendo vítimas. Tem gente que não sossega enquanto não tornar a vida da população um inferno.
Kombi standard 1,4 |
BS
Eu sou a favor deste tipo de mudança na legislação, acredito que à melhora deve ser sempre nos carros novos, e não obrigar a gente a correr para comprar/trocar um item que não veio no carro quando o compramos, em um pequeno espaço de tempo. Os carros populares do Brasil são verdadeiras carroças, precisam ir melhorando aos poucos, principalmente se esse tipo de mudança viesse acompanhado de redução de impostos para compensação do preço.
ResponderExcluirea segurança passiva?desmancha quando bate.quero ver sobreviver numa batida frontal
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirKombi e Mille são tipos de carro que se sairem de linha valorizam, ao invés de se desvalorizarem como a maioria. Na função que cada um exerce, não existem concorrentes.
ResponderExcluirÉ uma pena.
Bob,
ResponderExcluirAntes de tudo, gostaria de dizer que tenho um grande carinho pelo Uno, tanto que tenho um 1987.
Apesar de todas as suas qualidade técnicas, acho que ele não oferece tanta segurança assim. O seu projeto é antigo, e apesar dos melhoramentos feitos com o tempo, seria complicado a botinha passar num teste de impacto com louvor. Pra quem não sabe, o uno usa espuma expansível dentro da coluna dianteira, acredito, para absorver impactos de forma mais eficiente. Mas acho que isso seria dispensável se sua carroceria tivesse um projeto mais atualizado.
Quanto a instalar air-bag nele isso é possível, pois a fiat já o ofereceu como opcional na fiorino, carroceria derivada do uno.
Acho que o melhor dispositivo de segurança ativa e passiva existente é quele que fica entre o banco e o volante, na altura do encosto de cabeça. Se não mudarmos a cultura, as atitudes, a formação dos condutores e a legislação visando um trânsito mais seguro para todos, não adianta nada equipar os carros com isso. Alguém aprendeu a usar o ABS do carro na auto escola?
As bolsas do air bag tem prazo de validade, e devem ser trocadas a cada 10 anos. Custam uma pequena fortuna hoje (em torno R$ 1500,00 cada) e pergunto: daqui a 10 anos, o carro já estando na mão de um proprietário sem muitos recursos, o que vai acontecer com ele? será proibido de rodar por estar com os air bags vencidos? Quem viver verá!
Abraços
Lembro-me quando consultei uma revenda da Renault em 2000, se não me engano, onde a linha Clio era comercializada com Air-Bag de série e, caso o cliente solicitasse, a Concessionária removia os citados elementos de segurança passiva e reembolsava RS 700,00. As demais Montadoras vendiam-no como opcional e suas concessionárias cobravam R$ 4.000,00 a mais para instalá-lo no veículo.
ResponderExcluirAcho que a dita lei deveria sim tomar como exemplo o modelo adotado pela Renault daquela época, tornando opcional a escolha por não ter air-bag no veículo (por conta e risco do cliente).
O caso da Kombi é uma verdadeira piada.
ResponderExcluirLi a algum tempo que a VW do Brasil havia pedido a matriz que desenvolvesse o ABS para kombi. Fiquei pensando na cara do engenheiro alemão quando recebeu esse pedido. Verdadeiro Absurdo!
A Kombi já ultrapassou o status de veículo. É simplesmente a Kombi. E isso é um grande feito, pois confere a ela um status e respeito que poucos carros no mundo alcançaram. Mas tudo precisa evoluir, e não custava muito a vw produzir a transporter no Brasil com motor a gasolina, já que o diesel encareceria, e cinco marchas. Afinal, até os brasileiros (e as cargas) merecem ser tratadas com carinho, não?
Bob,
ResponderExcluirAcredito que nenhum dado estatístico é necessário, é só ver um vídeo com o crash test do Uno pra ver o quanto ele é seguro numa colisão. Se ele possui as boas qualidades de segurança ativa que você diz, ele também não supera nenhum outro carro do segmento por larga vantagem, então porque não substituí-lo por um que tenha melhor segurança passiva?
A nova lei de segurança vai sim tirar de linha esses dois veículos, mas é preciso lembrar que Kombi e Uno velho só estão ainda em linha pelo fato de as matrizes de VW e Fiat terem meio que feito questão de perder o bonde da história em nome de lucros.
ResponderExcluirA Kombi brasileira só passou a ter a porta corrediça e corresponder às especificações da T2 alemã (feita entre 1968 e 1979!) em 1996. Antes, tivemos de 1976 até 1996 o que os gringos chamam de T1,5: frente de T2 encaixada em carroceria de T1. Sim, o Brasil teve uma defasagem de 28 anos na passagem de uma geração de Kombi para outra, passagem essa que foi feita de maneira mais lenta, gradual e segura que a da ditadura militar para um regime democrático. E, pior de tudo isso, no exterior já se estava em T4 (ainda que a África do Sul continuasse fazendo a T3, essa por si só muito superior a qualquer Kombi nacional zero-bala refrigerada a água).
Portanto, se a VWB resolvesse seguir o ritmo da matriz em vez de disfarçar sua ganância com alegações de que "não é viável" fazer coisa mais moderna aqui, teríamos a T5 e a própria VWB seguiria dominando o segmento de utilitários, em vez de praticamente entregá-lo de bandeja para concorrentes que trouxeram produtos mais modernos (e que passam mais tranquilamente na nova lei).
Todos aqui elogiam a Honda por ela renovar seus produtos praticamente de forma simultânea no mundo (incluindo sempre o Brasil), mas se esquecem que um dos motivos disso é evitar redundância de modelos e diminuir custos gerais (não só por evitar redundância como também haver menor variedade de peças em uma linha de montagem). E quem tem Hondas fora de linha sabe que isso nem de longe significa dificuldade para achar as peças deles (incluindo concessionárias).
Bob, como ficam os carros antigos que em bom estado de conservação fazem a alegria de seus donos. Eu mesmo estou comprando um Fusquinha 80 para meu bel prazer e uso diário, deixando o Clio com minha esposa. Quer dizer que em 2014 não conseguirei licenciar o Fusca?
ResponderExcluirMaurício, a nova lei de segurança exigindo equipamentos, a exemplo de leis anteriores, só se aplica a carros zero feitos a partir da promulgação da mesma.
ResponderExcluirBob, a sua ótica é válida, creio também que no caso do "extermínio", a falta não foi de coerência, pois o Uno e a Kombi são veículos defasados no que diz respeito a segurança, e são mesmo. No tempo que o Uno foi desenvolvido, creio que os conceitos de segurança ainda não eram muito, digamos, sólidos...Trocadilhos à parte, a falta foi de democracia. Os carros aqui são caros demais, e nos tiram assim boas opções por preços menos abusivos. Mas já vão tarde. Creio que poucos sentirão saudades, e caso sintam, será por uma questão pessoal.
ResponderExcluirRenan Veronezzi
Olha, em que pese o estusiasmo pelos carros que integram o contexto histórico da indústria automobilística nacional, como Kombi e Uno, que chamam atenção por serem simples, e isso é fantástico, sigo a corrente favorável à extinção destes modelos, por um simples motivo: político.
ResponderExcluirEmbora divergente a norma que impõe o uso de airbag e ABS nos carros fabricados a partir de 2014 a medida cria um embaraço para nossas fabricantes, qual seja, a modernização progressiva de nossos carros, ou melhor, uma ruptura com tecnologias ultrapassadas.
A função do Governo é regulamentar o setor em consonância com os padrões tecnológicos exigidos na comunidade internacional.
Acho vibrante o amigo que curte carros antigos, como eu, mas é necessário entender que o carro cumpre sua função na sociedade, atendendo a demanda em massa do consumidor.
Por isso, considero um absurdo a produção de carros ultrapassados, dentro da mesma categoria, com preços equivalentes. Nisto reside minha indignação. Por isso sou a favor do fim da produção do Mille e da Kombi.
Com o preço do Mille eu compro um Celta!
Nós temos que analisar o automóvel sob seu principal aspecto, isto é, como produto (bem de consumo durável), sujeito à legislação e aos ditames do mercado.
Temos que incentivar a renovação de nossos carros, sem q isso implique no esquecimento dos Grandes Carros Brasileiros! Nós fazemos nossa cultura. Ninguém está impedido de andar de Uno;
A ideia é combater a covardia que as fabricantes fazem em oferecer o Uno ao consumidor comum como se fosse um carro equivalente aos demais. Muita gente compra carro sem informações seguras. Este consumidor merece a tutela do Governo.
Opala Rulez!
Poxa, é o que tenho defendido aqui no Blog: o amigo que aprecia carros que fizeram história no Brasil tem a disposição o mercado de usados. Poxa, que gosta de Stilo, Marea e Santana procure um a venda, em bom estado e fará um ótimo negócio!
ResponderExcluirAgora, é forçoso exigir a produção eterna de alguns modelos...
Daqui a pouco o Vectra sai de linha e o pessoal começa a reclamar. Poxa, é o mercado. Compre um usado e seja feliz, como eu fiz!
Só achei curioso que ninguém questionou quantas vidas o airbag salvaria por ano.
ResponderExcluirNa última estatística que li - e infelizmente não lembro a origem - constava que o airbag salvaria pouco mais de 700 vidas por ano.
E as outras 29.300? Como ficam?
o uno e de uma epoca que a reduçao de peso estava acima de tudo.outro bom exemplo e o passat.se nao fossem normas europeias(euro n cap) por exemplo teriamos carros feitos de plastico reciclado.a questao e essa de que adianta airbag num uno?.tudo vai desmanchar mesmo.desafio alguem conseguir gastar normalmente um pneu no uno.se o monobloco nao e rigido,nao tem alinhamento que de jeito
ResponderExcluirÉ isso aí, Bob. Vivemos a era do "dirigismo", em que o poder público (PP) inventa todo tipo de regra para os outros cumprirem e paguem por elas. Vias públicas continuam em péssimo estado, mas o PP manda você pagar por airbags em nome de uma maior segurança.Como obrigam a usar cadeirinhas para crianças para depois descobrir que há problemas para adaptação em táxis, ônibus e vans escolares. Quanto vai custar o tal airbag em relação ao valor de um carro popular, portal de entrada na motorização? Ora, tecnocratas e políticos não precisam se preocupar com isso. Obrigam vc. a fazer a "vistoria da fumaça" em S.Paulo, enquanto os rios da cidade estão poluidos, as ruas cheias de lixo e entulho, de noias" e mendigos. Adaptando um velho ditado, eles fingem que governam e nos fingimos que somos governados. Até quando?
ResponderExcluirBob, entendo seu ponto de vista, porém não concordo com a sua posição contra.
ResponderExcluirO Uno antigo é um carro fantastico em sua proposta, porém, convenhamos que caso a Fiat quisesse, teria mantido a genialidade do Giugiaro num projeto mais moderno.
O Mille atual conta com vários problemas chatos... A lataria é finíssima, amassa só de olhar. A rigidez torcional da carroceria é muito ruim. É só entrar numa rampa, em curva, ou passar em uma valeta em curva que você percebe as portas coçando na carroceria.
Infelizmente a Fiat perdeu a oportunidade de construir um sucessor a altura. Mas preferiu fazer o novo Uno, um carro voltado para o consumidor comum, com poucas virtudes e até retrocessos em relação ao antigo Mille.
Lembre-se que o Fusca foi substituído pelo Mille. Este também foi uma grande melhoria frente ao 147 que contava com um espaço muito bom. Portanto, um carro não precisa(ria) viver para sempre para preservar bons predicados. Acho bom que saia de linha e force as empresas a renovar sua frota nos oferecendo carros mais modernos. Pois se deixassem, viveríamos de Mille e Kombi para sempre.
Lembre-se que com esses 25mil do Mille, compra-se um Ka, um carro muito superior que pode vir equipado com AirBag. Só perde por não oferecer 4 portas.
Mesmo assim, a Fiat, caso quisesse, poderia manter o Mille, com boas mudanças na plataforma e a inclusão do AirBag. Poderiam mudar o painel, oras!
Até o celta já vai vir com o espaço para as bolsas frontais em 2014...
Bob,
ResponderExcluirNão podia concordar mais. Um absurdo.
MAO
De acordo com essa lei ridícula eu não posso ter um Pagani Zonda?
