A foto acima foi cedida a mim em 2002, época em que eu era funcionário da Prefeitura de São Bernardo do Campo. A memória me trai, mas acredito que foi presente de algum integrante do setor responsável pelas relações governamentais da VW do Brasil, ciente de que eu gostava muito de Santanas.
Não me lembro ao certo, mas na verdade isso pouco importa. O que realmente vale é que a imagem acima faz parte de um acervo histórico e cultural a indústria automobilística, que infelizmente não tem a sua importância reconhecida pelos fabricantes estabelecidos no Brasil.
Poucos anos depois, em maio de 2006, solicitei (em nome do Santana Clube do Brasil) à VW uma visita à linha de produção do Santana, que seria descontinuado já no mês seguinte. O pedido foi atendido pelo meu amigo Eduardo Pincigher (na época assessor de imprensa da VWB) e o relato dessa visita pode ser visualizado aqui.
Fiquei surpreso quando o Eduardo me perguntou onde eu havia conseguido a imagem de abertura desse post e lhe respondi dizendo que a imagem havia sido cedida anos antes pela própria VWB. Fiquei sabendo então que nem mesmo o próprio fabricante tem um controle sobre esses documentos históricos.
Verdadeiro tesouro para os entusiastas, muitos desses documentos são tratados como "arquivo morto" pelos fabricantes e tratados como velharias sem valor algum. É falta de respeito com a preservação da sua própria memória, como se a empresa não tivesse motivos para se orgulhar do que fez no passado.
Lembrando a todos que o valor desses documentos não se resume a imagens, mas também engloba os manuais técnicos de manutenção, de oficina etc. Um de nossos amigos nos consultou sobre a possibilidade de obter o Manual de Oficina da linha Opala/Caravan 1989, mas já foi advertido de que a missão será árdua.
A foto abaixo também é desconhecida pela VWB. Mas graças ao empenho de alguns entusiastas ela não foi sumariamente descartada, para alegria daqueles que apreciam a preservação da memória, seja de um fabricante, seja da indústria automobilística como um todo.
FB
Não me lembro ao certo, mas na verdade isso pouco importa. O que realmente vale é que a imagem acima faz parte de um acervo histórico e cultural a indústria automobilística, que infelizmente não tem a sua importância reconhecida pelos fabricantes estabelecidos no Brasil.
Poucos anos depois, em maio de 2006, solicitei (em nome do Santana Clube do Brasil) à VW uma visita à linha de produção do Santana, que seria descontinuado já no mês seguinte. O pedido foi atendido pelo meu amigo Eduardo Pincigher (na época assessor de imprensa da VWB) e o relato dessa visita pode ser visualizado aqui.
Fiquei surpreso quando o Eduardo me perguntou onde eu havia conseguido a imagem de abertura desse post e lhe respondi dizendo que a imagem havia sido cedida anos antes pela própria VWB. Fiquei sabendo então que nem mesmo o próprio fabricante tem um controle sobre esses documentos históricos.
Verdadeiro tesouro para os entusiastas, muitos desses documentos são tratados como "arquivo morto" pelos fabricantes e tratados como velharias sem valor algum. É falta de respeito com a preservação da sua própria memória, como se a empresa não tivesse motivos para se orgulhar do que fez no passado.
Lembrando a todos que o valor desses documentos não se resume a imagens, mas também engloba os manuais técnicos de manutenção, de oficina etc. Um de nossos amigos nos consultou sobre a possibilidade de obter o Manual de Oficina da linha Opala/Caravan 1989, mas já foi advertido de que a missão será árdua.
A foto abaixo também é desconhecida pela VWB. Mas graças ao empenho de alguns entusiastas ela não foi sumariamente descartada, para alegria daqueles que apreciam a preservação da memória, seja de um fabricante, seja da indústria automobilística como um todo.
