Há uma boa polêmica no nosso grupo sobre qual tipo de leitura de velocímetro é melhor, a tradicional analógica ou a digital. Eu sempre fui muito tradicional nesse ponto, sempre apreciei o ponteiro ques sobe na sua escala, até mesmo compondo o visual do quadro de instrumentos com o conta-giros. Mas revi esse conceito e hoje prefiro saber em que velocidade está o carro lendo um número diretamente.
Alguns carros como Audi, BMW e Volkswagen de Jetta para cima mais recentes possibilitam escolher no mostrador multiinformação localizado entre o conta-giros e velocímetro normais a leitura de velocidade em dígitos. Nos Porsches há uma janela no próprio conta-giros (foto acima) que exibe leitura digital. E em outros, como os Citroëns C3 e C4, só digital.
Há muitos argumentos contra e a favor de um de outro sistema. A favor do analógico a questão de ser mais fácil ver onde o ponteiro se encontra, desde que a escala seja adequada, permita boa sensibilidade de leitura, e o fato de se visuallizar a velocidade crescendo ao observar ponteiro sem precisar qualquer interpretação.
O meu argumento a favor do digital atualmente é não se depender de observação ponteiro-escala, bastando um relance para se saber a velocidade. Isso se torna ainda mais importante quando se deseja andar no limite da tolerância de medição dos radares e detectores de velocidade das lombadas eletrônicas, e pardais estabelecidos pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial (Inmetro) pela Portaria n° 115 de 26/6/98 do órgão.
Essa tolerância é de 7 km/h até 100 km/h e 7% acima disso. Por exemplo, se o limite é 40 km/h, somando 7 km/h temos 47 km/h. O aparelho só registrará a passgem a uma velocidade real (não a do velocímetro) de 48 km/h. Já numa autoestrada de 120 km/h de limite, mais 7% dá 128,4 km/h, que arredondando (isto é oficial) dá 129 km/h. Só a 130 km/h é que ocorrerá o disparo de equipamento de medição. Nesses momentos uma leitura precisa da velocidade, sem ter que interpretar o que o ponteiro mostra, é de grande valia.
Mais ainda quando se quer aplicar o erro de indicação de velocidade que praticamente todo velocímetro tem para se andar o mais rapidamente possível sem cometer infração. Nos carros com computador de bordo basta zerar a função velocidade média e observar o momento em que o o resultado do cálculo é mostrado, que é a velocidade real. Compara-se com o que o velocímetro exibe e sabe-se qual o erro. Adiciona-se este à leitura do velocímetro e desse modo pode-se andar no limite sem risco de ser multado. Essa capacidade o velocímetro analógico não possui. Pode ser feito, mas é difícil.
A verificação de velocidade com velocímetro digital é tão fácil que mesmo que ele esteja fora do campo de visão direto, como no Citroën C4 Picasso, localizado no centro do painel, têm-se noção exata de a quanto está o veículo.
Paimel do Citroën C4 Picasso com velocímetro no centro (foto motorclube.com) |
O primeiro Mini, de 1959 (esq.) e o MINI atual: velocímetros no centro (fotos cochesalaventa.com e aronline.co.uk)
Quanto aos demais instrumentos, podem ser analógicos, pois não requerem precisão absoluta de leitura. São até bastante decorativos, convenhamos, como mostra foto da abertura, o quadro de instrumentos do Porsche 911 Turbo.
Nos carros de corrida era muito comum fixar os instrumentos virados para que o que fosse normal deixar os ponteiros na vertical, inclusive e principalmente o conta-giros, que desse modo podiam ser verificados com a visão periférica, sem se precisar olhar diretamente para eles.
Sim, hoje velocímetro digital. Nem há o que discutir. O resto dos instrumentos é o resto.
BS
(Atualizado às 12h30 com informação de haver velocímetro digital no conta-giros do MINI)
BS
(Atualizado às 12h30 com informação de haver velocímetro digital no conta-giros do MINI)
Gosto do arranjo das motos atuais, com velocímetro digital e conta-giros analógico.
ResponderExcluirÉ, Bob, não podemos negar que o velocímetro digital tem suas vantagens em relação ao analógico. É mais funcional e ponto.
