google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014): Cadillac
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Parece carro "de cinema"

A década de 1970 foi mesmo esquisita. Após o ser humano pisar na Lua em 20 de julho 1969, boa parte da humanidade parecia acreditar que tudo era possível. As cinco missões adicionais que colocaram humanos em solo lunar nem mesmo chamaram muita atenção do povão, mesmo nos Estados Unidos, pois se acreditava que aquilo já era fácil e rotineiro, sentimento baseado na falta de conhecimento técnico que imperava no mundo, e que só piora. Aquela mesma falta de conhecimento que acha que fazer um carro é fácil, e que uma corrida de dragsters é moleza, afinal  “é só reta”.

Muitos achavam que tudo seria permitido, embalados pela cultura hippie, que já mostrava sinais de cansaço, mas ainda tinha seguidores e influenciados (algo menos pior que o medíocre comunismo, que morreu faz tempo mas ainda tem adeptos hoje) que deram vazão à criatividade de formas diversas. Entre esses, um inglês que sabia o quanto era difícil conceber um veículo automotor.
No começo dessa década, no Reino Unido, Robert Jankel (1938-2005), um  empresário do ramo têxtil, iria iniciar um trabalho de personalização de automóveis, e logo após, de construção,  movido pela paixão que nutria pelas máquinas de quatro rodas. Nunca foi hippie, mas sua maior obra foi algo totalmente fora dos padrões comportados. Começou em 1971, e conseguiu ganhar dinheiro a ponto de poder abandonar seu trabalho na indústria têxtil.

Mapeamento de superfície a laser - Cadillac Eldorado 1957
Foto: Hexagon Metrology

Alguns dias atrás o Bob escreveu aqui sobre as miniaturas da coleção de carros nacionais que está no mercado.

Descrevia ele a perfeição de cada um deles, e posso dar minha opinião que são mesmo muito próximas de um carro de verdade miniaturizados. Tenho alguns e é mesmo notável. O que mais impressiona nesses carros e em outros vários que existem em lojas que trabalham com produtos de boa qualidade é a forma geral do carro, não apenas detalhes.

Quando olhamos miniaturas antigas ou de marcas de pouca expressão, podemos ver carros tortos, que são deformações do original.  Esses produtos que não são fiéis ao carro de origem tendem a desaparecer, pois o consumidor e colecionador está cada vez mais exigente, como o comprador de carros de verdade.

Cadillac Eldorado 1978

Sempre que se fala sobre alternativas para o petróleo, muito assunto é gerado, e imaginamos se o mundo seria diferente sem os nossos adorados motores a pistão.

No passado recente, últimas quatro décadas, várias empresas e instituições tentaram fazer a turbina funcionar em automóveis de uso normal, já que uma das soluções para não depender de petróleo é a turbina a gás, ou como a maioria conhece, a turbina de avião. Uma delas tentou usar o carvão mineral, para não depender de petróleo. Foi a General Motors.


Mesmo com o tempo horrível de ontem resolvi acordar cedo e fazer umas fotos no encontro mensal de antigos na Estação da Luz em São Paulo.

Fotografei alguns Ford A e detalhes de outros carros com destaque para o maravilhoso Lincoln Continental com seu desenho limpo e portas traseiras invertidas. Entre esses outros estão: Fusca, Kombi, SP2, Puma, Chevelle perua, Mercedes 190E 2.3, Impala, Ford Thunderbird, Cadillac, Rural e até um Fiat 147 picape.

Como sabem, sou fã de carteirinha de performance wagons. São práticas, rápidas e civilizadas para o uso comum. E agora há uma nova opção vinda das terras do norte da América. Finalmente a Cadillac apresentou o CTS-V Sport Wagon.

Obviamente, por ter a designação V no nome, embaixo do capô não está um diesel econômico e sem graça. Lá encontramos um dos melhores motores de todos os tempos já feitos, o LS9 small block da Chevrolet. Sim, o mesmo do Corvette ZR-1 e do CTS-V sedã.
Assim como o sedã, o LS9 foi restringido a "apenas" 563 cv, aproximadamente 80 cv a menos que a versão usada no ZR-1. A tecnologia do resfriador de ar com circulação de água ajuda a elevar a capacidade de admissão de ar do motor, por meio do compressor de dois rotores de quatro lóbulos, tecnologia desenvolvida para o ZR-1.

