Chame-se do que quiser, até "respeito pelo consumidor", como se ouve ou lê nos anúncios de convocação para correção de defeito que afete a segurança, o popular recall. Mas o fato é que é um estorvo para o proprietário ter que levar o carro para serviço, perder tempo, ficar sem o veículo. Para a indústria automobilística, uma situação embaraçosa e, principalmente, um vasto prejuízo em muitos casos.
Essa palavra da língua inglesa sintetiza o procedimento de intimação, ou convocação, de um fabricante para que o veículo seja levado para serviço na sua rede de assistência técnica devido a um problema que precisa ser corrigido o quanto antes, por envolver segurança.
Há quem diga, com certa razão, que tempos atrás os carros davam defeitos como agora, mas eles não chegavam aos conhecimento público. É possível. Outros vão por outro caminho, o de que aumenta cada vez mais o volume de problemas com os carros depois de chegarem ao consumidor final.
Uma coisa é certa, maior o mercado, maior o número de casos de defeitos, sejam os relacionados à segurança, sejam os que dizem respeito ao funcionamento do veículo. E o nosso mercado de 3,5 milhões de veículos vendidos por ano é bem grande, já somos o quarto maior do mundo, atrás apenas de China, Estados Unidos e Japão.
Não vamos aqui pôr o dedo em riste na indústria automobilística, pois o automóvel é um conjunto bem complexo de peças e sistemas e produzi-lo não é nada fácil. Por outro lado, deveria, ou poderia, ser melhorado o processo de fabricação de modo a se prevenirem falhas de qualquer natureza.
Há uma dificuldade no modelo de produção atual, em que cerca de 80% dos componentes do automóvel é comprado da indústria de autopeças. Fábrica e fornecedores se envolvem na fase de desenvolvimento, mas aquela não tem domínio total do processo destes. E os problemas podem se originar tanto em um quanto em outro, acabando por gerar um recall do mesmo jeito.
Um fornecedor de parafusos, por exemplo, pode resolver efetuar uma especificação num desses itens e não avisar o fabricante do veículo, que poderá ter um elemento de suspenão ou direção solto. Isso tem acontecido.
Há recalls de grandes proporções resultantes de má montagem, como o da GM americana em 1981, 5,8 milhões de veículos com parafusos de suspensão soltos, afetando a direção. Ou de item fornecido, o da Ford dos EUA em 1996, quando mais de oito milhões de veículos tiveram de ter substituído o interruptor de ignição e partida que poderia levar a curto-circuito e causar incêndio no motor. No primeiro caso, erro de produção, enquanto no segundo o responsável foi o fornecedor do item.
Esses dois fabricantes foram citados, mas poderiam ser outros, já que os defeitos que levam ao recall atingem praticamente todas as marcas.
No Brasil, o primeiro recall de que se tem notícia foi do Corcel, no começo de 1969, devido a desgaste excessivo dos pneus dianteiros. Em 2000 houve um grande recall do Corsa para correção da fixação do fecho do cintos dianteiros envolvendo 1 milhão de veículos, e neste início de 2011 proprietários de 300 mil Fiesta e Ecosport, fabricados de 2007 até o presente, estão sendo chamados para corrigir o mecanismo de trava das portas traseiras.
Corcel 1, primeiro recall no Brasil, corrigir desgaste acentuado dos pneus dianteiros |
A inconveniência acentua-se com o problema de concessionárias normalmente congestionadas, assoberbadas de serviço, cuja consequência é o necessário agendamento e, principalmente, a demora em corrigir um problema grave que exponha o consumidor a risco enquanto não for sanado.
Tivemos no Brasil um caso de recall que acredito ser caso único no mundo. Em feveiro de 2008, a Ford, que acabara de absorver a Troller, convocou e recolheu todas as 77 picapes Pantanal fabricadas, comprando-as e sucateando-as. O motivo alegado foi trincas no chassi que poderiam ocasionar acidentes.
A picape Troller Pantanal que deixou de existir por terem todas sido recolhidas (foto interpressmotor.com.br) |
Voltando à questão de evitar os recalls, tenho a sensação de estar faltando um pouco mais de dedicação de todos os envolvidos no processo de fabricação, seja das fábricas de automóveis, seja da indústria de autopeças, falando de maneira geral. Parece estar faltando o que dizia o anúncio da cerveja Malte 90 em 1984, "O prazer de fazer bem feito". Ou o velho princípio de "Fazer certo da primeira vez". A preocupação com esmero desde o projeto até o produto final aparente ter diminuído.
Um problema com recalls é a banalização de algo bastante sério. Não raro vemos comercias com jeito de recall, como o deste da concessionária Ford de Cuiabá, MT:
Anúncio usando recall como tema (marcosmais.wordpress.com) |
Há também a complexidade cada vez maior dos automóveis. Muitos recalls são para corrigir algum problema nos airbags ou no acelerador elétrico comandado eletronicamente, como nos Toyota, que causava aceleração repentina não intencional e abrangeu 5,6 milhões de veículos nos EUA. Também a PSA Peugeot Citroën enfrentou esse problema na Europa, 100.000 carros entre Peugeot 107 e Citroën C1. É fácil imaginar quando chegar a vez dos carros elétricos e suas baterias de íons de lítio, controladores, inversores e outro itens que serão novidade. Mesmo os híbridos, com seus dois motores em vez de apenas um.