ResponderExcluirBeleza é questão pessoal. O ponteirinho subindo e descendo na escala tem seu charme, e isso é inegável.
Como eu jamais conceberia um Karmann-Ghia com velocímetro digital, acharia estranho também um C4 com analógico(não uso o Civic como exemplo pois minha referência ainda são os bons, duráveis e honestos Civic das gerações anteriores à atual).
No fim, resta, para pilotagem, que o contagiros seja analógico, em escala bem definida. Se for pra ser digital, que seja acrescido de uma discreta e eficiente luz-de-troca.
Grande abraço.
Concordo Bob;
ResponderExcluirOs ponteiros são bonitos e tudo, mas com a "popularização" de dispositivos repressores e não educadores, o bom mesmo é a informação rápida e mais intuitiva dos digitais.
O próprio GPS, cada vez mais em uso, decretará como segundo plano o uso do velocímetro analógico.
Eu particularmente não aprecio o velocímetro digital por que é difícil quantificar a aceleração/desaceleração do veículo.
ResponderExcluirTambém não gosto dos passageiros bisbilhotando sobre a velocidade que ando.
Já os dados de temperatura e pressão de óleo/água eu sou muito mais a favor do digital pois são dados que exigem uma leitura precisa.
Prefiro analógicos e que sejam posicionados logo atrás do volante.
ResponderExcluirBob, você tem certeza absoluta da tolerância dos radares? Ouvi do Kassabão que estavam baixando a tolerância para 5% ou algo assim.
ResponderExcluirAdemais, o GPS é um grande aliado nessas horas, pois ele mostrará sempre a velocidade real, mesmo que você mude diâmetro de pneus.
Pode até ser que o velocímetro digital proporcione uma leitura mais rápida da velocidade, mas prefiro o analógico e SEMPRE atrás do volante.
ResponderExcluirNão vejo a menor graça em paineis digitais. Mesmo na época do Omega, Kadett GSI em que "todo mundo" adorava aquele monte de luzinhas, eu achava tudo muito sem graça.
Outra coisa que também "não entra na minha cabeça" são esses painéis centrais. Gosto é gosto, mas jamais compraria um carro com um painel desse, acho horrível. Sem contar que, como disse o Perneta, é "ótimo" para os passageiros do banco traseiro pedirem para ir mais devagar....
Quando às multas, cansei de ver em estrada, vários motoristas de civic (já que é facil vc constatar a velocidade em que o cara trafega), ao passar por um radar cujo limite é 120km/h, reduzir para menos de 110km/h.
Marco
Sigo a ideia do Perneta: velocímetro, conta-giros e indicadores de pressão analógicos e indicadores de temperatura digitais, especialmente arrefecimento e óleo.
ResponderExcluirSe bem que... qual carro nacional traz indicação de temperatura de óleo? Diversos só tem luz-espia de superaquecimento do líquido de arrefecimento, impedindo que o motorista antecipe o problema.
Perneta
ResponderExcluirAcho que se pode quantificar aceleração, faço isso de vez em quando sem problema. Mas não entendo o que você quer dizer ao se referir à desaceleração. Seria eficiência de frenagem ou reduzir velocidade abruptamente diante de um pardal? Nesse caso o velocímetro analógico é até mais lerdo que o digital.
Ítalo
ResponderExcluirEm motores normais de série a temperatura do óleo deixou de ser preocupação há muito tempo, além de até 130 °C os óleos atuais, mesmo os minerais, segurarem a pressão em nível seguro. Quanto à luz-espia e termômetro d'água, hoje estes praticamente não se mexem mais além do normal, são feitos assim para não preocupar. Mas quando se mexem invariavelmente sobem de uma vez, condição em que sistemas de luz-espia acusam superaquecimento. O termômetro d'água deixou de ser essencial.
Um painel digital lindo era o do Monza, com contagiros em múltiplas cores e os odometros analógicos meio perdidos no meio. Foi tirado de linha por que a imprensa especializada da época achava difícil de ler. E, onvelhamos, o painel analógico dos monza/kadett era perfeito para a estrada: Poneiro vertical, tudo OK. Mais para a direita, muito lento, mais para a esquerda, rápido demais.
