Todas as histórias da Volkswagen e seu carro-ícone, o VW Sedã, ou Fusca, esbarram num problema: a marca, ou modelo, como são descritos, só existem a partir do final da Segunda Guerra Mundial na Europa, ocorrido em 8 de maio de 1945. Isso impõe uma dificuldade para os historiadores, que são forçados a mencionar algo inexistente.
A razão é muito simples. a ideia era fabricar um carro que fosse popular, que tanto Ferdinand Porsche quanto Josef Ganz tinham e que Adolf Hitler acabou tomando como bandeira política. Automóvel sempre foi um bem de consumo altamente desejado, especialmente naqueles anos 1930. Só os mais abastados podiam tê-los e torná-los acessíveis resultava em popularidade.
Mas carro popular, ou carro do povo, em alemão é formado pelas palavras volks e wagen, que no idioma de Goethe formam uma só, volkswagen. É como se escrevêssemos aqui carropopular. O que complica mais a vida dos historiadores é o fato de substantivos em alemão terem sempre inicial maiúscula. Desse modo, seja no início ou no meio de uma frase, carro do povo em alemão, carrodopovo, sempre será Volkswagen.
Tanto é assim que quando foi lançada a pedra fundamental da fábrica num vilarejo chamado Fallersleben - que viria a ser Wolfsburg depois da guerra, nome dado pelos americanos, os primeiros a chegar à região - o carrodopovo não tinha nome. Na pomposa cerimônia realizada no dia 26 de maio de 1938 o carro até então não tinha nome. Entenderam as dificuldades dos historiadores da Volkswagen e do Fusca?
No discurso da solenidade, o Hitler anunciou o nome do carro, ante a perplexidade de muitos, principalmente de Ferdinand Porsche e seu filho Ferry. O carrodopovo foi batizado de carro-forçapelaalegria, Kraftdurchfreude-Wagen em alemão, oficialmente KdF-Wagen. Esse foi o nome de batismo do carro que depois se tornaria Volkswagen. "Força pela Alegria" era um dos motes da Força Alemã do Trabalho, dentro dos ideários do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, fundado justamente por Adolf Hitler.
Imagine-se a estranheza de um carro alemão sendo exportado para os mercados mundiais - era a ideia também - chamando-se KdF-Wagen. O mais incrível é que se não houvesse a Segunda Guerra Mundial, seria com esse nome que o carropopular, o Volkswagen, seria chamado.
Carro de qualquer marca, como Opel, Standard Superior da Gutbrod, desenho de Josef Ganz, podia ser carrodopovo, Volkswagen, pois esse nome não era marca, como vimos.
A cartela de poupança para aquisição do carro popular alemão (oldclassiccar.co. uk) |
Na reprodução acima, que mostra a cartela de poupança pela qual compradores (trabalhadores) iam comprando e colando selos de 5 marcos imperiais (RM) a cada semana, até completar 990 RM, o preço do carrodopovo. Nela está claramente indicada a marca do carrodopovo, do Volkswagen: KdF-Wagen.
Só quando os americanos passaram o controle da região para os ingleses e estes começaram a produzir o carro é que o nome Volkswagen/carrodopovo passou a ser o nome da fábrica e do carro. A fábrica era simplemente a Fábrica Volkswagen, ou Volkswagenwerk. Assim continuou mesmo depois que foi entregue de volta aos alemães-ocidentais, sob o comando de Heinrich Nordhoff, até ser constituída uma sociedade de capital misto chamada Volkswagen GmbH (Limitada) e vários anos depois tornando-se a Volkswagen AG (S.A.).
Um nome esquisito, mas que pegou e se tornou desejada em vários mercados, inclusive o Brasil.
Um nome que ninguém estranha mais.
BS
Bob, e por que Fusca no Brasil?
ResponderExcluirOnde surgiu o nome?
Isto me lembra o relato da sobrinha da primeira dona do meu Sedan 1953, ela disse que quando sua tia chegou com o carro, ninguém sabia pronunciar o nome da marca, discutiam se seria "Vólks-vaguem" ou o quê... a corruptela de "Volks", prounuciado como no alemão, "Fôlks", pode ser uma explicação para o nome Fusca, via processo de derivação imprópria.
ResponderExcluirAdalberto;
ResponderExcluirNão sei até que ponto é verdade mas...
