Foto: pedaleiro.com.br
Como rola uma boa discussão sobre o que é melhor que o quê, se tração traseira ou tração dianteira, aqui vai uma pequena história.
Como rola uma boa discussão sobre o que é melhor que o quê, se tração traseira ou tração dianteira, aqui vai uma pequena história.
Bem final dos anos 1960, meu irmão e eu, com as respectivas esposas, fomos ao sítio da família em São Lourenço. A propriedade estava sendo vendida e aquela ida era para a despedida de um lugar onde passamos boa parte da nossa infância, nas férias, muitos momentos felizes.
Eu fui com minha Vemaguet 1963, cuja única modificação era o freio a disco Ate (Alfred Teves) original da marca, meu irmão com seu VW 1300 1968 com cilindrada aumentada para 1600 e dois carburadores 32, um dos kits Puma de muito sucesso na época,.os dois carros como mesmo pneu radial Pirelli CF67 155SR15.
Viajamos juntos, nos divertimos bastante, especialmente no curvilíneo trecho que vai da Via Dutra em Engenheiro Passos a São Lourenço, 90 quilômetros de um asfalto perfeito com curvas superelevadas onde anos antes era de terra.
Perto de São Lourenço, chuva torrencial. Pensei logo na subida de terra para chegar à casa e tenho certeza de que meu irmão pensou o mesmo.
Chegando lá, dito e feito. Só de olhar a subida dava medo. Era bem pior do que a foto acima, meramente ilustrativa. Além de íngreme, o piso estava bem irregular, cheio de erosões. Naquela fase o sítio já não era cuidado como devia.
- Duvido que você consiga subir com a Vemaguet, Bob - disse meu irmão, me desafiando e ao mesmo tempo me gozando por estar de DKW, de tração dianteira, diante daquela subida.
- Fique duvidando, fique, que eu vou subir e quem não vai é você! - respondi de pronto ao desafio.
Fui abusado na afirmação, pois o VW é sabidamente o melhor carro de todos os tempos para lama e subida enlameada. Na II Guerra Mundial o jipe Kübelwagen de tração traseira era mais ágil que o Jeep Willys de tração nas quatro rodas e motor com mais que o dobro da potência.
Fui o primeiro a tentar subir. Por conhecer bastante todos os aspectos dos carros de tração dianteira, usei a técnica de "ir abrindo o próprio caminho", que é ir esterçando rápido para um lado e outro, e acelerando sem exagero, e vi, para minha satisfação, a subida enlameada ir sendo vencida, até chegar ao topo. Na primeira tentativa!
Saí da Vemaguet e gesticulei "Vem você agora!" E o VW começou a subir.
Logo nos primeiros metros atravessou e não ia mais. Meu irmão conseguiu sair da situação e deu ré, voltando à base da subida. Nova tentativa.
Desta vez avançou mais, porém no meio do caminho, nova atravessada e impossibilidade de prosseguir. Tentou mais uma vez e desistiu. Deixou o carro lá e subiu a pé. Só conseguiu subir no dia seguinte, pois parara de chover e piso ficara um pouco mais firme.
- Não acredito, como foi possível o DKW subir e o VW não, Bob? - disse, intrigado.
E olha que nós dois somos "bebês da guerra", ele nasceu em 1940 e eu, em 1942, portanto quando começamos a dirigir a maior parte dos lugares por onde andávamos era de terra, e lama. Tínhamos bastante experiência nisso.
É evidente que o VW é superior ao DKW e sua tração dianteira, mas naquelas condições específicas a possibilidade de ar rodas motrizes acumularem a função de direção ajudou, desde que, é claro, usando a técnica de dirigir adequada para o momento. Essa técnica lembra muito o bordejar dos barcos a vela, quando se precisa navegar com vento de proa, em que se sobe a 45° contra vento
O "tudo atrás", como no Porsche 911, é imbatível em tração 4x2. Qualquer 911 de tração só traseira é capaz de arrancar em rampas de mais de 100% de inclinação, isso é ângulo superior a 45 graus. É inigualável também em frenagem, mantendo distribuição de peso praticamente 50/50% freando.
