É difícil entender a marca Ferrari hoje em dia. Já se vai muito tempo que os carros eram derivados do que se fazia para competições, o tempo em que Enzo teve a brilhante ideia de vender alguns carros incrivelmente potentes e vocais derivados de seus carros de corrida para alguns milionários interessados, para assim financiar sua escuderia.
Essa atividade quase secundária acabou tendo mais sucesso do que a escuderia em si, e progrediu constantemente, inicialmente sem nenhuma competição real. Mas depois dos anos 80 os carros clássicos em geral tiveram um aumento estratosférico em seu valor, e qualquer Ferrari antigo passou a valer, muitas vezes, mais que um novo zero-km. Tal coisa teve um efeito direto na marca.
Apesar de nunca ter deixado de fazer carros maravilhosos (ainda está para nascer um Ferrari que não seja assim), a marca lentamente se distanciou de sua origem espartana e focada, para criar objetos de luxo que muitas vezes serviam apenas como enfeite. Como obras de arte, Ferraris passaram a ser um investimento, algo que com a idade subia de preço e servia como vitrine da riqueza de seus donos. A empresa continua na F-1, mas em outras formas de competição sua participação diminuiu, distanciando os carros de rua da realidade crua e sem ar-condicionado das pistas.
Apesar de nunca ter deixado de fazer carros maravilhosos (ainda está para nascer um Ferrari que não seja assim), a marca lentamente se distanciou de sua origem espartana e focada, para criar objetos de luxo que muitas vezes serviam apenas como enfeite. Como obras de arte, Ferraris passaram a ser um investimento, algo que com a idade subia de preço e servia como vitrine da riqueza de seus donos. A empresa continua na F-1, mas em outras formas de competição sua participação diminuiu, distanciando os carros de rua da realidade crua e sem ar-condicionado das pistas.
Certa vez, com a sensacional F40, tentou voltar ao passado fazendo um carro de corrida para as ruas, mas, apesar de de novo ter criado um clássico instantâneo, só provou que não é possível viver de novo um tempo que passou: como era feito para as ruas, e não derivado de um carro de corrida de verdade, acabou como um beco sem saída como indicação do caminho futuro para a empresa, uma ideia abandonada rapidamente.
Não me entendam mal, Ferraris continuavam fantasticamente deliciosos para se dirigir como se deve, e perfeitos em todos os sentidos. Mas sempre achei que faltava algo, que ela se movia para uma altura tão grande, uma atmosfera de ar rarefeito, de clubes de campo, de jogos de golfe, de cassinos em Monte Carlo e de garagem desumidificadas, que simplesmente sumiu do mundo real, cheio de ruas esburacadas, de barro, terra e meio-fio.
O meu amigo AK escreveu em seu livro um incrível conto, onde uma 550 Maranello atravessava a Argentina à moda para levar seu dono ao encontro da família em férias. Achei sensacional, porque mostrava exatamente o motivo da existência do carro, mas não pude deixar de pensar que a grande maioria desses carros não estava, no momento em que lia aquilo, sendo usada daquela forma. Provavelmente estavam quase todas descansando em garagens climatizadas, aumentando seu valor de venda lentamente...Para mim, grande sacrilégio, tal qual as grandes obras de arte escondidas em coleções particulares.
Mas eis que hoje recebo a notícia do lançamento do carro que ilustra este post, o Ferrari FF. Um Ferrari hatchback, com quatro lugares e porta-malas generoso. Tração nas quatro rodas. Diria até que é meio feioso, ou pelo menos com seu estilo subjugado à sua função. E como não podia deixar de ser, com um maravilhoso V-12 italiano de 660 cv a estratosféricas e musicais 8.000 rpm, montado em posição central-dianteira.