A GM anuncia que disponibilizará o carro com a opção de câmbio manual de seis marchas. Os números de desempenho não foram divulgados, mas devem fazer inveja a muito 911. A suspensão recebeu os amortecedores com tecnologia de controle eletrônico, com a ação magneto-reológica, onde um campo magnético interage com o fluido dentro do amortecedor, deixando o amortecedor mais ou menos firme, de acordo com a condição de exigência instantânea.
Logo mais algum desmiolado vai colocar esse carro em Nürburgring, e não acho difícil que seja mais rápido que os concorrentes, assim como o sedã foi, para o espanto de todos que viram uma barca americana cravar tempo nos europeus locais. How cool is that?

O design é claramente Cadillac moderno, com linhas retas e bem vincadas. Como é de cada um o gosto nesta parte, apenas digo que eu gosto e acho bonito. Agradecemos a Bob Lutz por ser um entusiasta maluco e concordar em fabricar esse carro, que vai trazer problemas à concorrência europeia neste mercado, dominado pela BMW e Mercedes-Benz.
MB


Hoje, 8 de janeiro, é o dia de um rei. O rei do rock'n'roll Elvis Aaron Presley.
Se estivesse entre nós, Elvis faria 75 anos hoje.

Em homenagem ao eterno Elvis, não poderia faltar comentar a relação que Elvis tem com o Corvette.

Em 1967, no filme "Clambake" (Barco do Amor) Elvis dirigiu o Corvette dos Corvettes. O único Stingray Racer 1959 de Bill Mitchell, desenhado por Larry Shinoda e que influenciou o desenho final do Stingray C2 de 1963 a 1967. Para o filme, o carro de Mitchell foi pintado de vermelho e aparece em ocasiões diferentes. Após o filme o carro foi revertido para a cor prata original.




A história que vou contar hoje é bem conhecida, mas eu gosto muito dela, e por isso não resisto à tentação de contá-la novamente aqui em nosso querido blog.

Henry Ford deixou de ser um mero inventor para se tornar um homem de negócios quando, com ajuda de um grupo de investidores de Detroit liderados por William Murphy, fundou a Detroit Automobile Company, a 5 de agosto de 1899, 110 anos atrás.

Mas Ford ainda não havia conseguido aperfeiçoar sua ideia de automóvel, aquela que ia desabrochar no modelo T e fazê-lo o mais importante industrial do século. Naqueles tempos em que a tecnologia desta nova máquina ainda não era dominada, acabou por falhar em criar algo que pudesse ser produzido e vendido com lucro, e a empresa logo acabou. Ford de certa forma ainda tinha muito a descobrir.

A próxima tentativa veio com a Henry Ford Company, incorporada no fim de 1901. De algum jeito, Henry conseguiu que William Murphy investisse novamente a maior parte do dinheiro necessário, mesmo depois de perder bastante com o fracasso anterior.

Mas Henry ainda não estava pronto para ser um industrial; tinha àquela época descoberto as competições automobilísticas. Em busca de mais conhecimento sobre o animal automóvel, de glória e publicidade, e de dinheiro, Henry devotava a maior parte de seu tempo a um monstro cuspidor de óleo, um carro de corrida que atendia pelo nome de “999”, que traria a ele tudo isso, menos a parte do dinheiro...

Logo, Murphy estava possesso com a incapacidade de Ford de criar um carro vendável. Foi aí que ele teve uma ideia sem nenhuma possibilidade de sucesso: Achou que podia contratar um chefe para Henry Ford.

Entra em cena Henry Leland (foto no fim deste post), um dos diretores da Leland & Faulconer, uma oficina de usinagem famosa em Detroit. Leland fora treinado na fábrica da Colt (o lendário Springfield Armory), e era famoso pela elegância, precisão e durabilidade de suas peças usinadas. Àquela época, a L&F ficara conhecida por produzir excelentes motores para os Oldsmobile de Ranson Eli Olds. Em visita à fábrica de Ford, pintou um quadro aterrador de fracasso iminente para Murphy, e acabou sendo contratado como supervisor geral da Henry Ford Company.

