Olhando meus arquivos, me deparo com um artigo do Stock Car de 1980, um Opala 250-S convertido para andar com álcool, taxa de compressão mais alta, velas diferentes e bem afinado. Falavam em 225 cv brutos, contra os 171 cv brutos do 250-S original a gasolina.
Não é nada demais, estimo que medindo seguindo os parâmetros atuais da ABNT, a potência líquida ficaria por volta de 170 cv, potência não muito maior do que bons motores 2-litros atuais. Mas Opalas antigos eram mais leves, pesavam por volta de 1.250 kg, e um preparado para as pistas, sem bancos, forrações e outras peças, pesava pouco mais de 1.000 kg.
E aí o tempo da aceleração de 0-100 km/h baixava de 11 segundos para 7,5 segundos, um ganho considerável se levarmos em conta que a potência não subia tanto assim. Quando confrontamos com carros atuais, notamos quanto os motores avançaram em potência específica, mas o desempenho nem tanto. Basta uma olhada na ficha técnica de qualquer modelo para constatar que um hatchback médio como o novo Bravo pesa 1.340 kg na versão mais simples, por conta de estruturas mais reforçadas e um monte de acessórios que não eram comuns há 30 anos.
Quase ninguém abriria mão hoje em dia do conforto proporcionado pelos tais acessórios, muito menos gostaria de andar em um carro de monobloco frágil. Mas não podemos deixar de sonhar com um carrinho como o Palio, na versão mais básica possível, de 2 portas, montado com o motor mais forte disponível, hoje o e-Torq 1,8-litro de 132 cv líquidos. Segundo um leitor do AE, isso é possível. Aguardamos ansiosamente notícias do carrinho.
AC
Não é nada demais, estimo que medindo seguindo os parâmetros atuais da ABNT, a potência líquida ficaria por volta de 170 cv, potência não muito maior do que bons motores 2-litros atuais. Mas Opalas antigos eram mais leves, pesavam por volta de 1.250 kg, e um preparado para as pistas, sem bancos, forrações e outras peças, pesava pouco mais de 1.000 kg.
E aí o tempo da aceleração de 0-100 km/h baixava de 11 segundos para 7,5 segundos, um ganho considerável se levarmos em conta que a potência não subia tanto assim. Quando confrontamos com carros atuais, notamos quanto os motores avançaram em potência específica, mas o desempenho nem tanto. Basta uma olhada na ficha técnica de qualquer modelo para constatar que um hatchback médio como o novo Bravo pesa 1.340 kg na versão mais simples, por conta de estruturas mais reforçadas e um monte de acessórios que não eram comuns há 30 anos.
Quase ninguém abriria mão hoje em dia do conforto proporcionado pelos tais acessórios, muito menos gostaria de andar em um carro de monobloco frágil. Mas não podemos deixar de sonhar com um carrinho como o Palio, na versão mais básica possível, de 2 portas, montado com o motor mais forte disponível, hoje o e-Torq 1,8-litro de 132 cv líquidos. Segundo um leitor do AE, isso é possível. Aguardamos ansiosamente notícias do carrinho.
AC
Agora imagine um Prisma duas portas (cupê, portanto) com o motor 1,8 litro de 114 cv da GM (mais conhecido pelos pseudo-entendidos como "aquele que tem r/l ruim")! Sonho perigoso.
ResponderExcluirCarro leve, na mão (ao contrário do que pensa quem critica sem experimentar ) e com um motor torcudo e com potência sufciente para tornar a vida arriscada! Queria ter grana para adaptar um desses no meu, mas não dá...
Um Golzinho 1,6 básico de hoje não faz feio para quem quer entusiasmo a baixo custo... eu compraria um!
Guilherme,
ResponderExcluiraté um Celtinha 1.4 2p (que já existiu) com o econo.flex de 105 cv declarados seria legal, e bem rápido, a preço módico. Ka 1.6 basicão deve ser rápido também.