FB
De acordo com os modernos manuais de administração, a empresa deve focar no seu "core business", que no caso seria fabricar e vender automóveis. Tudo que não esteja relacionado à produção e venda seria dispensável, dinheiro jogado fora. A terceirização é um exemplo disso.
ResponderExcluirUma pena que (quase todos) os atuais dirigentes da indústria automotiva não percebam o quanto o respeito ao passado da marca é importante. Serve para criar um inconsciente de respeito e carinho pela marca. O cliente admirador de certo fabricante, as vezes colecionador de materiais e memórias, não encontra esse mesmo zelo por parte da empresa, o que é, no mínimo, decepcionante. Por outro lado temos ótimos exemplos de museus de fabricantes na Alemanha, bem como o da Toyota no Japão, mostrado aqui. No Brasil, parece que a atual geração de dirigentes prefere ignorar o passado, muitas vezes de sucesso, e seguir os modismos de administração que mudam a cada década. O resultado é esse que vemos agora, fabricantes tradicionalíssimos vendo sua imagem se desmanchar como sorvete.
Felipe;
ResponderExcluirÉ uma pena que o fabricante as vezes saiba menos de seu produto que o préoprio entusiasta.
Se a VW tivesse investido um pouquinho mais no Santana, ter-se-ia um Sedan médio com preço de pequeno e certamente vendendo mais que a "morta-viva" Parati.
Um abraço!
Na GM quando a última unidade de algum modelo é produzida, tira-se aquela pomposa foto com os chefia e chamam alguns peões, algum setor pra dar corpo a foto. Aí quem fica responsável pela conservação desse material histórico é o peão quando se acha na foto recorta aquela foto da publicação interna e cola no seu armário. Numa dessa vi o Bob Sharp junto do último Kadett, um GLS prata em 1998.
ResponderExcluirSó mostra como a "deretoria" que comanda o mercado de carros não gosta do assunto, simplesmente gerencia aquilo como poderia estar gerenciando uma fábrica de sabão ou travesseiros.
ResponderExcluirAlgumas exceções existem, mas estão, na minha opinião, em iniciativas fora do Brasil, como os museus das marcas.
Mas de forma geral o Brasil não é um país que prima pelo conhecimento e respeito de sua própria história.
A GM desfez o museu e vendeu as raridades. Na concessionário Primarca, em São Caetano mesmo, vi o penúltimo Monza de produção no salão a venda tal qual um "semi-novo".
ResponderExcluirFB
ResponderExcluirEstarrecedor.
E, a cada dia que passa, issio vai ficar pior...
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLeonardo disse...
ResponderExcluirme assusta alguns comentários (não são poucos) em diversos posts do AE, quando alguns leitores acham normal e até vantajoso comprar carros inseguros e antigos justificando isso pelo custo. Já tivemos aqui sobre o Uno Mille e agora Santana.
Em tempos de controle de poluentes, segurança ativa e passiva, esses carros não tem mais mercado. Mas alguns defendem sua venda como algo bom, pelo simples fato de um possível custo mais baixo de compra.
Bem, minha opinião é simples: eu caro pagar barato em um carro moderno. Essa passividade do brasileiro é um desgosto para mim. Somos um povo muito manso.
Como estamos acostumados a pagar preço de BMW em carro básico e preço de supercarro em carro médio completo, qualquer um escreve que seria ótimo ter um santana a preço de carro popular e um mille como carro barato pro povão, pois seriam muito baratos. Dane-se então a segurança do motorista, passageiros e pedestres. Vamos lembrar que a tecnologia evolui, o que era bom a 20 anos atrás é sofrível hoje.
Enquanto continuarmos pagando preços absurdos em porcarias as indústrias não dão a mínima pra gente. Não entendo como tantas porcarias vendidas no nosso mercado ganham "clube" e fãs. Eu acreditava que para um carro ter fãs ele tinha que ser realmente bom.
