Sempre digo que a melhor marca de carro é zero-quilômetro. Mas muitas vezes não se pode ou não se quer comprar um carro novo e parte-se para o usado. Ou o carro desejado não é mais fabricado. Dias atrás um grande amigo pediu-me que o acompanhasse para examinar justamente um XR3 que ele havia visto num site de vendas, por acaso do tipo da foto.
Ao chegarmos à casa do vendedor, vi o carro estacionado na propriedade. Assim que o olhei mais de perto, disse para o meu amigo: "Nem precisa andar, é só acertar preço". Por que eu disse isso? Experiência. O máximo do meu exame foi olhar o aspecto do motor, que não deve estar lavado e pulverizado, o que pode mascarar vazamentos, e ouvi-lo funcionar, além de uma olhada no interior do veículo. Para mim teria sido suficiente.
Mas o amigo fez questão de dirigi-lo e lá fomos os três, o proprietário junto. O que eu havia dito de não ser preciso andar confirmou-se na íntegra. O carro estava perfeito. A sonoridade do motor, da transmissão e do veículo como um todo dava tal certeza. A embreagem acoplava sem a menor trepidação e os amortecedores cumpriam seu papel à risca..
Há alguns anos outro amigo tinha um Omega 4-cilindros 1997. Os carros dele são imaculados. mas nada de cuidados especiais. Anunciou-o num jornal e domingo logo cedo apareceu um comprador. Olhou o carro e os dois trataram preço. O meu amigo perguntou se ele não gostaria de andar no carro. "Não precisa", respondeu. Pagou e levou o carro. E era branco, carro que poderia ter perfeitamente sido táxi. Aqui no meu prédio há um Ka 2002. Também é um carro que não se precisa andar para comprar.
O motivo deste post é dar alguma dicas para acertar na compra de um carro usado e evitar dissabores..
É claro que conhecer automóvel a fundo ajuda muito, pois se identificam num relance possíveis problemas. Até o alinhamento de rodas pode ser confirmado num simples olhar. Há outros aspectos como nivelamento lateral e longitudinal do veículo, o sistema de escapamento íntegro e com a saída seca, o aspecto e principalmente igualdade da pintura em toda a superfície.
Quando comecei o curso de pilotagem de avião, ensinaram-me a inspeção pré-voo que devemos efetuar antes de decolar. O primeiro passo é observar o aparelho de longe, ver se tudo está como deve ser: asas, montantes, estais, fuselagem, empenagem (leme e elevador), trem de pouso, nada deve estar com visual estranho, torto, caído, enrrugado. Só depois é que se procede à inspeção propriamente dita. Mas a primeira olhada, de longe, é fundamental.
Após a inspeção visual externa do carro que se quer comprar, olhá-lo por dentro é muito importante. Forração dos bancos, tapeçaria, pedais (em especial as sapatas) e outros comandos em perfeito estado, sem marcas de uso exagerado ou folgas, recomendam a compra. No caso de conversível, como o carro da foto, observar o acionamento elétrico ou eletro-hidráulico da capota é importante, bem como o estado da capota em si quanto a furos e costuras desfeitas.
O odor interno deve ser "de automóvel". Desconfie de odorizadores, que podem mascarar cheiro de mofo resultado de o carro ter sofrido alagamento. Veja também se o revestimento do teto não está amarelado por fumar a bordo sem cuidado, o que desvaloriza o veículo. Verifique também o estado dos cintos de segurança, se não estão desfiados ou esgarçados.
Em carros com airbag e ABS, certifique-se de que as luzes de aviso de mau funcionamento acendem-se ao ligar a ignição. Muitas vezes essas lâmpadas são retiradas para não ter que reparar esses dois equipamentos.
Certo detalhes denotam desleixo e falta de cuidado, como o vidro do para-brisa riscado por palheta danificada ou muito acionamento com pouca água. Rodas raspadas em guias são outro indicativo de falta de cuidado. Pneus muito gastos e/ou de marcas diferentes não sinalizam boa compra.
Muito importante é verificar o número do chassi, se tem aspecto de ter sido feito na fábrica, bem definido, e se os vidros têm esse mesmo número. O carro deve estar com o jogo de literatura de bordo completo, bem como com as chaves-reserva. Desconfie se não lhe for mostrado tudo isso. Muitas vezes o manual de manutenção acusas revisões posteriores à quilometragem do hodômetro. Por isso ele "some".
Se você não se sentir seguro para uma boa avaliação, peça a um amigo que entende que vá junto ver o carro. Vale a pena.
BS
Se você não se sentir seguro para uma boa avaliação, peça a um amigo que entende que vá junto ver o carro. Vale a pena.
BS
Prefiro um usado completo a um pelado zero km.
ResponderExcluirBob, eu já acho o contrário,rsrs: caro seminovo é mais vantajoso. A não ser que a pessooa compre um novo à vista (e com desconto). Sou das antigas! Quanto as dicas, elas são muito boas. Porém acho perigoso dar o veredicto sem andar. Pra isso, tem que ser muuuito experinte como Sr. Coisa que é difícil de achar. Recomendo levar no mecânico e ainda assim não é 100% garantido.
ResponderExcluirContinuando, sei que tem um cara especialista (não lembro o nome) em parte de funilaria que "desvenda" todo o carro, descobrindo se o mesmo já foi batido, se é original ou teve pintura retocada/peças trocadas. Vi uns vídeos dele e notei certo exagero ao desacreditar muitos carros. Há serviços e há serviços. Casos e casos. Não é porque um carro foi batido que ele não possa ser recuperado e posto pra rodar.