ResponderExcluirNicolas
ResponderExcluir"Com o preço do Mille eu compro um Celta!"
Prefiro o Mille a um Celta. E enquanto eu puder escolher, assim será.
Motocicletas são veículos muito perigosos. Espero que o governo também proíba sua comercialização em breve.
Cada povo tem o legislador que merece. Matar um carro tão bom quanto o Mille é uma arte digna de Tiriricas.
FB
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirFelipe, essa questão de sua preferência é, na verdade, a essência do espírito estusiasta.
ResponderExcluirO Celta dá mais prazer que o Mille. Esse é meu ponto de vista... é celeuma!
Agora, convenhamos: proibir o trânsito de motos! Poxa, é tão gostoso andar de moto; facilita tanto nossa vida uma 125cc em casa...
Bob e Demais,
ResponderExcluirCom a informação de que a Fiorino foi produzida com air bag, é possível uma saída para a Fiat com a viabilidade da inclusão da bolsa no Mille. Agora, que aparentemente a carroceria é frágil em deformação, isso é possível de perceber em Unos batidos. Especialmente a capota e porta, que em colisões frontais se deformam. Agora, que isso cause a morte do motorista é outra história. Já vi Uno batido forte em que o condutor saiu ileso, enquanto outros carros com menor deformação a pessoa morreu. Quanto a Kombi, apesar de suas vantagens, essa já está fazendo hora extra há tempos, com o mínimo de avanços que a VW fez durante todo o tempo de produção. Essa geralmente mata em colisões rodoviárias, pois o projeto é muito antigo e precário em itens de segurança.Ela é o exemplo maior de como uma fábrica multinacional como a VW trata com descaso e falta de respeito o consumidor de "terceiro mundo" que entendem ser o nosso Brasil! Abraço
O Mille não é tão seguro ativamente assim. Desde o modelo 2009, a suspensão e os pneus pedem tiradas de pé em lugares que antes fazia cravado fácil.
ResponderExcluirE aqui na minha região, as estradas tem asfalto com desníveis e o Economy passarinha forte acima de 130( antes era cravado no chão).
Nada disso seria tão importante se o carro não fosse caríssimo, um carro assim tem que custar bem abaixo de 20.000, o Mille custava 7.000 dólares no lançamento.
O Uno Mille só acaba se a FIAT quiser. Como já foi dito, a Fiorino já ofereceu air-bag e o Uno hoje usa a coluna de direção do Palio e com uma mudança no painel instalar o duplo air-bag é viável.
ResponderExcluirRealmente Alexei, a Fiat estragou a estabilidade do carro no modelo economy para economizar pouca coisa de cobustível num carro que já era econômico, não se justifica.
No caso da Kombi, esta já vai tarde. Só está no mercado hojé por falta de vergonha da VW, que deveria há muito tempo fabricar algo mais moderno por aqui, mesmo que fosse em paralelo com a velha senhora.
A indústria automobilística sempre preferiu evitar diminuir a margem de lucro do que instalar de livre e expontânea vontade itens de segurança comprovadamente eficazes. Ainda mais no terceiro mundo. Ou seja: sempre foi por força da lei. Minha irmã só enxerga de um olho. Ela sofreu um acidente em 1978 num Passat. Os estilhaços do parabrisa temperado fizeram isto. Na época, parabrisa laminado já era algo amplamente conhecido e usado no exterior.
ResponderExcluirMe parece que o Bob Sharp nesta matéria quis apenas criar polêmica. A suspensão independente nas 4 rodas não faz do Uno seguro. O Fusca tem o mesmo recurso. Ao que me consta, a leveza do Uno vem da sua estrutura pouco resistente a impactos.
num mundo ideal, toda nova solução de segurança comprovada devia ser imediatamente incorporada a todos carros em linha. Mas estamos MUITO longe de um mundo ideal. Mas aí vem uma questão: as pessoas têm direito a escolher se querem andar num carro mais seguro (e caro) ou não?
Bob Sharp, existe alguma coisa feita pelo poder público no Brasil com a qual você concorde?
ResponderExcluirDouglas
Se os carros saíssem de fábrica com velocidade limitada a 120 km/h teríamos, realmente, um trânsito mais seguro.
ResponderExcluirEita Mille guerreiro.
ResponderExcluirEsse carrinho é um verdadeiro guerreiro para o dia a dia, aqui em Belo Horizonte, esse carro faz parte de praticamente toda frota de empresas que conheço, seja como taxi, ou com uma escada por cima atendendo as empresas de telefonia ou até mesmo como transporte de trabalhadores e estudantes em seu dia a dia, esse carro tem seu lugar.
Trabalhando com essa marca por alguns anos, posso afirmar com toda certeza, que o mesmo é um dos carros mais fortes que já conheci, um tank, economico, leve e de manutenção simples e barata.
Hoje sou dono de um Novo Uno, mas sinto saudades do meu antigo Mille.
E o ABS Bob ? Quando vem a todos ?
ResponderExcluirAlexei
ResponderExcluirPalavras do Calmon:
"Comparando valores nominais, um Fusca custava 100 salários mínimos em 1964. Depois de 11 anos o preço tinha baixado para 51 SMs, combinação de uma queda de 32% no preço e aumento de 33% no SM, ambos deflacionados pelo índice da FGV no período. Pelos valores atuais, apenas como curiosidade, pois não reflete toda a realidade, projetando o SM para janeiro próximo em R$ 560,00 e preço praticado de R$ 22.500,00, o Mille custaria 40 SMs.
(...)
"considerando o preço do automóvel “popular” em julho de 1994, quando começou o Plano Real e a salvadora estabilização da economia brasileira, comparado a 2010. Os modelos da época, inferiores aos atuais em segurança, emissões e equipamentos, custavam R$ 6.120,00 e, hoje, começam em R$ 22.500,00. No entanto, eram necessários 33 salários médios domiciliares em 1994 e agora apenas 16."
FB
Um Uno bateu de frente no Fusion de um amigo meu do trabalho. Os cinco ocupantes do Uno faleceram (incluindo uma grávida e crianças), sendo quatro no hospital. Meu amigo fraturou a mão. Sei que há vários fatores envolvidos em um acidente, mas tenho notado, por observação de vários acidentes, que a idade do projeto do veículo influencia muito na possibilidade de sobrevivência.
ResponderExcluirMelhor explicando, quatro pessoas faleceram no local.
ResponderExcluir"""Felipe Bitu disse...
ResponderExcluirNicolas
"Com o preço do Mille eu compro um Celta!"
Prefiro o Mille a um Celta. E enquanto eu puder escolher, assim será.
Motocicletas são veículos muito perigosos. Espero que o governo também proíba sua comercialização em breve.
Cada povo tem o legislador que merece. Matar um carro tão bom quanto o Mille é uma arte digna de Tiriricas."""
Eu ia dizer exatamente a mesma coisa, eu aprendi a gostar do Uno, tive um a álcool 89, e tenho Mille SX a gasolina 97, se hoje eu fosse tirar um carro zero, na faixa dos 25 mil, eu escolheria o Mille com certeza, que além de ecônomico, é um ótimo carro para se dirigir, é leve, e tem uma visibilidade incrível.
É sofrível esses carros mais novos como Montana, Fiesta Sedan em termos de visibilidade, pelo menos no Mille, quase não se tem esse problema.
E convenhamos, para uso Urbano, o Uno Mille é perfeito.
Se a VWB retomasse a produção de Fusca, ia ter comprador.
ResponderExcluir"Tem gente que não sossega enquanto não tornar a vida da população um inferno."
ResponderExcluirAhhh se todos fossem lúcidos assim, o mundo seria outro.
O Brasil TALVEZ, eu disse talvez, fosse outro.
Grande abraço velho Bob
MFThomas
ResponderExcluirMesmo que fosse obrigatório oferecer airbag como opcional, o Uno e a Kombi dificilmente poderiam ter a opção. Não é todo mundo que quer o item. Eu, por exemplo, não faço a menor questão.
Anônimo 16/12 23:15
ResponderExcluirTodas as circunstâncias foram levantadas? Os ocupantes do Uno estavam com cintos atados? Será que os que estavam atrás, evntualmente sem cinto, não foram arremessados contra quem estava nos bancos da frente? E o seu amigo, estava só no carro ou havia mais gente? E também há que se considerar a diferença de massa, o carro menor sempre leva a pior.
Douglas,
ResponderExcluirVárias, mas fica para a sua imaginação quais. Sua pergunta é fora de contexto.
tenho a impressão de que alguem vai ganhar muito muito muito muito dinheiro com essa estória de airbags!
ResponderExcluirpaís imoral!
Se pesquisarmos a fundo, descobriremos que algum de nossos "honrados e doutos" legisladores possui alguma ligação escusa com um fabricante de air-bags. País de 3º mundo que quer botar banca de 1º é um lixo mesmo.
ResponderExcluirAntonio Nunes
ResponderExcluirResolução 312 Contran
DATA DE IMPLANTAÇÃO PERCENTUAL DA PRODUÇÃO
01 de janeiro de 2010 8%
01 de janeiro de 2011 15%
01 de janeiro de 2012 30%
01 de janeiro de 2013 60%
01 de janeiro de 2014 100%
Acima, o cronograma do ABS.
Bianchini
ResponderExcluirAlguém sempre se beneficia com tais imposições. Um bom exemplo é o ridículo extintor de incêndio.
Eu gostei da atitude mas sou completamente contra a lei.
ResponderExcluirO Governo tem bastante buraco nas estradas e ruas para se preocupar com AIRBAGS e ABS em carros.
O que deveria ser feito é isenção de imposto na compra de itens de seguranca, como airbag e abs.
Ficando nas maos do consumidor escolher entre a vida e uma faca apontada para o peito.
Uno e Kombi sao dois excelentes meios de transporte.
Leonardo,
ResponderExcluirSe aplicado em toda a frota de 30 milhões de veículos, 490 vidas por ano, segundo o Centro de Experimentação e Segurança Viária Brasil (Cesvi Brasil).
Ou os kits de primeiro socorro.
ResponderExcluirAnônimo 16/12 19:39
ResponderExcluirÉ isso aí, a República da Hipocrisia.
Aléssio Marinho
ResponderExcluirÉ o Rei Mercado que deve determinar se o modelo vale ou nào a pena, não os moradores da "ilha da fantasia". Estamos na era do marketing da segurança, lembre-se. Quem começou essa história - histeria? - foi a Volvo. A turma, que de boba não tem nada, viu que deu certo e tratou de pegar o vácuo da fabricante sueca.
Gustavo Barros
ResponderExcluirOs carros usadoa não precisam ter aibags e nem ABS. Só os zero-km que forem ser licenciados a partir de 1/1/2014. Poderá haver carro ano-modelo 2014 sem airbags, desde que licenciado até 31/12/2013.
Ary
ResponderExcluirNão desmancha. E você não é obrigado a comprar um carro que ache inseguro.
Não é impossível bolsa inflável no Uno, pois a Fiat brasileira mandava ele pra fora com este equipamento, só não sei se havia apenas no lado simples e fácil (do motorista.
ResponderExcluirSe a Fiat desejar, ninguém vai ficar órfão.
Bob,
ResponderExcluirConcordo com voce em alguns aspectos e discordo em outros.
Concordo que o cigarro e todos os gêneros de fumo deveriam ser proibidos e exterminados, afinal, cigarro é droga.
Mas discordo quanto ao Uno e Kombi. Não é porque vendem bem que são bons. Vender bem e ser bom nunca foram fatores correlacionados, principalmente no mercado brasileiro, que tem o péssimo hábito de comprar produtos ruins pois privilegia o preço e não a qualidade.
Por mim, Uno e Kombi já vão tarde! Já que a população não deu este recado aos fabricantes, o governo deu: "vão produzir carros melhores por bem ou por mal".
Não foi exatamente assim em 1991, com a abertura das importações?
Quando o governo se mete....
ResponderExcluirPor que eles não reduzem os mais de 40% de impostos sobre os carros para 20% como Argentina e USA? Por que o governo não investe em mais e melhorada malha rodoviária? Por que o governo não investe em transporte público de qualidade?
Por que o governo se mete onde não têm conhecimento??
Matar o Uno é um absurdo!
GM
Já vai tarde. A Kombi também.
ResponderExcluirGente, é pra frente que se anda, parem de ser retrógrados.