Aqui cultua-se até Celta. Um carro que parece um brinquedo por dentro e não tem ABS sequer como opcional. Sem ofender quem tem um celta (eu já tive um). Mas beira ao ridículo achar um carro desses um bom carro. Você o compra simplesmente porque não tem dinheiro pra comprar algo que preste. Nesses casos eu tenho certeza que as indústrias querem apagar essa história depois de alguns anos. Quem vai querer lembrar que produziu e vendeu lixo como luxo pra um povo incauto?
"eu caro pagar barato em um carro moderno" Leonardo? A dislexia tá rolando solta, hein?
O cara até tirou o comentário
ResponderExcluirMe assusta alguns comentários (não são poucos) em diversos posts do AE, quando alguns leitores acham normal e até vantajoso comprar carros inseguros e antigos justificando isso pelo custo. Já tivemos aqui sobre o Uno Mille e agora Santana.
ResponderExcluirEm tempos de controle de poluentes, segurança ativa e passiva, esses carros não tem, ou melhor, não deveriam ter mais mercado. Mas alguns defendem sua venda como algo bom, pelo simples fato de um possível custo mais baixo de compra.
Bem, minha opinião é simples: eu quero pagar barato em um carro bom e moderno. Por que tem que ser uma carroça pra ser barato?
Essa passividade do brasileiro é um desgosto para mim. Somos um povo muito manso mesmo.
Como estamos acostumados a pagar preço de BMW em carro básico e preço de supercarro em carro médio completo, qualquer um escreve que seria ótimo ter um santana a preço de carro popular e um mille como carro barato pro povão, pois são carros "muito bons". Talvez eles fossem carros muito bons, há uns 20 anos atrás.
Dane-se a segurança do motorista, passageiros e pedestres. Vamos todos andar de carroças ou fuscas ou santanas ou mille, pra sempre! Pra que melhorar os carros?
Vamos lembrar que a tecnologia evolui (ou deveria evoluir), o que era bom a 20 anos atrás é sofrível hoje.
Ah! Mas que saudade eu tenho do Santana! Meu amigo, ande em um Passat novo que sua saudade SOME em um minuto.
Enquanto continuarmos pagando preços absurdos em porcarias as indústrias não dão a mínima pra gente. Não entendo como tantas porcarias vendidas no nosso mercado ganham "clube" e fãs. Eu acreditava que para um carro ter fãs ele tinha que ser realmente bom.
Aqui cultua-se até Celta. Um carro que parece um brinquedo por dentro e não tem ABS sequer como opcional. Sem ofender quem tem um celta (eu já tive um). Mas beira ao ridículo achar um carro desses um bom carro. Você o compra simplesmente porque não tem dinheiro pra comprar algo que preste por conta dos preços abusivos no Brasil.
Nesses casos eu tenho certeza que as indústrias querem apagar essa história depois de alguns anos. Quem vai querer lembrar que produziu e vendeu lixo como luxo pra um povo incauto?
Torço muito pros carros chineses acabarem com nossa indústria automobilística. Quem sabe uma Fenix renasça e ofereça algo mais justo após o choque de mercado.
eu não tirei o comentário, estava editando ele ainda quando o google resolveu postá-lo. A última versão está sem os erros.
ResponderExcluirCaro anônimo, Dislexia??? Acho que você não sabe o que é isso, então vou perdoar sua falta de educação em baixar o nível do debate.
ResponderExcluirCarro "moderno" não precisa ser de luxo. Tem carro "popular" moderno. Vá a Europa, EUA, etc. Até na África do Sul os carros populares não melhores que os nossos. Não vou nem comentar sobre as estradas.
É por causa de pessoas como você que o Brasil não anda, parabéns.
O texto trata, até onde entendi, da preservação da memória por meio de documentos, museus, etc, e não da fabricação de carros velhos.
ResponderExcluirO problema não é comprar carro com projeto antigo. O problema é pagar um preço absurdo por ele.
