google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 setembro 2008 - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

Durante muitos anos, circuitos de corrida sinuosos e de curvas desafiadoras estiveram longe do target de desempenho dos carros americanos. Mas pelo que podemos ver, atualmente esta situação está mudando.

Diversos fabricantes de automóveis utilizam pistas especiais de testes para desenvolver seus veículos, mas uma delas vem sendo uma atração à parte. A seção norte (Nordschleife) do circuito alemão de Nürburgring, ou "The Ring" para os íntimos, cada vez mais é utlizado como pista de desenvolvimento e calibração para carros de produção. Com seus 20,8 km de extensão e todos os tipos de curvas, em subida acelerando, descida freiando e longas retas, representa um excelente terreno para acerto de chassi.

Como era de se imaginar, por muitos anos o domínio dos melhores tempos de volta foram dos carros europeus, esportivos feitos para trafegar velozmente nas estradas sinuosas do Velho Continente, mas os americanos estão se mostrando mais eficientes em acertos.

Quem dizia que carro americano só anda em linha reta, pode começar a rever seus conceitos, pois o recorde da pista é de um Dodge. Ok, ok, é um Viper ACR, que não deixa de ser um carro de corrida levemente amansado para andar na rua, mas é street legal mesmo assim, e está na lista oficial. Se não quiser aceitar esse tempo como recorde de carros de produção e legalizados para andar nas ruas, vejamos o próximo carro. Quem diria, um Corvette, com seus feixes de mola e motor com pushrods... São carros esporte de alto desempenho, foram feitos para serem rápidos em autódromos também. Mas um outro golpe dos americanos deixou todos surpresos, com um Cadillac (sim, um Cadillac, aquelas barcas de 16 m de comprimento de antigamente) sendo o sedã mais rápido ao redor do circuito, desbancando os tão aclamados sedãs esportivos alemães como os Mercedes AMG e os BMW M-Series.

Podemos nos questionar se esses tempos são realmente verdadeiros, coisa que vem sendo colocada em dúvida nas recentes discussões sobre os carros que marcam esses tempos, se eles não são carros de produção preparados especificamente para registrar excelentes voltas, como vem sendo questionado o Nissan GT-R (antigo Skyline), mas isso é conteúdo para outro dia.

Numa passagem rápida pelo Museu do Automóvel do Nasser, em Brasília, me deparei com um carro totalmente inédito para mim. Uma picape Tempra.

Sabemos que não é de hoje que a Fiat ensaia entrar nesse mercado. Mas a data mais antiga que eu tinha na cabeça era 2000. Nessa ano, após a junção da GM com a Fiat cheguei a ver um mock-up da S10 com "cara" de Fiat, algo como um "badge engineering". Mas o projeto não vingou.

No ano passado a Fiat anunciou a parceria com a Tata para fazer uma versão Fiat da picape Tata TL. Veja que interessante esse trecho do press release: "O acordo é o resultado dos estudos de viabilidade iniciados em julho de 2006 e compreende o licenciamento da Tata para a produção de uma pick-up com a marca Fiat na planta industrial do Fiat Group Automobiles em Córdoba, Argentina. Os primeiros veículos sairão da linha de montagem de Córdoba em 2008. A produção anual plena é estimada em 20.000 unidades. Os investimentos planejados totalizam cerca de US$ 80 milhões."
Ao que tudo indica esse projeto também não vingou.

Agora existem novos rumores sobre uma versão picape Fiat para o Iveco Massif, produzido na Espanha. O Massif é derivado do Santana PS10, sendo que este já é uma versão autorizada do Land Rover Defender. O Jalapão, que seria produzido aqui, também era um derivado do Santana.

Voltando à picape Tempra, ela é um protótipo feito pela Fiat em 1994 usando um misto das plataformas do Tempra Coupé e da Tempra SW. A picape, ou Tempra Pick-up, usaria um motor Diesel e teria capacidade de carga de 1 tonelada (condição necessária para o uso do motor Diesel, de acordo com a legislação brasileira). Em 1994 ainda não tínhamos picapes médias a diesel com essa capacidade de carga.

Naquela época a Fiat dormiu no ponto. Agora com as japonesas Hilux, Triton e Frontier, mais as novas S10 e Ranger chegando em 2009/2010* e a novata Robust da VW debutando em 2010, o desafio da Fiat seria muito mais difícil.





Atualização em fevevereiro de 2009: o lançamento das novas S10 e Ranger é incerto.

A vasta maioria dos críticos costuma declarar o Jaguar E-type como o carro mais bonito já criado. Também acho o Jaguar maravilhoso, mas, como estilo tem muita subjetividade envolvida (apesar de não ser apenas subjetivo), não concordo. O veículo mais bonito já criado é sem dúvida nenhuma o Lamborghini Miura.
O fato de esse carro ser absolutamente brutal em seu desempenho e interface com o motorista não tem nada a ver com essa avaliação, eu juro. Nem muito menos o V12 de 4 litros transversal traseiro, instalado a apenas alguns milímetros do crânio do motorista, amplificando sua diversão (e o seu cansaço na direção; nada é perfeito...)

Não é à toa, então, que três dos maiores estilistas italianos que existem reivindicam a criação do Miura para si: Nuccio Bertone, Marcello Gandini e Giorgetto Giugiaro.

Giugiaro deixou a Bertone para o estúdio Ghia em novembro de 1965, cinco meses antes da aparição do Miura. No seu lugar ficou Gandini, então com 27 anos. Bertone era o dono do estúdio. Todos os três, quando perguntados, dizem que o Miura é sua criação. Estes, amigos, são os fatos conhecidos. O resto é especulação.

Podemos apenas, então, especular qual é a verdade. Na minha opinião, Giugiaro desenhou o Miura e Gandini o finalizou em metal. Explico: é só observarmos o que os designers fizeram após o Miura. Gandini criou sua obra-prima, o Lamborghini Countach, tão popular em paredes de adolescentes quanto Pamela Anderson Lee.