Fora os recalls, obrigatórios quando a segurança está em jogo, há os defeitos que são objeto de campanha dos fabricantes para eliminá-los, os chamados "recalls brancos". A complexidade dos carros atuais tem levado a incontáveis atualizações do software dos módulos eletrônicos para corrigir alguma imperfeição de funcionamento do motor. E no mundo inteiro está havendo invasão de turbocompressores nos motores de cilindrada diminuída por conta de menos consumo e emissões.
Uma das primeiras campanhas que me vem à mente foi da Volkswagen ainda no começo dos anos 1950, que era substituir o coletor de admissão por ele furar e passar a receber gases de escapamento do sistema de aquecimento do coletor, reduzindo bastante a potência.
Coletor de admissão do VW. Tubo mais grosso é coletor, mais fino, aquecimento do coletor |
Como costumo dizer em tom de brincaderia no meu círculo de amgos e conhecidos, parece haver uma "doença" nova no âmbito da indústria automobilística chamada holeritite, as pessoas mais preocupadas com o holerite (salário) no fim do mês do que com suas funções propriamente ditas.
Com ou sem holeritite, valeria dar um fim aos recalls. Seria bem melhor se não existissem.
BS
Pelo menos 80% dos recalls da atualidade poderiam ser dispensados se houvesse um negócio chamado "controle de qualidade". Estão produzindo em grandes volumes, e como o brasileiro compra qualquer porcaria, se der algum problema depois eles veem se consertam. Deve ser mais barato convocar um recall do que implementar um controle de qualidade rigoroso.
ResponderExcluirFazer oque Bob (?), dessa não tem jeito de discordar.
ResponderExcluirRenan Veronezzi
Prezado Bob,
ResponderExcluirMuito obrigado pelo pertinente post.
Acho este recall das pick-ups Pantanal por parte da Ford um tanto estranho.
A Troller cria um jipe eficiente, nacional, que acaba se tornando objeto de culto. Em seguida, lança um pick-up que parece ter atributos para suprir uma lacuna mercadológica ao mesmo tempo em que ameaça abocanhar vendas dos lucrativos pick-ups Ford.
É, então, comprada pela Ford.
Porque TODOS os pick-ups estariam com a estrutura comprometida? E porque TODOS tiveram de ser COMPLETAMENTE destruídos?
Especialmente quando a Troller já havia provado saber projetar um chassis robusto.
Posso estar errado, mas isto me cheira a eliminação da concorrência nacional.
Estranho, não, Bob?
Abraços,
Fernando Silva
Bob Sharp;
ResponderExcluirO Recall em si até eu não acho de tudo ruim. O que eu acho REALMENTE CRIMINOSO, indecente (para não dizer pornográfico, como dizia um amigo meu) é o maldito "Recall Branco".
Acho que a imprensa especializada ao saber de um recall branco deveria promover ampla divulgação até para simplesmente acabar com o produto de uma vez por todas, expor o fabricante ao ridiculo e mostrar o quanto o conmsumidor é enganado e e feito de palhaço. Exemplos de Recall e incompetência dos fabricantes:
Lembram dos Monzas 2.0? Troca de bronzinhas com menos de 60 mil km????
A L-200 Sport 2004/2005 foi o caso mais tipico. O proprietário levava o carro para a revisao por exemplo, dos 20 mil km, ela demorava um pouqiuinho mais e o Concessionário trocava o bronzinamento do motor. Quem fez fez, quem não fez teve o prazer em ver um motor diesel (com elevada tendencia a esquentar, fato esse nunca corrigido pela Souza Ramos), simplesmente fundir com pouco mais de 40 mil km, geralmente por conta de desgaste em uma 'UNICA bronzina de biela.
E a letargia da Fiat com o Tipo "pirotécnico". Com mais de 100 casos de "combustão espontãnea" (e isso sem falar nas rodas do Stilo que simplesmente caiam pela rua) a empresa insistia em afirmar que "eram casos isolados".
Só por conta dessas "coisinhas", eu me recuso a comprar QUALQUER produto fabricado pela Mitsubishi Motores do Brasil e a Fiat Automóveis S/A.
PS: A GM pelo menos teve a hombridade em assumir o erro, junto a 4 rodas na época do Monza.
Não é demais lembrar aqui da questão do modelo adotado pela indústria, de alta rotatividade nos lançamentos, que lega ao consumidor produtos que refletem, frequentemente, uma briga de foice entre cachorros enormes. – "Olha, prezado consumidor, o nosso modelo 2012 é mais ou menos esse aí. Te vira". A doença deixa de ser apenas a holeritite para ser algo que atinge sistemicamente as empresas. E o prazer de fazer bem feito vai ficando relegado às nossas lembranças. Quanto mais se repetem os recalls, mais fica evidente que, sem que tenhamos sido consultados, estamos trabalhando de graça para o controle de qualidade dessas empresas. É como o McDonalds, que conseguiu a façanha de nos pôr pra trabalhar de graça, quando deixamos a mesa limpa para o próximo freguês. Argh!
ResponderExcluirAcho tão estranho as exigências que se faz quando se quer trabalhar ou prestar serviços às montadoras e vemos coisas bizarras.
ResponderExcluirPrefiro pensar em falta de qualidade e comprometimento com a imagem e com o fornecedor. Parei de comprar carros Fiat por não aguentar mais a fragilidade dos comandos de painel, além da irritante insistência nos acabamentos toscos, e a fábrica querendo se nivelar a outros com plásticos que podem cortar a pele, e tecidos ásperos.
Quanto a pantanal, para mim está na cara que foi o mesmo caso da Volks que comprou tudo que tinha no Brasil para eliminar a concorrência, como também fez a Ford. Eu, se tivesse uma pantanal, já conhecendo do que é capaz o Troller, nem dava sinal de vida a Ford.