ResponderExcluirSe todo mundo que tem carteira soubesse dirigir nem seria preciso ter velocímetro.
ResponderExcluirsou dos que preferem ponteiros. mas são irritantes certos clusters, como os Pug 206/207 e os VW "Geração 3,5" (mostradores de fundo branco) cujos ponteiros lerdos não acompanham completamente a variação de velocidade e, sobretudo, rpm. Cambeia-se, por exemplo, de 2ª pra 3ª rapidamente, o giro já tá subindo e o ponteirinho atrasado ainda caindo da troca de marcha. uma meleca.
ResponderExcluirBob, você esqueceu da leitura de combustível. Quando é feita em medida digital discreta com escala pequena de cada barra do mostrador.
ResponderExcluirUm exemplo é o Fiesta conhecido como mk6. Nesse caso um analógico com a possibilidade de fazer interpolação era muito mais confiável.
Painel do A4 (e outros da linha Audi) atual é perfeito neste ponto. Grande velocimetro analógico e no LCD que está entre o velocimetro e o conta-giros, vc pode colocar varias informacoes, entre elas a velocidade.
ResponderExcluirhttp://blogs.insideline.com/roadtests/2010/10/2009-audi-a4-avant-warning-signs.html#more
http://blogs.insideline.com/roadtests/2010/09/2009-audi-a4-avant-the-three-faces-of-dic.html#more
Diego M. de Sousa
ResponderExcluirConcordo, é o ideal.
Bob, sobre o termometro de água, eu concordo com vc para o carro da minha mulher... ela liga e sai andando e nunca passa de 3-4k rpm mesmo. Meu caso que saio de casa e só pego uma estrada, fico de olho até chegar na temperatura de trabalho para levar até os 6k 6k e algo rpm no trajeto divertido e tranquilo que liga minha casa ao trabalho, por isso só luz espia nao funciona.
ResponderExcluirEduardo Zanetti
ResponderExcluirGosto também de conta-giros de escala gráfica, como no C4. Inclusive o shift light é a mudança de cor de todo o conta-giros de amarelo para vermelho.
Caio Ferrari,
ResponderExcluirEssa tolerância que citei não é da Prefeitura, mas do instrumento de medição, determinado pelo Inmetro. Pode ser que haja ou houvesse outra, mas não é oficial. Pode confiar no que escrevi.
Nunca dirigi um carro com velocímetro digital, por isso, não posso dizer que é pior ou melhor que o analógico (basta que seja razoavelmente preciso) ... não vejo problemas, desde que sua visibilidade no painel seja boa e o motorista não precise desviar a atenção para visualizá-lo ... acredito que seja uma questão de gosto ... algo parecido com os relógios de pulso ... quando surgiu o digital, as pessoas estranharam ... mas agora, que a disponibilidade é grande, vai "do gosto do freguês" ... mesma coisa aconteceu com os carros "4 portas" (que não era do gosto do basileiro, mas acabou "pegando"), o câmbio automático/hidramático (ou qualquer outro "ático que existe) também, quando as fábricas disponibilizaram em bom número, sua aceitação cresceu ...
ResponderExcluirGeraldo
Como você bem disse, Bob, para andar acima do limite de velocidade tem que aferir o velocímetro. Não dá pra aplicar "anda a 10km/h a mais" como regra, por exemplo.
ResponderExcluirO velocímetro do Civic Si não tem margem de erro. A velocidade que ele acusa é exatamente a mesma do GPS. Na verdade ele erra para menos, quando ele marca 215km/h o GPS marca 216!! Todas as outras marcações são idênticas.
Tenho um SI a menos de um ano, e também constatei essa margem nula do SI pelo GPS.
ExcluirAcho perfeita a Disposição do painel do civic, onde tem o contagiros e velocímetro centrais, ambos em posições privilegiada, principalmente pra andar no limite, tanto de rotação quanto de velocidade.
Os esportivos, mesmo com velocímetros analógicos privilegiam a posição central pro contagiros. Nos caminhões também, onde é mais importante andar no giro certo.