Tenho um Celta da safra ainda 'careta' dos motores 1.4, com apenas 85 cv, mas o bichinho não faz feio. Com 105 cv, então...
ResponderExcluirEu estou esperando a VW lançar um Gol GTI 1.4 turbo, 180cv e menos de 1000kg.
ResponderExcluirQuem sabe um dia...
O ideal seria a tendencia downsizing atingir também os modelos compactos de entrada das fabricantes. Imaginem!
ResponderExcluirUm amigo na GM tinha um Celta 1.8 turbo. Ignorante. Eu me divirto com esse "rude" motor no meu Corsa. Não é leve, 1090kg, mas já da pra brincar bem.
ResponderExcluirEu queria mesmo é um chevelhão hatch com motor F2 2.4 16v. :]
ResponderExcluirTração traseira ROX!
Eu acho que o Nissan March 1.6 16v vai dar um bom estrago em desempenho, só não sei se ele terá boa dirigibilidade. Quanto ao Palio 1.8 ETorQ, eu não duvido que o novo seja capaz de recebe-lo, pois a atual Strada ja o tem, então provavelmente a futura família Palio também deverá ter. Mas mesmo assim, se não vier, dará para por no Palio o tal ETorQ MultiAir que virá no ano que vem, com estimados 125 cv.
ResponderExcluirJohanes, é o próximo passo...
ResponderExcluirimagine um kart com motor... deixa pra lá
ResponderExcluirGuilherme e Alexandre BH
ResponderExcluirVocês estão certos.
O celta 1.4 com míseros 85cv, nas poucas vezes que o conduzi, sempre me fez sorrir (é algo como 850kg versão básica).
E o Gol 1.6 (novo) deixa modelos médios 1.8 e 2.0 no chinelo em termos de entusiasmo (não estou avaliando espaço nem conforto).
E ainda há alguns outros poucos disponíveis nesses tempos em que carros pequenos já chegam aos 1200 kg.
É por isso que um uno de duas portas, configuração mais simples possível, bate nos 760 kgs sem os líquidos. Com sessenta e seis cavalos, é uma arma formidável para a guerrilha urbana.
ResponderExcluirDeixa a maioria dos 1.400cm3 para trás, só perdendo um pouco de sentido em rodovias mais abertas.
Acompanhem a aceleração dos carros de 1600 a 1800cm3 nos últimos 25 anos; verão que houve melhora marginal.
Mister Fórmula Finesse
nossa, vou comprar um 1.0
ResponderExcluirVejam esta matéria:
ResponderExcluirhttp://www.noticiasautomotivas.com.br/os-10-carros-com-as-piores-relacoes-peso-potencia-do-brasil/
Sonho acordado com o seguinte Celtinha: duas portas, motor 1,4 flex, nova coluna de direção (reta) com regulagem de altura, bancos ligeiramente recuados (mais conforto para o pé esquerdo e adequado à nova coluna de direção), sem estepe, bateria lá atrás, tudo isso visando a redistribuição e peso e economia do mesmo. Um carro simples, divertido e barato para duas pessoas e duas crianças atrás. Um novo Tigra made in Brazil!
ResponderExcluirAlemãoSS
Tem o Ka 1.6 com 106cv. Porém o Ford engana pelo tamanho. Se não me engano, o modelo 1.6 chega a 1000kg. Muita massa para pouco espaço.
ResponderExcluirTem o prisma 1.4 que é leve tbm. Mas o problema é que a gente sonha demais com esses carros pequenos achando que vai ter um canhão na mão, quando na verdade é apenas um carro rápido. Para o motorista médio, uma encurtada no câmbio dá um efeito bem maior do que uma carroceria com peso subtraido.
Já vi gente achando o Palio mais rapido que o Mille, ambos Fire.....
e jesus vai voltar
ResponderExcluirXará Cruvinel, não seria novo 'Bravo'?
ResponderExcluirEsse lindo Opala 22 é do Paulão Gomes? Rodas Cruz de Malta... Sensação dos anos 80!