Mas o melhor foi ver o microsite que a empresa montou para o carro. Não vou entrar muito em detalhes técnicos, pois este sítio mostra tudo que sabemos até agora, e você deve visitá-lo. Vejam o filme de introdução. Mostra o carro na terra, no gelo, na água. No mundo real, rosnando de lado a velocidades incríveis para as condições, encarando condições inóspitas com a voz alegre e deliciosa que faz parte da história de Maranello reverberando por entre árvores e montanhas. É como se o carro estivesse gritando a plenos pulmões: Olhem para mim, eu sou um carro de verdade! E sou um Ferrari!
Diferente de tudo que faz hoje, o FF é um carro que deve ser comprado para se usar sempre, faça a chuva ou faça sol. Sim, todo Ferrari moderno se presta muito bem ao uso diário, mas com toda aquela aura de joia, de enfeite, pouquíssimos acabam assim. E alguns deles não têm espaço para mala alguma... Já o novo FF tem o uso normal como missão e objetivo, é obviamente feito com isso em mente. Gente, ele tem uma corcunda estranha na traseira para poder levar mais pessoas e bagagem. E tração total! Imediatamente, ao ver isso tudo, entendi o que pretende a empresa. Pretende mostrar que quer acabar com essa baboseira de obra de arte para enfeitar jogadores de futebol. Quer mostrar que fabrica carros de verdade!
Então, por favor, esqueçam as vozes retrógradas que gritam que Ferrari tem que ter tração traseira. É só olhar o filme no microsite para ter certeza de que quando você baixar a bota na entrada da curva, a traseira vai deslizar em um magnífico powerslide, como todo Ferrari faz. Esqueçam essas besteiras e juntem se a mim na felicidade de ver a Ferrari de volta ao mundo real!
Finalmente!
MAO
Hein Camarada, muito interessante a sua abordagem. É a primeira pessoa que vejo defender essa tendência das grandes fabricantes.
ResponderExcluirDe uns tempos para cá, especialmente desde o lançamento do Porsche Cayenne, escuto severas críticas às renomadas fabricantes de lançarem veículos em categorias até então intangíveis, fugindo o apego irrestrito aos superesportivos derivados das competições.
Não sei se há precedentes no caso da Ferrari. O fato é tratar-se de uma sensível perspectiva de mercado, sem dúvida.
Imagine só uma Lamborghini para a "família"!
Abraço!
MAO,
ResponderExcluirprecisa sua abordagem e concordo contigo.
Realmente eles tiveram coragem de quebrar paradigmas, e isso é louvável.
Apenas registro que isso me fez gostar ainda mais dos Corvettes, que sempre foram feitos para uso diário e pistas, com muito espaço para bagagem (comparado a outros esportivos, custa aproximadamente 1/3 de um Ferrari ou Porsche e não é visto com traficantes, jogadores de futebol, políticos corruptos, músicos frívolos e babacas em geral querendo aparecer.
Agora então com o C6, Z06 e ZR1....
abraço
Sérgio Barros
Sei não, mas será que num futuro próximo não iremos ver um SUV ou Sedan 4 portas com o emblema do "Cavalino" na carroceria????
ResponderExcluirO Corvette é meu sonho desde sempre: supercarro acessível e para uso no dia-a-dia. Ainda estaciono um na minha garagem. Pena que moro no Brasil...
ResponderExcluirMao, não sei se concordo totalmente contigo... Existe uma ferrari para ser conduzida "todos os dias"...
ResponderExcluirEla chama-se masserati... ou não?
Pedro Navalha,
ResponderExcluirA Ferrari já havia pensado em um sedã de quatro portas na década de 1980 - o Pinin, que ficou no protótipo. E, quanto ao novo FF: com cara de station e tração 4x4, será que já não estamos vendo o balão de ensaio desse SUV?
Nícolas,
Já ouviu falar da Lamborghini Espada?
sérgio Barros, aí que você se engana. O Maluf tinha um Corvette...rs Se não me engano, Lingenfelter.
ResponderExcluirVamodoido
ResponderExcluircomo toda regra tem exceção, você a confirmou....rs
Uma vez também vi o Silvio Santos com um Camaro 1990 Z28 branco.