Bob;
ResponderExcluirPost excepecional!!! Resumiu bem (motores lavados com solupan, odorizadores, muita glicerina no painel....sinónimo de problemas no ar.
Comprei uma Saveiro 1997. Bati o olho e comprei. Igual ao Escort. A diferença é que a pintura estava queimada (ela era verde escura e a garagem dela era uma arvore) e o painel tinha uma grossa camada de poeira. Mas mecanicamente excelente, estofados impecávelmente originais, sem resgos ou furos, carpetes idem (exceto a poeira) e uma boa lavagem com um bom polidor fez da minha Saveiro CLi 1997 de um "patinho feio" um veículo extremamente cobiçado.
"O máximo do meu exame foi olhar o aspecto do motor, que não deve estar lavado e pulverizado, o que pode mascarar vazamentos"
ResponderExcluirPerfeito!
Podem reparar que todo o picareta de revenda de carro lava o motor para mascarar problemas.
Uma outra dica é escolher não só o carro, mas o dono. isso vale principalmente para carros mais velhinhos. sempre dou preferência a carros que seja de senhor e que esteja há alguns anos com o auto. Mesmo se o carro não estiver 100%, se o dono souber do histórico do carro, já é uma ajuda. Uma vez vi um Monza 1987 para vender, de aparência impecável. Daí perguntei quanto tempo ele era dono do carro: 1 mês. Coisas desse tipo não dá. Sem falar em querer comprar carro de "preibói" (filhinho de papai ou da favela)
ResponderExcluirBob se você ver meu carro vai ter um treco então.....kkkkkkkkk
ResponderExcluirAgora sobre o tema do post, acredito que há modelos que são mais tranquilos de se comprar usado, como um médio, por exemplo. Quanto mais caro o carro, mais ele desvaloriza e maior o cuidado de seu dono. Salvo exceções. Agora comprar um popular usado é um exercício de paciência e um belo teste.
Sem contar as agências, dessas eu fujo como o diabo da cruz... É só gambiarra, maquiagem pra enganar e no caso de uma troca o valor do seu carro é escancarado.
consultar a documentação e testar todos os opcionais é bom.
ResponderExcluiromega 4cil 2007?
Bob, ótimo post! Acho que eu já estava credenciado a comprar bons usados, mas penso como você, ainda assim prefiro o 0km. Carro usado sempre vai dar mais manutenção, questão de lógica. Se eu cuidasse só do meu carro, tudo bem! Mas tenho perdido muito tempo dos meus finais de semana atrás de resolver detalhes dos carros, que se não fizer, vai acumulando e quando se percebe o carro está uma lastima.
ResponderExcluirNo momento estão todos ok, sem ter o que fazer, mas sei que o mais velho já está com a sua 2ª bateria no final de vida. Daqui a pouco, estou eu lá, assinando o chequinho no auto elétrico...
Ahhh... Mensagem ao Bussoranga...
Os problemas de embreagem que eu havia relatado já tem um tempo, que você achou um absurdo e talz, um carro com 70k com embreagem trepidando. Diagnostiquei errado, o problema era coxim do motor em ambos os carros. As embreagens estão ótimas. Ehhh... às vezes só levantando o carro mesmo...
Sds
Eu prefiro um 0 Km ou um usado com total conhecimento de seu histórico. Ou seja, só mesmo de conhecidos.
ResponderExcluirComo trabalho em seguradora, sei das mutretas que os recuperadores de carros fazem para deixá-los bonitos. Como nem todo mundo é um Bob Sharp, pode entrar pelo cano.
Conhecidos é?
ResponderExcluirComprei um carro de um vizinho...
"Ahhh... Nunca bateu"
Depois descubri pelos anti-ruídos no assoalho esquisitos, que já tinham entrado no porta-malas dele. Ao questionar, o cara-de-pau... "Ahhh, verdade! Uma vez bateram na minha traseira na serra..."
Como se tivessem dado um "totózinho".
Bom, assunto carros com vizinhos... já viu né!
Tenho um Gol 1000 quadradinho ano 1995 que está comigo desde 0Km.
ResponderExcluirÉ o xodó de casa. Meu e de minha esposa.
A maioria torce o nariz pra ele. O que?...gol 1000 velho?! carro fraco...obsoleto...pra que ficar com ele?
Pois é.
Mas o que falar de um carrinho econômico, valente, que passou grande parte de seus 160 mil quilômetros em rodovias e estradas de terra, foi amaciado segundo o manual, está com a embreagem original da fpabrica, justinha, não gasta uma gota de líquido refrigerante sequer, não solta fumaça e é barato de manter?
Tive outros zero em mãos, e nenhum deles chegou nem perto do golzinho!!!...
Excelente texto. Outra coisa importante também é desconfiar de coisas normalmente desnecessárias. Explico: uma vez fui ver um carro usado em uma dessas lojas que trabalham com várias marcas e tal. Estranhamente, o carro tinha os 4 pneus novos e toda a parte inferior encharcada de óleo, desses óleos que mandam aplicar por baixo em postos de gasolina. Muito bem, o carro era ano 2009 e tinha só 12.000 km no odômetro... segundo o vendedor, o dono da loja havia trocado os 4 pneus porque "gostava de vender carros arrumadinhos, com tudo certinho". Olha, eu sinceramente nunca vi tal atitude vinda de um dono de loja de usados, sendo que pneu não é exatamente um componente barato. Desconfiei logo e nunca mais voltei àquela loja. Todo cuidado é pouco, porque a picaretagem anda solta por aí no mercado.