Mesmo os melhores tração-traseira, da estirpe de um BMW, com distribuição estática 50/50%, penam em situações difíceis de piso de baixa aderência no momento de arrancar.
Essa breve história mostra que, como em tudo na vida, há prós e contras em praticamente todas as questões.
- Fique duvidando, fique, que eu vou subir e quem não vai é você! - respondi de pronto ao desafio.
Fui abusado na afirmação, pois o VW é sabidamente o melhor carro de todos os tempos para lama e subida enlameada. Na II Guerra Mundial o jipe Kübelwagen de tração traseira era mais ágil que o Jeep Willys de tração nas quatro rodas e motor com mais que o dobro da potência.
Fui o primeiro a tentar subir. Por conhecer bastante todos os aspectos dos carros de tração dianteira, usei a técnica de "ir abrindo o próprio caminho", que é ir esterçando rápido para um lado e outro, e acelerando sem exagero, e vi, para minha satisfação, a subida enlameada ir sendo vencida, até chegar ao topo. Na primeira tentativa!
Saí da Vemaguet e gesticulei "Vem você agora!" E o VW começou a subir.
Logo nos primeiros metros atravessou e não ia mais. Meu irmão conseguiu sair da situação e deu ré, voltando à base da subida. Nova tentativa.
Desta vez avançou mais, porém no meio do caminho, nova atravessada e impossibilidade de prosseguir. Tentou mais uma vez e desistiu. Deixou o carro lá e subiu a pé. Só conseguiu subir no dia seguinte, pois parara de chover e piso ficara um pouco mais firme.
- Não acredito, como foi possível o DKW subir e o VW não, Bob? - disse, intrigado.
E olha que nós dois somos "bebês da guerra", ele nasceu em 1940 e eu, em 1942, portanto quando começamos a dirigir a maior parte dos lugares por onde andávamos era de terra, e lama. Tínhamos bastante experiência nisso.
É evidente que o VW é superior ao DKW e sua tração dianteira, mas naquelas condições específicas a possibilidade de ar rodas motrizes acumularem a função de direção ajudou, desde que, é claro, usando a técnica de dirigir adequada para o momento. Essa técnica lembra muito o bordejar dos barcos a vela, quando se precisa navegar com vento de proa, em que se sobe a 45° contra vento
O "tudo atrás", como no Porsche 911, é imbatível em tração 4x2. Qualquer 911 de tração só traseira é capaz de arrancar em rampas de mais de 100% de inclinação, isso é ângulo superior a 45 graus. É inigualável também em frenagem, mantendo distribuição de peso praticamente 50/50% freando.
Mesmo os melhores tração-traseira, da estirpe de um BMW, com distribuição estática 50/50%, penam em situações difíceis de piso de baixa aderência no momento de arrancar.
Essa breve história mostra que, como em tudo na vida, há prós e contras em praticamente todas as questões.
BS
Mesmo tendo defendido a TT no post do Arnaldo, recordo-me de situação similar que ocorreu comigo criança e meu pai ao volante, a bordo de um Mille Eletronic 1994, na mesma tática do zig-zag. Não quero levantar a polêmica novamente, e concordo com seu texto, atualmente, tração é questão de gosto, e nada mais além disso.
ResponderExcluirCerto Bob! Existe sempre a necessidade de relativizar as coisas, nada é completamente bom, e nem completamente ruim.
ResponderExcluirDepende do tipo de utilização, necessidade ou vontade de escolher alternativas.
As vezes, dá para unir dois mundos - falando em tração - tendo ciência da coisa. Muito boa essa estória! Primeiramente; é fácil apostar no fusca.
Mister Fórmula Finesse
Hoje realmente não faz diferença pra uso prático o lugar da tração, seja uso vigoroso ou pra ir no sítio. Um Audi A3 atual faz o mesmo serviço do BMW série 1 mais potente. E eu fico com o Audi.
ResponderExcluirNem traseira nem dianteira, o melhor mesmo é se divertir com as duas!
ResponderExcluirBob,
ResponderExcluirSem desmerecer seu irmão, que não conheço, creio que foi algo mais do braço do que da tração. Na minha infância eu guiava os Citroens (2) e DKW do meu pai e sei que subir na lama é difícil, mas sempre se dá um jeito. Lembra-se da tia Christina de DKW para entrar na garagem da casa do Jardim Botânico com chuva ? Era hilário rs....