Mas, depois disso, seu estilo diferenciado de linhas retas nunca mais funcionou. É só dar uma olhada em uma de suas últimas criações, o confuso Qvale (antes DeTomaso) Mangusta. Já nosso amigo Giugiaro aperfeiçoou a pureza de linhas que já havia mostrado no Miura e partiu para ser cada vez mais perfeito em seu tratamento de superfícies externas. E montou um estúdio seu, a Ital Design, de imenso sucesso.

Apesar do fato de que este é mais um daqueles mistérios insolúveis da história do automóvel, acredito que o carro mais bonito já criado em todos os tempos é dele, e os outros apenas tentam refletir um pouco de seu brilho.

Mas, é interessante terminar com as palavras do próprio Giugiaro: "O que é realmente importante não é quem o desenhou, mas o fato que o veículo existe."

Amém!!!
Uma rápida comparação da 'fotografia' das vendas de carros e picapes nos EUA nos mostra a transformação pela qual estão passando os fabricantes de lá. Comparei os 20 mais vendidos até agosto de 2003, com os 20 mais até Junho de 2008.

Procurei limitar os primeiros seis meses, pois iniciou-se período de grande instabilidade no 2º semestre, de posições e de volume de vendas mensal e o comparativo perderia valor. Com o ano completo e posições mais definidas, a análise melhora de qualidade.

É incrível. Em 2003, 11 dos mais vendidos eram 'trucks' e agora, são somente 7, porém 3 são 'car derived', como CRV, Escape e Odyssey. Ford Explorer, 6° mais vendido em '03, mesmo após problemas de recall, despencou posições e, em 2008, não figura mais entre os 20. TrailBlazer, Tahoe, Sierra, Ranger Expedition, Grand Cherokee, tampouco. Novos figurantes nos top20 são Cobalt, Malibu, Pontiac G6 e os coreanos Hyndai Sonata e Elantra. Em 2008, Civic e Corolla já pontearam as vendas, em alguns meses.

Produtos nipônicos já estavam bem no ranking de 2003. Entre os 10 mais vendidos, 4 eram japoneses, Camry, Accord, Civic e Corolla. Nissan Altima vinha em 16°, completando 5 japoneses nos top20. Em 2008 são 5 japoneses entre os 10 mais, 7 entre os 20 mais, com dois Hyundai fechando os 20.

O empréstimo bilionário ($25 bilhões) e camarada está saindo. Mas, se os 3 grandes não remodelarem sua maneira de fazer carros, trazendo transformações internas também, daqui a 5 anos o panorama estará bem mais difícil para eles. Isto, se todos sobreviverem até lá.





Se você está familiarizado com o peculiar senso de humor britânico, e gosta e entende de automóveis, tenho algo ótimo para indicar.

“O site de automóveis mais laranja da web” é, desde 2001, uma fonte inesgotável de gargalhadas. O autor das pérolas é Richard Porter, que para ganhar a vida escreve roteiros para aquela outra fonte inesgotável de risadas, o famoso BBC Top Gear.

Divirtam-se:http://www.sniffpetrol.com/


MAO
Muito interessante, notar o desespero dos americanos com a gasolina custando US$ 4,00 o galão. Numa continha rápida, com o dólar a R$ 1,90, o preço por litro de gasolina nos Estados Unidos é de apenas R$ 2,00. Para que o desespero?! Já ultrapassamos esse patamar há muito tempo e sobrevivemos.

A Honda está numa posição muito boa, pois a maioria de suas vendas no mercado americano são de carros de passeio e não depende de picapes e SUVs gastões. No novo Fit o destaque é a economia de combustível. A propaganda do carrinho ajuda a aumentar ainda mais o pesadelo do MONSTRO do consumo.






PK



Para apaixonados por automóveis, qualquer coisa relacionada a carros é interessante. Uma delas são as miniaturas, versões em escala reduzida de veículos reais. Existem as miniaturas conhecidas como die-cast, ou os famosos modelos "de metal", que se compra pronto; existem os kits plásticos ou em resina para serem montados; e existem as miniaturas motorizadas, radiocontroladas.

A brincadeira pode virar coisa séria em se tratando de radiocontrole. Atualmente existem níveis tecnológicos muito avançados, pois, mundialmente, o automodelismo é levado a sério, movimentando uma indústria de milhões de dólares.

Automodelos de competição profissional dispõem de todos os recursos que um carro de corrida real possui. Em termos de regulagem de suspensão, podem ser ajustados o cáster, o câmber, a convergência e até altura do centro de rolagem (roll-center). Diversas opções de molas de suspensão, amortecedores hidráulicos com regulagem de compressão (bump) e tração (rebound), barras estabilizadoras individuais e diversos compostos de pneus. O alinhamento pode ser feito com o uso de uma simples régua ou com equipamentos eletrônicos a laser.



Nunca tive vontade alguma de ter um carro japonês. É claro que os japoneses hoje em dia são mestres da arte de fazê-los, mas a maioria deles é tão chata e sem alma que parecem um tango com a irmã. Mas o destino quis que caísse um Nissan Maxima, do ano de 1995, em meu colo. Foi um daqueles negócios que não dá para passar, carro em bom estado, preço irrecusável.

Mas o que é surpreendente é quanto gostei da barca. É enorme, confortável, e incrivelmente sem barulhos para um carro com 13 anos e 100 mil km. “Those damn Japs” realmente sabem fazer carros que duram. O melhor é o V-6 lá na frente: forte e suave feito seda, de 700 a 7.000 rpm. Ainda estou me acostumando com a velocidade que o bicho entrega.

É interessante notar que 20-30 anos atrás, quando era um garoto, um carro com um V-6 de 3 litros, 24 válvulas, 4 comandos e injeção eletrônica era coisa de sonho. Hoje, graças principalmente aos japoneses, é coisa que qualquer um pode experimentar.

Como uma coisa leva a outra, e não podendo ser de outra forma com este que vos fala, deixo aqui para vocês mais uma magnífica lista “10 best”: Os 10 melhores carros Nissan/Datsun de todos os tempos!

1) Skyline GT-R R32 a R34:A original Besta-Fera japonesa. Seis-em-linha, turboalimentado até um milímetro de distância do fim de sua vida, tração total, mais computadores que a mansão de Bill Gates. Carro japonês para japoneses, só disponível oficialmente em seu mercado, com direção do lado direito, mas que ganhou fama mundial devido a videogames (how jap is that?!?)