ResponderExcluirJopamacedo
ResponderExcluirVocê não está sozinho nisso, muita gente prefere seminovo a zero-km. Ainda bem que não é todo mundo, porque senão chegaria o momento de só haver carro usado para se comprar.
Shimomoto,
ResponderExcluirCom um pouco de conhecimento e sensibildade isso é mesmo possível. Está aí o seu exemplo.
Alan e todos
ResponderExcluirDesculpem-me, Omega 4-cil 1997.
Bob,
ResponderExcluiròtimo post. Eu gosto de carros usados e depois que saí de multinacional, nunca mais tive um zero, simplesmente pelo custoxbenefício da desvalorização inicial. Mas tremo nas bases quando leio em um anúncio tipo "carro em perfeitas condições, só precisa de carga de gás no ar-condicionado" !!!!!! Aí é fria total (ou calor infernal) pois se o dono não faz antes de vender é porque o buraco é mais embaixo.
Abração
Luiz
No tempo de vacas magras, o jeito partir pra um usado. Tive boas experiências ao comprar um usado. ainda bem que as minhas avaliações foram certeiras.
ResponderExcluirMas um caso que não esqueço é o do Hobby 1.6 alcool que comprei em 2005. Logo que o vi na agencia na cidade do automóvel foi aquela certeza. Preço bom e o estado geral condizente com a idade do carro. Fechei negócio e logo tratei de desmontar o bichinho para uma completa lavagem. Havia muita terra no interior das portas e da carroceria. Tudo removido no lava jato. Depois montei tudo e comecei a usar o hobbinho no meu trabalho. Cheguei a rodar 12 mil km num mês com ele. Ia de Belém a São Paulo 3x...
Como sempre me preocupei com a manutenção, meus carrinhos apesar de rodados, são cobiçados pelos amigos e conhecidos pois sabem que a manutenção está em ordem.
Bob, assim não vale. Você se adiantou a um texto que comecei a rascunhar outro dia pra colocar no meu blog! hehehe.
ResponderExcluirAlguns detalhes que também observo e podem dizer bastante sobre o proprietário: Uso de aditivo no sistema de arrefecimento e baterias de marcas reconhecidas pelo mercado.
Anônimo 31/1 16:51
ResponderExcluirSim, conhecer o histórico e ver o carro todo dia na garagem do prédio, certeza de que nunca esteve em oficina para conserto de batidas.
Com relação a carro usado x carro zero-quilômetro, eu penso o seguinte: o carro zero-quilômetro é sempre o melhor que se pode comprar, em termos de material, da qualidade do veículo, do seu estado como um todo e o Bob está de fato certo quanto a isso, sem dúvida alguma. Porém, em termos de preço, eu já não diria que o carro zero-quilômetro é o melhor negócio, especialmente considerando a realidade do mercado brasileiro, em que muitos carros chegam a custar o triplo do que custam em outro mercados (até em mercados vizinhos como o do Chile). Já o carro usado, pode ser um ótimo negócio, dependendo do veículo em si, do seu estado de conservação etc. Porém vai ser sempre um negócio mais arriscado, que vai exigir do candidato a novo proprietário mais cautela. Resumindo: na minha opinião, se você encontrar o usado certo, ele será um excelente negócio. Caso contrário, vá de zero-quilômetro mesmo que é mais seguro.
ResponderExcluirAcho que vale a pena o custo beneficio é o melhor ,a minha 147, que comprei a 3 anos, estava parada ha 5 anos, mas estava integra e era unico dono, hoje tem placa preta e é xodo da casa.Mas já vi alguns antigos que são verdaeiras bonbas,principalmente em agencias.
ResponderExcluirNem mesmo o zero quilômetro é certeza de tranquilidade. Conheço gente que se arrepende de trocar seu carrinho "2000 e pouco" por um novo e só passar raiva.
ResponderExcluirLuiz Dränger
ResponderExcluirVi bem poucos usados que valessem a pena nos meus 68 anos. Esse caso que você conta, "só falta gás no a/c" é quase um padrão de bomba-relógio.
Raphael Hagi,
ResponderExcluirEssa da bateria de marca estranha entrega logo. É isso mesmo!
Anônimo 31/1 17:59
ResponderExcluirHoje com enorme oferta de novos consegue-se negociar bons preços, que normalmnenta aproximam o preço do novo daquele do usado.
Grande Bob! Quero deixar uma dica pro pessoal que é muito, muito sinistra. Um amigo comprou um Honda Civic 1999, muito bom estado, e foi levantando o carro aos poucos, deixando em estado "autoentusiasta" de originalidade. O problema foi ao passar o Scanner no carro, onde ele descobriu INÚMEROS defeitos.
ResponderExcluirO mais safado deles foi que o led do "CHECK ENGINE" do painel acendia e em seguida apagava, como o Bob citava no texto, porém, atentem para a pegadinha:
O dono anterior, para mascarar as falhas, ligou o led do painel, a algum relé do carro. Dessa forma, quando a ignição era acionada, o led acendia, e quando a partida era dada, o relê desligava, e apagava o led do painel.
Ou seja, comportamento identico a um carro sem nenhum erro na injeção eletronica.
Eu acho que um item a ser verificado na compra de qualquer carro com injeção eletronica seria justamente levar o carro a uma oficina de injeção eletronica para que passem o Scanner no carro. Não sei qual seria a viabilidade disso, se as lojas aceitariam tal verificação, mas o comprador não seria enganado.
Abraços
Carlos Bragatto
ResponderExcluirGrande dica, eu não havia pensado nisso. Você tem toda razão, parabéns! O vendedor, se honesto, não se oporá a essa verificação. Boa dica, repito, da qual os leitores do AE se beneficiarão.