Abração
Luiz
Se tem um lugar onde eu gosto de dirigir, é em estradas de terra. Aprendi a dirigir nelas e até hoje os principais destinos de fim de semana passam por elas.
ResponderExcluirO que me atrai é sempre o gosto de poder fazer coisas que não consigo fazer com a mesma segurança em um asfalto dentro da cidade ou na estrada. Cavalinho de pau, escapar a traseira das curvas, enfentar atoleiros em dias de chuva... tudo com uma área de escape formada por cana-de-açucar e terra gradeada! Desde os 13 anos dirijo quase que semanalmente por elas, as estradas de terra, e desde os 15 faço isso sozinho. Hoje tenho 22 anos, o que não é muito, mas já deu pra passar por muita coisa, principalmente por lugares onde a absoluta maioria das pessoas ficariam encravadas.
O que quero dizer depois disso tudo é que o nosso querido Courier enfrenta de igual para igual o meu queridíssimo Fusquinha em pelo menos 80% das situações mais complicadas. Claro, não é um Rali, mas são dificuldades como a que o Bob descreveu para nós nesse Post. Nos outros 20%, em baixa velocidade principalmente, o Fusca leva uma vantagem... a diferença em atoleiros é muito grande!! Enquanto na Ford eu tenho que controlar a situação com o volante e o acelerador e câmbio, no Volkwagen basta engatar a 1ª e acelerar devagar.
Posso resumir a diferença entre um tudo a frente e um tudo atrás como sutil em condições boas ou até pouco complicadas, como uma estrada de terra ruim e com pouca lama mas que mesmo assim um bom motorista contorna tranquilamente. Agora, quando o bixo pega... bom, o Fusca não fez sua fama atoa.
Bob, você murchou um pouco os pneus da Vemaguet?
ResponderExcluirIsto porque você nem chegou a citar o momento de descer o morro, Bob!
ResponderExcluirA tração dianteira é uma bênção nestas horas!
Firma o carro que é uma beleza com o freio motor, dá segurança e, na hora que o "bichinho ta desgarrando a meio metro do barranco", é só esterçar pro lado oposto e acelerar suavemente, que ele retoma o rumo e ainda evita a saída de traseira...
Bob,
ResponderExcluirPosso enviar pra vc algumas fotos de umas atoladas que dei de caminhonete?
Coisa assombrosa, de trator ficar atolado.
Quantos lugares, intransponíveis pensei eu, já passei com um 4x4 só para dar de cara com um Uno ou um Gol tranqüilamente estacionados na porta de uma casa no meio do nada.
ResponderExcluirNada substitui a experiência de um nativo do local.
Me lembro muito bem de quando era criança, meu pai, veterano de sitios e afins e com carros tracao dianteira fazia milagre. A melhor tecnica usada era simplesmente subir de ré. Ficava com mais tracao que qualquer VW ar, porém precisava de braço bom.
ResponderExcluirOlá Bob, dá só uma olhada neste vídeo (se é que você já não o viu).
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=Ok2Tw4zUhTs&feature=related
Está certo que é no plano, mas ô bicho valente. Boa altura do solo, tração traseira e leveza dá bons resultados.
Tenho uma F1000 que, se vazia, atola em 1 cm de barro, o motor pesa lá na frente e a traseira patina feito louca.
Camionete é ruim de lama porque não é tudo atrás... Motor dianteiro e tração traseira só pode dar patinação na lama!
ResponderExcluirQueria lembrar o colega AntonioCJr. que o DKW tem motor 2 tempos e sendo assim não tem freio motor.
ResponderExcluirLubrico
ResponderExcluirO problema de subir de ré, especialmente com esforço, é que a engrenagem intermediária de ré roda sobre bucha de bronze e pode engrimpar. Já me aconteceu uma vez e a marcha não sai mais. Tem de desmontar o câmbio.
Luiz Dränger
ResponderExcluirEu e o mano guiávamos igual.
Anônimo 14/2 17:27
ResponderExcluirNão murchei, pois deu para subir na primeira tentativa.