Fazer o que....
abraço
Sérgio
Vamodoido
ResponderExcluircomo toda regra tem exceção, você a confirmou....rs
Uma vez também vi o Silvio Santos com um Camaro 1990 Z28 branco.
Fazer o que....
abraço
Sérgio
Vamodoido
ResponderExcluircomo toda regra tem exceção, você a confirmou....rs
Uma vez também vi o Silvio Santos com um Camaro 1990 Z28 branco.
Fazer o que....
abraço
Sérgio
pela atitude anti esportiva da ferrari no automobilismo eu descartei a hipótese de adiquirir uma, até pensei em uma usada mas em SP a maioria já foi batida
ResponderExcluirO que a Ferrari fez foi simplesmente reaproveitar a filosofia da Porsche,que tem exatamente essa proposta:manso para o uso diário,mas que na hora do pé na tábua,não tem pra praticamente ninguém.
ResponderExcluirQuanto a nova Ferrari, não entendo o que a fábrica quis fazer, disse que não iria aderir a moda dos suv's, mas, a meu ver, fez coisa tão medonha quanto já que esse conceito shooting brake é bem esquisito (não o engulo). Sérgio e Mauro, também sou fã do Corvette, afinal, apesar do acabamento bem simples, ninguém pode falar de seus dotes dinâmicos e de seu custo que é baixo frente aos esportivos europeus de estirpe.
ResponderExcluirA Ferrari foi muito feliz com o FF.
ResponderExcluirFez um GT clássico e totalmente usável. Agora posso dizer que tenho como um de meus carros do sonhos atuais um Ferrari.
Agora quero ver algum carrozeriere fazer uma shooting brake.
Sobre a tração integral isso não é quebra de paradigma, é evolução.
Se fosse assim como os mais (sic) tradicionalistas falam, todo Ferrari usaria Webers...
Pra quem já foi capaz de criar o Ferrari 250 ou 275, parece o fundo do poço.
ResponderExcluirPor que algumas pessoas odeiam tanto um novo tipo de carro fabricado por certas marcas? Elas continuam fazendo os outros, como sempre.
ResponderExcluirQuem não gostar, não compre. Eu acho que quanto mais opções de ferrari, melhor.
Apesar do meu ódio por SUVs, se um dia a Ferrari fizer um, pelo menos será um Ferrari, e não um Tucson tosco que só serve pra jogar combustível fora.
E quanto ao Cayenne, ele tem uma baita capacidade fora de estrada. Tem gente que reclama que a Porsche o criou, mas imagina uma trilha boa num Cayenne - só não vemos isso porque ninguém tem coragem.
Viva a facilidade de chegar do ponto A ao Ponto B o mais rápido possível e em perfeita integridade física!
ResponderExcluirO espírito desta Ferrari é esplêndido, mas sua roupa...
Seu desenho poderia ter saído das cabeças dos mesmos funcionários da Pininfarina que projetaram o Maserati Gran Turismo ou Ferrari California, mas parece que a Ferrari somente aprova projetos que seguem a tendência de design do frontalmente feioso 458 Italia.
começa no 4x4, daqui a pouco já tá no FLEX... decadência
ResponderExcluirse fosse bom F1 era 4x4
ResponderExcluirJoel,
ResponderExcluirA Bertone já fez um shooting brake, a partir do Aston Martin Vanquish. É o Jet 2, de 2004.
Também prefiro o Corvette. Tenho 14. tudo aqui no armário.
ResponderExcluirSobre esse Ferrari, não sou contra os 4 lugares. Sobre a tração integral, acho que tem que separar o que é tradicionalismo do que é evolução técnica. Mesmo que o manual dos machos indique tração apenas nas rodas traseiras.
Minha única ressalva é o desenho mesmo. Enquanto isso fico meu Chevette e meus Corvettes.
o otário vai na frente os cavalos vao atrás.
ResponderExcluirtração boa é a que chuta sua bunda.
tração traseira, é o que há
e s/ duplo sentido, por favor
Me considero um Ferrarista Rosso, mas não um purista.