Marco
ResponderExcluirEu também tinha bronca de velocímetro central, mas quando é central e digital a consulta é tão boa quanto se estiver diante de você, acredite. No MINI, há no conta-giros um velocímetro digital. Inclusive, atualizei o post com essa informação, pois faltava. Permita-me dar-lhe uma dica quando tiver passageiros que eventualmente peçam para ir mais devagar ao poderem ver velocímetro central. Inicie a viagem ou trajeto guiando bem calmo, como se tivesse uma caixa de ovos solta no banco traseiro. Va aumentando o ritmo aos poucos e quando chegar ao seu modo de andar ninguém reclamará.
O Inominado
ResponderExcluirUma vez peguei um Vectra que era assim, não tinha erro de velocímetro. 100 km/h era rápido, incrível.
Tenho um C4 e quando lançaram o carro também torci o nariz para o painel central... mas bastam 10 minutos com o carro para se acostumar.
ResponderExcluirComo fica em uma posição avançada, mais próximo ao para-brisa e os números no indicador são garrafais, desvia-se menos a atenção da estrada para conferir a velocidade do que com os painéis na posição convencional, que têm que ficar abaixo do aro do volante.
Hoje prefiro essa posição central (avançada), sem sombra de dúvida.
Em alguns carros Ford é possível "ativar" um velocímetro digital. Eu já testei em Escort Zetec e em Fiesta Street. É simples, basta ligar a ignição mantendo o botão que zera o odômetro parcial acionado. O velocimetro deve varrer todo o campo, bem como os demais mostradores, a partir desse momento o mostrador passa a mostrar diversos parâmetros, como um computador de bordo, um deles é a velocidade real, sem erro. Já usei muito esse recurso em ralis de regularidade.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBob,
ResponderExcluirPor incrível que pareça, no Jetta eu percebi que o velocímetro digital é mais lento, principalmente em desacelerações.
Sobre luz-espia para temperatura do líquido de arrefecimento não mostrar quando o motor ainda está frio, o Tiida tem uma boa solução: traz uma outra luz-espia, azul, que apaga quando o motor aquece. Nele realmente não há necessidade de relógio com ponteiro.
Grande abraço a todos.
Eu pessoalmente acho que a combinação mais bonita é um velocímetro digital e um conta-giros gráfico (digital, mas não numérico). Similar aos painéis digitais da Chevrolet nos anos 90.
ResponderExcluirMas ainda acho que os mostradores de ponteiro são mais práticos e simples de ler, pelo simples fato que com o tempo, só de "bater o olho" na posição do ponteiro você já sabe a velocidade que está, sem precisar efetivamente ler o número como no digital.
Outro problema do digital é que as pessoas tendem a ter preferência por números, e isso pode ser um fator de distração se o motorista começar a se esforçar para andar em números "redondos", por exemplo, múltiplos de 10 ou de 5. Já no de ponteiro, a idéia de estar "quase a tal velocidade" é mais natural.
Num futuro próximo, creio que essa discussão nem será mais necessária, conforme se popularizarem os painéis de instrumentos virtuais: na verdade telas de computador, em que o motorista poderá escolher a apresentação dos dados da maneira que mais o agradar.
Caio Cavalcante
ResponderExcluirSempre noto ponteiro mais lento do que números decrescendo. A luz de frio é muito importante. O Ford Galaxie era assim e o Honda Fit/City também. Serve para acusar válvula termostática presa aberta, especialmente numa descida de serra. Também, qualquer demora em apagar após ligar o carro pela manhã indica problema na válvula. No City que sei há poucos dias a lâmpada azul apagava antes de chegar à rampa de saída da garagem.
Rodrigo Savazzi
ResponderExcluirInformação preciosíssima. Como descobriu isso?
Arruda,
ResponderExcluirÉ muito fácil de ler e praticamente não se abaixa os olhos.
Anônimo 1/2 12:32
ResponderExcluirExperimente, faça um teste numa concessinária e depois conte-nos o que achou.