Volkswagen....Volks...Como "V" em alemão pronuncia-se "F" então "Folks" e de Folks para Fusca foi um passo.
Em Portugal Fusca chama-se "Carocha" que dizem que significa barata.
Hoje em dia, sonhando um pouco, a VW poderia desmembrar seu grupo resgatando os nomes da AutoUnion, a Audi como Audi, os carros de entrada como DKW, os esportivos como Wanderer e os luxuosos como Horch.
ResponderExcluirAfinal, a VW enfrenta muito preconceito por alguns que torcem o nariz por ter um carro de luxo da marca "caroodopovo".
Maaaaas como eu disse, só deixando a imaginação voar... rs
A letra V em alemão é lida/falada da seguinte forma: FÁU
ResponderExcluirA letra W é assim dita: VÊ
Então, VW se fala: FÁU-VÊ
FÔLKS-VAGUEN
O porquê de Fusca, Fuca, Fuque, aí não sei!
Bob,
ResponderExcluirSe não me engano, a forma correta é Kraft Durch Freude.
Estou lendo o livro que retrata a criação do Fusca pelo prisma do engenheiro Josef Ganz, "A verdadeira história do Fusca". Ele foi um grande crítico da indústria alemã do período entre-guerras, a qual relatava como atrasada e não preocupada com o progresso da nação. Ele defendia a criação de um carro pequeno, leve, barato aerodinâmico, de chassi tubular central, motor traseiro, suspensão dianteira independente e eixos oscilantes na traseira. Trabalhou como consultor técnico da Mercedes-Benz e da BMW, onde aplicou a alguns projetos essas características técnicas.
Suas idéias regulavam com as de Hitler, que desejavc motorizar o povo alemão. Mas, havia um problema: Josef ganz era judeu, sofreu grandes perseguições.
Ainda não terminei o livro, mas o recomendo.
Um grande abraço
Eu li em algum lugar que teria sido a Opel quem primeiro apareceu com o nome Volkswagen. Teria sido durante uma feira de automóveis e ao apresentar um modelo concorrente ao projeto de Porsche, eles teriam dito: "meu Führer, eis o seu Volkswagen". Ao que Hitler teria teria respondido: "só existe um Volkswagen, o KDF-wagen".
ResponderExcluirMe parece que é no Best Cars que tem isso.
Bob,
ResponderExcluirE sobre uma oferta que teria sido feita à Ford, de adquirir a então futura VW, mas que os americanos/ingleses haviam "esnobado" uma empresa que fazia um carro no nível do besouro. Procede?
Volkswagen era o nome de um tipo de carro, como o Bob disse, um substantivo comum. Assim como Tropfenwagen era o carro em forma de gota, denominação dos carros aerodinâmicos da época. Antes do Fusca, existiram alguns Volkswagen, que não eram tão Volkswagen assim. Josef Ganz utilizou essa denominação dese o início da década de 20. Realmente uma bela encrenca para historiadores!
ResponderExcluirpois é, um termo comum, a fabrica do carropopular continua até hoje com o nome...
ResponderExcluiraqui por exemplo já vemos o logo VW da Volkswage-werk (que se preparava para fabricar KDF-Wagens)de 1938
http://strangevehicles.greyfalcon.us/picturesu/v6.jpg
esse mesmo logo tinha versão com a suástica no meio,
Também estou lendo "A verdadeira história do Fusca". Também recomendo o livro. Trata da influência de Josef Ganz no conceito do carro popular imaginado na época entre as duas guerras, principalmente. Identifica todas as características apregoadas por Ganz no projeto de Porsche. E a apropriação indevida de suas idéias. Interessante ver que muitos dos conceitos eram bem anteriores ao Engenheiro Ganz, como os semi-eixos oscilantes, motor traseiro refrigerado a ar etc.