Bob, já reparaste na quantidade de anúncios de carros usados em que o anunciante diz ser seu carro "completo"? Incrível como seus proprietários acham que tem um carro "completo". Muitos deles não fazem ideia da quantidade de opcionais que seus veículos não dispõe. E os carros são sempre "originais". A gente logo vê que rodas e muitas outras coisas não são originais, mas muitos tentam nos fazer crer que são.
ResponderExcluirBob,
ResponderExcluirOutro fator que diz muito sobre os hábitos (sobretudo os maus) do dono do carro é o estado da manopla de câmbio. Geralmente esta peça se desgasta prematura e exageradamente, inclusive com descolamento ou desbotamento do diagrama de indicação da posição das marchas, quando o usuário tem o costume de "descansar" o braço sobre a alavanca de câmbio, gerando, além destes sinais, desgastes nos conjuntos responsáveis pelo engates das marchas.
No caso do XR3 Conversível também é importante notar o deslocamento horizontal do painel (alguma vibração neste conjunto é até normal no modelo aberto) e a existência de algum vão entre a capota e a moldura do para-brisa quando a mesma está fechada, tal como a torção excessiva e o deslocamento horizontal da capota sobre a moldura, mesmo travada.
Já deve ter notado, até mesmo por aquele meu texto, “Automóvel, uma máquina do tempo”, que mostrei via email à turma do AE, meu entusiasmo por Escorts, sobretudo os conversíveis que, infelizmente, estão ficando cada vez mais raros, ainda mais no estado desse relatado no post. Seria interessante que escrevesse alguns posts contando sua experiência com o Escort nas competições e com seu Escort Zetec (MK7), bastante citado na saudosa coluna “Do Banco do Motorista” no BCWS.
Abraço!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAnônimo 31/01/11 19:06
ResponderExcluirAcho que essa de “carro completo” é um vicio da época em que completo compreendia ar condicionado, vidros e travas elétricas.
Não se esqueçam dos famosos "completo menos ar", vulgarmente grafado "completo (-) ar".
ResponderExcluirA compra de um novo carro. Ahhh, que coisa maravilhosa, seja usado ou zero km, comprar um novo carro é uma das melhores sensações que um entusiasta pode sentir.
ResponderExcluirAgora o que é melhor? Um usado mais completo ou um zero pelado?
Bem, eu sempre preferi um carro usado mais completo a um novo pelado, ainda penso assim, mas hoje, uso um zero km de baixa cilindrada mas com muitos opcionais. Meu primeiro carro zero, ao longo de meus 35 anos, só agora fui comprar meu carro zero km.
Ai você deve estar pensando que é aquela maravilha né? Não, não é não.
Com menos de 1000km o carro já apresenta falha de motor, problema de calibração, o carro ficou 15 dias na autorizada e nada, trocaram peças e mais peças mas não resolveram o problema, o pior é que não posso resolver o problema eu mesmo, se não, perco a garantia.
Diversos problemas de acabamento, cada coisa cabeluda que muitos vão poder ver em meu vídeo sobre o assunto.
Hoje os carros novos são montados ou fabricados de uma forma cretina, feito nas coxas mesmos, correria total, uma economia porca em vários pontos importantes, um exemplo simples é o subdimensionamento de cabos elétricos e eletrônicos.
Bom, sobre os usados, tenho muita pena do consumidor leigo, aquele cara empolgado, na pilha por comprar logo seu carrão.
Muitos vão pela aparência, mas infelizmente não conseguem ver a alma do carro. Válvulas termostáticas travadas abertas, radiadores imundos, motores com óleo 90 para mascarar motores rajando e fumando, abs e airbag com problemas mas que dificilmente a pessoa consegue ver, vide vídeo abaixo.
http://www.youtube.com/watch?v=5hSvTvo1fBw&feature=fvsr
Quilometragem adulterada, defeitos mascarados e por ai vai...
Resumindo, seja novo ou usado, no final, temos muito que contar com a sorte além de tentar verificar o máximo de coisas possíveis.
Olha, na escolha de um usado é essencial conhecer o histórico do carro, além, é claro, do perfil do proprietário. Até aqui é chover no molhado...
ResponderExcluirNo entanto,há peculiaridas, de ordem cultura, sobretudo.
Assim, um carro com dívidas (multas, ipva), com vistoria atrasada não merece atenção.
Ora, se o dono conforma-se em transitar com um carro irregular será que preocupa-se com a manutenção preventiva???
Além disso, é notória a resistência da carroceria dos carros mais antigos...linha chevrolet dos anos 90, por exemplo. Essa preocupação com leveza resulta em carros de plásticos, como o Sandero.
A questão a ser levantada é realmente o custo x benefício.
Vale a pena recrusdecer a qualidade de vida de minha família em favor de um investimento num 0km?
E o gasto com seguro? Não é atraente a ideia de desprezá-lo num carro com 12 a 15 anos?
A isenção de alíquota de IPVA tb anima...
ADG, ligue para o 0800 da Fiat e reclama. Se não der certo e com o número de protocolo em mãos vá ao Procon.
ResponderExcluirEu não acredito que a Fiat aceite passivamente a voltar a ter o status de péssima montadora só por causa de alguns maus profissionais.
Essa da carga de gás foi hilária.
ResponderExcluirNão sei pra que esse povo compra carro com A/C, e depois fica chorando combustível, respirando poluição, estragando a aerodinânica em velocidade (fora o barulho infernal).
Em menor proporção, o ar condicionado virou o prata e preto da revenda. Não sabem usar ou não gostam da cor, mas valoriza a revenda!