2) Datsun 240Z:No seu lançamento, este lindo cupê de seis cilindros em linha tinha desempenho de 911 pela metade de seu preço. Ainda belo e interessante hoje, 38 anos depois.
 Foto: f1fanatic.co.uk
Largada do GP de Cingapura de 2008


Por mais incrível que possa parecer, a Ferrari continuou usando máquina "a laser" para abrir uma lata de sardinha. Em Valência a vítima do excesso de tecnologia foi o Kimi e hoje, em Cingapura, o nosso brasileiro foi a vítima, agora da falta de inteligência. Ou não?

Qualquer engenheiro que nos dias de hoje trabalhe com projetos na área automobilística está familiarizado com ferramentas de análises de risco. Será que "i nostri amici della Ferrari" nunca ouviram falar disso?

Os processos de controle de qualidade evoluíram através dos tempos. Passaram do produto acabado para o processo de fabricação e hoje estão no projeto. Sempre que se projeta algo novo há que se avaliar o "invento" sob o ponto de vista de risco. Será que isso não vai dar problema? Não pode falhar numa hora crítica? Pois a Ferrari conseguiu gastar tempo e dinheiro num sistema totalmente vulnerável, pelo menos sob três fatores, sem a mínima necessidade.




Numa surfada pela net a procura de outros blogs bacanas descobri o blog PUMA CLASSIC. Achei excelente a idéia de algo exclusivo para o Puma, ainda mais com um conteúdo muito bom e rico. Vale pelo menos uma vista pra conhecer: PUMA CLASSIC

Na foto acima, um impecável Puma GT (DKW) de 1967 que deixou os garotos boquiabertos.

PK
All,

É com pesar que posto aqui o obituário de um grande homem. Acho que seu nome, e nosso silêncio, dizem o suficiente.



Paul Leonard Newman, 1925-2008
http://br.reuters.com/article/entertainmentNews/idBRSPE48Q04S20080927

BE
Para os moradores de São Paulo, assim como eu, a cor branca é sinônimo de táxi, o que nos dificulta vê-la com bons olhos. No entanto há muito tempo o branco é apontado como a cor mais bonita ou preferida do Bob Sharp. Em várias conversas ele insiste na beleza do branco, além das vantagens de ser mais visível à noite, e portanto mais segura, e também de ser menos quente, diminuindo a necessidade do uso do ar-condicionado, além de encontrar um interior mais fresco ao entrar no carro estacionado horas sob o sol.

Durante muito tempo não dei ouvidos ao Bob, mas como ele sempre volta ao assunto, passei a ver o branco com outros olhos. Simultaneamente também passamos a observar que o branco está se tornando a cor do momento para o lançamento de novos modelos esportivos.

Hoje, folheando uma Autocar, pude constatar essa tendência com alguns esportivos totalmente diferentes uns dos outros, todos na cor branca. Alguém duvida que a cor-símbolo do Kadett GSi seja a branca?

Branco é legal! Vamos acabar com a ditadura do preto e prata!

PK


Os raios-X, cutaways, vistas fantasma, ou como quiser chamar, são objetos de minha apreciação há muito tempo. Acredito que permitem que conheçamos detalhes de um carro como nenhuma foto poderia mostrar. Além disso, permitem entender muito bem o que significa o termo "packaging", ou empacotamento de componentes e sistemas, sempre um desafio enorme no projeto de qualquer veículo.

Há alguns sites muito bons sobre cutaways, como o que mostra o trabalho de David Kimble, provavelmente o maior mestre da arte.

Kimble foi colaborador da revista Road & Track por muitos anos, e revelou a intimidade de uma enormidade de carros.

Também temos um com várias marcas, com carros antigos e atuais: http://www.cartype.com/page.cfm?id=2950

O desenho mostrado é de um Saab 99, retirado do site http://www.trollhattansaab.net/downloads/x-ray_saabs, maravilhoso para quem é fã dessa marca como eu.

Bom divertimento e descobertas!

JJ




Em 1926, Ettore Bugatti vai até Paris e compra um magnífico, novíssimo e recém-lançado Packard Super 8 seven-passenger Tourer, no maior dos entreeixos disponíveis, de 143 polegadas (3,6 metros!).

Este carro serviria para balizar o desenvolvimento do novo Bugatti, o famoso Tipo 41 “La Royale”. Então, quando Ettore Bugatti chegou ao Grande Prêmio da Alemanha daquele ano com um magnífico leviatã de 4,3 metros de ENTREEIXOS e quase 13 litros de cilindrada, a carroceria dele era um tourer de 7 lugares. E com as plaquinhas “Body by Packard – East Gran Boulevard, Detroit, MI” removidas, obviamente.

Algum tempo depois, em 1929, Leon Duray levava seu Miller “91” de tração dianteira para o recém-acabado “Packard proving grounds”, em Utica, MI. Lá, Duray bateu vários recordes de velocidade para carros de 1,5 litro em circuito, a mais de 250 km/h.



 No ano de 1957, Ed Cole finalizava os protótipos de seu novíssimo flat-6 arrefecido ar de 2,3 litros, todo de alumínio e com dupla carburação. O carro que levaria este motor era a menina dos olhos de Cole, o Corvair. Cole sonhava com este avançadíssimo compacto desde seus anos de Cadillac e agora, como engenheiro-chefe da Chevrolet, podia empurrar o revolucionário conceito. (Cole viria a ser o "presidente" da Chevrolet, e depois executivo-chefe da General Motors, até 1975).

Mas como o carro ainda estava anos à frente em 1957 e Cole queria muito experimentar o motor, fez o inusitado: comprou alguns Porsches 356 e montou o motor, câmbio e suspensão traseira do futuro Corvair nos carros... Efetivamente, criou o que se tornaria o 911, sete anos antes da própria Porsche....

Cole levou um deles a Pikes Peak, se divertiu horrores com o "911", e o resto é história.
Continuando nossa viagem, vamos ainda manter em mente a imagem do motor como uma orquestra.