Olá Bob. Em relação ao quadro de instrumentos, o meu sonho é que ele fosse um computador tablet de tela de 7 polegadas, posicionado à frente do volante, e que eu pudesse configurar quais instrumentos eu quero visualizar, se analógico ou digital, luz-de-troca, etc, e, inclusive, houvesse a possibilidade de escolher um modo de visualização para quando estivesse dirigindo na cidade ou na estrada. Se todas as informações já estão disponíveis no módulo de injeção, isso parece que é algo tecnicamente possível. Um abraço.
ResponderExcluirBob, soube dessa em um encontro do pessoal da antiga Fiesta HP. É muito útil mesmo.
ResponderExcluirUsando um pouco o Google achei um site com explicações mais detalhadas, inclusive com o que significa cafa função.
http://fiestawhite.wordpress.com/2010/10/19/tutorial-%E2%80%93-ativando-o-modo-test-do-seu-ford/
Abraços
Lubrico
ResponderExcluirNão é mais necessário esperar a temperatura chegar ao normal para exigir do motor. Antes precisava porque os óleos não chegavam à viscosidade prevista enquanto não esquentasse, elevando muito a pressão de óleo, que chegava a danificar retentores. Também, a condensação de mistura ar-combustível era alta com motor frio, ocasionando falhas na aceleração enquanto o coletor de admissão não esquentasse. A prova do que afirmo são os motores dos carros híbridos, que entram em funcionamento em regime máximo assim que necessário, sem nenhuma espera para atingirem temperatura normal. Turbinas de aviões e helicópteros também não exigem aquecimento, é ligar e decolar.
Octávio,
ResponderExcluirTotalmente possivel.
Felipe,
ResponderExcluirVocê está certo, não precisaria mesmo. O método de determinar velocidade numa via por 85 percêntil começa com um grupo de motoristas dirigindo o velocímetro coberto e estabelecendo-se aí a média de velocidade imprimida pelo grupo. Isso nos EUA, porque aqui sabemos que é a velocidade com mais chance de aumentar o faturamento com multas.
Oliveira,
ResponderExcluirO tema foi velocímetro, o resto dos instrumentos tanto faz. Me entendo com qualquer tipo de medidor de combustível, embora o ideal seja comlementar a avalição do que resta no tanque com a função Autonomia do computador de bordo.
Rodrigo Savazzi
ResponderExcluirVi lá, perfeito. É informação típica da fábrica ou de fornecedor. Mas só em carros com odoômetro digital, como está aviso bem no começo. Obrigado por passar a mim e aos leitores.
E os HUD (heads-up display, ou velocímetro projetado no vidro), como tem nos Camaro? O que voces acham, será uma tendência? Embora eu nunca tenha dirigido um carro com isso, achei bem interessante, espero que apareça em mais modelos.
ResponderExcluirSobre a temperatura: Embora eu concorde que os motores atuais já funcionem bem ainda frios, ainda acho importante saber se a temperatura de regime já foi atingida, pois se exigimos do motor frio ele geralmente consome mais, por conta da mistura mais "rica" nessas condições.
Bob, os Focus e alguns Ecosport tinham esse recurso que o Savazzi falou. Não sei sobre os novo Focus. Além de velocímetro existem muitas outras funções que podem ser utilizadas nesse modo.
ResponderExcluirOs ar condicionado Climatronic da VW também permitem algo semelhante, sendo, em alguns casos, possível até calibrar alguns sensores e parâmetros.
Alexandre,
ResponderExcluirAs informações projetadas no para-brisa (HUD)são bem visíveis, mas não sei se é tendência. O Peugeot 3008 tem HUD. A fase de aquecimento é rápida e não chega a afetar consumo por conta do enriquecimento da mistura.
Eduardo Zanetti
ResponderExcluirPela tabela vê-se que são procedimentos de teste. Deve ter no Focus também e igualmente nos VW.
Sim, Bob, no ar Climatronic da VW tem acesso a mais de SETENTA funções INCLUSIVE velocidade real instantânea em km/h ou milhas caso seja necessário.
ResponderExcluirBasta, com o carro ligado e o ar em off, apertar três teclas simultaneamente e abre o menu de funções, a velocidade é a 16 ou a 17 função, depende do carro.
Dá até pressão do turbo...