O baixo nível de educação gera uma multidão de pessoas que não sabem interpretar um texto sequer. Confundem alhos com bugalhos e saem esbravejando por aí. Lamentável.
ResponderExcluirRealmente é uma pena como as montadoras lidam com a sua história... Lembro-me quando pesquisava sobre a minha rarísima Quantum CD 86, corri atrás na VW de tudo quanto foi jeito pra tentar descobrir dados sobre o modelo, falei até com engenheiros e funcionários da produção da época, recorri até ao Bob Sharp, que essa época tinha transito livre pelos corredores da VW, sem sucesso... Só consegui informações concretas em acervos de publicações da época, como a 4 Rodas, onde obitve a informação que se tratava de um modelo que não foi colocado à venda, foram feitos sob encomenda alguns exemplares (sem números concretos, estima-se na casa dos 80) para uso da diretoria da empresa... Infelizmente não tive como conseguir informações mais profundas, como itens de acabamento e coisas do gênero... Resumindo: nunca terei condições com certeza de deixar ela 100% original, o que me fez desistir de reformá-la com os padrões de fábrica, pois não tenho certeza se um dia conseguirei com ela um laudo de originalidade, pois não se tem parâmetro nenhum pra isso, nem na VW, nem em lugar algum... Sorte que temos os clubes de carros antigos, que resgatam um pouco dessa memória e tentam cuidar da história do automobilismo brasileiro com o carinho que as montadoras não tem pelos seus próprios "filhos"... Excelente artigo Bitu!! Abraço
ResponderExcluirA GM, ao que me consta não precisa de preservar a memória com fotos.
ResponderExcluirBasta entrar numa concessionária da marca que voce se sentirá na década de 80! :P
Sinceramente? Carros são muito legais, mas são máquinas. Esse romantismo todo com um monte de ferros, plásticos e borrachas retorcidas acho besteira.
Marco
São máquinas mas muitos são apaixonados por máquinas, desde uma arma (sem qualquer complexidade de construção) até um automóvel.
ResponderExcluirTambém sinto esta nostalgia ao me lembrar de minha Variant I, de um Logus que tive...tanto que pesquiso no sistema do Detran para saber onde estão. Não digo que trocaria meu carro atual por eles, mas que dá vontade de ter outro (principalmente a Variant) para recuperar e guardar, dá.
Ao anônimo perdido acima. AlÔ !! Você entrou em um blog de automóveis.
ResponderExcluirEm relação à última foto, manda o pessoal soldar melhor o Dashboard, pois os últimos Santanas eram ótimos para rachar naquele local...rs
Desculpem, mas ficou engraçado o texto que fala de memória e o autor não lembra o nome de quem lhe deu a foto de abertura, rs
ResponderExcluirMas, é isso as fábricas são dirigidas pela busca do lucro. Acho que se plicassem uma pequena fração da verba de publicidade e propaganda na preservação da memória da marca, incluindo incentivo aos clubes de fãs dos modelos, o retorno seria imenso.
Não conseguem enxergar nada além das receitas.
Imagino o quanto sofrem os AE que trabalham dentro dessas fábricas.
Para um AE carro não é objeto de consumo, é uma ligação afetiva.
Um fabricante que não respeita a memória de seu produto não respeita o consumidor.
Isso é o que dá quando temos fábricas de "eletrodomésticos" carroças.
ResponderExcluirPor que em um blog tão específico como este, tem um monte de gente que posta como "Anônimo"?? Se o assunto fosse futebol, novela ou BBB, vá lá.Não é um blog de povão, falando francamente. E pro cara que disse que carro velho é sandice, sugiro que vá morar nos EUA. Mesmo assim eles cultuam (e muito) seus carros. Ou, se ele tem dinheiro pra comprar carrão, que compre e fique quieto, porque rico que é rico não fica ostentando e desdenhando do gosto dos outros.
ResponderExcluirQue vossa excelência ai de cima engulas as palavras! E as digira!