E desde quando 25.000 reais (uns 12.000 dólares) é barato? Deve ser preço de Civic com ABS e muitos airbags nos EUA.
47.000 por um carro como a Kombi? Para, que eu quero descer.
Voltem para análises de carros, esse papo beira a insanidade. Se vocês querem defender um "Tata Nano brasileiro" em cima do Uno, que custe os 7.000 dólares do projeto original de carro popular do nada saudoso presidente Collor. Aí engulo, "pelo social". Senão, vamos dar um passinho pra frente, por favor, que a fila andou!
Um problema que acho não ter sido citado é a falta de preparado dos nossos motoristas. Deveria ser feito investimento na formação dos condutores, tornando-os capazes de guiar o veículo em segurança. Este é, em minha opinião, o maior problema com relação aos acidentes no trânsito.
ResponderExcluir"Anônimo disse...
ResponderExcluirSe a VWB retomasse a produção de Fusca, ia ter comprador."
Creio que não, pois o Fusca já está muito defasado, e iria encarar uma concorrência muito grande. Ele só teria compradores se fosse barato ou se fossem entusiastas do modelo.
Fala-se tanto em segurança da Uno eo mais ridiculo é o estepe no cofre! Isso eh ridiculo!
ResponderExcluirAnônimo 17/12 00:01
ResponderExcluirApesar de considerar o Fusca um carro fantástico pelo conjunto, pela robustez e por seu papel na história do automóvel, escrevi em Quatro Rodas "Dez razões para não comprar uma Fusca" quando foi anunciada sua volta em 1993. Achei que deveria descansar em paz após seu "enterro" em 1986. Àquela altura já não era mais desejado e acredito que hoje o seria menos ainda. Especialmente pela carroceria antiga, abandonada na Alemanha em 1964 em favor de outra com área envidraçada bem maior, que existiu até no modelo mexicano mas nunca aqui, num desrespeito ao consumidor brasileiro. Tive um, ano 1967 alemão, e era um Fusca incomparavelmente melhor. Se relançassem o Fusca aqui, mas essa versão, talvez eu comprasse um.
Bob,
ResponderExcluirVocê está dizendo que não vale a pena salvar essas 490 vidas por ano? E se nessas 490 vidas estivessem a sua vida ou a da sua filha? Como fica?
Eu acho que qualquer coisa que salve uma vida sequer já é de grande valia, pois não há como colocar preço numa vida humana.
Concordo que as leis devem regulamentar a segurança no trânsito, mas essa lei é absurda pois qualquer carro, com ou sem airbags é mais seguro que bater de moto. Para a lei ser coerente deveria proibir a circulação de motos no Brasil, essa lei diz que se estou de carro preciso tenho que sobreviver, se estou de moto não?!
ResponderExcluirJoel
Alfredo Afonso
ResponderExcluirÉ hipocrisia em grau máximo tomar uma medida que salva 490 vidas por ano - teoricamente, esse número do Cesvi é para 30 milhões de veículos - e deixar de tomar inúmeras outras que salvariam 35.000 anualmente. Hipocrisia de mesmo teor da lei seca, em que a fiscalização de alcoolizados ao volante só começou depois de promulgada a lei, quando deveria ter começado em 1998 com o novo Código de Trânsito e poupado um número incalculável de vidas.
Rafael Aun
ResponderExcluirA finalidade do airbag é prover retenção suplementar, conforme escrito nos carros que têm, SRS, supplementary restraint system. O que vale mesmo, o que retém, é o cinto de segurança, especialmente o com pré-tensionador e alívio de tensão em seguida. Top Gear? Não, obrigado, para mim não tem credibilidade. É apenas um divertido espetáculo de televisão.
Raphael Hagi
ResponderExcluirPerfeito, é o que está nos faltando. O resto é blá-blá-blá.
Bussoranga
ResponderExcluirDroga em termos, pois fumar não degrada o ser humano com o álcool e os entorpecentes. Mas se o governo, pelo Ministério da Saúde, diz que fumar causa isso e aquilo, tinha de extinguir a indústria do fumo. Senão é hipocrisia indiscutível.
A abertura das importações não barrou nenhum carro nacional de ser produzido e comercializado. O Rei Mercado tem grande poder de decisão, não é preciso interferência do governo nessa questão, que tem o nome de patrulhamento. Você, como entusiasta, dirija um Uno novo e diga se realmente "já era".
Anônimo 17/12 09:38
ResponderExcluirVocê deu mais um exemplo de hipocrisia, é isso aí.
Bob
ResponderExcluirPerceba que só se fiscaliza o que é flagrante. E muitas vezes nem isso.
O que mais mata no trânsito de minha cidade é o atropelamento por motos sobre faixas de pedestres. Os carros param para a travessia, conforme obriga o código de trânsito, mas as motos simplesmente desviam e acertam o pedestre.
A ultrapassagem feita por motos sobre faixa contínua é prática tolerada pela fiscalização (que também pratica tal ação), e é a origem desse comportamento causador de fatalidades.
Rafael,
ResponderExcluirPor que estepe no cofre do motor é ridículo? Só por causa da deformação da dianteira prejudicada num impacto frontal? Não é um exagero?
José,
ResponderExcluirÉ para frente que anda, mas quem deve decidir isso, repito, é o mercado. Quanto a preço, é outra história, embora o mercado também seja responsável por isso.
Concordo com você em algumas partes do seu post. A decisão de ter um carro com bolsas infláveis deveria ser do consumidor. Então aconselho a todos olharem o site da Latin Ncap e constatarem com seus próprios olhos as chances que vocês teriam de sobreviver em um gol ou 207 ou outro carro nacional com e sem o air bag. É chocante a diferença!
ResponderExcluirRafael - Florianópolis -SC
Se os governantes estivessem realmente preocupados em entregar equipamentos de segurança ao cidadão, poderia simplesmente reduzir a carga tributária sobre tais equipamentos ou veículos com eles equipados. Isso causaria uma auto-regulação do mercado.
ResponderExcluirMas, é claro, é mais cômodo para o Estado obrigar a indústria a embarcar os equipamentos, e o pior, sem se preocupar com o básico: Boa formação dos motoristas e qualidade das vias de trânsito. Fazer caridade com chapéu alheio é fácil, e praxe no nosso país.
Caro Bob, certa vez em minhas andanças pela internet deparei-me com um artigo escrito por um engenheiro ligado ao mercado automobilistico (infelizmente não encontrei de novo para citar o nome) e este engenheiro explicava que as chapas de metal utilizadas para fazer os carros no Brasil possuiam uma quantidade inferior de carbono em sua composição quando compraradas com as da Europa ou EUA. Isso gerava um material mais barato e mais flexível o que reduzia a segurança em uma colisão (quando comparado ao carro produzido na Europa ou EUA, pois lá existem normas de segurança mais rígidas), você sabe algo sobre isso? Pessoalmente achei muita sacanagem das montadoras, mas como aqui a margem de lucro é maior do que nos EUA e Europa (o que também acho uma safadeza, pois nossos carros são piores) ficou com a dúvida.
ResponderExcluirRafael - Florianópolis - SC
Bob, assim como a abertura das importações, a novas regras não impedirão nenhum carro de ser produzido. Basta adequá-lo às novas exigências. Tanto é que a GM já está providenciando airbags para o Celta, que assim como o Uno nunca os teve. Agora, se a Fiat acha o Uno tão obsotelo que não vale a pena investir nele, azar dela e sorte nossa, pois certamente a Fiat desenvolverá um carro mais moderno e mais seguro para ocupar o lugar do Uno.
ResponderExcluirComo é bom participar do AE!
ResponderExcluirPraticamente todos os comentários pertinentes, acredito que não há outro local assim para falar de assuntos relacionados ao tema Carro na "internet brasileira", dê um passeio por aí e verá como a maioria do sites são tristes de ler. Bom, chega de confete eee...
Para começar tenho muito carinho pelo Uno, meu primeiro carro foi um Uno 1.5. Antes de ler aqui, já havia visto em outro lugar sobre a alteração na suspensão do Mille e isso me deixou maluco!!! Mais uma vez a Fiat com economia porca!!! É pra não comprar carro da Fiat mesmo, alguém discorda??? Do mesmo jeito ainda prefiro 100.000 vezes um Uno a um Celta, isto sem pestanejar! Já um Ka ou um Clio, eu colocaria na balança.
Quanto à lei, apesar do governo brasileiro estar em falta em praticamente todos os setores, penso que é interessante seguir o modelo europeu e regulamentar estes itens de segurança (air bag e abs, aliás pensando no próprio umbigo, nas minhas últimas compras exigi estes itens e para as próximas muito provavelmente estarão "mais em conta"... rs*), já que o nosso trânsito é praticamente uma guerra, estes itens obviamente não resolveram o problema, mas é uma forma de "remediar", assim fica mais fácil pra parecer que o governo está fazendo alguma coisa, enquanto isso a educação do brasileiro continua uma merda e isto obviamente é refletido no trânsito ... E assim segue a história no universo tupiniquim!
Ahhh e se eu tivesse uns trocos sobrando, eu compraria um Fusca 0km com certeza e virava o bicho 2.3L... hehehe... seria o meu primeiro tração traseira! rs*
Lógico teria que ser bem barato!!!
Agora em relação à Kombi, se tem um lado que não está errado na história é a VW, se quem consome está comprando, a VW está errada em produzir???
Agora, esta lei estará empurrando a indústria para frente de um jeito ou de outro, mas na verdade não passa de um belo de um lobby e vai ter muita gente aí levando um dinheirão, inclusive o molusco de cachaça! Pode crer!!!
digo, "não resolverão o problema..."
ResponderExcluirTambém sou contra a intervenção estatal na vida do cidadão. Como eu mesmo disse, não vão proibir a comercialização das motos!
ResponderExcluirComo ciclista que sou, gosto muito de motocicletas, são ótimos meios de transporte quando utilizadas com o devido cuidado. É questão de minimizar o risco, não se expondo a situações de perigo e aproveitando toda a a praticidade, economia e racionalidade desse tipo de veículo.
Ainda assim, todos estamos sujeitos a fatalidades. Qualquer motociclista pode ser atropelado em um cruzamento, por mais prudente que ele seja.
Faz parte dos riscos que se assume. E da mesma forma que um motociclista assume o risco de "virar purê" em um acidente, eu quero poder assumir o mesmo risco andando de Kombi ou Mille novos.
Não sou contra a evolução do automóvel, eu apenas quero que a vontade do consumidor seja respeitada, preservando o direito de escolha.
Se submete ao risco quem quer.
FB
De todas as questões que foram levantadas, pelo Bob e pelos leitores, acredito que há alguns pontos fundamentais, na minha opinião:
ResponderExcluir1- Velocidade não mata. Limitar todo carro a 120Km/h só iria atrapalhar ainda mais o trânsito, além do que não impediria ninguém que ir a 120Km/h dentro da cidade. O que mata é a falta de bom senso.
2- ABS. Sou contra e acredito que quem já freou um carro com tal equipamento em estrada ruim ou de terra vai ser contra também. Nada melhor que o próprio motorista conseguir, com algum treino, frear como quer em qualquer situação.
3- Sempre será melhor ter opção do que não ter.
4- Prefiro o Celta ao Uno, mas consideraria ambos para ser meu segundo carro. O primeiro, para viagens interestaduais, é o meu querido Fusca 1970.
5- O Uno já está na história e a kombi tanto quanto. Carros assim merecem morrer gloriosamente. Morrer porque o mercado não o quer é muito triste, mas morrer porque mataram a força, significa que o carro resistiu bravamente até o fim. No futuro falarão de Uno e Kombi assim:
_ Seu projeto básico se mostrou tão eficiente e moderno que só saiu do mercado por meio de imposição do governo.
Isso é uma morte gloriosa!
Guilherme,
ResponderExcluirVendo por este foco, você tem toda razão, pena que o mercado não funciona assim.
Quanto ao ABS, já passei por uma situação em que o ABS me salvou. Como já falei, nas minhas duas últimas compras eu exigi o item e assim pretendo continuar (com esta regra pessoal de compra). Ainda mais com caminhoneiros assassinos pelas BRs... Na situação inesperada, o ABS faz a diferença, pode acreditar, este incômodo em ruas mais esburacadas é algo fácil de se acostumar.
Sds
Eu tive um Mille em 93. Leve, espaçoso, pouca dimensão externa e andava bem para sua cilindrada. Troquei pelo "lançamento da década", o Gol "bolinha" em 95.