Henry não durou muito ali; logo em seguida abandonou a empresa, e com ele foi-se o nome da companhia. Alguns dizem que ele foi demitido; outros, que pediu demissão; o que sabemos com certeza é que Ford não saiu contente. Murphy reorganizou-a com Leland como líder, e adotou um nome que todos conhecemos: Cadillac Automobile Company.

Cadillac era o sobrenome do fundador da cidade de Detroit, um nobre francês chamado Antoine de La Mothe Cadillac. Sob a batuta de Leland, a Cadillac ficaria famosa por iniciar a intercambiabilidade de peças, e seria comprada pela jovem General Motors em 1909, para ser a sua marca de prestígio e de luxo. Leland é reconhecido hoje como um dos maiores pioneiros do automóvel, e sua contribuição em técnicas de usinagem, precisão e tolerâncias é absolutamente inestimável.

Todos sabemos o que aconteceu com Ford: sua nova companhia (a terceira), Ford Motor Company lançou o modelo T em 1908, e em 10 anos ele era um dos homens mais ricos e poderosos do planeta.

Alguns anos depois da compra da Cadillac pela GM, em 1917, Leland e Murphy criam uma nova companhia: a Lincoln Motor Company, com a intenção de competir com a sua antiga empresa, com carros de alta qualidade.

Alguns anos depois, com a empresa em concordata, a Lincoln acaba por ser comprada por quem? Henry Ford. Em menos de um mês, Henry Leland estava desempregado.

Ford jurava de pé junto que fora uma lógica decisão empresarial, mas todos sabemos que, afinal de contas, o velho Henry conseguira, finalmente, sua vingança.

MAO

Hoje praticamente não pensamos no motor de partida. Mas não foi sempre assim.

Em 1912, quando a Cadillac lançou o primeiro carro sem aquela manivela deslocadora de braços, os consumidores mais endinheirados devem ter ficado muito felizes. Dependendo da posição em que o motor parava, a alavanca dava um forte coice, devido à compressão no cilindro.

Não sei quando a manivela foi banida de vez. Mas demorou muito até que o motor de partida se tornasse um equipamento de série até nos carros de entrada. O último carro a manivela que me lembro ter visto foi um Ford T 1926, 14 anos mais antigo que o Cadillac sem o item. Na hora de virar a manivela o dono me mostrou a melhor posição para evitar que um possível coice deslocasse o seu braço.


Deve ser influência do Blog do Hemmings Motor News, mas deu vontade de publicar algumas fotos de viagens etc...

Então aí vão, com breves legendas:

911T early-70´s, a Julieta de nosso Romeo, MAO.


The Atom Ant! - "Up and Atom, Atom Ant!" - Fitti-VW num passeio noturno


Pulga atômica, Fiat 600 com kit Abarth, Interlagos, 2005


DKW Carretera, Interlagos, 2005


Soul Brothers, Karmann-Ghia Dacon e 356, Interlagos, 2006, foto do Belli.


Plymouth Barracuda, alguma estradinha perdida no interior paulistano


Cadillac 1946, domingo ensolarado, Rod. dos Bandeirantes, 2006


Orange Fever; Fitti Volks, Fitti-Vê e, no cantinho, o "Patinho Feio", Interlagos, 2006




Big, Bad, Evil Black Bat, o Morcego Negro do também meu amigo PH, que já contou sua história aqui com a ajuda do MAO. Essa foto é da derradeira viagem nas mãos de Herr HanserDevo achar mais revirando meus arquivos... Não são PK-quality, mas acho que vocês vão gostar. Em outra nota, adicionamos um novo link para mais um blog. É o "vida de piloto", tocado pelo Adriano Griecco. Bom relato do dia-a-dia de um aspirante a piloto de F-Classic. Vale a visita.

A ecologia e a consciência ambiental estão em alta ao redor do mundo. Os elevados preços dos combustíveis são uma preocupação mundial e a indústria automobilística deve fazer a parte dela, criando carros cada vez mais econômicos e menos poluidores.