ResponderExcluirEi Marco, não perde seu tempo aqui.. Divirta-se vendo os videos do Cash for Clunkers no youtube. É metal, plástico e borracha voltando de onde veio.
ResponderExcluirO "Jopamaiscedo" quer é alugar a pista da esquerda com a sua Chevetta de velocimetro desregulado.
ResponderExcluirLembrar é recriar os momentos passados com os pensamentos que você tem hoje.
ResponderExcluirE é só ver mundo a fora como os museus das fabricantes dão dinheiro e um super-marketing! Esse pessoal só está perdendo dinheiro!
Não se esqueçam que as fábricas aqui são FILIAIS.
ResponderExcluirA história que lhes interessam estão sendo contadas em suas matrizes.
Igual uma colônia: eles vem aqui, fazem muito dinheiro a partir do mínimo exigido pelo mercado, e vão embora sustentar sua paixão e autoentusiasmo em suas terras.
Raul já dizia que Amazônia era o quintal... tinha bem razão.
Osmar Fipi
Bom, vamos lá:
ResponderExcluir1. Posto anonimo porque não tenho conta no google.
2. O fato de gostar de carro - e gosto muito - não exclui o fato de ser constituido por um monte de ferro, plasticos e borrachas.
3. "VAMO DOIDO". Não fui mal educado com ninguém, tampouco com o autor do tópico. O blog/site lhe pertence?
Marco
Além de donos da rua e da pista da esquerda, agora se acham donos do Forum.
ResponderExcluirJopamacedo;
ResponderExcluirVoce me fez lembrar de uma coisa: 10 anos atrás, nos idos de 2001, fui para o Canadá (mais precisamente Montreal). Havia carros novos sim mas eram raros, diferentedemente do que vemos aqui no Brasil onde carro do ano não é questão de opção, é necessidade. Aliás, o carro que mais tinha lá era o Golf Mk III. O MK IV lançado alguns anos ants (acho que 1998) era rarissimo de se ver.
_________________
Leonardo;
O carro brasileiro é carissimo. Isso é inegável. Um Spacefox no Brasil custa o mesmo que uma F250 diesel nos Estados Unidos.
Agora vários aqui (inclusive eu) gostamos de certos carros (citando seus exemplos - Uno, Santana, Celta, etc) pois é o que aguenta o uso do brasileiro, goste ou não.
Tem um tio de minha esposa, homem de posses proprietário de um New Civic 2011, que ontem mesmo estava comentado: Se pudesse compraria um Santana zero km e você sabe porque? Porque o Santana conduzia-o com conforto na cidade e de quebra ele podia ir ao Sitio dele quantas vezes quisesse. Com o Civic, ele é obrigado a ter um Uno porque senao ele perde um pedaço do Civic na estrada.
E assim como esse tio da minha esposa, o Brasil está cheio de gente com esses dilemas. E aproveitando a deixa, os Chineses estao chgando no Brasil como você emsmo falou. Mas ao que me consta foram eles que andaram apresentando problemas com relação à adequação as normas de segurança brasileiras.
A VW não preserva sua história?
ResponderExcluirDeixa eu contar uma historinha!
Liguei no 0800 da VW para fazer uma reclamação e ouvi uma gravação lembrando que não devemos esquecer de fazer as revisões a cada 6 meses ou 10.000km, o que acontecer primeiro... (vcs conhecem o blablabla) Mas OPA! Tomei um susto e fui olhar o manual do meu carro (mod. 2010), lá consta 1 ano ou 10.000, aproveitei a ligação e já questionei sobre isso. A atendente tentou me falar que eu deveria cumprir a revisão a cada 6 meses, mas ela ouviu tanto, ouviu tanto... Que acabou falando pra eu ficar tranquilo e seguir o recomendado, conforme o meu manual, que era um documento que eu tinha e que meu carro estaria coberto pela garantia seguindo as recomendações do livrete.
É brincadeira? Eles não têm informações exatas nem dos carros que eles acabaram de vender!