ResponderExcluirSe arrependimento matasse eu não estava aqui escrevendo...
Para a minha geração, o Uno representa o que Fusca representou à de meu pai. Carro barato de adquirir e manter, sem frescuras, robusto e sobretudo durável. Como a Fiorino já foi equipada com airbag, não duvido que a Fiat já esteja desenvolvendo alguma adaptação para manter o modelo em linha. A conferir.
ResponderExcluirIa me esquecendo de um detalhe importante: há muito carro chinês equipado com airbag, ESP, ABS e outros quetais, passando por vexames homéricos nos crash-tests. Portanto...
ResponderExcluirFábio, não discordo que em pista boa (nem estamos falando de perfeita, porque não existe isso no Brasil) o ABS funciona muito bem. Eu confesso que não freiaria tão bem quanto um sistema ABS!
ResponderExcluirO problema quando eu freei em estrada de terra não foi um incômodo... incômodo seria se a frenagem não fosse tão boa quanto eu conseguiria se não tivesse ABS... o problema foi que a frenagem foi quase nula!
Desculpem pela discução um tanto quanto OFF.
Bob, apesar de recém-chegado ao AUTOentusiastas, sou fã de longa data da lucidez dos seus textos. Apesar de defender o airbag e os freios ABS nos automóveis (que, juntamente com o uso do cinto-de-segurança, salvaram a minha vida e a de muita gente), entendo perfeitamente que esses dispositivos não funcionam separados de um bom projeto de segurança ativa. Aliás, tenho sérias dúvidas com relação a isso em muitos carros "novos" (ou seriam "tecnologicamente reciclados"?) rodando pelo Brasil. Dúvidas essas que recaem principalmente sobre aqueles "iluminados" que aprovam leis, lá no Galinheiro (ou "Palácio do Planalto", se assim preferir chamar). Grande abraço!
ResponderExcluirSilas.
Quem acha que a estabilidade do economy é ruim, basta ir até uma casa de alinhamento e alterar a geometria para a mesma do uno mais antigo. Na hora de destruir uma suspensão rebaixando o carro sem critério algum ninguém poupa, mas que tal aplicar um pouco de conhecimento e ajustar o carro para o gosto e uso a que se pretende?
ResponderExcluirBob,
ResponderExcluirNão tem nada de hipocrisia no que escrevi. As tais medidas que salvam 35 mil vidas devem ser tomadas assim como essa do air bag. Você continua negligenciando essas 490 vidas.
Pelo jeito damos valor diferente a vida humana, uma pena.
Bob Sharp;
ResponderExcluirPeco licença para usar de seu espaço para fazer uma critica aos hipócritas de plantão e que escrevem sempre visando desmerecer a Kombi.
Infelizmente tudo que li sobre os comentários feitos pelos leitores retratam a HIPOCRISIA que o brasileiro vive, especialmente o das grandes cidades que vivem numa "Ilha de Fantasia" onde tudo se resume a asfalto, farta distribuição de peças e assessórios e recursos financeiros ilimitados para manutenção de veículos.
A realidade é outra: A Kombi é a alegria dos Verdureiros, feirantes, pequenos sitiantes, pequenas empresas de transportes de carga e passageiros, construtoras, prefeituras que tem a seu dispor um veiculo com bom custo x beneficio, de manutenção que além de acessível, está disponivel fazendo o veiculo ter uma disponibilidade de quase 100%
Como o Brasileiro tem memória curta, provavelmente ele esqueceu-se das Asia Topic, Kia Besta e Asia towner, veiculos que chegaram com a missão quase que "messiânica" de substituir a Kombi. Resultado, as Bestas e Topics desapareceram e as Kombis, das décadas de 70/80/90 e dos anos 2000 em diante continuam firmes e fortes.
Que carro de carga aguenta estradas de terra, motoristas mal humorados e o uso intenso e incessante imposto por prefeituras, carregando desde tambores de óleo até pacientes para tratamento em cidades próximas?
A Kombi por isso deve ser eterna? Não. Mas crucificá-la em alternativa melhor é irracional.
Giovanni, a alteração é só ajuste na geometria???
ResponderExcluirEste negócio de carro economy realmente vai contra o entusiasmo de qualquer um que não esteja somente pensando no $$$.
Bob, você teria mais informações? Eu sou do tempo que o Uno tinha feixe de molas e fazia curva pra c@r@*&¨!!!
Aliás, meu CS 1.5 i.e. chegou a colar 195km/h no ponteiro do TSi do meu amigo que não acreditava no que estava acontecendo ao lado... rs*
Concordo com Daniel Shimomoto.
ResponderExcluirse eu quisesse um carro bom e econômico, pra não dar dor de cabeça, sem dúvida seria um uno
ResponderExcluirFabio
ResponderExcluirO que fizeram no Economy foi retrabalhar as buchas silenciosas (silentblocs) de maneira a se deformarem menos com o carro em movimento (toda suspensão se deforma quando o carro anda, menos as juntas esféricas de aço usadas em carros de corrida). Com a menor deformação os ângulos rodas, em especial as convergências dianteira e traseira foram redefinidas, tendendo a zero, diminuindo o arrasto dos pneus no solo. O meio elástico, no caso feixe de molas, não tem nada ver com geometria de suspensão. O Corvette teve feixe de molas de aço, depois passou a mola de material compósito e esta assim até hoje. A suspensão traseira do Uno é McPherson com feixe de molas transversal.
Alfredo Affonso
ResponderExcluirA hipocrisia não é sua, é do governo por meio do Congresso Nacional com essa lei e que o Contran apenas regulamentou. Deixar 35.000 pessoas morrer e só salvar 490, você chama de quê? Ninguém dá mais valor à vida humana que a própria pessoa, é o nosso instinto mais forte, o de sobrevivência. Por eu não querer jamais carro com airbag quer dizer que não dou valor à vida? É claro que dou, nesses 50 anos ao volante comemorados hoje (17/12). Não é o airbag que irá mudar o nosso quadro tétrico de vítimas no trânsito, mesmo porque airbag não garante sobrevivência em 100% dos acidentes (uma falsa noção). O que irá mudar é uma reformulação profunda no ensino de dirigir e as administrações cuidar das vias públicas com técnica e esmero. Isso, sim, fará toda a diferença.
Shimomoto
ResponderExcluirComentário perfeito! Nada mais irracional realmente do que sacrificar a Kombi sem uma alternativa.
Eurico Jr.
ResponderExcluirO Fiorino só tinha airbag para o motorista, acho. Vou me certificar. Já escrevi uma vez: o grande mal que fez o comercial de tevê da Citroën no qual a bela Claudis Schiffer tinha o rostinho acariciado pelo airbag e saía ilesa do acidente. Gerou uma noção falsa do que é o airbag, como o grande salvador.
Guilherme
ResponderExcluirEm todo manual é avisado que sob determinadas condições o carro percorre distância de frenagem maior se equipado com ABS.
Sabb
ResponderExcluirBem-vindo então ao AUTOentusiatas!
Bob,
ResponderExcluirCigarro é droga sim justamente porque degrada o ser humano. Basta fazer alguns simples exames pneumológicos e voce constarará isso. Também é droga por ser um produto totalmente viciante. Uma vez iniciado neste mau hábito, dificilmente consegue-se parar.
Quanto ao Ministério da Saúde, concordo plenamente com voce, as indústrias do tabaco tinham que ser dizimadas sem dó nem piedade. Ou, para não haver hipocrisia, podia-se legalizar tudo: álcool, cigarro, drogas, etc... Não só seria algo totalmente isento de hipocrisia como acabaria rapidamente com o tráfico. Afinal, comprar a droga legal, com impostos incluídos, seria mais barato (nem por isto estou fazendo apologia às drogas, sou contra elas, mas sou a favor da liberdade, isto é, use quem quer e arque com as consequências).
Abertura das importações barrou alguns carros sim! De cabeça me lembro nitidamente que as importações decretaram o fim do Opala e do Del Rey, afinal, com carros importados a preço acessível, quem ia comprar carros tão extremamente defasados? Por mais que eu goste deles, reconheço que era completamente absurda e anacrônica a produção deles em plena década de 90.
Quanto ao Uno, não dirigi o "Novo Uno", mas dirigi o antigo, que continua em produção (Mille Economy). Pensando como entusiasta é que digo e repito: JÁ VAI TARDE!!!
Até concordo com voce que a imposição do airbag é discutível, mas a do ABS não. ABS tem mesmo que ser item de série. Se o mercado não teve conhecimento para exigí-lo, então que seja na marra. E quer saber? Pode ter certeza de que, mais tarde, o mercado agradece.
Bob,
ResponderExcluirContinuo achando completamente sem sentido sua linha de raciocínio. Como disse anteriormente, concordo que uma reformulação no ensino e na administração das ruas e estradas é essencial, mas não entendo como você, do alto de toda sua experiência e conhecimento técnico, continua negando que o airbag E abs são importantíssimos para evitar acidentes fatais no trânsito.
Além disso, países como da América do norte e da Europa, da onde vem a maioria dos carros aqui mostrados todos os dias, estão todos errados pois eles exigem airbags e abs pela lei a muito tempo.
Ser saudosista é ótimo, muito legal, mas as vezes parecem que vocês aqui do blog pararam no tempo e perderam o bonde da evolução automobilística.
Infelizmente, atitudes assim de pessoas influentes como você não ajudam em nada na melhora do nosso trânsito.
Bussoranga
ResponderExcluirAré na questão do cigarro parece que estou lendo texto de um certo chefe de estado que governou de 1933 a 1945...Para eu entender, e os leitores, por que o Uno "já vai tarde"? Quais os pontos negativos?
Bob,
ResponderExcluirPorque voce diz que nunca compraria carro com airbag?
Quanto a matar um veículo (Kombi não é carro) que serve a muitos usuários, se voce elimina um veículo que atende a determinado segmento de mercado, e esse segmento é grande, a demanda continuará.
E se há uma demanda identificada (no caso seria demanda reprimida) os próprios fabricantes tratarão de desenvolver um produto para atendê-la, pois isto significaria vendas garantidas.
Então não haverá lacuna alguma. A própria VW buscará outra solução.
Alfredo Affonso,
ResponderExcluirApesar de eu prescindir de airbag, quem o quer tem todo o direito de tê-lo. O que não posso admitir é forçar um carro -- qualquer um -- a sair de produçào só por ele não ter o equipamento, se quando foi feito não era obrigatório. Sou contra esse e qualquer tipo de patrulhamento. É como no Estado do Illinois, EUA, usa capacete para andar de motor quem quer.
Bob,
ResponderExcluirAcho louvável que, mesmo motivados por supostos interesses nebulosos que não cabem expor aqui, o legislador se preocupe em diminuir as consequências de um acidente automobilístico. Nosso país gasta perde milhões de Reais por ano para socorrer e cuidar das vítimas de acidentes de trânsito, tanto que isso representa uma parcela considerável do orçamento da saúde.
Então, se para diminuir as sequelas ou mesmo a chance de óbito existe um dispositivo que ajuda nisso, pq não adotá-lo? Num primeiro momento pode representar um custo obrigatório para uns, mas depois será válido, pois se uma vida for salva, os 2000 mil reais do airbag terá sido o melhor investimento da vida dessa pessoa.
O custo monetário de um acidente pode ser calculado pelo custo da reparação dos veículos, pelas perdas financeiras ou pela conta do hospital. Mas o custo da perda de um parente querido num acidente e na transformação nas vidas de quem ficou não pode ser mensurado.
Por isso que como brasileiro fico indignado com a política dos fabricantes em dispor ao mercado veículos defasados tecnologicamente
no capítulo segurança. A vida de um Alemão, ou Argentino vale mais que a minha, só pq sou Brasileiro?
É isso que deveríamos levar em conta, se determinado carro tem capacidade de cumprir as exigências legais em relação a impactos. Se não tiver, que o fabricante providencie as alterações para que consiga. Se não for possível, paciência, só nos resta lamentar com o gosto do saudosismo.
Bob,
ResponderExcluirO grande problema do uno é falta de segurança passiva. A estrutura é muito fraca.
Imagine que um Uno cruze o semáforo vermelho e outro veículo acerte a coluna B.
Imagine a mesma situação com um Ka ou Celta no lugar do Uno.