Bob,
ResponderExcluirO final do post resume bem: todo mundo quer emprego e sua conseqüente remuneração, já trabalho, todos querem fugir dele...
Por mais complexa que seja a construção de um automóvel, não dá para engolir recalls como luz de neblina traseira dos VW Polo ou o óleo do motor com especificação incorreta dos VW Gol. Cadê controle de qualidade? Cadê os testes de produto? Pior só a postura da FIAT frente os cubos de roda do Stilo: foi até acionada na justiça.
Concordo com vc que as montadoras parecem jogar a culpa pro próximo quando divulgam fornecedores. Mas também acho que a informação tem de chegar por inteiro ao consumidor.
O recall do Corsa teve origem numa iniciativa da Quatro Rodas em fazer um crash-test com todos os carros de entrada no Brasil, certo?
Um grande abraço
Uma causa provável desse fenômeno pode ser encontrada na atual filosofia dominante de produção, o maldito toyotismo (sucessor do fordismo, mas não necessariamente melhor que ele), e em sua filha bastarda, a doutrina da qualidade total: hoje, o que importa não é fazer o melhor carro, mas sim fechar o ano emplacando mais carros que a concorrência.
ResponderExcluirSe o método nipônico fosse tão maravilhoso, não haveria necessidade de convocar tantos recalls (a Toyota acabou de anunciar mais um, abrangendo um milhão e setecentos mil carros, por defeito no sistema de alimentação). Mas a verdade é uma só, e simples: eles confiaram demais em seu próprio sucesso.
O reverso da medalha? Na década de 1960, a Daimler-Benz empregava nove por cento de sua força de trabalho no controle de qualidade. É claro que isso gerava um custo maior, mas, como dizia F. H. Royce, o preço acaba esquecido quando a qualidade permanece. O resultado é que a construção de um Mercedes-Benz dos anos 1960 ou 1970 é muito superior à da maioria dos carros atuais.
Que tal começar a substituir o novo-toyotismo pelo antigo-mercedismo?
Foi dito à época que a Ford recolheu a Pantanal, que o custo para arcar com a manutenção e reposição de peças para tal veículo seria maior que o valor das 77 picapes. Não sei se é verdade mas até que faz sentido.
ResponderExcluirShimomoto
ResponderExcluirÉ difícil tomar conhecimento de recall branco, pois depende de informação de concessinária. De qualquer maneira, fabricantes não são obrigados, por lei, a efetuar recalls quando não se trata de segurança. Mas deveriam fazê-lo voluntariamente. Esse caso Monza e Quatro Rodas foi um dos maiores absurdos cometidos por um veículo de comunicação. Foi tão absurdo que à época eu estava na Volkswagen e escrevi à revista, em nome da VW, dizendo-lhes que estavam errados, tinham cometido um enorme erro. O "carnaval" que revista fez foi acusar a GM de usar virabrequim com colos de biela na primeira submedida num carro novo, como se fosse um lesa-consumidor. Acontece que não é. No processo de produção pode ocorrer de ser necessário usar a submedida, o que em nada afeta as características do motor.
Alexandre Zamariolli
ResponderExcluirBoa sugestão, o antigo-mercedismo!
Jesiel
ResponderExcluirÉ possível que tenha sido isso, pois chassi defeituoso se troca.
Sem entrar no mérito do post, o mundo "ideal" é sempre mais caro...
ResponderExcluirPorém quem vai pagar pelos custos extras nos processos de projeto e produção que praticamente eliminem os erros em produtos tão complexos como milhares de peças e centenas de subconjuntos como nos casos de automóveis?
Todos querem o melhor, ótimo... Eu também quero, mas ninguém quer pagar por isso...
Apesar dos pesares; fico contente toda vez que vejo um anúncio de recall, sinal que as empresas estão cada vez mais responsáveis. Se houver algum desconforto, que seja, pois a segurança tem sempre que vir em primeiro lugar.
Abraços
Lawewnce Jorge R S
ResponderExcluirVocê não se incomoda mesmo com o desconforto do recall? Não prefere o defeito zero, que não custa tanto quanto se imagina, requerendo apenas mais cuidado e dedicação?
Olá amigo
ResponderExcluirtudo bem ? como vai?
Faz tempo....que não se falamos!
Visite o blog...www.degennaromotors.blogspot.com e veja as novidades.
abraços
Fernando Gennaro
Olá amigo
ResponderExcluirtudo bem ? como vai?
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abraços
Fernando Gennaro
Bob;
ResponderExcluirObrigado pela informação acerca da 4 Rodas. Realmente eu não sabia desses fatos!
___________
Retornando a questão dos Recalls brancos, eu acho um absurdo pois a maioria dos "recalls brancos" que estou vendo podem até não envolver questões relativas à segurança, mas envolvem aspectos que soam muito mal mercadologicamente falando e os fabricantes, ou se fingem de bestas ou tem medo de assumir os proprios erros.
A questão das bronzinas da L-200. O Mitsubishi 4D56 diesel de 141cv já é um motor melindroso com elevada tendencia a superaquecimento, trinca de cabeçote e durabilidade média em torno dos 120 mil km (fatos publicos) ai vem a Mitsubishi e solta uma leva de motores com bronzinamento defeituoso e motores estourando com pouco mais de 40 mil km, além "queimar" o produto no mercado é um desrespeito com o consumidor.