ô Pai, ajuda esse povinho!
Comprei um usado com um ano de uso e portanto sem garantia. O coitado veio com alguns defeitos como borrachas soltando, buzina com mau contato, pneus traseiros comidos e sujo.
ResponderExcluirEu comprei pois estava na gala e todos os meus tios falavam para comprar aquele carro pois era de procedência (amigo de trabalho), fácil de arrumar, econômico e estava perfeito... Enfim, esta conversa de procedência não me engana mais, agora vou de lupa para comprar qualquer carro.
O carro ter procedência é diferente do carro ter BOA procedência. Eu conheço muita gente que é cupim de ferro, num compraria carro deles de jeito nenhum.
ResponderExcluirComo nossos carros 0 km são carros e mal equipados, acho que o carro usado vale muito a pena sim, se o sujeito souber comprar ou se tiver boa procedência.
No meu caso, sou muito chato com carro usado ! Para mim o carro tem que estar realmente muito bom, ser de procedência direta e único dono, conversar muito com o proprietário, saber se as revisões estão em dia, olhar sinais que todos os carros tem de uso, pedir para o dono dirigir e depois dirigir e por ai vai, procurar saber sobre defeitos e "tiques" do respectivo modelo, olhar documentação e a placa, escutar e sentir o carro e por ai vai.
ResponderExcluirUma coisa que ajuda pelo menos aqui em Brasília é que os carros são bem cuidados na maioria das vezes, e muita gente vende e compra diretamente, pois o que eu não confio e empresa de carro usado, pois a regra é fugir deles.
É isso ai.
Meu carro levou uma pancada forte na traseira, teve que trocar uma lateral, tampa, lanterna, para-choque, uma parte do assoalho. Tudo em oficina de concessionária (uma das boas). O serviço ficou bom, tudo bem alinhado e encaixado, a pintura está perfeita.
ResponderExcluirA questão é: isto tornaria o carro menos recomendado para um possível comprador?
Franklin,
ResponderExcluirNa minha opinião, e no meu modo de escolher carro, se o reparo foi muito bem feito, restaurando todas as dimensões originais, cores originais e texturas originais, não há nada de desabonável no seu carro.
ADG,
Isso aí, continue comprando Fiat!
Fabio,
Coxins com 70 mil km? Ainda me soa uma falha prematura. Mas enfim, pra mim, Peugeot, Renault e Citroen são similares a Fiat, ou seja, nenhum respeito ao consumidor.
Franklin
ResponderExcluirPara quem faz questão absoluta de comprar carro que nunca bateu, sim, faria.
Normalmente, carro usado deve ser comprado da seguinte forma: aquele de único dono em que você conhece o carro desde zero e já avisa o dono para quando pensar em vender fazer o favor de te avisar...
ResponderExcluirA não ser que seja sua intenção comprar um "mais ou menos" e der uma arrumada posteriormente, mas na maioria das vezes acaba não compensando.
Comprar de lojista (ainda mais nesses auto shoppings) jamais. Somente de particular e que se conheça o dono. As vezes em que fui a tais shoppings, o que mais se vi foram carros maquiados.
O caso do XR3 do amigo do Bob foi com certeza um achado. Os que se vê por aí ou estão caindo aos pedaços ou custam os olhos da cara...
Falaram do Zetec. Tive um RS. Carrinho excelente de dirigir, mas não se acha mais um inteiro. A grande maioria são verdadeiras "bombas"...
Marco
Aun,
ResponderExcluirResumiu bem! "Tem que ter olho"
Usado "em perfeito estado", se encontrar, o dono talvez peça um valor acima da tabela, ou realmente está precisando do dinheiro para uma emergência... Esta é a melhor situação, mas seguindo este raciocínio, estar "fu" + ser autoentusiasta se torna o melhor perfil de proprietário.
Marco,
Comprar carro em loja, realmente... Sei lá, quando passo por um loja dessas de shopping, por mais que eu goste de carro, algo faz com que eu nem olhe para eles.
Este negócio do "me avisa quando for vender" é um bom indicativo que o cara é autoentusiasta, quem aqui nunca ouviu isso?
Infelizmente, meus últimos carros foram roubados (fora a "churrasqueria")... ou se tornaram "dublês", ou foram picados, mas não apareceram mais.
"Dá uma dó!"
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirTemos que considerar também as pessoas que não podem comprar carro com 1 ou 2 anos de uso e muito menos um zero km.
ResponderExcluirCansei de ver Fiesta 2001 em muito melhor estado do que Celta 2008 que custa o dobro do Fiesta.
Alguns comentários fazem supor que um carro de segundo dono em diante é bomba, e não é bem assim...
Carro usado perfeito não existe, mas muitas vezes vale sim a pena comparado com um zero km. Cada caso é um caso.
Os dois carros que tive comprei já usados (3 anos de uso cada), um direto com o dono e o segundo em "agências".
ResponderExcluirAmbos eram primeiro dono e sempre fiz a checagem "no olho" como disse o Rafael Aun. Não tem regras pra todos e no meu caso foram duas estórias diferentes. Fiquei 5 anos com cada sem maiores problemas, mas comprar diretamente com o dono é melhor, é mais fácil de se saber o histórico do carro.
Bussoranga,
Nos últimos 10 anos aqui em casa tivemos dois Fiats, um Chevrolet, um VW e um Renault. O Renault foi o que - de longe - deu menos manutenção, sem qualquer surpresa ou defeito prematuro. E todos dirigidos e mantidos pelas mesmas pessoas. A suspensão do francês nas crateras de SP durou o dobro do VW... tudo é muito relativo.