Imagine agora um carro bem maior (um Astra por exemplo) no lugar do Uno.
Quem voce acha que terá maiores chances de sobrevivência?
O pessoal (em especial aqui no AE) enaltece a qualidade do Uno em oferecer um bom espaço interno, mas esquece que isto tem um preço: não há nenhuma barreira contra colisões. Se um carro bater na traseira de um Uno, é muito fácil que os passageiros do banco traseiro sejam atingidos.
Vou fazer uma comparação com um Gol. Há muito tempo atrás, um sujeito, num tunel em SP, bateu na traseira do meu carro e deu PT. O impacto foi tal que meu carro foi lançado ao da frente. O da frente também deu PT.
Acontece que o da frente era um Gol G2, e o banco traseiro grudou nos dianteiros! Se houvesse algum passageiro ali, estaria com as pernas decepadas.
No meu caso, pelo fato do meu carro ser um sedan e já ter um projeto minimamente decente de áreas de absorção de impactos, todo o habitáculo ficou intacto.
Agora imagine se o carro a minha frente fosse um Uno ao invés de um Gol G2. O motorista, que havia saído ileso, provavelmente sairia hospitalizado, pois no Uno não há essa área mais deformável e área menos deformável (habitáculo), tudo se deforma e desmancha.
Isso é característica de carro antigo barato. Assim como o Fusca, teve o seu tempo e atendeu a uma dada necessidade. Hoje simplesmente não faz mais nenhum sentido. O próprio mercado oferece alternativas melhores (a começar pelo Ka).
Bob,
ResponderExcluirA esmagadora maioria dos nosso "maltoristas" nunca foi piloto profissional como você. Para essa maioria, ABS e Air Bag oferece sim maior segurança do que um carro que não tem.
Bob,
ResponderExcluirUtilizando o seu argumento dirigido ao Alfredo Affonso, então obrigar a usar cinto de segurança seria absurdo.
Até concordo, porém, a não utilização dos equipamentos de segurança agrava bastante os acidentes. E quando eles ocorrem, quem paga a conta?
Este problema não é trivial. Concordo com o leitor que disse que a decisão é da Fiat, afinal, ela poderia "adaptar" ABS e airbag no Uno, e neste caso ele estaria mantido.
Um Uno com ABS seria uma melhoria formidável. Mas melhor que isso seria forçar as pessoas a comprarem carros melhores.
Claro que airbag e ABS não garantem sobrevivência em 100% dos acidentes. Assim como o cinto de segurança também não garante. Quer dizer que temos de andar sem cinto porque não é 100% eficiente? Ou porque dá maior sensação de segurança. Existe uma grave falha na sua lógica.
ResponderExcluirO véio tá caduco!!
ResponderExcluirBom,já que lei é lei,o que vocês me dizem da Kombi,ela também vai sair de linha?
ResponderExcluirAbraços!
Exatamente Bussoranga, cinto pra que? Não garante nada, só ameniza a chance de acidente fatal.
ResponderExcluirquanta gente preocupada com a segurança, que bacana, abs e air bag, "milhares" de vidas salvas, próximo passo vai ser dirigir de capacete nas belas ruas, avenidas e estradas bem pavimentadas e com baixo índice de violência do nosso país.
ResponderExcluirgrande maioria que aprendeu na autoescola, aprendeu como um chimpanzé, mas não se preocupe, tem abs e airbag
Alésio Marinho, concordo com tudo que você disse, mas permita-me uma correção: o mercado aqui na Argentina é tão atrasado em termos de segurança quanto o brasileiro.
ResponderExcluirPedro
Bob, e todos,
ResponderExcluirO Uno 1.4 Turbo, de 118 cv, tinha velocidade máxima abaixo do Escort 1.8 16v, que contava com 115 cv.
A Aerodinâmica do Escort 16v , com toda aquela área frontal a mais que o Uno e mais velocidade final , era excepcional ou o Uno apresenta valores reais altos de Cx , ?
A Lenda por aqui é que velocímetro de Mille segue a filosofia Fissore...
Sobre as buchas, lembro que caminhões atuais e muitos carros de competição já usam buchas de P.U., montadas com graxa-grafite, ou tem isso na composição, como nas bieletas de Golf, essas sim diminuem ao máximo as deformações da suspensão.
Continuo batendo na tecla que a Fiat errou feio ao mexer no acerto de suspensão do Mille, eu fui um que ao ir comprar o novo Economy, fui testar antes já prevendo ter que usar sempre álcool( taxa 12.15/1), abdicar de um pouco de parrudez e resposta do Fire " leve" , abdicar um pouco de estabilidade com os Bridgestones, de um pouco de final com a " quinta longa " , mas a SUSPENSÃO ficou terrível.......
Pensei : com essa suspensão levaria o Palio, 1.000 reais só a mais...
Peguei o Dindim, somei mais 5 mil e adquiri uma XLT 2.0 EcoSport seminova gasolina para o serviço, que é o carro ir à roça diariamente. Satisfação total.
Olha segurança é algo sério.... portanto quanto ao air bag sem dúvida concordo, mas abs num pais onde pouco temos neve ou estradas escorregadias, até temos pelos interiores da vida, mas fala sério, abs obrigatório não precisa. O que realmente precisa é que por exemplo em veiculos de menor porte como as motos do segmento de entrada tenham obrigatoriamente freios a disco, isto sim, e principalmente que os motoristas sejam preparados desde cedo (ensino fundamental) para que no futuro se tornem motoristas concientes e não façam tanta bobagem no transito de nossas cidades, basta estar que temos exemplos por ai de supercarros equipados com itens de segurança dos mais diversos que pelo fato de terem um mau motorista não impediram sua morte ou de inocentes.Olha sinceramente é bem coisa de país que tenta acabar com inflação por decreto.
ResponderExcluirBla bla bla bla
ResponderExcluirE as ruas? , e as estradas ?, e as rodovias ?, e as sinalizações?
E sobretudo o aprendizado dos motoristas .
Alguem ai sabe o que É jabaculê?
Rafael(BA manager)
ResponderExcluirE você está o quê?
Anônimo de 17/12 19:48
ResponderExcluirCinto dá segurança ao dirigir e numa colisão ou capotagem, pela retenção ao banco. Airbag apenas provê retenção suplementar. Tenho cinto nos meus carros desde o começo dos anos 60, quando ainda nem se pensava nisso. Trazia-os do exterior.
Bussoranga
ResponderExcluirTenho cinto nos meus carros desde o início dos anos 1960, quando ainda nem se pensava nisso. Retenção ao banco é fundamental.
Aléssio Marinho
ResponderExcluirEmbora eu não faça questão de airbag, mas de ótimos cintos, sim, não faço objeção de que quem quer airbag o tenha no carro. Sou contra é ver um carro como o Uno parar de ser fabricado só por não poder ter airbags nos dois lados.
Bussoranga
ResponderExcluirEu gostaria de ver um estudo estatístico mostrando que o Uno é letal. Tudo o que se fala é apenas hipótese.
"Tudo isso é mais uma faceta do patrulhamento de que estamos cada vez mais sendo vítimas. Tem gente que não sossega enquanto não tornar a vida da população um inferno."
ResponderExcluirHAHAHAHA! Que irônico, hein!
Bob, eu já disse porque o uno já vai tarde. Respondo pelo bussoranga. Da resposta anterior...
ResponderExcluir"O Uno antigo é um carro fantastico em sua proposta, porém, convenhamos que caso a Fiat quisesse, teria mantido a genialidade do Giugiaro num projeto mais moderno.
O Mille atual conta com vários problemas chatos... A lataria é finíssima, amassa só de olhar. A rigidez torcional da carroceria é muito ruim. É só entrar numa rampa, em curva, ou passar em uma valeta em curva que você percebe as portas coçando na carroceria.
"
Tenho um mille way 2008, amo de paixão meu carro, a suspensão é impressionante, posso andar tranquilamente por São Paulo sem me preocupar muito em achar as manchas de bom calçamento entre os buracos que chamamos de ruas. Quando estou em estradas não pavimentadas não canso de sorrir com o desempenho da suspensão do way, posso andar no ritmo que quiser, saltar, andar forte mesmo, que não há nenhum problema. Já são 42500 km de pauleira e o carrinho segue firme e forte. Será uma pena a extinção do mille em 2014, mas quer saber, em 2013 pretendo comprar outro, way também, completo, que ficará comigo para sempre se possível. Eu e outro amigo entusiasta chegamos a conclusão do dobro ou nada, não se compra carro zero km melhor que o mille way com até 2x o seu valor. Vão argumentar, até me chamar de louco mas nos quesitos racionais da compra o Mille Way é imbatível até 50.000. Quanto aos quesitos de segurança, só discuto depois de crash tests com o modelo atual, o resto é especulação pura, ar quente, como dizem os americanos.
ResponderExcluirAbraços a todos.
PS: Bob, já andou no mille way? Se não, estou à sua disposição.
Caio Ferrari
ResponderExcluirTenho um Mille 2006 na família que já sofreu duas colisões dianteiras leves. E em ambos os casos não foi preciso trocar nem o capô nem os pára-lamas dianteiros.
Portanto essa sua argumentação de que a lataria é "finíssima, amassa só de olhar" não corresponde com a realidade.
Com relação à rigidez torcional, nunca notei qualquer anomalia que fosse capaz de comprometer a rodagem do Mille.
E para que ninguém diga que eu não critico o carro: falta isolamento acústico (pouco material fonoabsorvente no assoalho e painéis) e o rangido da mola semi-elíptica traseira incomoda. Quase nada diante do ótimo resultado final apresentado pela Fiat.
FB
Bob e leitores, anônimos ou não, mais esclarecidos;
ResponderExcluirInfelizmente estamos gastando latim com uma questão que 90% da população brasileira se nega a enxergar: Não combatemos as CAUSAS, combatemos as CONSEQUENCIAS. Vamos aos exemplos?
1-)Transito mata. Mata e muito! Os motoristas dirigem mal, as ruas estao piores e ai, o invés de arrumar as ruas e ensinar as pessoas a dirigirem, obriga-se a colocação de Airbags nos carros para "salvar vidas".
2-)Carros são roubados, peças são trocadas em desmanches clandestinos. Ao inv´s de coibir o roubo de carros e os desmanches ilegais, é mais facil criar a "Pericia Veicular"(geralmente batizada de "SuperVisão" - toda cidade tem uma) para um individuo com poder de policia (no sentido de poder de autoridade fiscalizadora) tirar uma foto e rubricar meia duzia de folhas de papel.
3-)Cartorio teoricamente tem fé publica, certo? Errado! Se você transfere um automóvel de um estado para o outro, além do reconhecimento de firma do vendedor, precisa do reconhecimento de firma do tabelião que reconheceu a firma do tabelião. Foi mais fácil inventar esse sistema do que coibir os tabeliões inescrupulosos. Os selos holograficos com numero de serie de nada servem. É mais facil burocratizar que atacar a raiz do problema.
De nada adianta colocar mil airbags, impedir a fabricação de Kombis, Unos, Classics e outros carros de geração passada se não reduzirmos as causas dos acidentes. Retórica? Pode ser, mas se colocarmos aibrags nos carros pouparemos 470 vidas/ano (como alguém disse), melhorando a sinalização das estradas, o asfalto, a educação do motorista no transito, MILHARES de vidas seriam poupadas e nao apenas 470. Mas como os governantes nao fazem a parte dele, é mais facil jogar as coisas para a população e a iniciativa privada pagarem a conta.
Enquanto isso a demagogia toma conta da discussão e o brasileiro se embriaga com a postura medíocre difundida por pessoas que se dizem "jornalistas" e sai defendendo aos 4 ventos, enquanto jogamos a sujeira para baixo do tapete.
PS: Quem lê a Veja por aqui? A Revista está com um linguajar tão chulo, imcompativel com uma revista que se auto-intitula "indispensável"
Acabo de chegar em casa, após uma breve chuva, lembrei desse artigo sobre o Mille a ABS.
ResponderExcluirQuerem acabar com o Uno, ao exigir ABS, mas e quanto aos buracos nas ruas?
Incrível, uma semana de chuva,e já foi suficiente para transformar às ruas em queijo suíço, sorte que consegui desviar de um buraco que tinha quase 1 metro de diamentro, isso mesmo, 1 metro.