A bola da Vez agora é a VW: Na minha modesta opinião, essa historia do óleo do motor "não colou". Nunca vi motor precisar de óleo "especial" da marca "especial": Como você mesmo falou, teu Escort sempre usou lubrificante SJ e está ai vivinho rodando para todos os lados. Para mim foi mais um defeito devidamente encoberto pela VW.
Um conhecido estava com uma Nova Saveiro com 800km quando subitamente começou a bater válvula. Ao levar ao Concessionário, eles sabiam EXATAMENTE o que fazer e em menos de 4 horas de serviço trocaram 8 tuchos de válvula....Não parece um recall branco esse (a empresa concessionária já tem 8 tuchos de válvulas de um motor recém lançado, prontinho para ser colocado num carro?????)
Por isso que, infelizmente nunca compro um automóvel logo que ele é lançado: Sempre compro algum tempo depois pois parece que os fabricantes gastam rios de dinheiro fabricando "mulas" e inventando disfarces e estas de nada servem pois quando lançam o carro, os defeitos mais aburdos vêm a tona!
Pro falar em propaganda, coomo somos frescos nesse assunto! Qalquer coisinha já tem gente reclamando. Lembro daquela propaganda da VW inglesa para o Golf, que chama os "tunadores" descaradamente de estragadores de carros. Se fosse aqui a grita seria geral... E ainda falam que as melhoes publicidades são brasileiras. Piada!
ResponderExcluirNa minha experiência como consumidor, tenho constatado uma coisa: quanto mais forte é a imagem de uma marca, menor a percepção do fabricante sobre a necessidade de fazer recalls, por mais evidente que seja a sua necessidade. É como se houvesse uma espécie de dogma da infalibilidade a isentar esses fabricantes de suas responsabilidades.
ResponderExcluirSó sei de uma coisa, a maioria dos jornalista não tem peito pra falar o que pensa e apontar os erros de determinado carro que avalia. Apotam um defeito bobo e pronto, quem pega pra valer fica sem carro de imprensa pra passear.
ResponderExcluirOutra coisa. Eles ficam uma semana com o carro e fazem um prognóstico para o leitor de que aquilo será a vida de um automóvel. Portanto, só o mercado pra dizer quem é quem. Porque muitos se sujeitam a pagar muito mais pelo que um carro oferece em determinado veículo? R: Confiabilidade comprovada pelo mercado. Não é àtoa que aqui houveram dezenas de tópicos falando que a Honda não vale o que cobra nos seus carros, infelizmente não souberam ver a questão. O mesmo vale pelo contrário: um carro da PSA vale muito menos do que oferece, em compensação o carro não é durável e resistente.
Paulo Levi
ResponderExcluirO fabricante não percebe necessidade de fazer recall. O que o determina é ele descobrir internamente ou ser comunicado pela rede acerca de problema que afeta segurança. Goste ou não tem de fazer o recall.
Anônimo 29/1, 23:30
ResponderExcluirO que pode acontecer é o jornalista não ter conhecimento e experiência para análises, mas o que ele ou ela encontra de errado vai para o texto, como não? Não existe represália contra críticas, a menos que a fabricante perceba que houve má fé. Mesmo assim as represálias são raras. Quem dizse que se fazem prognósticos da vida do automóvel? Nunca, nem o mais experiente tem meios para isso. Pagar mais envolve aspectos até psicológicos, gostar do modelo à primeira vista e se basear naquilo que os jornalistas disseram do carro que avaliaram. É assim no mundo inteiro há muitas décadas. Quanto a valer ou não a pena o que se paga, é uma opinião do jornalista, como é sua opinião de que um carro da PSA não é durável e resistente. Isso só é possível num teste de longa duração, mas mesmo assim tais testes que uma revista faz não tem encontrado surpresas. O nível de qualidade e durabilidade dos carros está bem elevado, todas as marcas.
Bem questionável vc Bob, que sempre viveu da industria automobilistica, demonizar os recalls.
ResponderExcluirBob, e o que dizer da Fiat?
ResponderExcluirSairam na internet DIVERSAS fotos de Stilos e Palios dos mais diversos anos e modelos com a roda traseira caída. A Fiat se fingiu de morta toda a vida, inclusive quando foi obrigada a fazer o Recall, anunciou na TV que o fez por obrigação pois não havia necessidade.
Na Italia, o Bravo também sofreu com problemas de queda de roda, na mesma época, e a matriz fez o Recall como se deve.
Se eu tivesse um carro da linha Fiat que eu suspeitasse estar "premiado" venderia-o imediatamente.
Reacall branco tb:
ResponderExcluir1- Anos 90: depois que a Vw tirou 2 mancais do comando do AP foi um tal de motor rajar ... em garantia a VW resolvia sem custo,fora da garantia a VW dizia que o rído era normal,cheguei a bater boca com eles no jornal O Globo,ainda mais que eu tinha a circular interna das concessionárias sobre o assunto, devidamente " xerocada" por um amigo meu,hoje em dia é tudo via net com 542 senhas...outra circular que eu tenho é sobre o parafuso do esticador da correia dos primeiros Corsa,nego trocava a correia dentada e o esticador,passava uma semana ,o parafuso quebrava ,saía de ponto e a cagada estava feita... fora os recalls "pega trouxa" , trocar um parafuso de cnto de segurança é mixaria , o carro do cliente dentro da concessionária para trocar um parafuso de 1 centavo tem a possibilidade de gerar muito mais receita que o suposto prejuízo...aonde tem o ser humano e dinheiro envolvido a possibilidade de ter alguma coisa de sacanagem e podridão é enorme,meus amigos...