Vocês ainda querem que eles tenham um acervo histórico? HA HA HA
Osmar, muito bem comentado, você falou tudo!!! BRASIL COLÔNIA MULTINACIONAL!!! ARRRRGGGHHH!
Realmente, empresas como a Toyota, a Mercedes-Benz e a Porsche não devem entender nada de conceitos como core business, bottom line e return on investment, caso contrário não perderiam tempo e nem dinheiro com os seus museus. Se eu fosse acionista, pediria que elas desativassem já esses depósitos de velharias.
ResponderExcluir(PS: para evitar mal-entendidos, esclareço que estou sendo irônico com esse meu comentário).
Poxa, é mesmo revoltante a atitude de alguém criticar, num blog dedicado a cultura automotiva, o significado de um carro tão tradicional como o Santana.
ResponderExcluirParece que a pessoa quer audiência, fustigar a paciência de alguém ou mesmo gerar intriga.
Temos sim que preservar nossa história e incorporá-la no nosso cotidiano.
Os fabricantes não possuem muita preocupação com o Brasil. Em suas matrizes geralmente existem museus, e dos bons.
ResponderExcluirO dia que o Jopamacedo sai de casa, os outros motoristas tem que sair mais cedo, pois ele gosta de alguar a pista da esquerda.
ResponderExcluir"alugar"
ResponderExcluircorrigindo a minha péssima digitação
A VW do Brasil tá ca-gan-do para os brasileiros.
ResponderExcluirSad but true
Num texto que fala sobre a preservação da memória automobilística aparece gente malhando os carros antigos ou fora de linha e outros que consideram um carro apenas um monte de lata, borracha e plástico.
ResponderExcluirIsso pode ser considerado entusiasmo por alguma coisa???
É muito complicado e realmente muito frustante viver em um país que não tem memoria, não tem educação, não se dá o respeito a si próprio, muito menos ainda ao próximo. Falar de cultura e memoria automobilística é algo quase que dito como perda de tempo ou até para os mais "intendidos" lembrar de um passado ruim e antiquado ou retrogrado do país. O pior é que até a maioria dos que viveram em respectivas épocas, também não respeitam o passado e os carros que os acompanharam por longos anos e épocas. Dai, me respondam : Por que eu, um cara com 32 anos dou tanto valor a um ford F100 1950, um Vemag ou Fusca 1960, Um SP2, Opala, Maverick ou Dodge 1970, Uma Brasilia ou Monza 1980, Um Gol GTi, Escort XR3 ou Kadette GSI e centenas de outros mais ? Ue ?! Acho que tem algo errado ai ! Acho que falta a união e força dos entusiastas contra esta desmemoriação generaliazda, essa "baixa guarda" a essas empreses desconhecidas e mesquinhas que temos hoje aqui no Brasil, e um NÃO bem grande ao que eles estão nos empurrando guela a baixo, coisas cada vez piores, mais caras e sem respeito ao próprio passado.
ResponderExcluirÀ todos. O caio ferrari que postou as 17:55 não sou eu!
ResponderExcluirClube do Celta é forçar a amizade.
ResponderExcluirAnônimo das 22:33, pior foi que eu já ví (e fotografei, para deixar devidamente registrada essa sandice) o Clube do Agile... a foto serve para me lembrar que jamais devemos subestimar a burrice alheia! Imagine um Agile vermelho xunado. Pois é.
ResponderExcluiros fabricantes poderiam deixar disponíveis essss documentos em seus sites, além de atrair mais visitantes, integrantes de clubes e foruns, demonstraria zelo e respeito pelos antigos modelos e seus admiradores.
ResponderExcluirquem sabe cornetando as fabricantes com email e twitter.
e VW Santana pra mim um dos melhores nacionais.