Mas logo mais, cai em cheio em um com 30 cm de diametro e uns 10 de profundidade, a 50 KM/H.
Buracos,panelas, valetas, depressões em estradas, ruas e avenidas, também não são prejudiciais a segurança do motorista?
E semáforos quebrados, também não tem haver com segurança? http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/12/motorista-que-invadiu-lanchonete-estava-com-habilitacao-vencida.html
Na hora de exigir, de fazer leis fúteis, multar, é uma beleza, mas na hora de fazer o básico e o mínimo para melhorar a segurança no trânsito(que é a obrigação do governo) nada se faz.
Lamentável.
Bob, vc não acha que o melhor "último recurso" é aquele que temos, mas não precisamos usar? Se (Deus me livre!) fosse pra vc bater, vc preferiria estar no mesmo carro com ou sem airbags?
ResponderExcluirse é que até o o final de 2013 muita coisa pode mudar, podem apostar.
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ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirFelipe Bitu,
ResponderExcluirmeu Mille há sofreu uma colisão traseira leve com um Fiat Idea. Manchou o parachoque dele e a tampa do porta malas teve que ser trocada. Mas não preciso ir tão longe, basta analisar a porta lateral do meu carro, e comprar com o Gol G4 da minha sogra e ver que as batidinhas tem efeito infinitamente maior no meu carro do que no dela.
Até aí você pode argumentar que talvez eu seja mais azarado do que era.
Quando vi o carro no elevador, numa troca de óleo, foi possível notar, contra a luz, amassados muito muito leves no porta malas traseiro. Sabe do que? De fechá-lo, apoiando a mão alí para batê-lo. Isso para mim já basta para provar minha tese.
Quanto a rigidez torcional, não digo que compromete a rodagem, porém eu acho ruim o efeito que notei. Antes eu achava que tinha algo com problema, levei na concessionária em garantia e depois que eu me liguei que era apenas uma questão de (falta de) rigidez torcional.
O dia que eu andei num Ford Ka e um pouco mais tarde num Clio, a diferença foi óbvia. Hoje, com R$25mil na mão, certamente negociaria um desses dois.
Sobre o rangido, tem certeza que é na suspensão? Abaixe, veja os cabos no freio de mão, na lateral próximo a roda traseira. Mete graxa alí, é bem capaz que resolva seu problema.
isso nao pode acontecer, querem acabar com a única coisa boa que a fiat tem
ResponderExcluirSenhor Bob Sharp, apesar do senhor não ser engenheiro, deveria saber que engenharia faz e acontece, conserta e desconserta, cria, melhora, recria e inventa novo.
ResponderExcluirSe a FIAT quer tirar o Mille, isso é só uma desculpa para isso.
Eles já concerteza absoluta já bateram pelo menos dez crashtests com um prototipo com airbag e ABS.
Se ela quer tirar de linha é porque o projeto ficou caro demais para adaptar.
Achas que eles nem tentaram ? Assim facil ?
E a kombeta ? Achas que os alemaes não tentaram colocar um airbag e um ABS, mesmo com freios sem assistencia !
Claro que tentatam.
O que há de projetos de melhorias que é engavetado não é brincadeira.
Quando flagramos um carro na rua camulhado ou "mulado" aquilo já é fruto de pelo menos 3 anos de trabalho duro do time de engenharia das fábrica.
Então Bob, sinceramente não culpe essa nova lei por tirar o mille do time. Ele já teve ABS e Airbag testados com total certeza. E o estepe já foi passear no portamalas há tempos com o Uno Turbo, lembras ?
Agora porque a FIAT não resolveu "pagar" o projeto do mille com airbag e ABS é outro dpto.
Abraço
Longa vida ao Celta, meus caros!
ResponderExcluirAcrescentando... por que estes dois modelos não seriam homologados na Europa ou Estados Unidos? a discussão pode tomar vários caminhos, mas será que aqueles mercados estão tão errados assim?
ResponderExcluirAcho que meu primeiro cometário não foi salvo, então colocarei um resumo: quanto ao air bag, acho discutível. Agora a Kombi, a lei deveria ser outra, e obrigá-la ao crash-test. Aí colocaria-se um selo de segurança colocando as chances do condutor de óbito ou invalidez. Já pensou na hora da compra o condutor olhar uma tabelinha e ver x% de chances de óbito e y% de invalidez? Na kombi x e y seriam próximos de 100 hahaha. Claro que é uma ironia, mas acho mais sensato que colocar airbag naquela casca de ovo.
ResponderExcluirRenato Schmidt
ResponderExcluirÉ mesmo? Não me diga...Obrigado pela informação.
Renato Schimidt,
ResponderExcluirVocê vive aonde amigo?
É Auto entusiasta???
Bem informado hein? Parabéns!
Bob,
Alguns comentários para este post, me fizeram lembrar um comercial da Gurgel, que falava algo como "Saia do rebanho".
Não entendo porquê tanta gente acha
que temos que que ser passíveis e obedientes carneirinhos e eles certamente pastores messiânicos. O quê não lhe servem não serve para ninguém.
Direito de escolha é tudo!
valeu Bob, ótimo post.
Grande abraço
Anônimo 17/12 23:48
ResponderExcluirPrefiro bater estando num carro com cinto com pré-tensionador do que em outro sem e tendo airbag. Mas de qualquer maneira é preciso tirar da cabeça o conceito "pode bater que tenho airbag", do mesmo modo que "posso frear em cima porque tenho ABS". De novo, todos têm o direito de escolher carro com airbag, respeito isso, mas a coisa nunca deveria chegar ao ponto de proibir a venda de um carro excelente, apreciado por muitos, só por não ter o item. O mercado é que deve definir isso, nào o governo, quanto mais o Congresso Nacional, que não merece o menor respeito dos brasileiros, haja vista a vergonha de votarem aumento dos próprios salário em 62% ao apagar das luzes de 2010.
Essa lata de nescau já deveria ter ido embora... não sei como ainda permitem isso, a ford deveria então voltar a fazer a pampa de novo, a única dessas picapes pequenas que aguenta o tranco no interior do pais.
ResponderExcluirShimomoto
ResponderExcluirClaro, é muito mais fácil ser hipócrita do que eficiente. Seu posicionamento é lúcido e perfeito. Quanto ao linguajar chulo, os imbecis devem achar que é "moderninho", é estar em sintonia com o mundo "muderno". Outro dia, enquanto escrevia, ouvi na novela da Globo das 21 horas um sonoro c...lho. Está faltando cada vez mais educação de berço.
Caio Ferrari,
ResponderExcluirPara mim chapa fina e leve é mérito, jamais demérito. Nunca percebi ou senti falta de rigidez torcional no Uno. Meu irmão teve um Mille por 13 anos e 236.000 km e o monobloco estava intacto quando vendeu o carro.
Discussão inútil. Ninguém tem bola de cristal para saber se a Fiat vai ou não bancar instalação de ABS e airbag no Uno. A menos que venha um diretor da Fiat aqui dizer que sim ou que não. Então até 2014 é so conjucturas, sem fatos concretos.
ResponderExcluirFernando Alniezi
ResponderExcluirEsss é o contexto, perfeito.
Alexei,
ResponderExcluirQuando andei no Economy no lançamento em agosto de 2008, no Autódromo de Fortaleza, não notei nada errado com a suspensão, e olhe que por ser autódromo deu para andar bem rápido. Claro, você tem o seu percurso de "teste" padrão, mas, diga, o que notou de ruim?
Anônimo 17/12 19:38
ResponderExcluirNa minha família só eu fui piloto e nenhum dos três (esposa e filhos)sente falta de ABS, airbag menos ainda. Mas o que você diz só corrobora que eu e alguns leitores achamos, é essencial reformular todo o sistema de aprendizagem, só que isso dá um trabalho danado e tira votos.
Bob, eu acho um demérito a chapa ser fina a ponto de amassar até com algo inevitável que é o simples fechamento de um porta malas. Isso deixa claro que a economia foi além da conta...
ResponderExcluirA falta de rigidez torcional é notada, pelo menos nessa carroceria nova. Já experimentei outros Milles 2005 - em diante e é muito claro a torção excessiva da carroceria. Fica ainda mais óbvio quando o mesmo trajeto é feito com um Clio ou Ka.
Nas subidas das Perdizes é perfeitamente possível perceber, é só entrar numa rua ingreme e perceber a carroceria se retorcendo toda. Eu não gosto.
Quanto ao equipamento, AirBag e ABS, se for esperar o governo resolver todos os seus problemas para implementá-lo ....
O fato de muitos países da Europa e EUA obrigarem os carros a terem, deve ter alguma serventia, sei lá, só um devaneio meu.
Digo que não reclamaria se meu próximo carro tivesse um desses ítens, ou os dois. Nunca é demais receber uma ajuda dessas.
Caso o preço suba demais, o mercado reclamará. Mas você sabe melhor do que ninguém aqui, quanta margem de lucro os fabricantes tem aqui. É perfeitamente possível adicionar esses ítens sem mexer um centavo no preço.
É só ver os "reposicionamentos de mercado" onde os automóveis perdem 5 ou até 10mil reais no preço do dia para noite.
E todos continuam lucrando.
O AirBag era um opcional de R$900 no Clio há 10 anos atrás isso falando em preço de mercado. ABS deve ser algo equivalente.
Falando do preço disso para a fábrica, aposto em algo irrisório.
Não sei no caso da kombi, mas o Mille não precisava acabar em 2014. Vai porque a Fiat não quer invertir, ou ACHA que esse novo Uno apertado é um verdadeiro sucessor da botinha ortopédica.
Bob,
ResponderExcluirVocê gosta de carro com cinto com pré-tensionador e sem air bag. O único detalhe é que hoje em dia o cinto com pré-tensionador está sempre associado aos air bags dianteiros.
Bob, vc distorceu o que eu disse. Não impliquei que o airbag é um "salvador milagroso", apenas perguntei se vc prefere estar com ou sem. Vc mudou a pergunta pra colocar um pré-tensionador no meio...
ResponderExcluirAlfredo Affonso
ResponderExcluirInfelizmente são associados, falo em tese. Como o ABS, está associado à distribuição eletrônica das forças de frenagem. Se tirar o fusível do ABS, perde-se essa função também, pois não existe válvula de corte mecânica em carro que tem ABS. Por coincidência, hoje encontrei nos meus guardados uma Autoimports (irmã da Autoesporte, mesma editora), de novembro de 1994, onde tem teste meu do Ferrari F-355 na pista de Fiorano, em que comento a existência de interruptor de ABS. Não posso dizer agora como era o controle antitravamento das rodas traseiras, mas não travavam mesmo nas freadas mais fortes.
Anônimo
ResponderExcluirQuer saber mesmo? Para mim é indiferente. O que importa é a retenção pelo cinto e um volante que ceda ao eventual impacto. Lembre-se que ser humano não é boneco antroprométrico (manequim, dummy), que fica que nem bobo dentro do carro numa batida.
Caio Ferrari;
ResponderExcluirSe vc acha que os milles mais novos sofrem com falta de rigidez torcional, vou convidar vc pra dar um passeio no meu Cabriolet 1987, que mexe o quadro do parabrisa a cada lufada de vento. Vc vai ficar perplexo!!! Vc precisava andar nele antes que eu mandasse adaptar a barra estabilizadora dianteira, que realmente diminuiu o balanço do quadro do parabrisas. Nunca mais precisei trocar vidro trincado.
Como a estrutura dele é reforçada com o santoantonio e no interior da caixa de ar(?), o macaco é capaz de retirar as duas rodas do chão ao erguer nos pontos indicados para instalação.
Anônimo das 20:40 (Pedro);
ResponderExcluirQuando falei na Argentina, me veio logo a cabeça o que ví por ai.
O Argentino tem acesso a veículos importados da europa e de outros continentes, com os mesmos equipamentos oferecidos nos mercados de origem. Ford Kuga, Mondeo, Renault Koleos, Laguna, Peugeot 207 (o legítimo), Chevrolet Spark, Aveo, e muitos outros que nem em sonho são cogitados a serem vendidos aqui.
Por ex: Um Peugeot 207 Compact XT 1,6L custa em reais R$ 39.250,00 (conta rápida, 2/1). Ele vem com airbag, Abs, Ar, Dh, trio, e mais o teto solar elétrico. O que mais aproxima dele no Brasil é o 207 Quicksilver, com motor 1,4L e sem airbag e ABS, de série no enviado para a Argentina. E olha que vi muitos desses 207 e mesmo o 206 com teto solar aí...