AntonioCJr
ResponderExcluirComo o Reynaldo apontou, motores 2-tempos praticamente não têm freio-motor. Mas ajuda numa descida.
Aléssio Marinho,
ResponderExcluirSim, gostaria de ver, mande para autoentusiastas@gmail.com
Jesiel
ResponderExcluirNão havia visto o vídeo. A Kombi é melhor que o Fusca devido ao vão livre maior. Se puser um par de lameiros atrás, como tinha a Kombi com diferencial travante, melhor ainda.
Bob,boa noite.
ResponderExcluirNasci em Tres Pontas, sul de Minas, o primo do meu pai era tinha um revenda Volk e quando lancaram o corcel, por volta de 1969, ele teve grande prejuiso.
Pois alguem, na revenda Ford ensinou a virar o carro e ir de ré, com pouca acelaracão somente para manter a rotacao.Meu primo ficava feliz quando algumas cx dos corcels ou belinas abriam a boca.
Ainda em tempo tenho tres medalhas em km de arrancada aqui em Bhte, tirada numa Belcar, tres carburadores originais, tres torbals e janelas bem abertas para consumir tanto combustivel.
Muita saudades.
abraco, Giancarlo
Jesiel, mesmo eu sendo fã de carros de tração traseira (principalmente se de disposição clássica), tenho de reconhecer que em estrada de terra os de tração dianteira se dão melhor e são menos propensos a atolar, desde que, é claro, não peguem uma subida.
ResponderExcluirTaí um assunto que me agrada muito. O fusca encara bem o barreiro porém, se pegar um muito fundo e o chão "colar" no barro, babau. vai parar e não vai sair. Com um 147 fiz coisas que, francamente, até eu duvidei ser possível. F 1000, D20? 4 x 4? pode esquecer. Aliás esses off road de agora, são uma piada pronta. Off roads bons pra andar .... no asfalto.
ResponderExcluirComo tudo é relativo, depende muito da competência do piloto/motorista. Se souber o que está fazendo, certamente encontrará um jeito de passar. Enfrentar uns 300km de estrada de chão, mal feita, sem conservação, debaixo de chuva torrencial no meio do nada. Grandes lembranças, muitas histórias. Esse tipo de desafio hoje, só pelo Amazonas/Pará. Vez em quando no Globo Rural mostram um trechinho de uns 500 metros. Para quem nunca enfrentou nada parecido, um tremendo desafio. Para quem habituado, só mais um "pequeno" contratempo.
Adorei o post.
giancarlo
ResponderExcluirO que são torbals?
Bob, se nao me engano, os Kubelwagens possuíam as mesmas caixas de redução nas rodas que depois foram utilizadas nas primeiras Kombis.
ResponderExcluirÓtimo post!
Não me recordo de ter dito algo sobre o DKW em meu comentário!
ResponderExcluirAs características que descrevi foram baseadas em minhas próprias experiências, na lama, com veículos de tração dianteira...
Bob, acho que teu irmão bebeu um pouco mais naquele barzinho ali na saída da Dutra.
ResponderExcluirBob, o barro era tabatinga? Faz toda a diferença. Abs, Fred.
ResponderExcluirBob;
ResponderExcluirVocê falou em Kombi com diferencial travante...meu avô teve uma Kombi desse modelo que simplesmente fazia na fazenda o que um velho "bernardão" não conseguia fazer!
Um abração!
O bagulho é muito doido mano!
ResponderExcluirJá vi gente fazendo o método do esterço das rodas dianteiras em carros de tração traseira... adianta? Pra mim, atrapalha...
ResponderExcluirRegi nat rock;
ResponderExcluirAndando na Transamazônica, o carro que vc mais vai ver é a Kombi. Sim, a velha senhora. Sabe pq? Pq quando ela atola, todo mundo desce e enfiam 3 caibros embaixo e tiram ela da lama, no muque. Simples assim.
Ehh Lasqueira !
ResponderExcluirPor quantos atoleiros ja passei ...
Os poucos que me pegaram , ficaram para tras com a ajuda da rapaziada que quase colocava o carro nas costas ..
A velha Veraneio com "Tracao Positiva" e cambio no volante dava conta do recado!