ResponderExcluirVi as fotos primeiro, depois o vídeo. foi aí que esse carro me ganhou, não tenho ressalva quanto à parte mecânica, a tração integral já era esperada há algum tempo e o sistema 4RM tem um conceito muito interessante. Nesse ponto o carro "F"icou "F"era.
O que eu não consigo aceitar é o design, uma coisa que sempre apreciei nos 2+2 da Ferrari, foi o belo design, de linhas clássicas e discretas,mas que mostravam um sinal de agressividade de uma forma elegante.
Esse novo carro rompe com isso, o design é extremamente agressivo, e diria até desproporcional.
Tenho certeza que era possível fazer um carro com as mesmas características desse, porém com um desenho mais agrádavel.
De qualquer maneira, quero ver esse carro em alguma competição off-road.
adicione valas e valetas nesta neve que eu vou com meu fusca 1300, vamos ver quem chega primeiro
ResponderExcluirnada que um fusca não faça em 5 minutos depois
Só uma correção, MAO, essa nova Ferrari é um Shooting Break, e não um Hatchback!
ResponderExcluirPruebas de la Ferrari en Ushuaia:
ResponderExcluirhttp://autoblog.com.ar/2010/10/primicia-mundial-ferrari-prueba-la-nueva-612-scaglietti-en-tierra-del-fuego/
http://autoblog.com.ar/2010/11/nuevas-fotos-de-la-ferrari-4x4-en-ushuaia/
Saludos desde Argentina.
Saudações.
Vocês viram os parceiros da Ferrari na conclusão do carro?
ResponderExcluirGetrag,Bosch,Adler,Becker...
Parei de ler no UM FERRARI....
ResponderExcluirPelo amor de Deus meu filho.
UMA FERRARI!
E nesta história toda, a GM acabou confirmando sua tônica de seguidora, e não de inovadora. Tivesse ela feito em série a Corvette Nomad nos anos 1950, a FF causaria furor no máximo por ser um modelo de Maranello com tração integral e carroceria shooting brake.
ResponderExcluirAliás, aviso que achei bem interessante a FF, em que pese ser meio feinha.
Pisca,
ResponderExcluirSim, é A Ferrari, la macchina, como os italianos definem seus veiculos, sempre no feminino.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAnônimo 23/1 03:45
ResponderExcluirTodo shooting brake é um hatchback, mas nem todo hatchback é um shooting brake.
Estética é uma coisa subjetiva, mas esse Ferrari é molto, molto brutto. É praticamente a reinvenção da famigerada Breadvan.
ResponderExcluirParece que, com o Cayenne e depois o Panamera, a Porsche estabeleceu os precedentes para esses shows de horror. Dito isso, não tenho dúvida de que as vendas do FF serão muito boas graças ao teflon que reveste a marca Ferrari.
Pisca
ResponderExcluirCarro em italiano, macchina, é palavra feminina, qualquer carro, de Ferrari a Fiat 500; idem em francês, la voiture. Em alemão
é masculino (der Golf) ou neutro (das Auto). Em português automóvel, carro, é masculino. Por isso, em veículos de comunicação que prezam o idioma de Camões como o AE é sempre o, um Ferrari. Não existe mistura de gêneros em se tratando de automóvel, como tanto se vê por aí, tipo "O Porsche e a Ferrari". Ferrari só é feminino quando diz respeito à fábrica, à equipe, à escuderia.
É Levi, a gente gastando neurônio lendo sobre design no seu blog.... E aparecem com isso!
ResponderExcluirMAO,
ResponderExcluircarro maravilhoso, lindo, único.
A redenção dos estilistas de Maranello, após o horroroso e imprático 458 Italia, que nem quero saber quem desenhou.
Que seja a retomada do caminho correto de tão histórica marca.
Saúde !
Depois de ver a foto do link abaixo, continuo convicto que ela esta longe de ser algo belo.