Outra coisa que gostei muito foi a sinalização e conservação das rodovias, num nível que não vi em nenhuma rodovia brasileira.
Como descobri este blog movido pela admiração pelos escritos de Bob Sharp na Quatro Rodas e Best Cars, deixa-me perplexo sua defesa terceiro-mundista do Uno.
ResponderExcluirNão sou "autoridade" nem tenho mesmo estatísticas para tirar da cartola, mas por que elas seriam necessárias se é sabido por todos que o Uno tem o melhor (ou o único aceitável) desempenho entre carros 1000 exatamente por ser extremamente leve e não ter os reforços estruturais que se tornariam comuns em carros gerações posteriores.
Só pelas minhas impressões de leigo - e desculpe-me se repito algo que outros comentaristas já tenham mencionado (não li todos os comentários) - fazendo força com a mão no teto de um Palio, por exemplo, percebe-se um grau de rigidez que faz a mesma lataria do Uno parecer uma folha de zinco. Sentando-se na posição do motorista do Palio (para ficar no mesmo exemplo que conheço), é claramente visível o formato do habitáculo em "arco", que mantém a região das costelas uns bons centímetros afastada da porta. No Uno, as costelas do motorista praticamente raspam na porta.
Sem contar que, somente reparando nas notícias de acidentes do jornal da pequena cidade onde moro, parece-me inegável que acidentes com Uno causam muito mais estrago e mortes. Todo Uno batido fica parecendo bolinha de papel alumínio amassada.
A Kombi também é outro modelo cujos boatos de que parece feita para prender o motorista nas ferragens em acidentes também parece proceder, observando acidentes em estradas e notícias de jornal.
Contudo, também lamento o fato de que esse tipo de mudança no Brasil acabe sendo feita de forma autoritária, por decretos presidenciais, quando os consumidores é que deveriam ter promovido a renovação do modelo. Mas como a promiscuidade entre governo e montadoras já vem de longa data, não mudará tão cedo (mais provavelmente, nunca...)
Bob, segundo a Fiat houve exportação de Fiorino para a Europa com airbag para o motorista. Acredito ser possível adotar no Mille sem grandes intervenções. Se o carro tem resistência estrutural a impactos é outro assunto. Veja-se o caso dos chineses que se desmancharam em testes... mas tinham o airbag como manda a lei.
ResponderExcluirFS
ResponderExcluirO problema é que precisa de bolsas nos dois lados.
Uniblab
ResponderExcluirDeformação, amassamento da carroceria num impacto é benéfico, significa absorção da energia da batida. Impporta mesmo é o habitáculo se manter íntegro num acidente e nunca vi Unos destroçados na parte destinada aos ocupantes. Não se trata de opinião terceiro-mundista ou de qualquer nível de desenvolvimento, para ser contra um patrulhamento dessa magnitude que você mesmo reconhece.
Caio Ferrari,
ResponderExcluirFalei sobre o Uno Miile Economy num post em 24/2/2009 e não notei torção de carroceria anormal ou que incomodasse. Veja o post em http://autoentusiastas.blogspot.com/2009/02/mille-eterno.html
Bussoranga
ResponderExcluirTudo o que você disse (17/12) são conjecturas. Qualquer hatchback, especialmente pequeno, é mais vulnerável numa colisão traseira em termos de invasão do habitáculo do que um sedã. Até uma criança sabe disso, é intuitivo. Que eu saiba, não existe estudo estatístico mostrando que o Uno é menos seguro que os carros da categoria. Não é um Corvair, por exemplo. O marketing da segurança está extrapolando a tal ponto que daqui a pouco as pessoas vão relutar em viajar de avião.
Bussoranga
ResponderExcluir(17/12 19:27) Não compraria um carro airbag por não ver necessidade, ora. A retenção pelo cinto me é suficiente. De novo, se airbag é essencial e carro sem airbag é perigoso, então todos os carros sem airbag deveriam ser proibidos de circular. Simples. De mais a mais, tem gente que acha que airbag confere status. São incontáveis as reclamações de carro bater e o airbag não abrir. Nem sempre abre mesmo, depende do ângulo da colisão. O cara se sente frustrado por isso, embora ele não tenha se machucado.
Bob, desculpa a demora na resposta,
ResponderExcluirFoi o seguinte, peguei o carro, coloquei álcool, calibrei os Bridsgestone e fui ver o que ele fazia
Ao andar com o Economy no trecho de teste padrão, cuja superfície exige mais da suspensão que o autódromo citado, o carro passou a pedir tiradas de pé onde o Mille fire 2008 passava cravado.
Pior que tirar o pé(anormal, antes sobrava) onde ele já estava levemente mais lento de motor que o 2008( normal), foi o Economy se mostrar " bobo" aos controles visando transferências de peso durante curva, seja ao acelerar de 130 pra cima até a final, em reta longa. Ele passarinhou descaradamente :D
Definitivamente, não gostei. Os até 2009 eram bem melhores. Tenha isso como crítica construtiva à Fiat. Se o Economy tivesse mantido a suspensão, eu o teria comprado à época. É pequena a economia resultante.
Já o Mille Way Economy, que aliás ilustra o tópico, aí nada contra, ele continuou com a mesma proposta( as pessoas adoram ) e o mesmo comportamento. Mas é caro, concordam?
Abraço, Bob e todos
Bob, sobre a (falta de) rigidez torcional, não há mais o que dizer. Você acha que está tudo bem, eu acho que não. Penso que seus concorrentes em tamanho são muito superiores nesse quesito.
ResponderExcluirQuestão de achismo, você não se incomoda com o que está posto.
Porém, quanto ao seu argumento: ".. se airbag é essencial e carro sem airbag é perigoso, então todos os carros sem airbag deveriam ser proibidos de circular. "
eu acho que é bastante falho e até teimoso da sua parte.
Você sabe muito bem da dificuldade de se fazer essa substituição de frota (dado que é obvio que o equipamento não pode ser instalado depois do veículo pronto).Quer dizer que, se tem carro velho poluindo muito, as regras de emissão para carros novos também são ruins? Para você, tudo bem se hoje um carro novo poluísse tanto quanto o fazia na década de 60?
Os testes de impacto, por mais que lhes pareçam fantasiosos, mostram muito bem a diferença que faz o AirBag. E não é a impossibilidade de tirar os carros sem AB das ruas que tira o mérito da medida.
Não sei porque remar contra a maré. Achar ruim algo que nos beneficia e que torna os carros mais seguros...
Da mesma maneira que motores sairam de linha por não atenderem a normas atuais, algumas carrocerias também sairão.
O AirBag é algo que não subtrairá nada do carro, só somará uma possibilidade de você sair com poucos ferimentos ou vivo de um acidente. E agora, como em vários países desenvolvidos, será obrigatório ter em todos os carros.
Não sei como isso lhe chateia tanto.
E os fabricantes que se virem para nos oferecer isso num preço justo e acessível. Aqui no Brasil certamente poderemos tê-lo sem ônus nenhum.
Caio, você está certo, e acrescento: contra fatos não há argumentos. Nem adianta insistir, é pura teimosia mesmo...
ResponderExcluirO que irrita ao Bob, e a mim também, é o fato de sempre se preocupar com o efeito apenas.
ResponderExcluirA matança no trânsito não será resolvida com airbags de série nos veículos, a questão é muito mais abrangente. Porém, é a velha mania de fazer caridade com o chapéu alheio.
É como as carteirinhas de meia-entrada nos cinemas. O Governo, se valendo do pretexto de levar cultura aos estudantes, força os empresários do ramo a baixarem em 50% o preço da entrada sem investir um centavo na medida, aí é fácil.
Como já disse antes...
ResponderExcluirCompreendo o ponto de vista do Bob e apesar de ser a favor da medida, o que mais me irrita é ter certeza que estas medidas são tomadas sempre com um único objetivo... $$$$$!!! Um lobby atrás do outro pra encher as cuecas mesmo!
Alguém aqui acredita neste país?
Infezlimente eu não consigo.
O assunto já foi saturado.
Caio Ferrari,
ResponderExcluirEmissões e segurança ativa, como ter sido exigido duplo circuito hidráulico de freios em 1977, se relacionam a minimizar riscos a terceiros, o que não é o caso do airbag. Repito, apesar de não fazer questão o item, respeito quem faz, mas entre respeitar e tirar de produção um excelente carro só por causa disso, nada a ver, desculpe.
Anônimo 19/12 23:27
ResponderExcluirTambém acho bobagem insistir. Cada um tem sua opinião, eu tenho a minha e não estou sozinho nisso. Não se trata de teimosia.
Bob,
ResponderExcluirVocê falou sobre esta norma de 77, assim como o ABS, existe ainda algum item de segurança ativa que poderia ser normatizado hoje?
Sds
Fabio,
ResponderExcluirMetendo a colher aí no meio, acho que repetidores de seta nos para-lamas deveriam ser obrigatórios.
Muito bem lembrado RH! Demorou para normatizar este item!
ResponderExcluirInclusive o Bob costuma falar sobre o mesmo.
Muitos carros estão saindo com os repetidores nos retrovisores, penso que por ficar na extremidade, ainda é mais fácil de se visualizar, não acha?
Sds
Fabio,
ResponderExcluirO Raphel Hagi foi exato no comentário, mas deveriam ser obrigatórios também a luz traseira de neblina, o ajuste de altura dos faróis a bordo, o espelho esquerdo convexo (essa vai dar discussão...) e o farol de uso diurno (com interruptor, acende quem quer, como nos EUA e na Inglaterra, e não chaveado via ignição).
Bob,
ResponderExcluirMais importante que tornar luz traseira de neblina item obrigatório, é fiscalizar o uso indevido do item. Em carros como o Stilo, torna-se um transtorno seguir essa gente que considera este um item de embelezamento.
Raphael Hagi
ResponderExcluirJá mandei sugestão para o Contran a esse respeito e também quanto aos faróis de neblina ligados sem necessidade, na maioria das vezes só para deixar o carro "lindão".
Alexei
ResponderExcluirNenhum carro de rua pode "passarinhar" tanto. Pode ser que o carro estivesse com as convergências erradas. Eu terua sentido isso no autódromo.
Ótimo, Bob.
ResponderExcluirExistem casos, como um Corsa 1.6 recentemente adquirido pelo meu irmão, que o antigo proprietário conjugou direto no chicote os neblinas. Se você acender lanternas ou faróis, os neblinas são automaticamente acesos. Um absurdo.
Bob, quem está tirando o carro de produção não é a LEI é a Fiat!
ResponderExcluirNão exijo air bag, só não reclamo caso meu próximo carro tenha o ítem a um preço bem baixo. Lembre-se que diferente dos EUA, aqui quem paga a conta dos ferimentos, mortes e invalidez de trabalhadores por acidente é o governo. Portanto, de maneira bastante indireta, uma pessoa que sobrevive inteira a um acidente, é um dependente a menos do INSS.
Bob,
ResponderExcluirConcordo com o que vc defende, que esses itens também deveriam ser obrigatórios. Estranhei quando o Contran obrigou a instalação da 3a luz de freio e deixou de fora os repetidores laterais.
Quanto ao ajuste de altura dos farois em relação a carga, acho que sou o único motorista aqui do estado a usá-lo. Tanto o meu Logan quanto meu Uno 1987 o possuem e realmente sou preocupado com ofuscamento provocado pelos farois em altura incorreta e sempre os ajusto antes de pegar a estrada, apesar de serem manuais. Ja a Meriva possui o comando interno, uma verdadeira e util comodidade.
Quanto aos retrovisores convexos, só vai compreender a utilidade deles quando usar de verdade. Fiquei fã dos retrovisores do Scenic. Convexos na ponta e normais no centro. O maior campo de visão que experimentei num carro que dirigi até hoje.
Quando viajo durante o dia, o faço com os farois baixos acesos. Ver e ser visto, pricípio de direção defensiva.
http://www.jalopnik.com.br/conteudo/como-desviar-de-uma-carreta-desgovernada
ResponderExcluirCaio Ferrari,
ResponderExcluirOra, é apenas uma maneira diferente de descrever a situação. Mesma coisa que o Contran baixar resolução estabelecendo que pessoas com menos de 1,50 m não podem dirigir. A culpa não é da lei? Acha que seria dos pais da pessoa, por questão de genética e alimentação? INSS? A maioria das pessoas que dependem do governo não têm poder aquisitivo para comprar carro e vão continuar a usar carros mais velhos. Quem compra carro novo em geral de plano de saúde e seguro de vida. E, novamente, as mortes por não haver airbag nos carros são conjecturas. E, ufa, chegamos a um ponto em comum, você não exigir airbag!