ResponderExcluirAdalberto
ResponderExcluirUm dos veículos de comunicação para o qual trabalho é a revista Fusca & Cia., onde sou editor técnico e escrevo uma coluna todo mês. Na edição 38, novembro de 2009, resolvi contar, na coluna, a origem do nome Fusca. Saiu espontaneamente da cabeça de cinco jovens, entre adolescentes e pouco mais velhos. Isso no Rio de Janeiro por volta de 1954/1955, quando o VW ainda era raro no Brasil. Essas pessoas eram eu, meu irmão, os primos e irmãos David e Billy Sharp, e um amigo comum, o Sérgio Peixoto de Castro. Por que exatamente Fusca, não sei, mas certamente tratou-se de algo carinhoso em relação ao cativante e diferente automóvel. Só sabíamos que a letra "V" em alemão é fau e não vê, que Volks pronuncia-se Folks, que "W" é vê, e que "g" é guê. Sempre pronunciamos "Folks'vaguen", embora o L fosse mais para u . Pode ser que Fusca tenha sido corruptela de pronúncia de Volks. De qualquer maneira deve ficar bem claro que não reinvindico nada, atribuindo a criação do nome ao acaso. É apenas uma curiosidade.
Corsário Viajante,
ResponderExcluirRealmente, muitos não gostam desse nome em carros de luxo
Prof. Chico,
ResponderExcluirCorreta a sua interpretação. Veja minha resposta ao comentário do Adalberto mais acima.
Shimomoto
ResponderExcluirOs dicionários dizem que carocha é besouro, escarevelho.
Caio Cavalcante
ResponderExcluirIsso, Kraft, força, faltou o "t". Já corrigi. Li o livro e quando você termiinar de lê-lo, vai ver que Ganz advogava o carro dessa configuração, mas esta não foi ideia dele. E o carro que ele imaginava, que chegou a se materializar no Standard Superior, era muito inferior ao que Ferdinand Porsche criou.
Clésio Luiz,
ResponderExcluirTem no Best Cars, mas acho que o chanceler disse outra coisa, pois o nome KdF-Wagen só surgiu rm 26/5/38. Esse Salão de Berlim foi em 1934.
Rodrigo Ciossani,
ResponderExcluirProcede. Os ingleses ofereceram a fábrica e o carro a Henry Ford, chegaram a mandar carro para Dearborn, mas não houve interesse por parte do americano. Um livro que vale a pena é o "Battle for the Beetle", do Karl Ludvigsen, tem na Amazon. Explica tudo o que aconteceu depois da guerra em detalhes.
Rômulo Rostand
ResponderExcluirJosef Ganz não era um cara sério. Como pode alguém ser editor de uma revista de automóveis e ao mesmo tempo ser consultor técnico da Mercedes, BMW e Adler? Mas vale a pena ler o livro, sem a menor dúvida.
É, percebi que o autor do livro é um pouco apaixonado demais pela causa. Alguns protótipos feitos por Porsche já apresentavam mais semelhanças com o Fusca do que os contemporâneos feitos por Ganz. Para mim, seu grande êxito foi como crítico.
ResponderExcluirEssa prática de prestar consultoria para vários fabricantes, embora não muito correta, não era comum à época?
Bob, saberia um bom livro para indicar sobre a gênese do Fusca, de acordo com a história "oficial"?
Bob, Romulo e Caio;
ResponderExcluirInteressante lembrar que quando ofereceram a fabrica da VW para Herny Ford II e para os ingleses e ambos desdenharam o Fusca, ningueem assumiu a paternidade do carro. Depois que o Fusca "virou o que virou" mais que um carro, o icone de uma geração, aparece Joseph Ganz, o Discovery Channel, numa visão americana da historia apresentou outro inventor alem˜ao para o VW...
É sempre assim
Se a VWB retomasse a produção de Fusca, teria comprador.
ResponderExcluirBob,
ResponderExcluirBom ter sua opinião sobre Josef Ganz. Ainda não terminei o livro e é imprudente formar opinião a partir de uma única fonte. O autor passa a imagem Ganz como um gênio injustiçado, mas a narrativa não pode fugir totalmente da realidade e o isolamento de fatos descritos levantam suspeitas sobre a seriedade de Ganz. Durante a leitura cheguei a compará-lo com o nosso Assis Chateaubriant pelo uso do quarto poder.
Mas, compartilho da opinião que vale a pena ler o livro, sim. E até acho que certa forma Ganz teve seu valor como compilador de boas idéias.
Ah, é o quarto livro que leio da Alaúde e esse ano, comecei com o "Gurgel um Homem de Fibra" depois "A Implantação da Indústria Automobilística no Brasil" e "Automóveis no Brasil". Agradeço a indicação do site. O próximo que pedirei é "A História do Automóvel".
Abraço
Daniel Shimomoto,
ResponderExcluirAinda não vi esse programa da Discovery, mas fiquei curioso, um novo pai da criança? Como você diz ... é sempre assim, rsrs. Assim caminha a humanidade.
