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Corvette C7.R e Ferrari 458 Italia |
O primeiro Corvette, o original de 1953, com seu anêmico motor seis-cilindros Blue Flame de 150 cv de potência bruta, não era mesmo grande coisa em termos de desempenho. Quando Zora Arkus-Duntov tomou as rédeas do programa, logo colocou um V-8 no pequeno esportivo e o sucesso foi meteórico.
Não demorou para que o Corvette emplacasse também nas
pistas, com carros espetaculares e resultados que até os europeus se
surpreenderam. Vendo os últimos anos, um dos grandes representantes da dinastia
foi o C6.R, modelo que até o ano passado competia de igual para igual com
Ferrari, Aston Martin e Porsche.
Vencedor na sua classe em Le Mans e campeão da categoria em
2012, o C6.R além de rápido mostrou-se resistente, com a confiabilidade de um
V-8 Chevrolet mais do que conhecida e renomada. Criado pela Pratt & Miller,
empresa americana de preparações e projetos especiais, o modelo não deixava
nada a desejar em termos de tecnologia frente aos concorrentes europeus.
O Corvette C6.R da Larbre Competition em Interlagos |
O V-8 de um único comando alojado no meio do "V" e válvulas acionadas por varetas e balancins é a prova de que a simplicidade ainda é o forte para provas de longa duração. Quanto mais complicados, mais peças, maior a chance de um problema ocorrer. Nos primeiros modelos de 2005, o motor era um 7-litros derivado do LS7 para a categoria GT1, depois passou para 6 litros e até o 5,5-litros da última geração, já no que era a GT2.
Neste ano, com o lançamento da nova geração do Corvette
Stingray de rua, o carro de corrida também tinha que ser atualizado, e nasceu o
C7.R com a nova carroceria que remete ao carro de produção. O motor manteve-se
similar ao do carro anterior, 5,5-litros “varetado”, mas agora com injeção
direta de combustível e sem o sistema de comando variável disponível no carro de produção.