Anônimo 20/12 17:15
ResponderExcluirBonito, e se vem carro logo atrás, como vinha um próximo, e atingir quem não tinha nada a ver com o evento? Nem com 20 airbags as pessoas salvavam. Eu acho que frearia com tudo.
Minha opinião quanto aos air-bags é a mesma do Kowalski neste post:
ResponderExcluirhttp://www.jalopnik.com.br/conteudo/polemica-do-air-bag-seguranca-placebo-ou-mais-perigo
Para quem estiver com preguiça de ler o post, aqui vai uma frase resumo:
"Sendo assim, penso que torná-lo obrigatório, como foi aprovado para os veículos brasileiros fabricados a partir de 2014, é dar um passo para trás disfarçado de primeiro mundo."
Outra coisa é o ABS. O meu sonho é ver alguém fabricando um carro que tenha EBD sem ABS. De preferência regulável.
Bob, concordamos em várias coisas:
ResponderExcluir- O gov. tem que tomar vergonha na cara e resolver a situação precaria que se encontra nossas vias, o que salvará MUITO mais vidas do que um simples AirBag
- A falta de formação decente e respeito no transito mata muito mais do que airbag.
- O Airbag não é indispensável, e sim um pedacinho a mais de segurança.
Porém, ao contrário do seu estranho exemplo, a empresa tem toda a liberdade para continuar a fabricar o carro que quiser, desde que atenda a normas mínimas de segurança, assim como teve que fazer com os motores. É como você rasgar a seda para o Boxer a Ar ou ao Fiasa e dizer que foi culpa do governo que esses motores saíssem de linha.
Acompanhe:
-O Mille é um carro que já foi pago há pelo menos uma década.
-Ele é vendido a praticamente o mesmo preço que concorrentes mais modernos.
-Nosso público é pouquíssimo exigente no que tange qualidade de veículos.
Em suma, nosso mercado é um paraíso para quem quer vender. Condições para deixar o Mille aí na ativa, você sabe muito melhor do que eu que a Fiat tem. Além disso, convenhamos que se ele está aí até hoje é por culpa nossa e da nossa falta de exigência. Não por entusiasmo. Poucos andam de Mille porque querem (eu participo desse seleto grupo).
Você está malhando o judas errado. Poderia muito bem escrever um texto criticando a Fiat por deixá-lo tão abandonado, sem colocar alças de segurança no teto, cintos traseiros retráteis e outras economias porcas... E além de tudo, não investir na instalação de airbags e ABS depois de todos esses anos, lucrando a doidado em cima do carrinho.
Quanto a questão financeira, no caso de um acidente, provavelmente você irá primeiro a uma santa casa. E dependendo do governo ou não, você vai tirar sua aposentadoria pelo INSS. Meu pai fraturou uma perna, está de licença há 3 meses recebendo pelo INSS...
Ademais, mesmo em um país extremamente liberal como o USA, o ítem é o obrigatório. Nada demais, apenas um ítem a mais que a Fiat por pura preguiça vai usar como pretexto para tirar o Mille de linha.
Caio Ferrari
ResponderExcluirNão me cabe malhar a Fiat nesse caso porque o Uno, indo para seu 27° ano de produção, caminhou inexoravelmente para a simplificação, para a depenação, visando torná-lo o carro nacional mais acessível, o basicão. Há uma lógica nisso, pois a modernização da linha prossegue. Novo Uno, Punto, agora o Bravo. Como está hoje atende perfeitamente à sua finalidade, podendo-se escolher entre duas e quatro portas. E quem quiser gastar um pouco mais pode pedir o Kit Celebration 3, que traz direção assistida, ar-condicionado, vidros elétricos dianteiros e travas elétricas por 4.305,00, custando o carro 2-portas 28.155,00. E robusto, de mecânica mais do que conhecida, confiável, rápido, estável e inigualável em espaço interno. Desenvolvê-lo, aplicar airbags e ABS, investir nele, não teria sentido. A questão é mais filosófica do que técnica ou financeira. E nosso mercado não é tão paraíso assim. Veja a força que Renault faz e não consegue abocanhar mais do 5%, ou a Ford, que apesar do Fiesta e do Focus, congelou nos 10% e está difícil avançar. Os dois T-Jets (há o terceiro agora) e 500 nAo vendem quase nada e junto com os Fords são excelentes. O Corsa HB, outro grande carro, morreu e não sabe. Parodianto a Rita Lee, brasileiro é um bicho esquisito...
sou a favor da obrigatoriedade do cinzeiro e porta-copos, afinal, fumar, beber e dirigir é uma delícia
ResponderExcluirBob, você sabe bem como o Brasileiro é conservador (burro?) no que tange a carro. Ainda se compra modelos pensando no valor de revenda. Os Renaults não vendem nada porque compra-se um carro pensando em vender. Pago X num Sandeiro e X num Gol. Daqui a 3 anos, o Sandeiro vale 0.5X e o Gol 0.65X. Daí vem o gosto por preto e prata, e por aí vai... Carros tecnológicos não emplacam mesmo. Veja a força que estão fazendo para nos empurrar as 16V. Dessa vez, estão começando por cima... Quem sabe os donos de carro 1.0 não fiquem com inveja dos mais ricos e passem a desejar as tão temidas válvulas adicionais. Mas veja também o quanto a Honda deita e rola com o City, Civic... Aqui basta conquistar a fama e o reinado é seu por décadas. Hoje as duas japonesas fazem o que bem entender. Dá a impressão que se venderem m*** com o H na frente, compram.
ResponderExcluirfaivic
ResponderExcluirBeber, não faço questão, mas fumar é imprescindível.
Caio Ferrari
ResponderExcluirRadiografia perfeita do mercado brasileiro, a sua!
Não acredito que o AE publicou este Post. Sempre prezei o Autentusiastas como o melhor do Brasil, disparado.
ResponderExcluirPublicar esta matéria me desapontou. Considerar que o publico é quem decide se o Uno e a Kombi devem sobreviver é uma piada.
Há de se melhorar, sempre a segurança automotiva. Não é o público quem decide. São leigos e que só olham para o bolso.
Anônimo 21/12 17:26
ResponderExcluirSegurança é uma coisa, exagero, radicalismo é outra. Antes de manifestar desapontamento, apresente estatística de acidentes com Uno e Kombi, dois veículos úteis e apreciados, que justifique tirá-los do mercado na marra só por não terem airbag e freios com ABS. Eu - não o AE - discordo do marketing da segurança e ponto final.
Na miha opinião:
ResponderExcluirUno-projeto fantástico nas idéias,extremamente prático e eficaz, espaço muito bem aproveitado em relação ao seu tamanho externo,mas como ele é quadradinho e a moda atualmente é ser redondinho vão matá-lo..
Kombi- já era para ter sido extremamente modernizada, o joelho é o segundo parachoque,suspensão dianteira do tempo do ronca que ainda precisa ser engraxada a cada 5 minutos, enjambraram um motor moderno numa tranqueira antiga, vende pq é barata e transporta o próprio peso, já se pagou há bom tempo e a VW quer que seus consumidores tomem aonde as galinhas tomam, vou ser avô antes de ver a evolução decente dela ser feita aqui,brasileiro é burro....
Maluhy
ResponderExcluirNinguém é obrigado a comprar nada. Quem achar que a Kombi não serve, que é perigosa, que não a compre. Não é simples? É como viajar de avião, o faz quem quer. De vez quando algum se acidenta e todos estão cientes disto.
Não acredito que estou lendo um texto tão ignorante quanto esse. Onde é que vamos parar? Airbag virou perfumaria agora? Uno e Kombi são seguros? Realmente o brasileiro merece os "carros" que tem...
ResponderExcluirAlê,
ResponderExcluirDesculpe, mas você é que é o ignorante aqui. E mal-educado também. Discordar é uma coisa, ofender e outra. Se insistir, será excluído sistematicamente dos Comentários.
Onde é que eu ofendi alguém no meu comentário? Quer dizer que eu não posso achar o TEXTO ignorante (como eu escrevi, NÃO cabe a mim dizer se VOCÊ é ignorante ou não, e sim avaliar o TEXTO). E sim, achei o texto lamentável. Não posso? Ah, desculpa, vou correndo comprar meu uno, exemplo de segurança ativa...
ResponderExcluirAlê
ResponderExcluirNão se faça de desentendido! São até agora 133 comentários para esse post, entre os de leitores e meus, houve quem concordasse com o que está escrito e quem nào, mas nenhum nesses termos grosseiros que você acha não ter nada de mais. Pois tem sim! Gostaria de não vê-lo mais por aqui. Eventual próximo comentário seu será sumariamente excluído.
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ResponderExcluirSinceramente: Por causa desse tipo de pensamento a industria nacional vive reciclando projetos de 4 decadas e vendendo a ilusão de serem produtos "novos"...
ResponderExcluirPegam, mudam um farolzinho aqui, o formato da lanterna lá, a cor dor leds do panel e vualá: temos uma nova "geração" !!
Hj em dia eu olho pra uma concessionária da GM e vejo um museu! Produtos ultrapassados, com nova maquiagem sendo vendidos como "de ultima geração" e com preços absurdos...
Sobre a lei, ainda acho q demorou pra ser promungada. Se uma lei já provoca a extinção de dinossauros como o UNO, tomara que novas leis apareçam para acabar com outros!
ABS
Carro Chinês Clube
ResponderExcluirO que "este clube" tem contra o Uno, pode ser específico? Seria um esclarecimento para todos.
Uno e Kombi já eram! Tem mais que sair de linha mesmo, e dar lugar a coisas novas. Quem quiser que compre usado.
ResponderExcluirChega de lixo reciclado.
Mr. Killgore
ResponderExcluirRespeito sua opinião, mas apreciaria se você disse por que já eram.
Sentirei muito se o Mille for descontinuado. Já possui três; um EP, Um EX e um Fire a gasolina. No tempo, era o carro que mais atendia minhas expectativas. Viajava muito a trabalho entre três capitais do Nordeste, cidades do interior e áreas rurais.
ResponderExcluirEconômico, espaçoso e ajustável as necessidades de trasporte de material de trabalho ou família, bom de dirigir e de manutenção acessível. O último (o Fire) era excelente agilidade urbana e consumo, próximo dos 20 km/l na estrada. Admiro o carro pelas qualidades, claro que o considerando como um carro de entrada ou ferramenta de trabalho. Ótimo custo benefício.
Se não foi o primeiro carro de entrada a oferecer itens de conforto como VE, quatro portas e ar-condicionado, foi o que mais ajudou a popularizá-los nessa categoria. Atualmente trabalho em ouras áreas e ele já não um boa opção para mim, mas além do carinho que tenho, acredito que o Mille ainda é muito eficiente na sua proposta e que ainda é, de longe, a melhor opção para muitas necessidades e orçamentos. Vida longa ao Uno Mille.
Sentirei muito se o Mille for descontinuado. Já possui três; um EP, Um EX e um Fire a gasolina. No tempo, era o carro que mais atendia minhas expectativas. Viajava muito a trabalho entre três capitais do Nordeste, cidades do interior e áreas rurais.
ResponderExcluirEconômico, espaçoso e ajustável as necessidades de trasporte de material de trabalho ou família, bom de dirigir e de manutenção acessível. O último (o Fire) era excelente agilidade urbana e consumo, próximo dos 20 km/l na estrada. Admiro o carro pelas qualidades, claro que o considerando como um carro de entrada ou ferramenta de trabalho. Ótimo custo benefício.
Se não foi o primeiro carro de entrada a oferecer itens de conforto como VE, quatro portas e ar-condicionado, foi o que mais ajudou a popularizá-los nessa categoria. Atualmente trabalho em ouras áreas e ele já não um boa opção para mim, mas além do carinho que tenho, acredito que o Mille ainda é muito eficiente na sua proposta e que ainda é, de longe, a melhor opção para muitas necessidades e orçamentos. Vida longa ao Uno Mille.