Rômulo, Daniel,
ResponderExcluirAlgo como filho feio não tem pai? Rs
Mas depois descobriram se tratar de um patinho feio que virou um cisne
Anônimo 19/2 21:03
ResponderExcluirTambém acho que o Fusca teria comprador caso relançado. Mas eu gostaria de ver o modelo 1302 feito aqui, que inclui: 1) carroceria de vidros maiores, com a do mexicano; 2) suspensão traseira por braço semiarrastado; 3) suspensão dianteira McPherson. Infelizmente o motor boxer teria de ser arrefecido a líquido para se enquadrar nos atuais limites de emissões. Teria de ter radiador ou radiadores na dianteira, como no 911. Haveria a questão da segurança passiva, mas nada que não possa ser resolvido.
Bob,
ResponderExcluirO Fusca mexicano era dessa versão, digo a 1302? A nossa Variant II tinha todos os itens que você descreve?
Perdemos uma boa chance de tê-los no Itamar. Pelo menos o sistema da suspensão traseira da kombi poderiam ter adotado, não?
A diferença entre as duas kombis, com dupla homocinética e não, é gritante em favor da mais nova quando se dirige.
Caio,
ResponderExcluirAcho que é exatamente isso. rsrs
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirCaro Bob,
ResponderExcluirO Karl Ludvigsen conta em "Battle for the Beetle" que o Dr. Porsche ficara horrorizado com o nome "KdF-Wagen" escolhido por Hitler: seria um desastre em termos de marketing no mercado externo, importante para a economia de escala da qual todo o projeto dependeria (o que se mostrou verdadeiro no pós-guerra).
Curioso também é o nome escolhido para a cidade criada ao lado da fábrica em Fallersleben: Stadt des KdF-Wagens (hoje, Wolfsburg). E também os outros bens de consumo duráveis cuja popularização era pretendida junto à classe trabalhadora, como o Volkskuhlschrank (geladeira do povo).
Caio Cavalcante, se me permite, além do excelente "Battle for the Beetle" já recomendado pelo Bob, eu citaria ainda:
- "Small Wonder", de Walter H. Nelson; e
- "Beyond Expectation - The Volkswagen Story", de K. B. Hopfinger (esgotado)
No Brasil eu desconheço boas traduções ou obras originais, exceção talvez à obra de Alexander Gromow (que eu não li). Fica a sugestão para a Editora Alaúde, cujo portifolio é exemplar e que de certa forma agora "deve" um bom livro com a história, digamos, "oficial" do carrinho.
Eu comprei mas ainda não li o livro sobre Josef Ganz e a "verdadeira" história do Fusca, contudo me parece um tanto quanto exacerbado. Ainda assim, merece ser lido, sem dúvida.
A oportunidade de termos um novo Fusca fiel ao original foi perdida quando a VW desistiu do motor central-traseiro no up! sob a alegação besta de que tal configuração tornaria o modelo sensível a ventos laterais, quando qualquer um sabe que era para compartilhar mais peças com os outros modelos da marca, bem como também sabemos que uma Mitsubishi da vida foi especialmente competente para tornar seu i bem dotado de segurança ativa contra as lufadas dos caminhões alheios.
ResponderExcluirEsse post me lembra a tradicional ex-revenda Carro do Povo, de Porto Alegre, aqui ao lado de casa. Eles tinham um Karmann-Ghia 1200 branco exposto no showroom quando a loja pegou fogo no final dos anos 90... sei lá que fim levou esse carro.
ResponderExcluirAgora, sobre o apelido 'fuca', até hoje nunca vi nenhuma explicação convincente... heheeh
‘Carro do povo’. Dizem que é desse mal que padece o belo e sofisticado Volkswagen Phaeton. Tem pompa, mas ostenta no volante a pelota ‘VW’, símbolo comum demais para abastados mundo afora. Optam pelo Audi A8. A Hyundai deve enfrentar problema parecido com o luxuoso Equus. Jeitão de Mercedes, BMW e Audi, mas falta-lhe o peso de um brasão alemão do naipe. Só o tempo para quebrar tradições.
ResponderExcluirBob, pelo que sei, vc tem razão quando escreve que Fusca é uma corruptela de "folks". Claro, buscando esta lembrança na memória qdo, há quase 50 anos atrás, perguntei ao meu pai o que a maioria das crianças da época deve ter perguntado: "por que fusca?". Aí veio o "tigrão" e quase eliminou a palavra fusca da face da terra.