Anônimo 30/1 09:47
ResponderExcluirIsso me deixa em situação confortável, não? Mas há um ditado italiano que diz "Tutti hanno il diritto di sblagliare, ma c'é che ne abbusa". A indústria automobilistica tem abusado de errar. Tenho certeza de que não sou só eu com essa impressão.
Caio Ferrari,
ResponderExcluirSe eu fosse a Fiat teria feito o recall do cubo de roda do Stilo, mesmo que todos os casos de quebra do cubo e soltura de roda tivessem comprovadamente sido resultado de impacto lateral prévio. Seria para tranquilizar os proprietários.
Caio Ferrari;
ResponderExcluirO desrespeito dos fabricantes de automoveis é tão grande que os fabricante dão um lucro tremendo em suas operações brasileiras.
O desrespeito é tão grande que a unica operação mundial da Fiat que era lucrativa, 7 anos atrás era a brasileira (procurem o Jornal Gazeta Mercantil dos idos de 2001 e 2002) pois o brasileiro não compra automóvel, compra marketing (coisa que aliás ela faz bem feito)
Uma empresa eu levou 20 (vinte) anos para apresentar uma transmissão confiável para sua linha de automóveis (ou o povo se esqueceu que até 1996, transmissão de Fiat era sinónimo de engates duros e desgaste prematuro), que cria carros e esquece deles em menos de 2 anos (ou alguém vê Marea, Brava, Tempra dos anos 1998/1999/2000 rodando pela rua como se vê Vectras, Santanas, Golf's Astras, etc.)
Para mim isso ´desrepeito e burrice: Desrespeito do fabricante e burrice do consumidor.
Por coincidência acabei de escrever este comentário e fui ler a coluna do Kleber Nogueira e ela fala justamente da....Fiat! Vale a pena ler.
ResponderExcluirhttp://www2.uol.com.br/bestcars/colunas3/co344-fiat-mille-stilo-bravo.htm
Caro Bob.
ResponderExcluirNo comentário das 09:47 você se fez entender! Realmente as coisas são colocadas á venda ás pressas, sem os decvidos testes, estão mesmo abusando do direito de errarem.
Abraço.
Shimomoto
ResponderExcluirPermita-me comentar o que você endereçou ao Caio Ferrari.
Enquanto o mercado estiver disposto a pagar o alto preço dos carros nacionais não há possibilidade de o preço cair. Fora que há a questão da carga tributária, de 27,1 a 36,4% do preço, de 1 litro a acima de 2.000 cm³ a gasolina, respectivamente, dados da Anfavea. O engate duro dos câmbios já falei diversas vezes, era desacoplamento incompleto da embreagem, sendo uma das causas o uso de tapetes de borracha muito espessos, que subtraíam curso do pedal. Você certamnte conhece a história do Mille ano 1993 do meu irmão que chegou a 236.000 sem nenhum problema relacionado a transmissão. motor, suspensão e direção. E não vejo tantos Vectras, Santanas etc. como você diz, carros de produção bem maior que Tempra, Marea e Brava.
Shimomoto,
ResponderExcluirA tal coluna do Kleber chove no molhado. Qual comercial de carro hoje não chama invoca emoção?
Talvez a Ford tenha eliminado as picapes troller porque as trincas no chassi seriam decorrência de uma falha no desenho, e reprojetar seria caro e não interessante pra ela. Talvez, é só uma hipótese. Mr.
ResponderExcluirBob, o problema é que já vi na internet alguns Palios com o cubo de roda traseiro quebrados exatamente como no Stilo. Um conhecido viu um Palio perdendo a roda traseira andando em linha reta.... Enfim, não conseguiria comprar um Fiat nessas condições.
ResponderExcluirCaio Ferrari
ResponderExcluirAcho esquisito esse assunto não ter saído na mídia impressa, na grande impressa, só na internet. Vou verficar.
O que é revoltante é que os fabricantes gastam rios de dinheiro em publicidade, eventos de lançamento luxuosos, carros para os jornalistas passearem o ano todo etc. E quanto vc tem um problema de 40 reais em garantia, pronto, xiiiiii! Tem que apresentar até exame de fezes, atestado de antecedentes e ficar num vai-evem de no mínimo 15 dias. Depois mais 3 dias sem carro para um serviço de 20 minutos.
ResponderExcluirA imprensa faz é publicidade de graça (se for paga inrrustida numa avaliação, é estelionato, caso de polícia). Podem reparar, pra não dizer que só falaram de flores, sempre inventam uma bobagem inútil pra não dar na cara. Apontar um erro, falha grave, nem pensar. Quando fazem é por meio de cobaias, colacam proprietários na frente, como faz a 4Rodas.
Imprensa e fabricantes de automóveis é tudo farinha do mesmo saco. É como aquela ilusão de que numa acusação criminal o Juiz e o Promotor ocupam papéis independentes e distintos, quando na prática são os dois juntos contra o réu!
Salve-se quem puder!
Anônimo 31/1 03:49
ResponderExcluirProcure se informar melhor, sua visão está distorcida e com isso você ofende. Abstenha-se disso neste espaço futuramente ou será excluído.
Bob,
ResponderExcluirPenso que a qualidade está muito ruim mesmo, ainda mais "quando o Corinthians vai mal..."
Meu Polo veio com um erro sério de montagem, montaram a suspensão com a mangueira de fluído de freio para o lado errado. Aiaiai... Isto poderia ter sido feio heim... Tive que levar 3 VEZES na CC (Savol) para encontrarem o problema. Nas duas primeiras devolveram o carro dizendo que não tinha nada e o barulho de borracha comendo continuou, na terceira visita exigi falar com o chefe de oficina, que saiu para testar o carro comigo, mas quem achou a falha foi o mecânico mesmo.