Mas o que é mesmo que uma orquestra produz? Ah, sim!!! Música!!! Um motor também produz o seu próprio tipo de música. Fora o óbvio ronco do escapamento, a música que o motor cria é a potência que ele entrega à transmissão.

A potência do motor é um fator importante na compra de qualquer carro. Afinal, ninguém quer comprar um carro fraco, certo? E como é que costumamos escolher o carro mais forte, ou o menos fraco, dentro daquilo que podemos pagar? Isto é obvio! Basta olharmos para a potência máxima! Um motor com maior potência máxima que outro certamente é mais forte, não é mesmo? Acontece que a coisa não é bem assim...

A potência máxima ocorre numa condição muito específica do motor. Ela acontece quando comandamos que o motor suporte o máximo que ele pode agüentar, e isto numa determinada rotação. Mas esta condição ocorre muito raramente na prática. Nenhum motorista anda absolutamente o tempo todo com o acelerador totalmente aberto e exatamente na rotação de potência máxima. A maior parte do tempo que o motor de um automóvel trabalha, ele o faz com aceleração parcial e rotação abaixo daquela de potência máxima. Em outras palavras, o motor é usado na maior parte do seu tempo com potência parcial.



Esse final de semana pensei em escrever um pouco mais por aqui. Há tempos que não escrevia nada sobre o Mini, nem sobre o Alfa, então decidi que andaria com eles. Invariavelmente algo ocorreria, digno de nota.

Sábado, saí com o Mini. Tirei-o da garagem e pude notar que ele olhou para o Alfa como que se dissesse a ele, "Está vendo? É a mim que ele prefere!". Tentei ignorar, melhor não dar corda para o inglês maluco e nem para a ciumenta italiana.

Saímos, em direção ao MG Clube, pela Marginal Pinheiros. Os 90 km/h demoram a chegar, mas uma vez lá, é difícil reduzir desse ritmo. O Mini segue sólido a essa velocidade, porém com alguma vibração, provavelmente vinda de toda a rigidez da suspensão lutando contra o asfalto de nossa metrópole paulistana.

 


1) Porsche 911:
Apesar de puristas afirmarem que este carro morreu em 1997, quando deixou de ser refrigerado a ar, continua significando desenvolvimento acima de design. A Porsche diz que todo carro que ela faz é "o ápice de tudo que sabemos, e de tudo que somos". E, felizmente, isto não é somente papo de publicitário.

2) Chevrolet Corvette:Covettes sempre significou desempenho de Porsche e Ferrari, por uma fração de seu preço. Mas hoje em dia...Evoluíram tornando-se menores, mais leves, e ainda mais potentes, enquanto o seu arqui-rival se tornou pesado. Hoje um Corvette tem o tamanho de um 911, e é mais leve. E seu V-8 é um triunfo de leveza, potência e ferocidade inigualável. No ano em que o velho General completa 100 anos, o Corvette é uma prova que ele ainda tem força!

3) Ferrari:Todo Ferrari moderno é o ápice da tecnologia de carros esporte, feito para agradar idiotas que querem mostrar a todos que são muito ricos, e jovens. Mesmo que não seja verdade. Somente para quem sofre de intoxicação financeira.


Semana passada tivemos o lançamento do Fiat Linea. Com ele, são um total de treze modelos no segmento de sedãs médios vendidos no país.

Lançando óticas diferentes, como segmento competitivo na faixa de preço de 60 a 90 mil reais, incluem-se aí mais alguns modelos de outras categorias, como minivans (Picasso, Scénic e Zafira), utilitários esportivos (Mitsubishi TR4, Hyundai Tucson e Kia Sportage), mais picapes médias cabine dupla a gasolina/flex (Ford Ranger e Chevrolet S10), chegando a pouco mais de 20 modelos que disputam compradores com essa disponibilidade econômica, veículos que atendam a variados gostos. Não espichei para além de 90 mil, onde entrariam CR-V e Captiva. Na prática, um comprador de Civic de 70 mil não pensou no CR-V na hora de fazer o cheque. Mas o do CR-V pensou no Civic EXS, no Captiva e no Jetta, todos de preços próximos.

Essa ótica é também bastante usada, pois há um número considerável de compradores potenciais que começam a seleção de seu próximo carro pela faixa de preço. Há também os features e acessórios dessa categoria, ou seja, um consumidor considera também que um veículo de R$ 70 mil não é aceitável sem couro ou sem ABS e airbag e por aí vai.
BMW Z4 Cupê

 Às vezes, por meu gosto deveras exagerado por carros antigos, algumas pessoas me perguntam o que acho de veículos ditos "retrô". Devo dizer, que na maioria das vezes, pergunto de volta "o que você entende por retrô?". New Beetle, Mini e Cinquecento, como meu amigo Marco Antônio Oliveira disse em sua estréia (welcome, old chap!), se dizem retrô, mas são caricaturas. Z4 é puro retrô, mesmo envolto na mais destilada encarnação (encarração??) do flame surfacing de Chris Bangle.

A questão é, na verdade, outra. Gosto de carros antigos não pelo cromado, mas sim pelo significado, pelas proporções, pela alma, pelo "clima". A maioria dos ditos "retrôs" focam só no cromado, sem ligar para o resto, preocupado em copiar pela imagem idéias, ideais, comportamentos e um "clima" que não volta mais. Então, vamos deixar algo bem claro, sobre o dito "retrô": copiar um carro de 30-40 anos atrás é algo muito errado do ponto de vista de um apaixonado por carros como eu. O que deveria ser feito é na verdade algo que gere uma vontade de ser copiado daqui a 30 ou 40 anos. Algo novo, com alma, com ideais, que inove, empolgue, inspire, deixe saudades quando sumir, apaixone, torne-se pôster em quarto de criança, estampa de camiseta, carrinhos de brinquedo...

Voltar a um glorioso passado não é copiá-lo, e sim, reeditar seus ideais. Quem quer algo realmente antigo compra o original. Que venha o futuro! O que você acha?

BE



Significado é algo complicado de definir. Certamente esta lista não é de carros ruins, todos os abaixo estão bem acima da média. Certamente não diz respeito ao sucesso ou fracasso comercial, todos os citados são casos de sucesso.

Esta lista é sobre admiração, ou falta dela.