ResponderExcluirAlexandre, nem sempre leveza significa monobloco frágil. Taí o Mazda 2 que não me deixa mentir e que se tornou o primeiro carro mais leve e ao mesmo tempo mais seguro que seu antecessor, emagrecendo 100 kg sem usar materiais nobres em sua construção e atingindo 5 estrelas no EuroNCAP.
ResponderExcluirÉ aquele velho lance de projeto bem conduzido, coisa bem típica de japonês que mete um objetivo na cabeça e se esforça ao ponto de conseguir tornar o impossível possível.
Aliás, uma das grandes graças dos japoneses é terem essa característica de meter um objetivo na cabeça e o cumprirem custe o que custar. É algo que anda faltando na indústria de hoje e que ultimamente, fora do Japão, só tenho visto mesmo na Índia (vide Tata Nano).
Já que é pra sonhar, que tal um Mille com um 1.8 ETorQ. Uma pequena endurecida na suspensão, freios decentes e pneus 185. Pronto, tá feita a receita de um "pocket-rocket" de respeito.
ResponderExcluirPs. uns bancos melhores também ajudariam.
"The best improvement is the weight reducement"
ResponderExcluirMeu sonho: Chevette Hatch (SR de preferência), motor, câmbio, diferencial e suspensão traseira de Ômega V6, rodas aro 16, polidas no aro e miolo pintado de grafite, pneus adequados e freios idem.
ResponderExcluirPor dentro,umm Santo Antônio tipo gaiola para garantir, bancos concha com discretas costuras vermelhas na frente e atrás, painel compelto, sem os exageros de tunning, volante acamurçado, também com costura discreta em vermelho.
Por fora, pintura em Preto Ônix metálico ou Cadillac, entrada de ar no capô (tipo scoop-hood -funcional, de preferência), capô e detalhes em preto-fosco. Pouco, né?...
Sonhar não custa nada, kkkkk
Um Clio 1,6 L com 16v., é bacaninha também
ResponderExcluirXará de BH, escorregada minha, agora é só Bravo mesmo.
ResponderExcluirDe certa maneira me emocionei c/ esse texto voltado a minha pessoa e ao meu projeto em especial.
ResponderExcluirMuito obrigado de coração!
E vamos torcer p/ que td dê certo conforme o esperado.
Opalão do Paulão... Paulão na pista era show na certa! Tive o prazer de o encontrar em um Salão do Automóvel há uns anos (2004, acho). Odeio tietar, mas não me contive em me apresentar e pedir um autógrafo.
ResponderExcluirAinda sobre esse tema que envolve números vitais, nada melhor dq reportar a 1962/71, The performance years. Anos que revolucionaram o automotive street performance dos EEUU. Na segunda metade desse período a indústria americana reconheceu finalmente que hp alone is only half the equation e os intermediates come of age. Bom, era poder retirar da concessionária GM mais próxima, um Chevelle com configuração esportiva, equipado de um pacote completo de itens de conforto e fazer um zero a cem em 5.4s, deixando no rastro ateh uma Ferrari de uns US$260.0. Acho que esse simples exemplo tbm serve de parâmetro de custo benefício e desempenho automotivo atual.
ResponderExcluirPreciso emagrecer....
ResponderExcluirA Full Power fez um teste tirando peças de um T-jet... Até as portas eles tiraram... Deu uma bela diferença.
ResponderExcluirNão se esquecendo que é importante avaliar o equilibrio do pocket rocket a ser montad, não é só tirar o motor do 147 e mandar um v6 com freios melhores e achar que vai ser o nirvana .
ResponderExcluirLendo um artigo gringo em algum lugar na net sobre o assunto, o autor recomenda um regime inclusive do motorista, afinal, de grama em grama se acham os kilos :)
Adorei a idéia do Chevette!!
ResponderExcluirE s quiserem um FF legal é só tacar o 1.8 20v Turbo no novo Gol.
E a Ford Européia chegou a fazer o Fiesta 2.0 Duratec!
Reynaldo, pensei que ninguém iria lembrar do Clio, melhor opção para quem quer diversão, mas não dispõe de muito $$$.