Mais tarde o carro teve uma baixa de desempenho, levei e disseram que era só uma atualização do software do ECU. Detalhe o ronco do carro ficou esquisito, xôxo, sei lá, reclamei, reclamei, tudo em vão, ao menos a potência foi reestabelecida. Para a próxima revisão levarei em outra CC, por recomendação da própria VWB.
Agora ficar com carro mais velho também não é barato, tive de trocar os coxins do motor de um Fox com 5,5 anos de uso (R$650, um roubo!) Detalhe, na minha análise trocaram os dois, quando se poderia trocar somente um. Aquela coisa, "o mecânico de confiança" também não é o mundo perfeito.
Até mesmo para manutenção simples, eu tinha perdido o livrete da Peugeot e num dos locais onde levo meus carros, falaram que o filtro de combustível do 307 era junto à bomba e que não havia manutenção prevista, para eu rodar tranquilamente. Resumindo, rodei 70k com o mesmo filtro, tive muita sorte em achar o livrete antes de perder esta bomba, troca prevista a cada 20k, o filtro fica escondido debaixo do banco próximo a bomba.
Quanto à postura da Fiat, lamentável, sempre bom colocarmos isto na balança, antes de escolhermos um novo carro.
Não vejo problema em recall, o problema é que a indústria automobilística brasileira tira com a cara do consumidor. Margens altíssimas e qualidade abaixo do aceitável. Somos reféns!
Abs
Fabio
ResponderExcluirNão tinha que ser assim, é lamentável o que você conta. É mesmo falta de vontade de trabalhar bem, de fazer bem feito.
No site Noticias Automotivas tem todos esses casos da FIAT, Bob. Tem também um Uno com o cubo quebrado, a mesma situação.
ResponderExcluirHá relatos da nova geração do GOL também, mas para este a VWB convocou recall para a substituição do rolamento traseiro, não foi isso?
Bob;
ResponderExcluirFez muito bem em comentar meu tópico ao Caio Ferrari! Mas permita-me discordar sobre a postura da Fiat Automóveis.
O que eu acho um absurdo é a Fiat ter levado 20 (vinte) anos para arrumar algo que, como você mesmo mencionou, é simples. Porque tanto tempo? É muita letargia para um fabricante que sabe que o brasileiro usa tapete de borracha. Isso eu acho.
Com relacão aos Mareas, Bravas e Tempras, aqui na cidade onde moro tenho amizade com todos os proprietários de garagens e o mercado desses automóveis é inexistente. Eles fogem desses Fiats como op diabo foge da cruz.
Recentemente um ex. empregado meu de Fazenda trocou uma Brasilia 1977 andando por um Tempra 1996 com o motor fundido! Troca pura e simples, permuta. Outro conhecido preferiu transformar o Marea que possuia em banco de peças para outros Mareas. Foi a solução encontrada do que entregar um veiculo 1999/2000 por 6 mil Reais.
Enquanto isso por aqui, até Vectra ex. Policia Militar de São Paulo (caracteristicos pela placa BSV) fazem sucesso por aqui.
Importante salientar que em Nenhum momento eu nego a robustez da "Botinha Ortopédica" ou das picapes Strada e Fiorino. Bem como a linha Palio que se mostra Vitoriosa. Diria que é o Gol da Fiat
Um grande Abraço
Raphael Hagi
ResponderExcluirProcurei e não achei nada sobre roda de Palio se soltando, nem na ferramenta de busca. Em compensação vi alguns "Marca x convoca recall", pleonasmo de primeira grandeza. Se você puder me mandar o caminho (link), agradeço. O recall do Gol, rolamentos de roda traseira, foi devido a rolamentos sem graxa, operação na montagem do eixo traseiro completo, que é fornecido pronto à VW. Caso típico de não ter o prazer de fazer bem feito.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBob, você já percebeu, mas vale a pena salientar: O site tem muitos problemas de escrita, ignore-os. hehe.
ResponderExcluirhttp://www.noticiasautomotivas.com.br/stilo-e-palio-weekend-agora-novo-uno-siena-strada-e-punto-tambem-andam-perdendo-a-roda-traseira/
http://www.noticiasautomotivas.com.br/fiat-palio-adventure-locker-2010-com-10-000-km-rodados-perde-a-roda/
http://www.noticiasautomotivas.com.br/fotos-da-strada-que-perdeu-a-roda-e-capotou-e-um-gol-argentino-que-passou-pelo-mesmo-problema/
http://www.noticiasautomotivas.com.br/fiat-e-condenada-a-pagar-pensao-a-dono-de-fiat-uno-1-5r-1989-que-capotou-em-1990-por-ter-perdido-a-roda/
http://www.noticiasautomotivas.com.br/fiat-stilo-perde-a-roda-e-capota-em-belo-horizonte/
Bob, o que você acha sobre o problema do Stilo, com a substituição do cubo original de aço por outro correspondente feito em ferro utilizado aqui no Brasil? Será esta a única causa do problema?
Raphael Hagi
ResponderExcluirAcabei de receber a informação que solicitei formalmente à Fiat. Não há registro de soltura de roda em Palio. como ocorreu com o Stilo.
Bem, Bob, os links demonstram o contrário. Não sei em quais condições os veículos eram utilizados, mas de qualquer forma acho estranho.
ResponderExcluirTodos
ResponderExcluirHoje, 1° de fevereiro, saiu editorial no O Estado de S. Paulo intitulado "O abuso dos recalls". Mas que o tem de 'montadora' no texto...