Jogadas de marketing dos grandes fabricantes passam a idéia de que todos estão investindo na preservação das reservas de petróleo e na redução do consumo de combustível. Realmente, nos últimos anos o desenvolvimento na área de powertrain pode criar motores muito mais eficientes e menos poluidores, mas algo ainda não está certo com tal idéia de economia.

Cada vez mais, os carros estão ganhando potência, e não apenas os super-esportivos com seus enormes motores, mas os carros convencionais também. Não existe mágica: se a potência aumenta, é necessário mais combustível na câmara de combustão. That's the way it is.

Vejamos como exemplo disso os sedãs. A BMW oferece o modelo 335i, um Série 3 com motor seis cilindros biturbo de 300 cv, algo muito próximo do que era um M3 anos atrás. Também estarão com um Série 1 com mais de 250 cv. A Mercedes oferece o C 350 de 270 cv, a Chrysler vende o 300 C de 340 cv (para mim, a melhor relação custo-diversão-benefício do mercado), e até a Honda apresentou o novo Accord V6 de 280 cv.

Isso sem falar nos carros com conotação de esportivos, e não me refiro a Porsches e Ferraris. Mercedes C63 AMG, 460 cv, BMW M3 e Audi RS4 com 420 cv, o australiano Holden de 500 cv e Cadillac CTS-V de mais de 500 cv. E ainda existem modelos acima destes, com potências ainda maiores.

Sejamos francos, o mundo não quer carros minúsculos, baratos e ecologicamente corretos. Isso não vende, como já foi mostrado por inúmeros casos passados. O mundo quer carros grandes, luxuosos e que demonstram status do seu dono. Os fabricantes lançam carros elétricos e híbridos para mostrar como estão preocupados com o meio ambiente, mas também colocam em seus revendedores os modelos grandes e potentes. Ainda bem.

Durante muitos anos, circuitos de corrida sinuosos e de curvas desafiadoras estiveram longe do target de desempenho dos carros americanos. Mas pelo que podemos ver, atualmente esta situação está mudando.

Diversos fabricantes de automóveis utilizam pistas especiais de testes para desenvolver seus veículos, mas uma delas vem sendo uma atração à parte. A seção norte (Nordschleife) do circuito alemão de Nürburgring, ou "The Ring" para os íntimos, cada vez mais é utlizado como pista de desenvolvimento e calibração para carros de produção. Com seus 20,8 km de extensão e todos os tipos de curvas, em subida acelerando, descida freiando e longas retas, representa um excelente terreno para acerto de chassi.

Como era de se imaginar, por muitos anos o domínio dos melhores tempos de volta foram dos carros europeus, esportivos feitos para trafegar velozmente nas estradas sinuosas do Velho Continente, mas os americanos estão se mostrando mais eficientes em acertos.

Quem dizia que carro americano só anda em linha reta, pode começar a rever seus conceitos, pois o recorde da pista é de um Dodge. Ok, ok, é um Viper ACR, que não deixa de ser um carro de corrida levemente amansado para andar na rua, mas é street legal mesmo assim, e está na lista oficial. Se não quiser aceitar esse tempo como recorde de carros de produção e legalizados para andar nas ruas, vejamos o próximo carro. Quem diria, um Corvette, com seus feixes de mola e motor com pushrods... São carros esporte de alto desempenho, foram feitos para serem rápidos em autódromos também. Mas um outro golpe dos americanos deixou todos surpresos, com um Cadillac (sim, um Cadillac, aquelas barcas de 16 m de comprimento de antigamente) sendo o sedã mais rápido ao redor do circuito, desbancando os tão aclamados sedãs esportivos alemães como os Mercedes AMG e os BMW M-Series.

Podemos nos questionar se esses tempos são realmente verdadeiros, coisa que vem sendo colocada em dúvida nas recentes discussões sobre os carros que marcam esses tempos, se eles não são carros de produção preparados especificamente para registrar excelentes voltas, como vem sendo questionado o Nissan GT-R (antigo Skyline), mas isso é conteúdo para outro dia.