Eu me lembrei desta matéria que vi tempos atras no Mundo SA na Globonews, pertinente: http://globonews.globo.com/Jornalismo/GN/0,,MUL1639320-17665-315,00.html
ResponderExcluirQuem realmente gosta de automóveis não menospreza nenhum
ResponderExcluirAnônimo, concordo com você.
ResponderExcluirCada um que seja feliz da sua maneira. Tem gente que acha que suas próprias preferências devem ser as mesmas de toda a humanidade...
Anônimo das 3:42
ResponderExcluirIsso é verdade em partes. Não acho que vale levar o autoentusiasmo tão a sério assim a ponto ver qualidades naquilo que na verdade é um defeito.
Uma coisa é você ver um mustang com alguns defeitos e mesmo assim elogiá-lo, outra bem diferente é pegar um Agile e ver qualidades alí para achá-lo bom.
Bitu,
ResponderExcluirTambém sou/era gamado pela VW. Hoje só me orgulham mesmo os modelos importados, porque os nacionais entraram na vala do descaso.
Gostaria de aproveitar o ensejo dessa indignação que você passa e sugerir um post, possivelmente junto com o Bob Sharp.
Olhem para o VW Polo. Olhem o que vão fazer para matá-lo. Parecido como quando mataram Passat Pointer, Quantum, Santana...
A aberração tem nome: Polo Vivo. Um modelo de entrada, básico e pelado que se vende somente na África. Somos mercado inferior a eles, na ótica da montadora.
Realmente, o que me resta somente é meu Passat FSi e meu VR6 que descansa na garagem, como admiração de uma época que passou... peraí, passou na Europa.
É isso aí, a VWB é produtora de Gol G4, Kombi e Gol G5. O resto, manda vir da Europa e do México, se tivermos sorte.
E um viva para a Fiat!!!
Gustavo
Caros AEs e pseudo-AEs,
ResponderExcluirVcs mais do que ninguém sabem pq a Ford não consegue alavancar as vendas de seus modelos, mesmo estes sendo os mais entusiastas do mercado (vide Focus e o novo Focus, Ka antigo).
Vcs já tentaram encontrar peças para os carros desta marca depois de algum tempo que ele saiu de linha? Até os novos são muito prejudicados pela falta de assistência...
A GM tinha um ótimo estoque de peças para seus carros descontinuados, mas já deixou isso de lado também, infelizmente.
A VW tem peças à vontade porque vende muito, e tem a mesma mecânica e acabamento em toda a linha, portanto, se falta a original de um, pegue do outro, além das diversas opções paralelas para compensar a falta das originais.
E como a marca tem carros com forte apelo emocional, alguns clubes estão tentando fazê-la mudar esta postura ou se torne amigável à idéia de conservação do passado.
A Fiat tem feito um ótimo trabalho de marketing e consequentemente vendendo muito, mas não posso falar se é boa no fornecimento de peças dos carros fora de linha, pois nunca tive um Fiat antigo (tenho dos novos).
Acho que ela é a mais antientusiasta das fabricantes, tirando alguns modelos pontuais como Marea, Uno e Tempra turbo, Tipo 2.0 16v.
Enfim, falo isso pois tento "colecionar" alguns carros, e nestes poucos anos, pude coletar as impressões que expus logo acima sobre as primeiras "marcas nacionais".
As demais ainda tem produtos muito frescos no mercado para virar colecionáveis.
Posto isto, porque deveriam
cuidar do passado delas se nem do presente não cuidam direito?
Sem contar que isso "não traz lucro"? (elas esquecem da imagem como agregador de valor)
Alexandre Bonini
Gustavo,
ResponderExcluirOnde vc teve esta informação? Pergunto, porque as especulações que li são outras... No caso, que a nova geração do Polo chegaria em 2013, junto com o Golf VII... Ahhh e Golf VI só o GTI (mod. 2012, baita tiraço no pé) importado... baratim, baratim...
Enquanto isso...
http://www.youtube.com/watch?v=R55e-uHQna0&feature=player_embedded
$20k!
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