Bob, quanto à Fiat, as imagens valem mais do que 1000 palavras.
ResponderExcluirCaio Ferrari,
ResponderExcluirClaro, mas imagens só contam o pós, não o pré. Não tenho motivo para duvidar da palavra da Fiat. Tenho certeza de que não seriam falsos comigo.
O curioso é que carros de outras marcas não apresentam problema parecido. Será que só os FIAT foram utilizados de maneira a forçar a quebra da roda? Acho improvável.
ResponderExcluirRaphael Hagi
ResponderExcluirSob impacto lateral roda/eixo entorta ou quebra, nesse caso a roda sai.
Bob,
ResponderExcluirEntendo as condições por você apresentadas. O que eu não acredito é que apenas carros da FIAT sejam submetidos às estas condições.
A FIAT tentou argumentar essa situação de impactos para justificar as ocorrências, no entanto, carros de outros fabricantes não apresentaram o problema, não acha isso no mínimo curioso?
Tem ainda a situação da substituição do cubo de roda do Stilo, que baseado em informações que tive na internet, na Itália era de aço e no Brasil foi utilizado ferro.
Bob,
ResponderExcluirEm termos de segurança veicular, se voce bate lateralmente as rodas e elas entortam ou quebram o resultado é MUITO diferente. Um se chama falha catastrófica, o outro se chama falha segura. Se voce ou a Fiat consideram que optar (sim, o tipo de falha adotado é uma pura e simples opção de projeto, com os diversos custos associados) pela falha catastrófica (cubos e rodas que quebram a qualquer impacto lateral) é aceitável, só tenho a lamentar por ambos (e se eu fosse proprietário de Fiat, processaria tal fabricante).
Quanto a não ter motivo para duvidar da palavra da Fiat, eu reverto sua afirmação: qual motivo temos para acreditar em palavra de qualquer fabricante? Afinal, o objetivo deles é fazer dinheiro, não satisfazer o cliente.
Quanto a "tal coluna do Kleber" achei seu comentário muito depreciativo (talvez até desrespeitoso). Afinal, considerar que um assunto é chover no molhado é subjetivo e pessoal. Pra mim, por exemplo, seus comentários sobre os tapetes e sobre a alavanca de marcha foram chover no molhado, mas nem por isso mencionei nada, pois não me ajudou mas pode ter ajudado muita gente. O mesmo se aplica a coluna do Kleber.
Quanto a Quatro Rodas e o Monza, me desculpe, mas voce está completamente equivocado. Quando o fabricante utiliza virabrequim submedida num carro 0km, no mínimo ele tem a obrigação de informar e oferecer um desconto, pois a vida útil total deste virabrequim será obrigatoriamente menor. Ele está me oferecendo um produto de durabilidade menor e que vai me incorrer em custos, pois eu utilizo o carro e o motor até passar por todas as retíficas possíveis. Motor original 0km com alguma submedida eu não aceito em hipótese alguma. Se algum reparo era necessário ser executado em fábrica, que fosse feito com peças novas em medidas standard. Fez muitíssimo bem a Quatro Rodas em informar todo mundo naquela época.
Quanto a não existir represálias contra críticas, o Fabrício Samahá com certeza absoluta discorda de voce. Ou voce imagina algum outro motivo da GM nunca mais convidar o BCWS para alguma apresentação além de uma represália a críticas que ele fez com relação aos produtos recentes que a GM oferece no mercado nacional?
Bussoranga
ResponderExcluir1) Em termos de segurança veicular, numa batida lateral de roda ela entortar e não soltar pode até ser pior, provocando uma capotagem.
2) Processar é direito de todo cidadão.
3) Não vejo nada de desrespeitoso em analisar, nos termos que analisei, uma coluna que me foi citada.
4) Você e nem ninguém é obrigado a concordar com meu ponto de vista, no caso, tapetes e alavanca de marcha.
5) Monza de Quatro Rodas: virabrequins podem ser retificados quatro vezes. Dizer que "diminui vida útil" é pura hipótese, pois muitas vezes os danos num colo exigem pular uma submedida.
6) O Fabrício viajou ao México para o lançamento da Captiva.
7) Você não acreditar em palavra de fabricante é direito seu. Eu acredito.
Bob,
ResponderExcluirO que não entendi até agora é: Uma vez que entre todos os automóveis fabricados no Brasil, apenas os veículos de um fabricante ocorre o fato. Há um problema grave aí.
Não adianta a FIAT justificar o eventual uso incorreto do carro, como batidas laterais que possam ter causado enfraquecimento ou fratura do cubo da roda para que a roda venha a se soltar depois, como vários proprietários relatam rodas que se soltam com o carro em movimento normal.
A questão é todos os demais veículos também são submetidos aos mesmos motoristas e ruas ruins. Se isso realmente fosse a única verdade, a má utilização, veríamos veículos de outras marcas soltando roda por aí.
Bob,
ResponderExcluirA viagem para o México durante o lançamento do Captiva aconteceu após uma "geladeira" da GMB no Fabrício.
Ridículo, no melhor estilo ditadura.
Além do mais, como o Captiva é um veículo decente, é uma demonstração que a própria GMB sabe da defasagem dos seus produtos.
Bob,
ResponderExcluirSobre pular duas medidas em retífica de virabrequim, impossível não concordar.
No entanto, é diferente a retífica passar a .25 para .75 pois a fábrica já me entrega o carro na submedida e no referido caso meu virabrequim estaria em .50 com outras duas submedidas possíveis, portanto, prejuízo ao consumidor que pagou por um produto NOVO, assim sendo espera-se medida std.