Aun
ResponderExcluirO post foi para mostrar um lado curioso da avaliação de carro que se vai comprar, um caso real, vivenciado, mostrando certos sinais que, como eu disse, faz dispensar andar com o carro. Não tem a pretensão de ser um guia de compra de usado. É claro que há inúmeros aspectos de avaliação antes da compra, a "receita" é bem mais completa.
Bussoranga,
ResponderExcluirO mesmo defeito ocorreu no Fox, no caso, quebra do coxim do motor. Será que o problema está na pecinha? rsrsrs
Acho que preciso de um carro mais potente, assim talvez eu exija menos do coitado...
Ahhh... Fiz uma revisão no 307 neste sábado, o carro está ótimo!
"sem detalhes" hehehe
O Peugeot está indo bem no teste de durabilidade, 70k com muita disposição.
Outras dicas que percebi olhando carros na internet...
Não compro carro xenon, filtro blablabla, kit multimídia...
E pera lá! Colocar couro num carro como o SI??? É óbvio que o cara não entende M de carro! Ainda mais sendo seu segundo carro uma Tucson!
Abs
Marlos Dantas
ResponderExcluirAlvanca de câmbio, como você disse, é muito importante e ela se inclui na parte que falo de comandos. Sobre Escort, num corri com nenhum, inclusive nos meus anos de VW eram concorrentes nossos na pistas.
Um carro batido, onde peças da lataria soldadas tiveram de ser trocadas tornam o carro mais suscetíves à corrosão, ainda mais se cortaram as chapas com "fogo" ou se soldaram por processos mais antigos (sem ser mig-mag, por exemplo). Ou seja, o carro pode estar lindo e alinhado, mas vai apresentar corrosão bem mais rapidamente do que um original.
ResponderExcluirBob,
ResponderExcluirOcorreu o mesmo quando comprei o meu Honda Fit 2004. Logo de cara percebi o ótimo estado do veículo, que tinha 38 mil km rodados. Fechei negócio na hora, com o marido do proprietário. (Não, você não leu errado...)
Por outro lado, verifiquei uns malhos inacreditáveis nas lojas de usados: carros com "40 mil km", mas já calçcados com pneus de reposição, bem gastos, volante brilante, pedais lisos. Outro, com "45 mil km", tinha um adesivo no pára-brisa, indicando troca de óleo efetuada aos 67 mil km. E por aí vai!
Eurico Jr.
ResponderExcluirQue história...
Aun
ResponderExcluirSeu tio sabe das coisas!
Bob,
ResponderExcluirLi a resposta com o Marlos Dantas:
Vc tem experiência com os Escorts de competição, na prova de Londrina onde estreavam os modelos Autolatina você após a prova testou e comparou o modelo novo( de eixo de torção) com o modelo antigo, acho que para a Auto Esporte.
Rodou no novo , mas virou " tempo competitivo para o fim de semana " no modelo antigo.
Lembra-se?
Abraço
Alexei
ResponderExcluirNão foi em Londrina, pista que não conheço, mas em Tarumã. Foram algumas voltas no carro do Amadeu Rodrigues, mas mais de curiosidade. Não registro na memória dessas voltas e nem fiz reportagem.
Sem falar que existem aqueles anúncios que dizem:"Nada a fazer." Faltou completar: "Por você!"
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPara quem não vê problemas em comprar um carro batido, recomendo assistir o vídeo abaixo, parte de um episódio do 5th Gear, com um crash-test entre um Focus sem histórico de acidentes e outro batido e consertado previamente.
ResponderExcluirwww.youtube.com/watch?v=5hSvTvo1fBw&feature=fvsr
Além do risco de corrosão precoce já comentado aqui, a segurança do carro pode ser bem prejudicada. Sem falar em problemas menores, como a pintura - que pode ficar opaca e tende a arranhar e descascar mais fácil que a original (o processo de pintura e secagem de fábrica não me parece algo que possa ser feito em uma oficina), o surgimento de ruídos internos (tanto pela deformação sofrida pela carroceria quanto pelo fato de o conserto freqüentemente exigir a desmontagem de boa parte do interior do carro) e por aí vai.
À parte a questão do crash-test, duas curiosidades: poder comprar um Focus usado por menos de R$ 8 mil, só em país desenvolvido... mas, pelo jeito, até lá no Reino Unido o prata é uma cor bem aceita pelo mercado.
"Bussuranga, em sua opinião, qual seria a melhor marca de carros nacionais?"
ResponderExcluirIsso é questão típica de orkut e esses foruns de adolescentes da via.
" "Bussuranga, em sua opinião, qual seria a melhor marca de carros nacionais?"
ResponderExcluirIsso é questão típica de orkut e esses foruns de adolescentes da via."
Resposta típica de quem não sabe o contexto em que ela foi feita.
Bob,
ResponderExcluirEu costumo brincar aqui em casa e dizer que eu seria sempre o melhor vendedor dos meus próprios carros novos, pois além de seguir à risca o que prega o plano de manutenção sempre cuidei muitíssimo bem dos meus automóveis...
A experiência acumulada de mais de duas décadas na compra e venda de veículos novos e usados me deu a grande oportunidade de conhecer a fundo não só a enorme variedade de modelos, mas também todas as nuances de seus ex-proprietários, desde a "velhinha que só anda até o supermercado e a igreja nos finais de semana" aos motoristas de carros de frota que mastigam os pedaços daquele pobres meios de transporte e já saem de casa com a raiva de não poderem comprar essas pobres viaturas...