Todo mundo respeita um Corolla, alguns até gostam muito dos seus. Mas não tem como se escrever uma ode a ele, é algo banal e sem graça, um meio de transporte eficiente mas efadonho.

E diz respeito também à futilidade. Algo fútil é algo não duradouro, passageiro, irrelevante para os que admiram o automóvel como a expressão máxima de seus criadores. Tudo que é feito de coração, por mais humilde que seja, é nobre.

Os carros abaixo não entram nesta categoria.

1) Alfa 8C "enganazionne":
"La vettura carcamana de Modena e Milano", manjada ópera italiana longa e efadonha, em que uma linda menina é filha bastarda de um casamento inglório entre duas famílias inimigas.


Ae



A Porsche está prestes a lançar o novíssimo Panamera, o primeiro esportivo 4-portas de quatro lugares da marca. O quarto modelo (911, Boxster/Cayman, Cayenne, Panamera) que está sendo apresentado sob o tema "uncompromised". Ou seja, foi desenvolvido sem comprometer a esportividade em nome do conforto e da carroceria quatro-portas.

Curiosidade: origem do nome Panamera

A "Carretera Panamericana" é um sistema de rodovias expressas que ligam o Alasca à Terra do Fogo, na Patagônia, com aproximadamente 48.000 km de extensão. Na porção que liga o extremo sul ao extremo norte do México era realizada a Carrera Panamericana (carrera é corrida em espanhol), similar à Mille Miglia, na Itália e à Targa Florio, na Sicília. Em 1954, o Porsche 550 RS Spyder chegou em primeiro e segundo lugares na classe até 1.500 cm³. Com o sucesso na corrida, a Porsche passou a utilizar o nome Carrera para designar alguns modelos e agora está usando o nome Panamera também em referência à prova.

Se você estiver com tempo, vale a pena navegar, ou viajar, no rico e muito requintado "hotsite" especial para o Panamera. Logo na abertura tem um vídeo maravilhoso com belas imagens e uma trilha empolgante. Lá dentro tem mais vídeos, matérias e downloads que são uma calma distração para os olhos e para a cabeça. Acabei de passar quase uma hora olhando tudo. O cadastro para acesso é rápido.


PK
Deixei para postar este artigo sobre a Toyota hoje em respeito ao centenário da GM, celebrado na semana. A General Motors é e seguirá sendo um dos maiores contendores automobilísticos globais e sairá da crise fortalecida, como em outras vezes em que enfrentou problemas em sua história.

Na revista HSM, do bimestre setembro-outubro, há uma análise na sessão "Dossiê - Culturas Poderosas" sobre a Toyota e sua eficiência como marca.

Mais uma revisita às práticas, cultura, filosofias e processos que colaboraram para seu enorme sucesso empresarial, além de ser a mais lucrativa dos fabricantes de veículos de massa. No ano fiscal de 2008, encerrado em março deste ano, faturou US$ 230 bilhões e lucrou US$ 15 bilhões.
Ae
O mundo tecnológico em que vivemos ao mesmo tempo que assusta com a velocidade avassaladora da evolução dos equipamentos, também impressiona e atiça ainda mais a vontade de consumir brinquedos cada vez mais sofisticados.

Estou resistindo o máximo possível ao magnetismo criado pelo iPhone. Um dos meus argumentos internos para não comprá-lo é que pagarei muito caro para ter um brinquedo que se tornará obsoleto em 180 dias, assim que uma nova versão chegar.

Mas agora, com alguns aplicativos muito interessantes chegando ao mercado, está ficando cada vez mais difícil. Já está no mercado o primeiro aplicativo de medição de performance automobilística para o iPhone e iTouch.
 


Essa vontade toda de ter um esportivo me fez lembrar onde tudo isso começou. Quando eu tinha por volta de dez anos de idade, meu pai comprou um Alfa Spider 2000, 1974. Dirigi o carro no meu aniversário, na cidade universitária, para meu deleite. Quatorze anos depois ele voltou a ter um carro desses. E aí embaixo vai o relato de um final de semana que passei com ele, para um evento de subida de montanha no interior paulista. Desculpem o português ora chulo, ora simples demais, mas é um texto que tenho guardado, escrito no calor do momento:

"Rodar 850 km numa semana faz tudo parecer natural, mas não deixa você encarar com naturalidade a falta de rigidez do Spider. Mas tudo bem, é só levá-la com calma que não tem galho.

Dos pontos, o óbvio. Conversível é tudo de bom e do melhor. Viajar à noite, sob o céu estrelado, e de manhãzinha, com o nascer do sol são experiências que todo mundo devia ter uma vez por mês. Ainda mais ao volante de um Alfa e ouvindo Simon e Garfunkel. Carro de veado o kct!


 

O Squalo é uma curiosidade do tempo dos carros fora-de-série brasileiros, como eram chamados os pequenos fabricantes que abundavam no Brasil.

Não vou repetir essa estória, pois todos sabem que quase tudo acabou com a reabertura das importações em 1990.

Digno de nota nesse carro, o volante de um só raio, bem copiado do Citroën DS 19.

Pergunto apenas onde está o Squalo, que foi até mesmo matéria de teste da Quatro Rodas e nunca mais se ouviu falar. Estará na coleção de alguém, esperando o próximo encontro importante de antigos para aparecer? Minha vida é cheia de perguntas...

JJ
























Aí vai uma das primeiras fotos entusiastas que recebi do Paulo Keller, velho amigo.

A loja fica em Miami, EUA, e a data parece coisa de antanho: 1996.

Claro que está com qualidade ruim, pois foi escaneada. O original é do tempo do filme e da revelação em laboratório, todo mundo se lembra? Tirávamos a foto e só depois de revelada se sabia a qualidade. Me lembro de um filme que minha burrice danificou durante minha lua-de-mel. Usei-o duas vezes, perdendo 72 fotos, inclusive algumas de um Dodge Viper dentro de uma concessionária, o primeiro que vi de perto.

Agora é mais fácil.

JJ


Para o leitor Kleber Barroso que solicitou o wallpaper em tamanho maior.