Bob,
ResponderExcluirComo estamos em fase de questionamentos no blog, acho que seria interessante ouvir sua opinião em um novo post sobre cambio automatic, automatizado ou manual, no sentido de desempenxo x comodidade. O que acha?
Abraço,
Sobre os relatos de bom desempenho com carro de tração dianteira na lama: Não se esqueçam que o atrito das rodas motrizes no solo não se deve à sua disposição mas tambem à distribuição de massa desse mesmo veículo.
ResponderExcluirAssim como o Fusca e Kombi (com motor e tração traseira) são "bons de lama", não chega a ser surpresa que um outro carro com 2/3 de sua massa total posicionada acima de rodas motrizes repita o desempenho - mesmo que com tração dianteira.
Como bem destacado pelo comentário do Jesiel acima, mesmo um veículo com "tração certa" tem dificuldade de tracionar na lama quando não há peso suficiente garantindo o atrito necessário.
[]'s!
aqui sim.. F1000 bruta
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=vh7mMVJwZuY
http://www.youtube.com/watch?v=Y6KX1P3d1vo
Caminhonete é diminutivo de caminhão, portanto elas são rojetadas para trabalhar com a caçamba carregada. Uma F1000, por exemplo, atolaria ainda mais facilmente caso tivesse a caçamba cheia e tração dianteira.
ResponderExcluirEssas caminhonetezinhas de tração dianteira, quando carregadadas, não sobem nem uma rua de paralelepípedo, se estiver chovendo, e essa é uma das razões do pessoal de Campos do Jordão ter segurado muitas picapinhas Chevy por lá para pegar aquelas estradinhas medonhas de terra quando chove.
Casos em que os tração dianteira vão bem na lama são quando o carro está leve, que deve ter sido o caso do DKW do Bob. Experimente fazer quando carregados de gente e malas.
Cada caso é um caso e defender só um sistema é besteira.
hehehe... Jamais o Bob diminuiria o próprio irmão.
ResponderExcluiroooOOO! Mas o assunto tá rendendo heim!
Falando em lama... Vcs viram a propaganda da Amarok? Cassetada! Merece um post!!!
Sempre que se fala em estrada de terra, Ouro Branco vem a minha mente... Bom, não vou repetir esta história.
Ahhh... Bob, já que o assunto ainda está "em pauta", vou repetir a pergunta do outro post... E o Miatinha, heim??? Por favor, responda pensando no prazer em dirigir, foquemos no entusiasmo desta vez... hehehe... Não é mais o seu preferido? (Se não me falha a memória).
Abs
Bob,
ResponderExcluirAcredito que o Torbal que o amigo lá pra cima citou, seja o escapamento.
Pelo menos, coloquei vários destes nas motos que tive.
Abs
Bonini
Em 2007 havia acabado de comprar um Willys CJ5 com motor de opala 151 e fui "obrigado" a testar o menino ao desatolar 6 carros na volta de uma praia do litoral norte de SP que tem várias ladeiras até chegar nela.
ResponderExcluirAlém dos milzinhos, havia 2 Rangers (a mulher quebrou o câmbio de tanto força-la) e uma Ecosport, e todos atolados até o escapamento!
Foram apenas 4h e 30min de "trampo" forte. rsrs
Saudade do Jeepinho, esse é valente e sabendo tocar, não tem pra ninguém.
Abs
Bonini
Gostaria de saber do Bob Sharrp o que levou a Cadillac nos anos 70/80 a fazer aqueles imensos Eldorado com tração dianteira? Conforto? Estabilidade? Espaço interno? (hahaha) Um sedanzão daqueles com tração dianteira eu nunca entendi!!!
ResponderExcluirBOX666
ResponderExcluirAntes da Cadillac houve o Oldsmobile Toronado, em 1966. Acredito que a ideia tenha sido melhorar a tração sobre piso escorregadio, melhor do que configuração tradicional de motor, câmbio, cardã e eixo traseiro motriz, ao mesmo tempo aproveitando as virtudes da junta homocinética, que estava se popularizando nos anos 1960. Também, buscar melhor habitabilidade e um desenho mais baixo por não haver mais o cardã.
Valeu pela resposta Bob.
ResponderExcluir