Enquanto fui revendedor(não mais nos dias atuais, hoje sou mero "consumidor"), eu costumava dizer que brasileiro não compra carro simplesmente pelo seu estado de conservação, ele também quer "comprar" toda uma estória a respeito da vida pregressa desse automóvel...E já vi tanta gente mentir a respeito que daria pra escrever vários livros a respeito do mote !!
Esse assunto é bem polêmico...Eu mesmo sempre fui um ferrenho defensor do custo-benefício dos automóveis, mas de uns anos pra cá acabei me rendendo aos encantos dos carros novos, zero quilômetro, pelo simples prazer de poder passar boas energias e também de fazer a própria estória do carro com a minha vida e o meu estilo de guiar, enfim...
Outra coisa: como em todos os ramos profissionais, existem os bons e os maus lojistas, tudo depende muito não só da índole de seus negócios mas também da vontade de atender às expectativas das pessoas, que muitas vezes superestimam a compra e acabam se decepcionando...
Durante quase quinze anos fui sócio numa loja de usados na Zona Leste de SP capital, tendo sede própria e exibindo com orgulho abaixo do nome do meu estabelecimento a seguinte frase "VEÍCULOS DE QUALIDADE".
Esse mote foi dado pelo meu querido e saudoso pai, que sempre defendeu a honestidade e o fato de ser extremamente criterioso para com as mercadorias postas à venda...
Muitas vezes deixamos de fazer negócio quando envolvia outro carro em pior estado, e até encorajávamos seus donos a vendê-los ou mesmo trocá-los em outros estabelecimentos (por conta e risco) para não termos de negociar "dores de cabeça", enfim...
Sinto saudades de um tempo em que a grande fonte de nossos produtos à venda eram os particulares, hoje em dia os principais fornecedores são as seguradoras com seus carros "remendados" e os leilões de bancos e seus carros retomados por falta de pagamento dos financiamentos, esses pobres pedaços de lata carregados de mau-uso, "guaribagens" e energia podre...
Finaizando, concordo totalmente contigo, para quem não conhece a fundo os meandros desse negócio chamado avaliação de carros, que chame alguém idôneo e credenciado que o faça.
Grande abraço da Turma do Sul !!!
Prefiro um usado completo a um pelado zero km (2)
ResponderExcluirTrabalho com carros a 12 anos e adquiri muita experiência. Para mim a mecânica eu olha por último, por ser uma coisa que pode ser resolvida facilmente trocando peças. O que mais importa é o aspecto do veículo, com pintura, alinhamento das peças, cravamento da carroceria, conservação do interior... Outra coisa que não me coloca medo e comprar um carro com aparência de mal cuidado. As vezes esse carro está perfeito, somente precisando de um dono, como a saveiro verde do post ai de cima. Fora que no mercado existem pessoas especialistas em maquiar carros para vender.
ResponderExcluirMário,
ResponderExcluirEsta questão da energia, os céticos podem criticar, eu não deixarei de acreditar em algo que faz tanto sentido, bom... Este é o meu entendimento.
Penso que carro usado é ótimo! Aquele que você tirou zerinho e cuidou por muitos anos, hoje é usado... Fazer o que, né?
Sds
Realmente, admiro quem tem essa sensibilidade para distinguir um bom carro usado!
ResponderExcluirEu também não compraria um carro batido. Se bem que existem "batidas" e "batidas"... Ou seja, um carro que sofreu uma batidinha urbana na porta ou no pára-lama, não pode ser comparado com um carro que tenha amassado a frente toda, por exemplo.
Às vezes comprar carro de colegas e conhecidos pode ser complicado mesmo, principalmente se voce não conhece muito bem o carro. Pois quem é "cupim de ferro" não tem consciência disso! Um colega meu não gostou quando desisti de comprar o carro dele. Mas também, na hora que vi: as rodas com offset errado fazendo o pneu comer torto, o interior judiado com direito a silver-tape no forro da porta, e o motor que só ligava depois da 5a. partida, só desistindo mesmo...
Uma coisa que eu tento pensar às vezes, ao comprar um usado é "porque a pessoa está vendendo o carro?" Tem gente que tem o hábito de sempre trocar de carro, mas também tem muita gente que vende o carro porque ele tem algum problema difícil ou caro de resolver, ou porque bateu e perdeu o gosto pelo carro, etc.
Mas, pensando assim também, eu diria que agora é um tempo muito bom para as pessoas que (como eu) não gostam de flex e preferem carros a gasolina, comprarem um carro usado... pois tem muito carro bom sendo trocado e colocado à venda apenas "porque não é flex"... coisas do modismo do mercado...
Aun,
ResponderExcluirÉ difícil encontrar um carro com anos de uso, que nunca fez reparo de funilaria e pintura, mas é fato que a pintura original é muito mais resistente, por mais bem feito que o serviço seja realizado, nunca será como um "nunca batido".
Sds
bussoranga disse...
ResponderExcluir01/02/11 08:37
Não escapa marca alguma, vejo problemas em todas, cada uma pior que a outra.
Aun,
ResponderExcluirEntendo seu ponto de vista, uma colisão leve realmente não condena o carro.
Mas no caso de um autoentusiasta, que quer ter aquele modelo "x", que realmente desperta algo a mais, aquela compra emocional e talz...
Por exemplo, num capô repintado, qualquer pedrinha abre um buraco. Não há comparação entre uma pintura de fábrica, que é seca numa estufa de sei lá quantos graus, com um serviço realizado em oficina, por melhor que ela seja.
Abs
Faço isso há 10 anos...não tem erro, bateu o lho e pareceu novo, pode levar.
ResponderExcluirMesmo com 1000 lavagens, a cara de manga chupada em um carro ruim fica.