ResponderExcluirAcho que assistiremos uma nova corrida pelos carros do povo. O Tata Nano se não tem sido um sucesso de vendas, parece ter provocado uma avalanche de intensões de novos projetos nos grandes fabricantes. A última vem da VW, seu presidente, Thomas Schmall diz que investirão num subcompacto mais barato que o Gol “É o mesmo conceito do Tata Nano, na Índia, uma moto com cobertura” segundo ele afirma na matéria divulgada pela Auto Esporte em:
ResponderExcluirhttp://g1.globo.com/carros/noticia/2011/02/volkswagen-aposta-no-mercado-de-carros-mais-baratos-que-o-gol.html
Os norte-americanos pensam que inventaram o Universo! Afinal, todo ET não pousa nos Estados Unidos e fala inglês??
ResponderExcluirEles "americanizam" tudo.. Já assisti vários documentários sobre aviação, por exemplo, e eles endeusam os irmãos Wright, e costumam fazer um breve, muito breve, comentário sobre Santos Dummont. Já assisti um em que nem citaram o nobre Brasileiro!
Enfim, é como já foi citado.. O ideal é não confiar totalmente em apenas uma única fonte de informação.
Kantynho,
ResponderExcluirHá pouco tempo eu assisti a um programa no Discovery Channel no qual afirmava-se que o Ford T foi o carro do século (século XX, claro). O Volkswagen, segundo eles, ficou em segundo lugar.
Huahuahuahua...
ResponderExcluirObviamente né? Afinal de contas, os americanos são muuuuuuito melhores que os outros! :-)
Bob,vocês "apenas" definiram o carro que motorizou milhões de brasileiros e inúmeras gerações!
ResponderExcluirSimplesmente épico!
Mister Fórmula Finesse
Sandro e Kantynho
ResponderExcluirO Fusca ficou em quarto e o Porsche 911, em quinto. Em primeiro o Modelo T, seguido do Mini e do Citroën DS. O resultado da eleição foi anunciado no Salão de Frankfurt de 1999. Eu fiz parte do júri de 200 jornalistas do mundo todo, mas não pude ir ao final, pois em maio de 1997 fui admitido na GM e tive de deixar o quadro de jurados. Cheguei a ir ao Salão de Amsterdã em fevereiro de 1997, ocasião do anúncio dos 200 finalistas. Meus cinco primeiros seriam Fusca, Modelo T, Mini, Citroën 2CV e Jeep Willys.
Outra versão que circula por aí é que o lema "Força pela alegria" teria sido criado pela Juventude Hitlerista. Quanto ao visual do Fusca,afirmou-se que Ferdinand Porsche teria copiado os Tatra tchecoslovacos,de cujo projetista Porsche teria dito:"Bem,algumas vezes eu espiei por sobre seu ombro,e em outras ele espiou por sobre o meu".Verdade ou não,pelo menos visualmente,os Tatra e o Fusca tinham um bocado em comum.
ResponderExcluirBob,
ResponderExcluirDepois deste Post, reli algumas edições "Fusca & Cia", principalmente na sua seção - História & Técnica -, lá vi que mesmo o Fusca mexicano nunca se equiparou ao 1302. Fiquei indignado pela VW não ter nos oferecido uma versão equivalente à européia. Revoltante mesmo!
Com a leitura, fiquei imaginando que delícia seria dirigir um 1302.
Estarei viajando por Minas e há tempo estou pensando em aproveitar a viagem para procurar um Fuscão 1500 ou mesmo um 1300L. Hoje relendo as revistas a motivação aumentou e inclui nas possibilidades uma Variant II. Só depende agora das oportunidades compatíveis com minhas possibilidades que encontrar.
Abraço
Rômulo Rostand
ResponderExcluirProcure uma Variant II, não desista. A perua é sensacional com McPherson na dianteira e braço arrastado na traseira.
Não tô fazendo propaganda não, mas essa aqui parece novinha. Preço é um mero detalhe né?
ResponderExcluirhttp://www.reginaldodecampinas.com.br/gallery2/main.php?g2_itemId=191183
Kantynho,
ResponderExcluirBoa opção, só que é um Brasília.
Ainda asiim valeu aindicação. Abraço