V8 Ford (1280 x 940)



Quando criança viajávamos com freqüência para o interior paulista, Araraquara, Monte Alto e Ribeirão Preto. Uma de minhas lembranças mais marcantes do caminho era a fábrica dos pequenos jipinhos de plástico e fibra de vidro, a Gurgel. Sempre haviam algumas dezenas no pátio.

Mais tarde, nos tempos de surfista, tive minha única experiência a bordo de um Gurgel. Um grande amigo, bem descolado por sinal, teve um X-12. Eu estava no Guarujá quando ele chegou com o seu novo carrinho, mais um amigo e duas pranchas. Passaram lá para me convidar para surfar na Praia Branca, atravessando o morro que fica antes da balsa para Bertioga. Então fomos os três com as pranchas no banco da frente reclinado e dois bem apertados no banco de trás. O xarope do meu amigo aproveitou toda a sinuosidade da estrada e fez todas as curvas possíveis de lado. Foi muita diversão.
Olá a todos!

Ando um pouco sumido, pensando um pouco no futuro. Mini e Alfa vão bem, parados lado a lado na garagem, um rindo das minhas desgraças com o outro. Preciso tirar os pára-choques da Alfa para levá-los ao polimento, mas aparentemente o tanque de combustível deve sair antes do pára-choque traseiro. Ao constatar isso, juro que ouvi o Mini rindo. Ou enferrujando, não sei ao certo...Logo desisti e nesse tempo que sumi nada fiz nos dois carros.

Tentei andar de Alfa, mas como amante esquecida que se tornou, ela instiga, instiga, e depois de dez minutos simplesmente faz que não é com ela e me deixa na mão... (ops, desculpem mais uma vez os leitores familiares deste blog — parece que com o Alfa não há como não ter frases de duplo sentido). As chuvas atrapalharam, não por que os carros não podem se molhar (vão enferrujar  anyway, então por que evitar a chuva?), mas pelo desânimo natural que chuvas causam.

Estive no evento comemorativo dos 15 anos da Audi e lançamento do A4 no Parque do Ibirapuera em São Paulo.

Confesso que tinha uma grande expectativa sobre esse evento e esperava algo diferenciado com requinte e luxo, mas achei bem pobre e não reflete o que a marca representa (ou representou) no Brasil. O local é impróprio e apertado e a ambientação é pobre. Saí de lá com a sensação de que estava faltando algo e que a Audi não explorou devidamente a oportunidade para contar sua história com mais detalhes e mostrar a evolução tecnológica da marca de uma maneira didática.

Talvez algo mais grandioso não possa ser justificado pela média de vendas de apenas 120 carros por mês em 2008 dos quais 100 são A3. A Audi encolheu muito!

Mas isso não tem problema, pois o meu tempo foi muito bem gasto observando e fotografando os modelos expostos.

Entre eles estão as últimas novidades da marca e alguns modelos históricos que não vemos todos os dias nas ruas ou em museus.

Logo na entrada o primeiro modelo exposto é um GT Malzoni que se relaciona diretamente com uma das argolas do logotipo da Audi, a DKW, de quem o GT herdou a base mecânica.

No mesmo ambiente está um impecável (restaurado) Type R Imperator de 1929, o primeiro V-8 da marca. Um carro enorme com toda a robustez esperada de um carro alemão.

No corredor estão os A5, A3 Sportback, Q7, TT Roadster e um S8 V10. Mais adiante o novo A4, que perto do A5 e do S8 nem chama muita atenção. Todos fechados e sem acesso ao interior. Novidade para os meus olhos é o pequeno A1 Project Quattro com propulsão híbrida, sendo um possível concorrente do Mini. A grade dianteira — na verdade uma grelha mesmo — é gigante e o capô com a borda arredondada não causam boa impressão.

No final do ambiente estão os outros modelos especiais, o "911 killer" R8, que também é o carro do Homem de Ferro, e o incrível Type C de Grand Prix de 1935/36.

O Type C apresenta algumas curiosidades. Desenvolvido por Ferdinand Porsche, ele surpreendeu a todos com seu enorme motor V-16 montado entre o piloto e o eixo traseiro. O V-16 de 6 litros é superalimentado com um compressor Roots e tem potência de 520 cv a 5.000 rpm, proporcionando uma velocidade máxima de 340 km/h. O Type C foi invencível durante a temporada de 1936.

Os carros ainda estarão lá neste sábado e domingo, das 10h às 22h, com entrada franca. Vale a pena conferir.

15 Anos da Audi no Brasil

PK
Eu sei, eu sei, prometi registrar aqui dicas e truques pAra um bom planejamento de viagem. Como timing é tudo, embarco hoje pra mais uma dessas road trips, espero eu, memorável como as anteriores. Os dias que antecedem qualquer viagem são caóticos e não sobrou tempo suficiente pAra elaborar adequadamente o que eu havia prometido.

Em menos de duas semanas estarei de volta, com ânimo renovado e cheio de fotos e histórias.

Agradeço novamente a paciência.

Um abraço a todos! Navegar é preciso, viver...



Com a chegada do Dodge Challenger e do Chevy Camaro, a Ford, que reinava absoluta como o único representante dos pony cars no mercado americano, já está se mexendo.

Aos poucos, a Ford está revelando novidades sobre o Mustang 2010 que deve ser apresentado no Salão de Detroit em janeiro de 2009.

Além de mudanças no design da carroceria, é também esperada uma revisão nos motores V-8 e V-6, com melhoria de desempenho e redução de consumo de combustível, e a introdução de um novo motor 4-cilindros turbo visando a redução da dependência americana do petróleo importado.

O emblema do cavalinho galopante também terá suas formas revisadas sutilmente.


PK
 


Aí vai uma dica pra quem pensa em viajar para Los Angeles ou proximidades.

Bem perto da famosa Rodeo Drive, a avenida onde se concentram todas as marcas de moda mais luxuosas do mundo, fica o museu automobilístico Petersen.

O museu foi fundado por Robert E. Petersen, que também foi o responsável pelo lançamento das revistas americanas Hot Rod, em 1948 e, mais tarde, a Motor Trend.