DICA IMPORTANTÍSSIMA:
Luz de ABS e AIR BAG ACENDE E APAGA COM JUMP...SE LIGA PELO PAINEL COM A DA BATERIA!!!!!
NÃO ESQUEÇAM, SÓ VERIRICAR ESSE DETALHE,pois quando se liga a chave na posíção ACC, as luzes devem se apagar uma por vez, e nunca juntas...e é claro sem nenhum "link".
Outra coisa, buzina sem funcionar em carro com AIRBAG, é piça!!!Deve testar a cinta atrás do volante e custa caro!!
Podem perguntar a vontade...heheheheh
Faço isso há 10 anos...não tem erro, bateu o lho e pareceu novo, pode levar.
ResponderExcluirMesmo com 1000 lavagens, a cara de manga chupada em um carro ruim fica.
DICA IMPORTANTÍSSIMA:
Luz de ABS e AIR BAG ACENDE E APAGA COM JUMP...SE LIGA PELO PAINEL COM A DA BATERIA!!!!!
NÃO ESQUEÇAM, SÓ VERIRICAR ESSE DETALHE,pois quando se liga a chave na posíção ACC, as luzes devem se apagar uma por vez, e nunca juntas...e é claro sem nenhum "link".
Outra coisa, buzina sem funcionar em carro com AIRBAG, é piça!!!Deve testar a cinta atrás do volante e custa caro!!
Podem perguntar a vontade...heheheheh
ADG,
ResponderExcluirO Bussoranga é GM de coração, todos sabemos.
Assim como eu sou VW, às vezes tento negar isso, mas não tem jeito... rsrsrs
Abs
Tive sorte com meus carros usados. Comprei três de particular que foram de bater o olho e fechar negócio. Mas tem alguns itens básicos:
ResponderExcluirHistórico de manutenção: manual carimbado por concessionárias ou notas fiscais de peças e serviços;
Pneus da mesma marca ou aos pares por eixo, com desgaste condizente com a km;
Por mais que o Bob não goste, tapetes de borracha e carpete impecável por baixo;
Bancos e forros de teto limpos;
Pedais não excessivamente gastos;
Estepe novo ou da mesma marca dos pneus originais;
Escapamento seco, se for novo verificar o óleo com prova da última troca;
Testar todos os acessórios nunca é demais;
Odômetro com km condizente com pneus e interior, carro com 20.000km e pneus novos não dá...
Mauro,
ResponderExcluirMe permita discordar de um item: Estepe novo ou da mesma marca dos pneus originais;
Acredito que o estepe deva sim estar em boas condições, mas não necessariamente novo, o famoso "nunca foi ao chão".
Não vejo desleixo em se ter um estepe com pneu meia vida.
Pneu tem prazo de validade e deve rodar e não ficar guardado.
Sempre tive o hábito de a cada troca de pneu escolher o que estiver em melhores condições (só lembrando que sempre troco o pneu antes de atingir o TWI) e coloco para estepe. Caso seja a primeira troca de pneus, compro 3 pneus novos para rodarem junto ao estepe original. Nas subsequentes descarto o antigo estepe e repito o processo.
Eu também Magnum, porém a minha prática é um pouco diferente, eu não faço rodízio, acabo com os pneus dianteiros e compro só um pneu, desta forma além de não ficar levando o carro para fazer rodízio, antecipo a colocação do step para rodar.
ResponderExcluirPara quem consegue rodar anos com um jogo de pneus esta prática não é aconselhável, porque provavelmente quando colocar o step para rodar dará diferença entre o pneu novo e o step, ou seja, o carro puxará para o lado do pneu novo, este de borracha mais nova e macia, logicamente se o par rodar na frente
num carro de tração dianteira.
Óbvio, conforme já falado, sempre respeitando a validade do pneu (5 anos). De qualquer forma, sei que esta prática é a maldita "mãozinha de porco", porque o ideal é andar com pneus da mesma marca, modelo e LOTE, isto no intuito de não ter diferença de aderência, o tal carro que faz mais curva pra esquerda do que para direita, ou o contrário disso. Afff... já falei demais!
Sds
Magnum, concordo com a questão da validade, e não se trata de desleixo o pneu usado como estepe. Meu Astra 2003 tem 63.000 km e está com os quatro pneus com que saiu de fábrica, tendo ainda mais uns 10.000 km de vida útil (rodízio a cada 20.000 km). O estepe entrará na troca. Aqui no RS os anúncios de venda de carros destacam o item "estepe não rodou"... A questão é quanto tempo se levará para atingir a quilometragem de troca. Os cinco anos darão mais ou menos 60.000 km para quem anda pouco. Se não fizer rodízio o pneu durará a metade da km sendo trocados os dianteiros com mais ou menos 3 anos de uso, com dois ainda para o estepe vencer a validade. Talvez seja isso que os fabricantes quisessem, casar a validade com a troca. Já foi feito algum estudo a respeito de pneus sem uso com mais de 5 anos em comparação com novos?
ResponderExcluirDetalhe meu caro, você está rodando com pneus "vencidos"!
ResponderExcluirPodem até estar vencidos mas não tem rachaduras, não perdem pressão e como sempre faço alinhamento e balanceamento, quando pego estrada não noto nenhuma vibração anormal, no asfalto o carro desliza em silêncio... Haveria algum risco sob chuva (aquaplanagem) mas sigo o manual do bom motorista: começa a chover, diminuo a velocidade e aumento a distância do carro da frente (coisa que pouquíssimos motoristas fazem).
ResponderExcluirDepois chega em casa e ainda reclama do trânsito para a patroa...
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