Bob, sair acelerando o motor frio faz sair uma fumaça meio azulada, parecida com aquela de motor queimando óleo. já observaste isso? qualquer veículo, qualquer marca, até novos
ResponderExcluirOi Bob,
ResponderExcluirAcredito no que diz com relação a nao precisar aquecer o motor para pisar, mas prefiro esperar, ainda depois de trocar a turbina original (K03)por outra (K04) e quase dobrar a potencia..
Bopb;
ResponderExcluirAproveitando a informação do Rodrigo Savazzi: A Ford Ranger eletronica tem algo semelhante. Desliga-se a chave de ignição, aperta-se o botão de zerar o hodometro e mantém-o nessa posição. Ligue a chave e dê a partida. Quando o motor pegar, solta-se o botão que zera o hodometro e um autoteste tem inicio.
É só ir apertando o botão do hodometro e uma nova função aparece.
Abs!!!
Shimomoto,
ResponderExcluirTudo isso é manual do proprietário ou a informação veio de outra fonte?
Shimomoto
ResponderExcluirA mensagem anterior foi minha sobre a Ranger. É que eu estava logado como Autoentusiastas.
Gosto do sistema como o do Porsche 911, além de agradar a gregos e troianos eu prefiro ter as duas medições.
ResponderExcluirPonteiro para o uso normal e o digital com ótima precisão para se rodar no limite(tanto se ele for da pista ou posto pelo condutor).
Agora algo que eu nunca me toquei(ate pq não lembro de um modelo de grande volume assim) é o erro de leitura que se pode ter em carros com ponteiro no centro...
Falando em painel no centro, não gosto, nem se for digital...
Alexei e Eduardo Zanetti,
ResponderExcluirQuais são esses três botões que devem ser apertados? Esse procedimento vale pra todos os climatronics?
Grande abraço
Eu passei a gostar de velocímetros digitais após ver o do New Civic, que mantém o velocímetro a poucos centímetros do para-brisas, e em letras razoávelmente grandes, com o conta giros em posição de destaque "dentro" do volante.
ResponderExcluirMas se os mostradores forem analógicos, que sejam com o conta giros "no centro dos olhos", como nos Porsche, Subaru WRX e vários outros esportivos, e de preferência com os ponteiros apontando para baixo quando desligados, como nos Alfa Romeo e Ferrari. Ai eu gamo.
Mas para os mostradores suplementares, eu prefiro eles no centro do painel, na mesma posição dos inclinometros do Palio Adventure Locker, e com ponteiros mesmo. Não por eu ver alguma vantagem neles, mas quando eu entro em um carro turbinado, e não vejo os três "reloginhos" (pressão do turbo, e pressão e temperatura do óleo) sobre o painel central, passa a sensação se que falta algo. Mas repudio os mostradores na coluna A.
Aliás, se algum dia eu viesse a turbinar um Palio, eu correria atrás da carcaça dos inclinometros da Locker para acomodar os reloginhos.
Acho que me desvirtuei um pouco do assunto.
Ah, Lubrico,
Geralmente, recomendam para esquentar motor, que você ande durante um tempinho com giro baixo ou médio e em baixa velocidade. É melhor esquentá-lo andando do que parado. Não sei se é verdade, mas se puderem confirmar eu agradeço.
E vai incomodar menos seus vizinhos. Aqui no meu condomínio, um vizinho que insiste em esquentar o motor do seu Corcel 2 parado e esticando até o fim da rotação, ISSO AS SEIS HORAS DA MANHA, DE BAIXO DA MINHA JANELA! Pensei que fosse algum problema no carro, mas ele teve um Chevette e um DelRey antes e fazia o mesmo. E os três eram á gasolina.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirTambém tem essa nos AC da Audi, depois eu posto aqui um passo a passo...
ResponderExcluirFalando nisso!
ResponderExcluirAlguém já ouviu falar de modo de teste para os GM?
Caio Cavalcante, com o motor ligado e o ar condicionado em "OFF", aciona-se as teclas "diminuir ventilador" + "tecla azul" + ECON , e com as teclas "+" e "-" navega-se pelas funções. Essas teclas para os climatronic dos Golf GTI, tem pequena variação para os de Polo, Bora e afins.