ResponderExcluirhttp://j.imagehost.org/0482/1_2.jpg
Depois de ver a doto acima agora sim eu digo que É um shooting brake.
ResponderExcluirQuero o meu FF verde britânico.
Incrível essa Ferrari.
ResponderExcluirIdeologia a parte, o design dela é, no mínimo, polêmico.
ResponderExcluirEu achei ela parecidíssima com o Venom, do Homem Aranha. Que faróis são esses, heim?
No mais:
Caro MAO, adoro seus textos, isso é que é escrever com o coração!
O Blog é sensacional, um oásis entusiasta.
Estão todos de parabéns.
Abraços,
Augusto Filho.
Texto fantástico.
ResponderExcluirConcordo com o que foi escrito.
[]'s
Desenhar carro de 2 lugares bonito é fácil... Tem um montão!
ResponderExcluirMas basta por um banco trazeiro a mais, que não tem jeito.
A Lamborghini já tem o FF dela quase pronto... Baseado no Lamborghini Estoque.
ResponderExcluirJunto-me sim...
ResponderExcluirAo Levi... Se a Ferrari se diferenciava por seguir a tradição, isso acabou! Avisos não faltaram com as últimas aberrações que tem lançado.
O SUV não demora nada...
Agora imagine a playboyzada ralando na Castelo, Cayenne vs FSUV! Imagine o tamanho do estrago!
Anônimo, esta Lambo dá de 10 nesta tal FF (IMHO). Bem lembrado!
Agora olha esta frente... algo musculoso, sei lá... Não é Ferrari!
Quanto a este video, aquele antigo da Saab fez muito mais a minha cabeça, Ferrari e neve? naaaa...
Sds
Muito fã (desinformado) da marca, se esquece do passado da Ferrari.
ResponderExcluirA Ferrari surgiu concebendo GTs de motor V-12 dianteiro (viu, não foram os V-8!), com certo conforto. Depois surgiram os 2+2 (250 GTE - fez sucesso na época). Bem depois, é que surgiram os espartanos V-8, de manutenção complicada...
Os Ferrari GTs foram concebidos para viagens e uso diário (pelo menos na europa e EUA, dá pra usá-los assim).
Ferrari V-8 é definivamente um carro de playboy, com aquela cor vermelha e escape dimensionado para acentuar o ronco.
O V-12 faz a linha de "gentleman que curte velocidade." São os modelos mais caros e que geralmente são comprados por pessoas realmente abonadas... E vividas.
Ahhh desculpa heim, Mr. Gentleman!
ResponderExcluirV8 com ronco acentuado é coisa de playboy? O que falar prum cidadão deste?
Aliás, na linha "gentleman" existem outras marcas que fazem melhor o papel. (IMHO again)
Uma 599 GTB... Huuuummm! Demais! Concordo! Vai de encontro com o que vc disse. Agora essa FF não faz minha cabeça.
Sds
Na boa?
ResponderExcluirPrefiro um Cayenne, um Panamera, um Touareg do que esse FF. Podem atirar pedras, gravetos, tacapes, whatever...
Pelo menos eu sei que poderia pagar pela revisão destes carros, já a da Ferrari...
Ela é, sei lá, simplesmente feia demais...
ResponderExcluirComo beleza é subjetiva, dizem, não faz diferença o que eu ache.
Tem colega bem mais tradicionalista que eu aqui que se amarrou nela. Eu não. E acho que a Ferrari (FIAT) não precisa se "popularizar" fazendo carros "comuns". Deixa isso pra Alfa, Lancia e até os esplêndidos Maserati.
E, pouco me consta que a Ferrari já tenha sido "carro de uso comum" algum dia, pra jogar na estrada sem pena. Os que faziam isso continuam sendo os milionários que o fazem hoje em dia, com mais uns 3 ou 4 carrões na garagem. Os colecionadores sempre houveram só que atualmente conscientemente sabem que qualquer Ferrari, bom ou menos bom, valerá mais daqui a 10 anos.