São aproximadamente 300 carros que representam a história do automóvel nos Estados Unidos. Os carros estão separados por épocas e temas dispostos em espaços específicos. Alguns temas são: os primórdios do automóvel, corridas, combustíveis alternativos, design e hot rods.

Estive lá em julho e alguns dos modelos que mais me impressionaram foram o Rolls-Royce Phantom I 1925, customizado pela Jonckheere em 1934, que ganhou o Peeble Beach em 2005; o Jaguar XK SS que foi do Steve McQueen; o GT40 MkII; e o Veyron. Na verdade, fiquei impressionado com quase tudo.

Sem dúvida, um programão para autoentusiastas.

Se preferir ver as fotos numa galeria clique aqui:
ÁLBUM MUSEU PETERSEN

Para mais informações, veja o site do museu:
PETERSEN AUTOMOTIVE MUSEUM
 
PK
 


O leitor Kleber Barroso (o sempre Insano), e fanático por V-8s, suponho eu, comentou no post V-8 Wallpaper:

"O dia que eu conseguir decidir entre esse logotipo e o dos Ford A, farei minha primeira tatuagem!"

Kleber, aí está o logotipo V-8 da Ford para deixá-lo  mais indeciso.


PK




Para comemorar o aniversário de 15 anos da Audi no Brasil e lançar oficialmente no país o novo Audi A4, a Audi realizará um evento aberto ao público de 11 a 14 de setembro, no Porão das Artes, do Prédio da Bienal do Parque do Ibirapuera, em São Paulo.

Estarão expostos tecnologias atuais e carros do futuro, além de carros históricos que marcaram a evolução dos automóveis no mundo como o Audi Union Type C, o protótipo híbrido A1 Project e outros.

Data: de 11 a 14 de setembro (quinta a domingo)
Horário:
Quinta das 14h às 18h.
Sexta das 10h às 18h.
Sábado e domingo das 10 às 22h
Local: Porão das Artes, no Prédio da Bienal do Parque do Ibirapuera, em São Paulo.

Entrada franca

Ae
Há exatos 31 anos começava, no Autódromo Internacional do Rio, a era do álcool nas corridas. Tudo porque o governo proibira qualquer tipo de corrida de automóvel, já para o ano de 1977, em nome da "racionalização" do uso de combustíveis.

Esforços da Confederação Brasileira de Automobilismo, pelo presidente general Eloy Menezes, e pela comunidade automobilística, com a participação ativa da imprensa, convenceram o Conselho Nacional do Petróleo, na pessoa de seu presidente, o general Oziel Almeida da Costa, a permitir as corridas desde que o combustível fosse álcool etílico hidratado carburante.

O Proálcool já estava em andamento desde 14/11/75 e o general se convenceu de que usar álcool nas corridas de automóveis serviria para ajudar a alavancar o programa e divulgar o novo combustível.
















Esta semana a Ford lançou o Focus III, em evento realizado em Bariloche, Argentina. Ficamos sem a segunda geração, lançada como MY 04 na Europa e a primeira pareceu nunca ter atingido os volumes de vendas esperados em seus principais mercados objetivo, Brasil e Argentina.

Na Europa, em alguns países, o Focus é best-seller, seu segmento, o "C" é o mais competitivo do mundo. Muitos jornalistas especializados, bem como autoentusiastas reconhecem que lhe sobram atributos como produto.

Mas as vendas no Brasil, indicam estas qualidades não foram entendidas o suficiente, para lhe dar a posição que merecia. E olhem que a Ford apelou para preço mais baixo de todos, aproveitando-se da situação de câmbio favorável em sua terra de origem.




Semana passada fiz uma visita ao amigo Alexandre Gracia (não é o da Globo), também conhecido como Mr.V8, Ogro do Agreste, Kenny Rogers (rsrsrsrs) e, por fim, simplesmente AG. Uma das autoridades máximas do Brasil em motores V-8 e, um dia quem sabe, colunista deste blog.

ChegUei lá, na pacata cidade satélite de Sobradinho, a cerca de 30 quilômetros de Brasília, no domingo de manhã. Acho que o Ogro tinha acabado de acordar, pois estava calmo e sereno. Depois de uma meia hora de prosa partimos para ver suas máquinas; uma coleção de Mopars e Chevys todos com motor V-8, é claro! Opa, tinha um que não! Mas é um V-10. Uma Dodge Ram 8,0 que serve de transporte para os motores encomendados pela clientela.

Mas vamos ao que interessa: andar numa cadeira elétrica! Isso mesmo, numa eletrizante Caravan 1975 lime green transplantada por ele mesmo com um small block 350 de aproximadamente 325 cv e um eixo Dana (eu nunca vou aprender isso!).






Há anos escrevo comparando um motor com uma orquestra. Muitas são as sutilezas que passam despercebidas das pessoas, e até dos profissionais da área. Numa orquestra, mudar a configuração e a distribuição dos instrumentos faz a música soar diferente, embora a orquestra siga a mesma partitura. É o que ocorre quando ouvimos a mesma música executada por um quarteto de cordas e depois por uma orquestra sinfônica.

Um motor é muito similar. Ele não é um componente único. Ao contrário, é um ajuntamento de componentes que operam em conjunto para realizar uma tarefa complexa. Como numa orquestra, se trocarmos estes componentes ou os modificarmos, o motor responderá de uma forma diferente.

Ao contrário do que muita gente pensa, os coletores de admissão e de escapamento não são meros canos que alimentam o motor de mistura fresca e o descarregam dos gases quentes queimados. Num paralelo com os instrumentos de uma orquestra, os coletores seriam os instrumentos de sopro pela sua similaridade de funcionamento.

Comecemos pelo básico.

Um dia ainda vou ter um V-8...


PK
Saab 900 Turbo 1991 e Saab 9-3 Turbo X 2008


Saab é uma de minhas marcas preferidas, pois são carros esquisitos. Eram, ao menos até o início da década de 1990, quando a GM adquiriu a divisão de automóveis dessa fabricante de aviões, carros e caminhões (lembram-se do nome Saab-Scania?) e iniciou os projetos comuns, utilizando muitos componentes Opel, principalmente.