Concordo com o Bussoranga.
Bob,
ResponderExcluirEntre afirmações sobre os casos de ruptura do cubo de roda de veículos da FIAT onde você justifica dizendo que acha estranho tais eventos não serem divulgados pela imprensa e apenas na internet. Basta imaginar o caso do Fabrício que foi penalizado na geração de conteúdo para o seu site por criticar a posição da GMB.
Se fazem isto com um site que não depende de anúncio dos próprios fabricantes para sobreviver, como acreditar que revistas como a 4 Rodas irão bancar eventos de tal gravidade sendo que a maioria dos anuncios são justamente dos próprios fabricantes?
Como você mesmo diz, acreditar na palavra do fabricante é uma opinião pessoal, e assim como você provavelmente tem seus motivos para acreditar, outros tem seus motivos para NÃO acreditar.
Estou no time dos que acreditam, mas nem sempre.
Raphael Hagi
ResponderExcluirAcho nenhum fabricante calcula um elemento que envolva o posicionamento da roda no seu lugar levando em conta que essa roda vá bater lateralmente e que nada aconteça. Haverá dano sempre, independentemente do mateial aplicado. A Fiat levantou todos os casos e houve de fato impacto lateral da roda. Não vou nunca fazer acusação injusta. Tudo foi comntado no post O Recall do Stilo, http://autoentusiastas.blogspot.com/2010/03/o-recall-do-stilo.html. Em vista disso, acho desnecessário continuarmos discutindo esse assunto.
Rapahel Hagi
ResponderExcluirDesculpe, nada a ver, sua dedução de que como a Capiva é um veiculo decente etc. Há muita crítica infundada aos produtos da GM. Dirija um e veja se todas essas crítcas procedem.
O BCWS está com represália da GM. Depois do Captiva, nunca mais convidaram pra nada. Passou o Malibu e o Õmega. Fico admirado de o senhor não estar sabendo disso.
ResponderExcluirRaphael Hagi
ResponderExcluirNesse caso que Quatro Rodas "denunciou", se passaria de 0,25 para 0,50 mm, o mesmo que um virabrequim standard ir para 0,50 mm. Não havia casquilho 0,25 mm de reposição, era apenas uso da fábrica. Mas toda essa conversa é em plano teórico apenas, pois não se retifica virabrequim todo dia. É raro chegar à terceria submedida, pois o carro acaba antes disso.
Raphael Hagi
ResponderExcluirComercial e editorial são áreas estanques em qualquer redação. A própria Quatro Rodas tem uma seção onde problemas são relatados.
Bob,
ResponderExcluirFinalizando sobre o recall: Me lembro desse texto, abri novamente o link e me lembrei que também ponderei sobre instalação de rodas compradas após o carro deixar a concessionária. Ademais, concordo com o que disse sobre o assunto.
O que não foram capazes de me convencer ainda, no caso de pancadas laterais que eventualmente sofreram as rodas, é que apenas veículos FIAT foram submetidos à tal situação. Isto me parece impossível.
Sobre estanqueidade entre comercial e editorial nas redações, depende. Até certo ponto isso pode acontecer, mas há um limite bem definido. Apesar de não conhecer pessoas que trabalhem dentro de revistas, conheço inúmeras que trabalham em jornais e tv que já comentaram diversas situações de saia justa e simples veto do editor chefe de matérias que fossem absolutamente contra algum anunciante, acontece.
Sobre a GMB, concordo com você que existe um certo prazer em malhar o fabricante. Comecei a rascunhar um texto sobre isso faz muito tempo, mas não terminei. Fato que há uma defasagem na linha de produtos, porém, sobretudo a respeito de motores, acho que chateiam demais.
Sobre o Monza, não concordo com você. Carro zero km tem que ser entregue std. Utilizar todas as submedidas possível é uma condição que cabe ao proprietário.
ResponderExcluirParticularmente, não gostaria de levar um virabrequim à retífica e descobrir que veio com submedida de fábrica.
A questão do carro acabar até isso ser necessário é tão subjetiva quanto subjetividade que você atribui ao fato da retífica em si.
O Chevette lá de casa está na família há 20 anos, tem 190 mil km e não passou por retífica até hoje. Troquei anéis porque o de vedação do terceiro cilindro trincou, compramos std pra montagem. Poucos acreditam, outros muitos são incapazes de manter um motor std por tantos anos e km.
Correção: O Chevette está com 290 mil, e não 190.
ResponderExcluirRapahel Hagi
ResponderExcluirVocê tem todo o direito de não querer um carro com virabrequim submedida; eu não me importo. O seu Chevette está com quase 300 mil km e nunca mexeu na parte de baixo, evidência de que se tivesse vindo com submedida não teria feito a menor diferença. Pode, inclusive, ser 0,25 e você não saber. Essa discussão tipo qual o sexo dos anjos termina aqui, está bem?
Beleza, Bob. Não to brigando com você não! hehe.
ResponderExcluirBob,menos,se o colo do eixo está menor que o padrão std,com a certeza absoluta que o céu está em cima e eu embaixo a resistencia dele a porradas e trancos é menor, e convenhamos,comprar um carro zero que o vira já tomou uma retífica é uma sacanagem sem tamanho,daqui a pouco vamos achar que carro zero pode vir com pistão 0,50???Ou com o disco retificado e pastilha mais grossa?Menos,Bob,menos.....mas eu gosto de GM,heheheh...
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