ResponderExcluirProvavelmente funciona para todos os Climatronic, a confirmar com o primo Alexei.
Lutz, o AC da Audi tem as mesmas funções ou muito semelhantes ao AC da VW. Nos carros de acelerador a cabo, uma função a menos que no de acelerador eletrônico.
ResponderExcluirSou partidário do analógico, você tem noção da indicação do passado, da atual e do próximo, você se "situa" bem naquele momento.
ResponderExcluirO mesmo acontece com os relógios de pulso e basta lembrar que os digitais foram moda e sumiram, não te "posicionavam" corretamente dentro daquelas 24 ou 12 horas.
Acho o analógico muito mais charmoso. Já escolhi carro por causa do painel.
ResponderExcluirOff:
ResponderExcluirBob, gostou da foto??
Ciro Margoni
ResponderExcluirE como!
Bob;
ResponderExcluirEssa informação eu consegui com um amigo de Belém do Pará que era proprietário de uma Ranger 3.0 eletronica como a minha. Ele disse que foi um Consultor Tecnico da Ford que ensinou a ele.
Testei na minha e funcionou certinho. O primeiro teste aparece escrito "gauge" no hodometro. Os ponteiros vao até as rspectivas marcas maximas descem para as minimas e voltam a indicar normalmente. Depois, "bulb": Todas lampadas do painel (estranhamente não acende a lampada da vela aquecedora), e depois, conforme vai apertando o botao do hodometro, uma sequencia de uns 20 testes que eu honestamente desconheco
Um grande abraço
Para quem gosta de velocímetro digital, os novos carros da GM como o Spark cotadíssimo para substituir o Celta (veja aqui: http://playrp.blogspot.com/2009/11/spark-chega-portugal-veja-mais-fotos-do.html) tem agora "painel de moto". E não estou falando da CG 125, mas das "jaspion" que usam velocímetro digital e contagiro analógico. Os outros instrumentos ficam no painel digital. O estranho é o do novo Sail chinês, sucessor do Classic por lá que tem velocímetro analógico e contagiro digital (veja aqui, preciso arrumar o post... http://postimage.org/image/lnn2zzl0/).
ResponderExcluirEm tempo, o novo Aveo que se chamará Sonic nos EUA terá esse tipo de painel também. Parece que será um padrão nos carros compactos da marca. Em breve vou publicar um post no meu blog.
ResponderExcluirPara quem não quer esperar, olha o painel da criança: http://postimage.org/image/2d37rvzac/
ResponderExcluirSenhores
ResponderExcluirClaro que não consegui ler os 65 comentários acima, mas quero dar minha opinião.
A melhor forma de apresentação da instrumentação é através de monitor de vídeo onde o cliente escolhe o que e como acompanhar. Meu Ipad vai fazer parte do painel do carro de trackday que estou construindo. Cronometragem "in-board" e velocímetro via GPS.
Acho que painel de automóvel logo vai ter "service-pack" na Internet pra corrigir "bugs"
1k2
ResponderExcluirBom esse painel. Notou a posição do ponteiro quando chegar a rotação de troca? Vertical!
Caro Bob,
ResponderExcluirA central de boatos afirma que esse carro irá concorrer com o "New Fiesta" (ou mini-Focus?) em uma faixa intermediária entre o Ágile e o Astra, caso seja mexicanizado (o carro vai ser fabricado nos EUA).
Bob;
ResponderExcluirOutro dia descobri por acaso que o Peugeot 207 da minha esposa, o marcador de temperatura sobe e desce sem programação definida (tipo subir até a metade e parar)
Até tirei foto. Depois te mando!
um abraço
Interessante também é o Painel do LF-A que tem "modos". E é uma tela digital que simula os "reloginhos".
ResponderExcluirComo falaram, a tela digital é bem mais versátil que os ponteiros analógicos
Shimomoto
ResponderExcluirQue incrível! Será que não é defeito? Já andei em 207 e Passion e não me lembro de oscilação.
O Honda S2000 tem mostradores bem interessantes:
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=nO4_XzePbg4
Vou de analógico!!
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