Agora em 2008, a Saab apresentou o Turbo X, ou Turbo Black, modelo especial sobre o 9-3, seu menor carro, reeditando a série negra que foi o apogeu do clássico 900 Turbo, apenas menos raro que a última série, chamada de Ruby, ano 1993.

Aproveitaram agora também para estrear a tração nas quatro rodas em carro de passeio da marca, sistema chamado de xwd (cross-wheel-drive).

Pois bem, é um sedãzinho médio com produção limitada (não sei por que bancar a difícil), com 40,8 m·kgf de torque e acelerando de 0 a 100 km/h em 5,7 segundos. Uma maravilha da engenharia Saab + GM, pouquíssimo divulgada no Brasil, como é de praxe com a marca.

Os Saab da General Motors são menos estranhos do que os clássicos, quando os suecos malucos estavam sozinhos em casa para fazer o que quisessem, mas são carros sempre com alguma característica fora do comum. Uma marca que vale a pena conhecer.

JJ
Você gosta de lavar seu carro ?

Meus amigos e parentes consideram-me um anormal, pois me dizem que lavar carro é muito chato, pura perda de tempo. Obviamente, como sempre acontece, tudo que muitas pessoas me dizem eu desconfio.

Motivos para eu mesmo lavar meu carro:
- o carro é meu;
- é exercício físico;
- é economia;
- permite conhecer detalhes que eu nunca veria se não lavasse;
- permite avaliar se as peças são fixadas com qualidade;
- evita de algum maluco passar um pano ou luva nas rodas e depois nos vidros (carro se lava de cima para baixo);
- posso dar mais uma esfregada final nos vidros com detergente;
- evita de passarem brilhozinhos e cheirinhos bregas por dentro e por fora;
- evita aqueles papéis no assoalho, e aqueles saquinhos de lixo na alavanca de câmbio;
- eu posso dizer: "Está limpo e fui eu que lavei".

Quando foi a última vez que você lavou seu carro?

JJ
O leitor Gabriel Melane nos deu a dica de uma lista dos 10 carros clássico mais cultuados de todos os tempos, de acordo com a revista Forbes. Com certeza ela não é uma unanimidade, uma vez que não é nada fácil fazer uma lista como essa.

De qualquer jeito, vale a pena dar uma olhada no link abaixo e conferir.

Top 10 clássicos mais cultuados de todos os tempos

Obrigado, Gabriel.

Ae




Ok, mesmo se tratando de robôs que se transformam em carros (e outras máquinas), "Transformers" definitivamente não é um filme para entusiastas por automóveis como nós. Para falar a verdade, acho a idéia dos "Transformers" bem irritante e nunca gostei nem dos brinquedos.

Porém no primeiro filme pudemos ver algumas cenas de ação do novo Camaro. Cenas bem eletrizantes que com certeza contribuiram para aumentar o falatório todo sobre o carro.

Agora no segundo filme é a vez do Corvette; um novo conceito, chamado Centennial, será uma das estrelas do filme.




Outro dia tive a feliz oportunidade de andar de Ford modelo T 1926 junto com o Arnaldo Keller.

Apesar de reconhecer a importância do modelo T na popularização do automóvel na América e conseqüentemente no mundo (foram fabricados mais de 15 milhões de unidades!), confesso que nunca tive amores por ele; talvez por nunca ter andado em um.

Gostei muito da experiência. O tempo de contato com a relíquia foi muito curto e dado a complexidade dos comandos, que será devidamente explicada pelo Arnaldo na Car and Driver, achei melhor me concentrar nas fotos e curtir o passeio.

Ao final a experiência foi muito enriquecedora e me fez ver o T com outros olhos.

Não percam a Car and Driver de setembro!

PK


Como vocês já sabem, há mais de uma semana, estou com English fever. Achei uns Lotus desmontados por aí, pensei em mil maneiras de como comprá-los mesmo sem saber os preços, sonhei com Lucas, Lockheed, Girling, Chapman etc. E, por estranho que possa parecer, me lembrei que tinha levado "a amante italiana" para um polimento. Não tanto me lembrei, na verdade, fui lembrado, pelo dono do ateliê que cuidou do tratamento. Tinha esquecido completamente da danada, desde que o Mini surgiu em nossas vidas...

"A amante italiana", como o apelido indica, é algo que gera inveja nos olhos dos mais atentos, é algo que provoca as mentes mais sórdidas, é algo que fala alto para que todos notem, é algo que mexe com nossos mais profundos sentimentos, e é algo que tem um custo de manutenção absurdamente alto frente à diversão que proporciona, e que pede acessórios caríssimos. "A amante italiana" é um Alfa Romeo GTV, 1973, vestido no mais belo nero. Passeando com os olhos pelas curvas de sua carroceria, alguns não podem deixar de se sentir provocados. (Pais, tirem as crianças da sala) tocar suas partes internas, e ouvir a sinfonia dela gritando alto é algo que faz homens crescidos corarem (ok, ok, esse não é o nível esperado nesse blog familiar, me desculpem — mas só aqueles que já tiveram no mínimo um íntimo final de semana com uma amante dessas pode concordar sem corar).
Todos os dias gastamos parte de nosso tempo no trânsito. Cidade grande no Brasil é quase sinônimo de estresse, tensão e perda de tempo.

Será que é muito difícil perceber o quanto poderia melhorar se o egoísmo fosse deixado de lado ao dirigir qualquer veículo?

á que muitos não são gente civilizada na maior parte do tempo, que tal usar o ato de conduzir um veículo para tentar evoluir?

Aprender sobre a evolução dos carros, motos e outros "auto-móveis" pode ajudar a admirar essas máquinas incríveis, e respeitá-las mais, respeitando também as pessoas ao redor.

Minha dica é o livro da editora Alaúde, "História do Automóvel", de José Luiz Vieira, engenheiro automobilístico e jornalista, amigo de alguns aqui deste blog.

Isso não é um comercial pago, apenas uma sugestão muito boa para quem gosta de entender de carros, e não apenas saber o que foi lançado hoje.

Recomendável ao extremo.

JJ


Atendendo a pedidos, aí vai um novo wallpaper. Desculpem, mas não deu tempo de escrever sobre o carro. PAra falar a verdade, mal deu tempo de fotografá-lo.




Um abraço, PK