ResponderExcluirMotoyuki,
ResponderExcluirO motor pro Gol é o já citado 1.4.
Há especulações sobre o premiado motor na versão GTI, mas a VW vai descontinuar este motor por motivo de custos. A promessa é conseguir o mesmo desempenho com duas turbinas, o atual é turbina + compressor. Veremos!
Peso potência é tudo mesmo, tenho um Golzinho G5 1.6 944kg e 105cv, anda junto com muito carro com motor maior. Estou montando um Gol Furgão 750kg com motor 1.8 turbo, busco em torno de 270cv, aí sim viu heheheeh
ResponderExcluirEnio, certeza que pesa só isso?
ResponderExcluir944kg é o gol 1.0 básicão.
Isso, 934kg pro 1.0 e 944kg pro 1.6, é o que diz a montadora!
ResponderExcluirPalio 1.6 16v, 106cv (que sinceramente, acredito ser mais...) 9.5 de 0 a 100. Acelera até os 160 como se não houvesse amanha. Barulho delicioso e metálico com um alfa, sobe giro parecendo que tem volante de motor aliviado. O carro é um tesão!
ResponderExcluirO texto é muito bom. Mas os comentários do pessoal, pqp, o primeiro já deu o caminho pro monte de merda que o povo escreveu.
ResponderExcluirO texto é muito bom. Mas os comentários do pessoal, pqp, o primeiro já deu o caminho pro monte de merda que o povo escreveu.
ResponderExcluirA relação peso / potência é importante, mas ítens como relaçao de marchas e curvas de potência e torque são igualmente relevantes. A sensação de dirigir um Powertrain 1.8 GM no Celta seria muito semelhante se colocássemos um e-toq FIAT nele, a despeito dos 20 Cv de diferença. A diferença surgiria lá pelos 3.500 giros para cima.
ResponderExcluirAhhh larga mão de fanatismo!!!
ResponderExcluirDá uma lida aeee vai
http://autoentusiastas.blogspot.com/2010/06/novos-motores-no-pedaco.html
Pois é, Motoyuki, o que me separa deste sonho (Chevette Hatch) são alguns cifrões... Mas um dia chego lá, ah se chego...
ResponderExcluirEu e meu irmão estamos procurando um Ka Action 1.6 pra comprar. Pra gente, perfeito!
ResponderExcluirMarco Lima, daria para você montar um Chevette se baseando nos Kadetts C europeus que corriam rallys tbm! hehe
ResponderExcluirE Fabio, o motor 1.8T no Gol seria uma alteração caseira msm. Nada de esperar a VW do Brasil fazer pq isso já está virando lenda.
ResponderExcluirEu acho q a sigla GTI, no Brasil, devia ser udado para a opção do catálago da VW mais interessante no momento.
O Golf por exemplo já está enrrugado demais! A versão GTI dele devia ser sido descontinuada assim q a VW apresentou o último face-lift do Polo q teve uma versão GTi demais! Deveria ter produzido aquela versão em série msm!
E agora a VW deveria usar o logo GTI no Gol! E quando ela trouxesse o Golf VI a versão GTI seria dele e assim por diante.
Motoyuki,
ResponderExcluirPelo jeito a VW vai importar o Golf GTI este ano.
Mais uma razão para desacreditar nestas especulações sobre o Gol.
Vc falou em engine swap pro Gol... Já viu esse?
http://www.jalopnik.com.br/conteudo/hellbrugge-ou-como-transformar-um-gol-no-diabo-negro
Vi sim! Logo q a 4R divulgou esse carro nas suas páginas.
ResponderExcluirAchei bem interessante, principalmente pq tenho um G3 e gosto dos 4WDs.
E eu me pergunto se no Brasil empresas como Ruf, Shelby, Tommy Kaira, Sallen e etc não dariam certo?
Já que q as montadoras vendem seus esportivos a preços exorbitantes! Até um Impreza STI custava mais de 200mil reais!